Publicação de Brenda Menine

Tenho recebido várias duvidas sobre o que é o Terceiro Setor: O terceiro setor é o conjunto de organizações sem fins lucrativos que atuam na promoção do bem-estar social, cultural e ambiental. São instituições que se dedicam a causas sociais, trabalhando em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. Diferente do primeiro setor, que é o governo, e do segundo setor, que é o setor privado, o terceiro setor é formado por organizações não governamentais (ONGs), associações, fundações, entre outras iniciativas que buscam o desenvolvimento e a transformação social. As atividades do terceiro setor abrangem diversas áreas, como direitos humanos, educação, saúde, meio ambiente, cultura, entre outras. Muitas dessas organizações são financiadas por doações, parcerias com empresas ou por meio de editais O terceiro setor é fundamental para complementar a atuação do Estado em áreas que muitas vezes não são priorizadas ou não são supridas totalmente pelas políticas públicas. Além disso, essas organizações têm um papel importante na conscientização e mobilização da sociedade para a resolução de problemas e no engajamento da população em causas sociais.

O Descubra Sua Causa acaba de dar mais um grande passo em sua jornada para fomentar a cultura de doação no Brasil! 🤝 Agora, ao fazer o teste e descobrir sua causa no site, você terá acesso a uma nova funcionalidade: um link direto para doar de forma simples e rápida para as ONGs da sua causa preferida, graças à nossa parceria com o #ParaQuemDoar, uma iniciativa da Globo em colaboração com a Benfeitoria. 🎯💡 Quer saber qual é o seu perfil doador e fazer parte da causa?👇🏾🩷

Tá tudo muito louco ou eu é que tô muito louco? O Prêmio Melhores ONGs do Instituto Doar não vai prorrogar suas inscrições mesmo com o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. Só eu acho isso insanidade? Quero muito saber, se fiquei maluco. Uma das principais certificações do Terceiro Setor não se compadecer em organização e atenção pra uma situação emergencial é alarmante. Esse é um prêmio que pode ajudar muitas organizações a se reerguerem a partir do ponto de vista institucional. Na FreeHelper a gente trabalha com + de 700 ONGs no Brasil todo e podemos afirmar que todas estão de alguma forma se adaptando para ajudar o RS. Além do mais, com certeza 100% das ONGs do estado estão prejudicadas nesse momento. O trabalho de reconstrução vai ser gigantesco. Se nem com “os nossos” do nosso próprio setor a gente puder contar, será ainda mais complicado. Aproveito para parabenizar a sensibilização do CBVE - Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial por adiar a inscrição do Prêmio Aplaude. É um momento muito duro e complexo emocionalmente pra todos. Por isso, o desabafo. A frase de abertura é da música Distopia do Planet Hemp. Por que o caminho é buscar calma e equilíbrio na arte.

A base de todo relacionamento? Confiança! ⭐ Sua ONG precisa confiar na tecnologia e nos parceiros para desenvolver estratégias eficientes de captação. Os doadores precisam confiar que suas contribuições estão realmente impactando projetos sociais. A confiança é construída com ações consistentes e transparentes ao longo do tempo. Descubra os recursos que as principais ONGs do Brasil e do mundo utilizam para se conectar com a comunidade e como eles inspiram confiança. 🤝🏼🧡 Arrasta para o lado!

Um dos movimentos mais bacanas que tenho acompanhado é o Cultura de Doar incentivado pelo Instituto MOL Não sou muito fã de assertivas como "o brasileiro é (ou não) generoso ou solidário" mas acredito fortemente que incentivar um padrão social de contribuição e doação é altamente benéfico para nosso país - incluindo todas as camadas da população, e diferentes formatos de doação (dinheiro, tempo, recursos). É bem verdade que há uma grande desconfiança em relação a doações, fomentada por escândalos passados e também pelo crescimento do número de institutos construídos exclusivamente com o propósito de arrecadar fundos para atividades nem um pouco sociais ou filantrópicas (precisamos de forma urgente melhorar a regulamentação dessas entidades), mas também é verdade que sociedades em que a cultura de contribuição é forte, tendem a, naturalmente, criar entidades mais sólidas e práticas mais éticas. Um dos desafios para incentivar a doação é a comunicação - coibir a desinformação e mostrar caminhos para doar ajuda a engajar aqueles que se querem começar e não sabem como, além de diminuir o viés negativo ligado ao assistencialismo e ao desvio de verbas. Por isso fiz com alegria e hoje compartilho como sugestão o curso de comunicação oferecido pela MOL. Voltado principalmente para jornalistas e profissionais dedicados a produzir conteúdo sobre cultura de doação, oferece uma riqueza de informações sobre o terceiro setor, sobre o que significa ser altruísta efetivo, sobre como construir engajamento e, principalmente, sobre como distribuir informação de qualidade que se traduza em ação e relações de confiança. Vale muito fazer o curso que é gratuito e tem inscrições no link abaixo - e também assinar a newsletter Inspire&Doe que sai aqui no Linkedin também. Acreditem - somos muito mais donos do destino de nosso país do que pensamos e ser cidadão envolve também pensar em desenvolver oportunidades para quem não tem acesso. Se você acredita no desenvolvimento do potencial humano, faça. É fácil e rápido, mas muito inspirador. Nossa humanidade compartilhada agradece. [[NOTA] - Toda terça-feira, inspirada pelo Giving Tuesday, compartiho aqui uma dica simples que todos podemos praticar para melhorar o futuro de nossa humanidade compartilhada. A gente não precisa esperar novembro para (se)doar. https://lnkd.in/dTcJBhez

LUPA DO BEM LANÇA NOVO E-BOOK COM ORIENTAÇÕES PARA FUNDAR E GERIR ONGs e PROJETOS SOCIAIS DENTRO DO TERCEIRO SETOR O projeto Lupa do Bem, da Sherlock Communications, lançou o e-book "Guia Lupa do Bem – Como Começar uma ONG" com conteúdo exclusivo para entender e desbravar as diversas nomenclaturas dentro do terceiro setor e oferecer orientações sobre como fundar ONGs, projetos sociais e outras entidades sem fins lucrativos. O e-book, disponível no portal Lupa do Bem, é um verdadeiro guia que abrange a diferença das terminologias OSC (Organização da Sociedade Civil), ONGs (Organizações Não Governamentais), OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), OS (Organização Social), associações, fundações e institutos dentro do terceiro setor. As iniciativas sociais representadas pelo terceiro setor são uma esfera única da sociedade que tem um propósito inteiramente ligado a causas humanitárias, ambientais, culturais, de saúde, entre outros. De acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), essas organizações possuem mais de 6 milhões de pessoas trabalhando voluntariamente. Contudo, há uma lacuna de conhecimento da população sobre como estabelecer uma organização com o propósito de auxiliar grupos muitas vezes negligenciados pelo Estado ou por instituições privadas. Por isso, Fabiana Rosa, jornalista e fundadora do Lupa do Bem, explica as nomenclaturas: “A OSC reúne as várias formas de organizações sem fins lucrativos e entidades que atuam em benefício da sociedade. Dentro dela estão as ONGs, que nascem a partir da vontade de um grupo de pessoas interessadas em criar soluções para desafios coletivos que aparecem todo dia. Uma ONG é uma OSC que possui uma gestão privada, sem interferência privada, e cumpre o papel de cuidar de assuntos que os governos não são capazes de tratar”. O e-book apresenta caminhos para iniciar uma OSC de acordo com os aspectos burocráticos definidos pelas leis brasileiras, enfatizando a importância de ter um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – registro que toda empresa deve ter – para que seja possível gerir o andamento de projeto perante o público atendido e para a legalização e reconhecimento oficial perante as autoridades governamentais. Adicionalmente, o manual apresenta exemplos práticos de planos de ação direcionados à comunidade que está dando os primeiros passos em um novo projeto, abordando detalhes específicos sobre os custos associados a sua manutenção com estratégias de gestão financeira. (Fonte: Diário PcD)

#MulheresQueFazemOMovimento Nessa semana selecionamos 5 #mulheres que integram o Movimento por uma Cultura de Doação para falar sobre sua atuação na filantropia. A primeira "Mulher que faz o Movimento" é a Carolina Farias, Líder do Dia de Doar. Confira abaixo como foi essa conversa! 1) Carol, o que liga sua atuação no campo da filantropia ao MCD? R: Eu sou responsável pela condução do Dia de Doar no Brasil, um dos submandatos do MCD. Meus esforços são voltados para a promoção da cultura de doação em todo território nacional, promovendo encontros para troca de experiências relacionadas à prática de doação e captação de recursos, disseminando conceitos práticos para aprimoramento na comunicação e na promoção de eventos, oferecendo ferramentas e capacitações ao longo do ano, estrategicamente para reconhecimento do Dia de Doar. 2) Quais as vantagens e desvantagens que você enxerga em ser mulher no campo filantrópico? R: Eu acredito que as mulheres foram obrigadas ao longo da história a serem cuidadoras e empáticas, capazes de executar muitas tarefas ao mesmo tempo. Vejo muitas semelhanças no dia a dia das organizações sociais do Brasil. 3) Para encerrar, quem é a mulher que lhe causa inspiração? R: Os acadêmicos que me perdoem, mas minha maior inspiração é a Beyoncé! (risos) Ela é capaz de transitar entre diferentes setores da indústria com maestria, sem se envolver em escândalos, é um grande feito na era das informações falsas. Além disso, leva a responsabilidade de ser uma mulher negra que há anos se consolidou como referência na música, trazendo sempre novos olhares para o mercado do entretenimento. #culturadedoação #doar #mulheresnafilantropia #movimentoporumaculturadedoação #8m

Vou falar dentro da minha perspectiva e dentro das palestras que eu acabei assistindo, do que selecionei previamente do meu interesse. Eu fui como bolsista do ABCR , pelo Coletivo Pretas do Impacto , o qual sou co fundadora, pois ainda o festival é pouco acessível financeiramente, e não coincidência, tinham poucas pessoas negras. As que tinham, ou a grande maioria (porque eu conhecia muitas delas) vieram incentivadas por algum Instituto ou Coletivo (daí a importância dessas bolsas e aberturas para coletivos e movimentos organizados de minorias). Ainda é um evento beeem elitizado. Mas melhorou! Já foi mais! E ainda a minha pergunta, que já estava na minha cabeça, e foi verbalizado por Aline Odara em um palco sobre diversidade, se somos a grande maioria de gestoras de ONGs (segundo a pesquisa genial da Pipa), porque não estamos lá? Eu respondo... Porque estávamos na periferia executando! Não precisa ser muito inteligente para entender que a conta não fecha. Se eu mal consigo sair da minha ONG para estar em eventos de especialistas para o Terceiro setor, é claro que não sou eu quem vou acessar os grandes investimentos sociais privados, e isso apareceu em dados, preocupantes, de que as mulheres negras não acessa nem 1% das doações de investimento privado no mundo (não me matem, mas eu esqueci a fonte, porque fiquei chocada demais!). Enfim... Deixando meu lado militante de lado agora, e o que eu senti: Angústia! Agora o que eu vi né?! Ainda, relacionamento é a chave da captação de recursos. 80% meio de campo para 20% fazer o gol. LinkedIn, Chat Gpt, a melhor apresentação, o melhor e-mail, todas as estratégias e fontes de captação, não batem a pirita das 8 palestras que assisti... Relacionamento era o ponto final. Legado e herança, essa eu gostei muito!!! Dá pra pensar em sustentabilidade a longuíssimo prazo (estamos na era da sustentabilidade, bora pra cima) pensando em conquista de legados e heranças. E isso se conquista em vida com os doadores né? Então... Racionamento! Cartórios e escritórios de advocacia de família e sucessões serão grandes parceiros nessa... Além de, doadores que já ganharam a sua confiança. Governança e transparência também entraram nos meus top por lá. Falavam, falavam, mas no fim das contas era de governança e transparência que se falava ali. E por último, e não menos importante, um dos temas que eu mais amo! Dados! Monitoramentos e indicadores para a captação pela Natália Gonzales . Como se capta sem demonstrar o impacto que seus programas causam? A importância da coleta, tratamento e divulgação de dados de impacto, em um formato específico para o que interessa para cada doador. Não adianta eu entupir o doador de dados sobre a fome, se ele doa para o esporte. Mas a ele vai interessar quantas crianças melhoraram seu rendimento escolar por causa do futebol, ou quantas crianças mitigaram seu comportamento violento por causa disso. Continua nos comentários...

Há alguns anos atuo como gestora de projetos sociais no Atados e, frequentemente, sou questionada sobre o grande diferencial do nosso trabalho, especialmente por pessoas de fora da área social. Essa é uma daquelas perguntas que muitas vezes respondemos automaticamente, com um pitch pronto. No entanto, ao ser questionada novamente esta semana, decidi refletir com mais profundidade, considerando os principais desafios na gestão de projetos sociais. Um dos maiores desafios que empresas dispostas a investir no social enfrentam hoje é entender as demandas reais das ONGs para apoiar de forma eficaz – seja por meio de voluntariado, doações de equipamentos/produtos ou investimento social privado. É aí que vejo nossa maior potência: nossa rede de organizações parceiras e o "jeitinho Atados" de lidar com elas. No Atados, buscamos conhecer as particularidades de cada ONG da nossa rede. Trabalhamos para criar uma relação de troca genuína, onde a instituição se sente confortável para expressar seus desafios reais, a partir de muita escuta tanto dos gestores quanto dos beneficiários . Montar esse “quebra-cabeça” entre as demandas das ONGs e as ofertas das empresas é um trabalho desafiador, mas que sempre resulta em boas parcerias focadas em um resultado positivo para todos os lados. A confiança das ONGs de todo o Brasil no Atados é o que permite essas trocas reais, possibilitando que pensemos juntos em soluções e transformemos sonhos e projetos em realidade com o apoio das nossas empresas parceiras e do nosso propósito de “fazemos acontecer”. 💙

As doações individuais são uma forma importante de contribuir para a transformação da sociedade. Por um lado, elas permitem que Organizações Não Governamentais possam realizar seus projetos e iniciativas em prol do bem comum. Por outro, as doações individuais são uma forma de participação cidadã e de exercício da solidariedade, permitindo às pessoas se envolverem com causas que consideram importantes e possam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Além disso, as doações individuais são uma forma de pressionar o Estado e as empresas a assumirem suas responsabilidades sociais e a investirem em áreas prioritárias para a sociedade. Pensando nisso, e no aprimoramento da conexão entre estratégias de Mobilização de Recursos (MR) e de comunicação estratégica, a Equipe DI realizou com as OSCs integrantes do Fundo de Transição da Oak no Brasil, a Maratona Criativa em Captação de Recursos: um olhar sobre as doações individuais. A iniciativa se baseou na abordagem metodológica do Hackathon, cujo objetivo é desenvolver uma solução inovadora e criativa que atenda a um fim específico. Saiba mais sobre essa experiência e abordagem no artigo “Uma maratona para aprimorar as conexões entre mobilização de recursos e comunicação estratégica”, de Célio Meira e Nataly Queiroz. O relato da experiência integra o livro Desenvolvimento Institucional: marcos e marcas do apoio às OSCs do Fundo de Transição da Fundação Oak no Brasil. Acesse na íntegra pelo link: https://lnkd.in/dFq5DPab