Publicação de Antônio Maldonado

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Executive Sales Manager at Unicoba

Grande contrassenso… Mais #energia limpa resultando em conta de #luz mais cara? Pois é. E qual a solução? Baterias! Explico! Recentemente, a Folha de S.Paulo publicou uma matéria que mostra que o crescimento desordenado das energias renováveis no Nordeste gera custos adicionais, devido à falta de #infraestrutura para transmissão de energia. Empresas buscam na justiça o ressarcimento de R$1,2 bi por cortes involuntários na geração. Se conseguirem, esse ressarcimento seria pago pela Conta de Desenvolvimento Energético, o que pode #aumentar a conta de luz do brasileiro. Mas como assim, gente? É que as empresas geradoras de #energia, seja por meio de sistemas fotovoltaicos (solar) ou eólicos, estão preocupadas com a sobrecarga que pode ocorrer quando continuam gerando energia, especialmente durante o dia. Isso acontece porque, como o sistema de energia do Brasil é todo interligado, se houver muita geração de energia em uma região, como no norte, e não houver consumo suficiente, isso pode causar um #desequilíbrio na rede, o que pode levar a um apagão. O que ocorreu recentemente foi exatamente isso: um #blackout causado pelo excesso de energia sendo inserida no grid sem que houvesse capacidade para equilibrar essa carga. E onde as #baterias entram nessa equação? Elas poderiam ser utilizadas para #armazenar esse excesso de energia gerada, evitando a necessidade de interromper a produção. A energia armazenada poderia ser liberada no grid em momentos em que não há geração solar, como à noite, ou em horários de pico de #consumo. Simples assim. Por isso que nosso setor já reivindica há algum tempo a #inclusão das baterias nos leilões de #reserva de capacidade. E, finalmente, esse leilão vai ocorrer no meio do ano que vem, e a consulta pública sobre o assunto foi aberta no fim da semana passada. Sem dúvidas, este será um #marco para o avanço do setor #energético no Brasil.

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Nivalde J. de Castro

Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador na GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico

2 m

Não li a materia integral, mas pelo que nos foi indicado, falta esclarecer que o crescimento desordenado se deu e está se dando, pela "corrida ao ouro" por subsídios seja na MMGD, seja na GD , seja pelos contratos de autoprodução por equiparação, que fazem a oferta crescer sem nenhuma relação com o crescimento da demanda, Só na busca de subsídios. Agora que a realidade do excesso crescente de oferta - por decisão própria dos investidores - em relação à demanda ocorre e vai ainda mais aumentar, reclamam que estão perdendo milhões e em breve bilhões de R$, entrando na justiça. Em suma, a falta de demanda é um problema do ONS, Aneel, MME etc. Em breve teremos outra campanha do tipo "taxar o sol"

Reinaldo Azevedo

CEO - Energy Review / Founding Partner Azevedo Silva Advogados

2 m

Em 2023 o consumidor pagou 10,5 Bilhões de reais em subsídios para Fonte Insentivada e 7,1 Bilhões para Geração Distribuída (verdadeira transferência de renda). De repente, nos deparamos com uma realidade onde há excesso de geracão de energia renovável, por falta de demanda e estrutura de transmissão para escoar essa energia. O ONS determina o corte de geracão (curtailment) e os prejuízos de quem não precisava ser subsidiado (lobby no Congresso Nacional) será novamente repassado ao consumidor pela CDE. Parece-nos que estamos num ciclo vicioso, anos "luz" da tão falada "Modernidade do Setor Elétrico Brasileiro", caminhado ainda na contramão da Transição Energética. Não vamos entrar no mérito dos 1,1 Bilhões de reais em subsídios para o CARVÃO MINERAL.

Arthur Oliveira

Diretor Geral | COC ENERGIA E ENGENHARIA

2 m

Embora a geração de energia tenha crescido, o problema crítico não está na demanda, que aumenta consideravelmente todos os anos, mas sim na transmissão. A geração está concentrada no Nordeste, onde a infraestrutura de transmissão é insuficiente para suportar a carga, gerando situações como o constrained-off e o curtailment. Esclarecendo, o curtailment não possui, atualmente, previsão legal de ressarcimento financeiro similar. Investidores que realizam grandes aportes em infraestrutura energética, com empréstimos que incluem juros altos, não podem ser negligenciados em termos de ressarcimento, sob risco de falência ou recuperação judicial. Essas indenizações, como sabemos, acabam sendo inclusas nos Encargos de Serviços do Sistema (ESS). O leilão de baterias certamente ajudará a lidar com a demanda de pico, como também o programa de resposta de demanda aprovado pela ANEEL, que, embora tenha aderência, ainda está muito longe de ser uma solução completa. É importante salientar que qualquer programa ou investimento tem custos, e eles serão repassados ao consumidor. Não há "almoço grátis". Criar expectativas irreais sobre soluções simplistas para um problema tão complexo não trará os resultados expressivos que o setor precisa.

Os investimentos podem ser bem ou mal calculados Os maus podem falir ...e o governo nao tem de arranjar....muletas...ou resgates.. Negócio rima com risco

Até parece pela chamada da matéria que não é a Agência Reguladora quem fornece as outorgas e autoriza a conexão.

Fernanda Abras

Produção de conteúdo | redatora sênior na Agência Fato Relevante

2 m

Antes tarde do que nunca! Viva o armazenamento de energia!

Roberto De Luca

Automotive High Voltage & Lithium Ion Battery Specialist BEV | HBEV | e-Mobility | e-Bus | EV Chargers | BESS | Peak Shaving | Load Shifting | Filling Valley | Power Quality | Microgrid

2 m

Excelente post Maldonado 👏🏼👏🏼👏🏼

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