Publicação de Ariel Venuti

Não é novidade para ninguém que algumas ideias geniais nascem em momentos de crise… O mundo está cheio de gente que entendeu que você só vive o que tolera, e assim, não toleraram a situação que se encontravam e fizeram algo para mudar. Esses dias, li sobre a história do Monopoly, que aqui no Brasil, foi lançado pela Estrela como “Banco Imobiliário”. O jogo de tabuleiro que hoje gera diversão - e muita rivalidade - entre as famílias e os amigos, nasceu de um contexto catastrófico. Com a quebra da bolsa de Nova York em 1929, os EUA viviam uma crise financeira gigantesca. Não havia dinheiro no mercado para quem quisesse comprar imóveis, terrenos ou investir nas fábricas. Charles B. Darrow estava desempregado e apresentou esse jogo aos executivos da Parker Brothers, em 1934. O seu pensamento foi o seguinte: “Já que na vida real não é possível investir, as pessoas vão gostar de se imaginar investindo”. Ou seja, ele imaginou que as pessoas iriam gostar de rir da própria desgraça 😂 e buscar alívio para o momento caótico desbravando o mundo fantasioso de um jogo. É a velha história de “quem não tem cão, caça com gato”. “A gente não tem dinheiro? Vamos nos divertir fingindo que temos…” Foi mais ou menos isso. Mas, o jogo foi rejeitado. Agora, engana-se quem pensa que isso parou Charles. Jamais… Ele decidiu produzir sozinho! O tabuleiro com o nome de ”Monopoly” caiu nas graças em pouco tempo, fazendo com que a Parker revisse sua posição. Sabe de outra história de um grande sucesso que nasceu em um momento de crise? Comente abaixo.

Fernando Blanco ,traz nessa abordagem uma reflexão, seguir ou não o rebanho. Riscos estão aí para serem observados, analisados e gerenciados.

Opa, pra encerrar o domingão com estilo, deixa eu te dar um toque. Aqui vai uma informação valiosa pra te mostrar o quanto você tá vivendo numa bolha. Olha, o Brasil é o país onde colocamos empresários em pedestais tão altos que, se eles escorregam, caem direto em Marte. Aí você vê manchetes, capas de revistas, reportagens especiais. Parece que ser bilionário é ser herói. Mas tem uma galera que está por aí quietinha, fazendo mais diferença que todos os "deuses do PIB" que a mídia tanto adora. Um desses heróis anônimos? Elie Horn. Nunca ouviu falar? Pois é, isso é um problema. O cara é o maior filantropo do Brasil, mas se você sair perguntando na rua, o pessoal só vai lembrar dos nomes de sempre, como se fosse uma novela global. Vamos rebobinar um pouco: Horn nasceu na Síria, em Alepo, uma cidade que talvez você só tenha ouvido falar por causa das guerras e destruições nos últimos anos. Aos seis meses, ele e a família deram o primeiro de muitos rolês, indo pro Líbano. A vida era dura e piorou quando a família foi à falência. Sem grana, eles decidiram tentar a sorte no Brasil. Chegando em São Paulo, nada de carrões ou mansões: Horn vendia goma-laca de porta em porta. Mais humilde, impossível. Mas o cara tinha visão – aquele tipo de visão que faz um "zé ninguém" virar "o cara". Ele entrou no negócio imobiliário com o irmão, começou a negociar imóveis como quem aposta alto em um cassino. Comprava sem ter o dinheiro e saía correndo para vender antes de precisar pagar. Quer arriscar mais do que isso? Vai jogar roleta russa com o próprio bolso. E assim nasceu a Cyrela, a gigante do mercado imobiliário. Enquanto a inflação fazia o Brasil parecer um episódio de “Game of Thrones” (só que sem dragões, só caos), Horn mudava o jogo. Ele percebeu que construir em zonas industriais era o futuro. E acertou. Mas peraí, você acha que o ponto alto dessa história é ele ter virado bilionário? Ah, meu amigo, você tá por fora. O que ninguém te conta é que Horn é o maior doador individual do Brasil. Doou 60% da sua fortuna em vida. Mais de 1 bilhão de reais!!!!!! Pra quê? Erradicar pobreza, melhorar a educação, saúde, promover igualdade de gênero, sustentabilidade, e até ajudar empreendedores. Esse é o legado dele, não o tamanho da Cyrela ou a quantidade de apartamentos que ele construiu. Então, da próxima vez que você for endeusar um bilionário só porque ele "fez muito dinheiro", lembra do Elie Horn. Ele não tá em todas as capas de revista, não faz marketing da sua bondade. Ele simplesmente faz. E faz muito mais do que a maioria dos "heróis" que a gente conhece. E talvez seja hora de começar a prestar atenção nessas histórias, porque são elas que realmente mudam o mundo.

Sobre Ovelhas, Lógica Perversa e Assimetrias (Não Tem Nada a Ver Com Política) "We don't follow the flock! We are not sheep!" gritou o indignado banqueiro, para sua recém-promovida diretora de análise de investimentos. Cena de um filme bonitinho de Hollywood, que assisti ontem. A bronca, bastante severa, se deu pela argumentação da moça: "Nós erramos e perdemos dinheiro juntos com todas as principais casas de Wall Street". E o Big Boss rachou-a ao meio dizendo que sua firma não segue rebanhos, porque não eram ovelhas. Agora eu te pergunto: este episódio relatado no filme, em sua opinião, é verdade ou fantasia cinematográfica? Resposta: Pode até ter gente que pensa como este banqueiro, mas eu garanto que a maioria se comporta como a jovem executiva. A história confirma a minha afirmação, afinal o capitalismo moderno vive de bolha em bolha, sempre na expectativa da próxima explodir. Foi assim com Eike Batista, com derivativos tóxicos, com startups, com ações que valem mais que o planeta Terra, e a lista é longa. Mas por que isso acontece? Aí vem a minha teoria da Lógica Perversa das Assimetrias. Vamos lá: você precisa tomar uma decisão estratégica qualquer. Pode ser alocação de capital em algum ativo, pode ser mudança da fábrica, a escolha de uma nova tecnologia, ou qualquer outra decisão de peso. Pois olha o que te espera: 1. Você decide seguir o rebanho: a. Se a decisão for um sucesso e você acertar junto com todo mundo, parabéns! Bônus gigante. b. Se você errar e perder junto com todo mundo, "shit happens" (visão da moça do filme). Bônus pequeno. 2. Você decide apostar contra o rebanho: a. Se a sua decisão for equivocada (ainda que no curto-prazo). O DP é o seu destino imediato. E se a decisão for acertada no longo prazo? "Sorry, too late". b. Se a decisão foi acertada e a do rebanho errada, "você não fez mais que a sua obrigação, afinal é bem pago para isso". Bônus normal. Sentiram o drama? Existe um estímulo perverso, que leva as pessoas a seguirem o mercado, ainda que sejam decisões de alto risco. Ou estúpidas mesmo. E isso vale para qualquer nível hierárquico. Aliás, quanto mais sênior é o executivo, mais medroso ele tende a ser, afinal tem mais a perder. Eu devo ter tomado milhares de decisões nestes 41 anos de carreira. Nunca segui rebanhos. Questão de personalidade. Minha recomendação pra você? Nenhuma. Depende da sua personalidade e do seu apetite de risco.

Com uma fortuna estimada em 300 milhões de dólares, Denzel Washington, um dos atores mais renomados e respeitados de Hollywood, foi recentemente visto andando de metrô nos Estados Unidos, surpreendendo muitos ao mostrar que, mesmo com tanto sucesso e riqueza, ele mantém uma postura humilde e simples. Essa cena gerou reações diversas, desde a admiração até a surpresa, afinal, estamos acostumados a associar figuras como ele a carros luxuosos e ostentação. No entanto, o gesto de Denzel nos lembra que a verdadeira riqueza não está apenas no que se tem, mas também em como se vive. A imagem de um homem bem-sucedido, optando por um transporte público comum, transmite uma mensagem poderosa sobre humildade, simplicidade e a capacidade de se conectar com o mundo ao seu redor, independentemente de sua posição social. Uma lição de vida para todos nós: mais importante do que o que possuímos, é a maneira como escolhemos viver. Maria Lúcia Lima Gestão de pessoas Especialista em Comportamento Ajudo Você a Ressignificar crenças limitantes e a forma como se enxerga a vida. 📸imagens via web

"O DINHEIRO CORROMPE" Para Eike Batista, seu maior erro foi não ter contratado uma psicóloga no RH, como na série americana "Billions", para avaliar o "caráter dos seus executivos". Mais de dez anos depois dos eventos que abalaram o mercado de capitais no Brasil, o empresário diz que não errou na forma de remunerar muito bem as melhores cabeças que recrutou na OGX Oil and Gas, algumas oriundas da Petrobras: ele deu 1% de sua empresa para cada um da cúpula baseado em experiências corporativas americanas. Mas o valor de mercado da companhia foi tão multibilionário que alguns executivos, segundo Eike, passaram a maquiar, fraudar, informações essenciais do negócio para o presidente do conselho de administração e maior acionista, ele próprio, num caso muito similar com o da Americanas. "O dinheiro corrompe mesmo", diz EIKE BATISTA no Show Business. A entrevista completa será exibida nesta quarta-feira às 22h, na TV do Grupo Jovem Pan Eike Batista saiu dos bastidores para contar o seu lado da história e da sucessão de eventos que mudou a sua vida: de empresário que ostentou o título de sétimo homem mais rico do mundo, com patrimônio aproximado de US$ 35 bilhões, até passar 90 dias em uma cela comum em Bangu, no Rio de Janeiro. Eike não pediu antes para saber quais perguntas seriam feitas na gravação, como tantas assessorias têm pedido nos últimos tempos. Não proibiu nenhum assunto. O empresário mineiro radicado no Rio de Janeiro relembrou momentos do passado, quando recebeu Elon Musk para um churrasco em sua casa no Jardim Botânico, numa fase em que era mais de 10 vezes mais rico do que o dono da Tesla e da SpaceX. Falou do envolvimento com política e como parou de fazer mimos para políticos, como emprestar uma - de suas três - aeronaves para autoridades, como o ex-Governador do Rio Sérgio Cabral (Cabral admitiu em processo que Eike nunca pedira nenhuma contrapartida). Fala de setores em que investe, mesmo tendo patrimônio bloqueado, e dos setores que foge e venderia se estivesse comprado hoje, como o varejo nacional. Sobre o setor, ele crava: "Todo o varejo brasileiro vai quebrar, exceto aqueles pequenos comércios de alguns municípios do país. Não tem como competir com Mercado Livre e Amazon". A volta de Eike Batista. Nesta quarta-feira, às 10 da noite, na TV Grupo Jovem Pan.

Atualmente, diversos protestos e movimentos sociais estão ocorrendo no Brasil e em outros países. Esse cenário nos leva a refletir sobre como as organizações são moldadas pelas pessoas e, por isso, devem ser transformadas por elas. Essa é uma ideia que Peter Drucker explora em seu livro A Revolução Invisível, de 1976. Nele, Drucker argumenta que os Estados Unidos já eram, de certa forma, um país socialista, pois os trabalhadores, por meio dos fundos de pensão, haviam se tornado proprietários indiretos dos meios de produção. Essa visão do "socialismo dos fundos de pensão" sugere uma transformação gradual, onde, em vez de confrontar seus empregadores, os trabalhadores usariam seu poder como acionistas para influenciar as empresas em direção a práticas mais responsáveis. No entanto, apesar da grande riqueza gerida por fundos de pensão, especialmente no Reino Unido, a falta de coesão entre as classes sociais e as dificuldades de ação coletiva limitam o impacto real dessa transformação. O caso GameStop, em 2021, é um exemplo interessante de como o ativismo financeiro pode mudar as regras do jogo. Investidores individuais, organizados em plataformas online como o Reddit, desafiaram grandes fundos de hedge, causando grande impacto nos mercados financeiros. Embora essas ações tenham mostrado o poder da consciência coletiva para promover mudanças, também evidenciaram os desafios de transformar as estruturas financeiras sem uma estratégia mais clara. Apesar da mobilização em massa dos Redditors, o episódio não foi suficiente para interromper o ciclo de acumulação de capital nem para lidar com as contradições estruturais do capitalismo. Isso ressalta os limites dessas mobilizações, que, embora poderosas, não desafiam as bases fundamentais do sistema econômico. Ainda assim, o episódio reacendeu o debate sobre o papel da consciência coletiva, do ativismo financeiro e a necessidade urgente de reformas e maior responsabilidade no setor. ----- Falo sobre marketing, tecnologia e sustentabilidade, ajudando negócios a integrar essas três frentes. Como especialista em martech, atuo nas áreas de aquisição, ativação e retenção de clientes. Se seu desafio está em uma dessas áreas, posso ajudar. Agende uma reunião comigo: christyan.me/book #Mercado #Investimento #Dinheiro #Ativismo #WallStreet #ESG

Você já imaginou o que faria se recebesse R$ 280 mil de um dia para o outro? Pois bem, os funcionários do Jeff Vinik, proprietário do Tampa Bay Lightning, um time de hóquei americano, não precisaram imaginar. Após vender sua participação majoritária no time, ele distribuiu essa generosa bolada para cada um dos 300 colaboradores. Isso mesmo, US$ 50 mil no bolso de cada um! Vinik não é apenas mais um magnata em busca de lucro. Desde sua chegada, em plena crise financeira de 2008, ele se destacou por suas ações em prol da comunidade, investindo no time e revitalizando sua imagem. Enquanto muitos empresários falam sobre a importância de “retribuir”, Vinik faz isso com uma pitada de generosidade que deixa qualquer um emocionado. Recentemente, ele doou US$ 10 milhões para causas sociais e ainda transformou a arena do time em centro de arrecadação após desastres naturais. É fácil deslumbrar-se com a ideia desse tipo de liderança, mas a verdade é que não precisamos ser milionários para fazer a diferença. Até mesmo pequenas ações, como reconhecer e valorizar o esforço da sua equipe, podem gerar um impacto positivo. Agora me diga: se você pudesse dar um bônus desses para a sua equipe, qual seria o primeiro pensamento que passaria pela sua cabeça? E se não fosse dinheiro, que forma você encontraria para mostrar apreço pelo trabalho deles? Vamos refletir sobre isso. Enquanto o Jeff Vinik mostra como se faz no mundo dos esportes, que tal levar essa inspiração para o seu próprio ambiente de trabalho? #Gestão #Liderança #Empreendedorismo #ImpactoSocial #TimeForte

Eu não preciso ser o mais inteligente, só não quero ser o mais burro 👀 Ambiente de negócios é fogo. Um festival de sabidões tentando ser dar bem, com teses de investimento mirabolantes, executivos rascunhando suas próprias metas (e pensando no bônus), e o mercado de capitais te pedindo mil e uma garantias. Parto do pressuposto que existem pesssoas muito preparadas e inteligentes, com escolas de formação de Ninjas, principalmente nas grandes capitais mundiais. Como venho do Vietnã baiano, do sertão, com seca e vacas magras, qualquer fonte de água limpa parece bom. Só que no meio do caminho os urubus ficam nos observando, doidos para ver nossa queda e comer a carniça. Desse “jeitinho”, vamos levando o barco e tentando aprender com os melhores. Toda vez que me vi pensando que ia dar uma grande porrada, era porque estava envaidecido, e consequentemente era o bobo da sala. A estupidez de achar que está fazendo um belo deal, enquanto a plateia assiste, é quase impossível. ❌ Já me entubaram uns COEs, emissão de debêntures e fundos multimercados que até hoje consomem minha margem líquida na pessoa física. Não por nada, apenas 30% deles performam acima do índice da B3 Olhar a margem unitária e esquecer de fazer o balanço do grupo de investimentos, é de uma burrice cavalar. Conheço grupos econômicos que só mandam as boas notícias de parte do portfólio. Em reuniões de #conselho, sempre tem o entusiasmado e o conservador. O que se faz de burro, e o que acha que é esperto. É deliciante ficar de espectador para depois fazer as ponderações (frutos da minha burrices do passado). Eu só quero uma água limpa, não precisa ser um oásis 🌞 #empresas #coach #sucessao