Publicação de AMIG - Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil

As mineradoras Vale, BHP e Samarco, junto com representantes do governo, solicitaram à Justiça a suspensão de todas as ações coletivas relacionadas ao desastre de Mariana, indicando a possibilidade de um acordo iminente. O juiz federal substituto Vinicius Cobucci, da 4ª Vara Federal Cível e Agrária de Belo Horizonte, analisou quatro ações principais, concordando em suspender duas delas, enquanto outras duas continuarão em andamento. Há cerca de 500 ações coletivas derivadas desses processos. O pedido de suspensão, apoiado pela União e pelos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, busca evitar decisões inesperadas antes de um possível acordo. O juiz enfatizou que, apesar da sinalização de um acordo, “desde o final de 2022 as sociedades insistem no estado avançado das negociações”, e que “o exercício da jurisdição não deve ser influenciado ou condicionado por elementos externos” para garantir a independência do Judiciário. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que um desfecho para os desastres de Mariana e Brumadinho deve ocorrer até o início de outubro, e um julgamento envolvendo a BHP está marcado para o próximo mês na Inglaterra. O juiz decidiu que a primeira ação civil pública, que deu origem ao Termo de Transação e Ajuste de Conduta (TTAC), não poderia ser suspensa, assim como a ação referente aos direitos dos povos indígenas, que não foram ouvidos sobre a suspensão. Já as ações do Ministério Público Federal e relativas a violações de direitos humanos pela Fundação Renova foram temporariamente suspensas. Nesse contexto, a AMIG, que completa 35 anos, reafirma seu compromisso com os municípios mineradores e com o desenvolvimento sustentável, defendendo soluções justas e reparadoras para as comunidades afetadas por desastres como o de Mariana. #AMIG #Mineracao #MineracaonoBrasil

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