14 de março é o Dia Internacional de Luta Contra as Barragens, e refletir sobre esta data é impossível sem a lembrança das maiores tragédias brasileiras, que ceifaram quase 300 vidas em Mariana e Brumadinho, em 2015 e 2019. Afinal, elas aconteceram pela negligência dos grandes empreendimentos com suas barragens, que se romperam e espalharam lama e morte por essas cidades e pelos rios próximos. Hoje, graças à tecnologia, é possível fazer a "mineração a seco", ou filtrar com extrema eficiência os rejeitos produzidos pelas cavas. Entretanto, a adoção a esse sistema é considerado um investimento muito caro às mineradoras, que obviamente possuem o recurso necessário para tal. Quando se trata de poupar vidas e oferecer segurança à população, nenhum valor deveria ser considerado alto demais... #AMIG #14demarço #Barragens #Segurança
Publicação de AMIG - Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil
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Lembrando da catástrofe que ocorreu em Brumadinho… Que o governo federal e os governos estaduais, as empresas envolvidas, de uma vez por todas, tenham consciência da importância das barragens e da manutenção delas. Ou o Brasil cresce depois desse triste episódio no RS ou, continuaremos a ver a destruição causada pelos rios e pelas barragens mal construídas, em decorrência do acúmulo d’água. O tenente coronel Anderson Passos foi socorrista ⛑️ nessa catástrofe que parece que o Brasil esqueceu. Eu tenho memória… O risco do rompimento de barragens e a danificação delas, em decorrência de fortes chuvas é real em todo o Brasil. Fora a problemática do assoreamento dos rios em todo o país. Entra governo sai governo se empurra aquilo que ninguém quer resolver para frente e que se dane as pessoas, a natureza, os animais… Governo do Brasil Estado Maior do Exército Luiz Inácio Lula da Silva presidente, na minha ignorância não é a ministra Marina Silva que tem que fazer um plano climático. O Brasil precisa de um envolvimento maior de todos os atores técnicos e científicos, temos excelentes profissionais dentro das forças armadas, nas universidades brasileiras, políticos só sabem dar palpite e canetar. O Brasil possui muita gente capacitada e vocês estão preocupados em discutir a repartição da pizza das emendas parlamentares, para destinar para a catástrofe natural no Rio Grande do Sul. Que todos esses parlamentares que estão preocupados com suas verbas 💰, fiquem um dia soterrados ou, embaixo d’água. Que percam familiares, que fiquem sem suas casas, descalços e só com a roupa do corpo!!! Perderam o mínimo de bom senso e o resto de humanidade que tinham! Que o senhor possa enviar mais efetivo de pessoas e de equipamentos, mais helicópteros 🚁 Obrigado 🙏 https://lnkd.in/ef5m3vSY? #brumadinho #barragens #brasil #brazil #bresil #floods #inundacoes #inondations #climatechange #desastre #disasterisk #riograndedosul #disaster
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#JornalDaUnicamp | Os rompimentos das barragens da Mina Córrego do Feijão e da Barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco, ambas em Minas Gerais e ligadas à empresa Vale, foram analisados em uma pesquisa da Unicamp. O intuito foi investigar as relações entre as empresas de mineração e os órgãos estatais. O estudo identificou, na prática dos reiterados alertas feitos à população, indícios de uma estratégia das empresas para ampliar seu controle sobre a região e sua área de exploração. O termo “terrorismo de barragens” faz referência aos relatos de moradores sobre o uso do medo como ferramenta para afastá-los de áreas de interesse das mineradoras. Ou seja, as empresas aproveitam-se do clima de medo instalado por desastres anteriores e, articuladas com o poder público, provocam a remoção de moradores. Leia mais no Jornal da Unicamp.
‘Terrorismo de barragens’ traz à tona conluio do poder público com mineradoras - Jornal da Unicamp
https://www.jornal.unicamp.br
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💭 OPINIÃO "O Watu, o nosso avô, está em coma." Após nove anos do rompimento da barragem de Fundão, o rio Doce, conhecido como Watu pelo povo Krenak, ainda carrega o trauma de um dos maiores desastres ambientais do Brasil. Enquanto o julgamento das empresas responsáveis ocorre, as comunidades afetadas convivem com a falta de água potável e um luto silencioso. A luta pela reparação e pela preservação da memória e da cultura dos povos atingidos segue como uma ferida aberta. Leia o texto completo na coluna “Projeto Preserva” e compreenda as consequências ainda presentes desse desastre. Leia aqui: https://lnkd.in/d59MvYVu 📷 Adobe Stock #rioDoce #Mariana #desastreambiental #direitosindígenas #justiçaambiental *Conteúdos publicados no espaço Opinião não refletem necessariamente o pensamento e linha editorial do DIÁRIO DO COMÉRCIO, sendo de total responsabilidade dos/das autores/as as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.
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RIO GRANDE DO SUL, A POSSIBILIDADE DE UM BRASIL MELHOR As nossas tragédias ambientais que não são poucas tem atingido regiões com pouquíssima capacidade de mobilização. Uma vez que a tragédia os alcance , só lhes resta estender a mão para o socorro que invariavelmente vem mitigado e passado o rescaldo , vivem (?) o esquecimento. O Rio Grande do Sul foi atingido por completo em seus mais de 281 mil km2. Indústria,Comércio, Saúde, Agropecuária, Infraestrutura viária e aeroviaria, mobilidade urbana, saneamento , tudo acabou em um Estado com uma economia estruturada e produtiva ( estamos falando de um PIB de 20 bilhões de reais). Porque então a possibilidade de um Brasil melhor ? Porque esse povo perdeu tudo e sabe o que perdeu, o que tem que reconstruir e como. Não dá para esfumaçar os gaúchos. O RIO GRANDE DO SUL pode mostrar ao BRASIL como um povo se levanta de uma tragédia anunciada. Que o RIO GRANDE DO SUL sirva de positivo exemplo para o BRASIL, fazendo com que o governo central faça o que tem que ser feito - APOIO INCONDICIONAL. Gaúchos tem talento mas o que mais vão ter que mostrar que tem é ATITUDE, traduzida em resiliência e têmpera. Vão mostrar.
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APOIO A CARTA ABERTA: MOVIMENTO PRÓ-MATAS CILIARES VALE DO TAQUARI O movimento surge a partir das calamidades ocorridas em 2023/2024 que são resultantes dos eventos climáticos extremos e visa reunir medidas técnicas mitigadoras e remediadoras, a fim de restaurar as matas ciliares das margens dos corpos hídricos da região. O Movimento considera estas ações imprescindíveis à recuperação de todo o Vale, em seu ambiente, sua economia e sociedade. Tais medidas são apresentadas na "Carta Aberta". Destacamos que o Movimento é um grupo independente e suprapartidário, constituído, principalmente, por profissionais técnicos da área ambiental, ambientalistas, simpatizantes da causa e por pessoas preocupadas com a atual situação. Os integrantes são de diferentes municípios da região, do Estado e do País. Dito isto, consideramos de grande relevância o apoio de instituições, entidades, sociedade civil e órgãos públicos, para que, juntos, possamos unir forças em prol de uma reconstrução que seja capaz de prevenir mais tragédias. *Confirme o apoio através do preenchimento do formulário.* https://lnkd.in/dwvT4hcf
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Aod Cunha e Antônio da Luz têm um aspecto realista e relevante aqui: do ponto de vista econômico, as secas anteriores e recentes (2023) são de fato catastróficas para o RS. Não se menospreze o drama da tragédia da enchente, e seu impacto em vidas, infraestrutura, logística e negócios. Mas as secas nos machucam demais, por décadas e décadas. A última, uma agressão. E não precisaria ser assim, existem alternativas ao alcance. Talvez não seja tão visível ao público urbano. Os números estão aí, e quem é do campo enxerga. Sem resolvermos este nó, que é mais institucional, de legislação e de segurança jurídica, de complexidade regulatória e de estabilidade de entendimentos, não veremos nosso RS retomar seu lugar. Há que se formar consenso seguro e realista quanto a isso, e partir para a ação. Irrigação e educação, são as revoluções e as façanhas que o RS de fato precisa. Aí o necessário foco. Com consenso, pacificação, realismo e execução em torno disso. É algo que urge. São os grande habilitadores para todo o resto. #irrigacao #RS #economia #agronegocio #pracimariogrande #pracimars
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A Associação Quilombola da Comunidade Santa Efigênia e Adjacentes, representante dos povos tradicionais situados nas proximidades de Mariana (MG), decidiu acionar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), exigindo a convocação de uma audiência com o Estado brasileiro. O motivo por trás dessa convocação é a denúncia da grave violação de direitos humanos que os habitantes das comunidades afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, continuam enfrentando quase nove anos após o desastre. A estrutura, que pertencia à Samarco, uma joint-venture entre a Vale e a empresa australiana BHP, desencadeou uma das maiores catástrofes ambientais da história do Brasil. Desde então, os povos tradicionais da região têm se queixado da falta de responsabilização das empresas envolvidas pelo Estado brasileiro, assim como da ausência de assistência adequada à população afetada e da falta de proteção contra os danos ambientais contínuos. Segundo o documento enviado à CIDH, apesar da proximidade da comunidade quilombola à barragem rompida e dos impactos “devastadores” sofridos desde então, a Fundação Renova, encarregada das reparações, não reconhece o território como parte afetada pelo acidente. A Associação destaca que as tradições, práticas e modos de vida dos quilombolas foram diretamente afetados pelo desastre, incluindo o deslocamento forçado de pessoas e a contaminação dos rios pela lama tóxica, prejudicando a subsistência através da agricultura, pesca e outras atividades tradicionais. Enquanto mais de 720 mil brasileiros estão processando a BHP pelo colapso da barragem de Fundão, o julgamento está marcado para outubro deste ano, com a participação da Vale como parte interessada na disputa de responsabilidades. 📱Saiba mais: https://bit.ly/4d2SDld 📍Via @midianinja
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Acordo histórico para reparação da tragédia de Mariana: um marco para a justiça ambiental e social no Brasil O recente acordo de R$ 132 bilhões entre o Governo e as empresas responsáveis pela tragédia de Mariana representa um marco na busca por justiça social e ambiental. Esse valor reflete a dimensão dos danos e a urgência de ações concretas para reparar os impactos devastadores nas comunidades e no meio ambiente. Este acordo sinaliza um avanço significativo na aplicação de práticas de governança responsável e na valorização do compromisso ambiental, temas centrais para o mundo corporativo e para o setor jurídico. Ao olhar para a tragédia de Mariana, lembramos da importância de medidas preventivas e de uma governança efetiva que respeite e proteja os recursos naturais e as populações locais. A lição para todos nós, profissionais, é clara: o comprometimento com boas práticas ambientais, responsabilidade social e governança (ESG) nunca foi tão essencial e urgente. O acordo serve como um lembrete poderoso de que a responsabilidade social e sustentabilidade não são apenas valores, são pilares fundamentais para um futuro seguro e justo. #JustiçaAmbiental #Sustentabilidade #ESG #ResponsabilidadeSocial https://lnkd.in/epCBunei
Governo e empresas fecham acordo de R$ 132 bi da tragédia de Mariana - Migalhas
migalhas.com.br
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Nesta data, 31 de maio de 1989 houve a inundação de Johnstown, resultado do rompimento da Barragem de South Fork do Rio Little Conemaugh no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A cheia inundou a cidade de Johnstown depois de vários dias de chuvas na região e causou a morte de 2209 pessoas. Importante comentar e aprender com as causas deste triste evento, que passa por: . Falha de concepção . Engenharia de manutençâo falha . Retirada de dispositivos . Alteraçao do projeto original . Localização inadequada da cidade e... infelizmente... Alarmes ignorados Estas causas de acidente ainda estão presentes no nosso dia a dia! Curiosidade; Há uma historia em que Andrew Carnagie (magnata do aço) contrata Henry Clay Frick para gerenciar sua siderúrgica com objetivo de cortar custos, este mesmo Frick construiu o clube South Fork exclusivo para os homens mais ricos do mundo as margens da represa e ordena aos seus funcionários que abaixem a barragem para que sua carruagem possa passar pela represa com mais facilidade, enfraquecendo a barragem, que como sabemos, veio a romper. Que este evento nos inspire a estudar e aprender com o passado.
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