Multinacional BW Energy busca fornecedores e profissionais no ES.
Empresa norueguesa participou de evento na sede da Findes, nesta terça-feira (14), para apresentar o projeto Polo Golfinho Golfinho, localizado no litoral capixaba.
O vice-presidente de Projetos da BW Energy (BWE), Antonio Carlos Capeleiro Pinto, apresentou os planos da companhia para o Espírito Santo e as oportunidades que as empresas capixabas têm para fazer negócios com a norueguesa, que adquiriu em agosto de 2023 o Polo de Golfinho, em águas profundas a 1,5 mil metros de profundidade.
“O polo tem vocação para a produção de gás e é uma área cercada por outras descobertas e pelos campos de Camarupim, Camarupim Norte e Canapu. O fato de ter esse posicionamento é uma oportunidade para a companhia gerar um hub para futuros desenvolvimentos”, disse Capeleiro.
“A BW viu essa oportunidade. Desde agosto de 2023 assumiu a operação e o campo [de Golfinho] vem produzindo há 9 meses sem nenhuma intercorrência. A partir do segundo ano, [vamos] colocar investimento para manutenção da produção, e, se possível, a expansão produtiva”, apontou o vice-presidente de Projetos da BW Energy.
Ele explicou que atualmente a empresa tem ancorada, a 1,4 mil metros do litoral capixaba, a FPSO Cidade de Vitória, com capacidade de extração de 100 mil barris por dia (bpd). “Hoje em dia, temos mantido a produção [que era feita pela Petrobras] e temos planos de gradativamente aumentar a produção do campo. Temos capacidade de 100 mil bpd de petróleo, de tratamento de água, e 3,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás”, explicou Capeleiro.
A produção de Golfinho varia de 10 mil a 11 mil barris de petróleo por dia. Tendo seis poços produtores ligados à FPSO Cidade de Vitória. Segundo o executivo, a empresa planeja continuar operando o Campo de Golfinho até 2042.
Entre os projetos da empresa para o futuro estão:
- Recuperação da integridade e extensão da vida do FPSO Cidade de Vitória;
- Remoção de hidratos em linhas flexíveis/umbilicais;
- Desengargalamento da planta de tratamento de água do FPSO;
- Skids BCS para substituir MOBOs (FEED em andamento);
- Skids BCS em poços com gas-lift;
Interligação de poços abandonados temporariamente;
- Perfuração e ligação de poço de gás 7-GLF-50 (2026/27);
- Perfuração e ligação de poço de óleo 7-GLF-51 (2026/27);
- Em estudos a perfuração e a interligação de 2 poços adicionais;
- Oportunidades no ring fence;
- Adequação do FPSO para receber mais poços.
Ainda segundo o vice-presidente de Projetos da BW Energy, atualmente o mercado brasileiro de linha flexíveis umbilicais (cabos multicamadas flexíveis que podem conter mangueiras poliméricas ou metálicas, cabos elétricos ou fibras óticas) é muito pequeno e as empresas do setor não encontram fornecedores. “Hoje se entramos na fila [para comprar esses componentes] é lá para 2027 [que vamos receber]”, disse Capeleiro.
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