Temos que estar atentos! O mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento. Com as mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, é essencial buscarmos o máximo de informação e conhecimento sobre o tema. As decisões tomadas hoje impactarão o meio ambiente, as comunidades tradicionais, a economia, a saúde e o desenvolvimento sustentável que tanto almejamos. Entenda o que está acontecendo, por exemplo, no Amazonas, divulgado pela da Folha de São Paulo ontem. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a suspensão emergencial do projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas, que envolve unidades de conservação estaduais. Segundo o MPF, as comunidades indígenas da região não foram devidamente consultadas, desrespeitando a Convenção 169 da OIT, que garante a essas comunidades o direito à consulta prévia, livre e informada. 🌍 O que está em jogo? O projeto, baseado no mecanismo REDD+ (que permite a geração de créditos de carbono ao evitar emissões de CO2 pelo desmatamento), envolve 12,4 milhões de hectares de floresta. Cinco empresas foram contratadas para gerenciar essas áreas e vender créditos no mercado voluntário. No entanto, há críticas à falta de transparência e à possível exclusão de comunidades tradicionais do processo decisório. 🤝 Comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas, que vivem da natureza, podem ser afetadas por contratos que alterem seus modos de vida. Além disso, há sobreposições de áreas protegidas e terras indígenas, gerando conflitos e questionamentos sobre governança. 📜 Avanços legislativos Paralelamente, como divulgamos aqui, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Este sistema permitirá que a União estabeleça limites de emissão de gases de efeito estufa, cobrando de empresas que ultrapassem esses tetos e incentivando práticas sustentáveis. 🔎 Por que isso importa? O mercado de carbono é uma peça-chave no combate às mudanças climáticas. Mas sua implementação deve ser transparente, justa e inclusiva, garantindo que as comunidades locais participem das decisões e se beneficiem delas. 💡 Fique informado e participe do debate com a gente! Daniel Teixeira Lamounier Diana Lins #mercadodecarbono #creditodecarbono #mudancasclimaticas #comunidadesindigenas #Amazonas
Publicação de Carbono 360
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Matéria da Folha de São Paulo de ontem afirma que o Ministério Público Federal abriu uma ação para suspender projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas. Como bem afirmado pela Carbono 360, diante das mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, e considerando que o mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento, é fundamental buscar o máximo de conhecimento e informações sobre o tema. Veja a postagem abaixo para mais informações e siga o perfil da Carbono 360 para saber mais sobre outros temas relacionados! Seguimos juntos! 🌿💚 #carbono360 #emergenciaclimatica #mercadodecarbono #sustentabilidade #creditosdecarbono #projetos
Temos que estar atentos! O mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento. Com as mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, é essencial buscarmos o máximo de informação e conhecimento sobre o tema. As decisões tomadas hoje impactarão o meio ambiente, as comunidades tradicionais, a economia, a saúde e o desenvolvimento sustentável que tanto almejamos. Entenda o que está acontecendo, por exemplo, no Amazonas, divulgado pela da Folha de São Paulo ontem. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a suspensão emergencial do projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas, que envolve unidades de conservação estaduais. Segundo o MPF, as comunidades indígenas da região não foram devidamente consultadas, desrespeitando a Convenção 169 da OIT, que garante a essas comunidades o direito à consulta prévia, livre e informada. 🌍 O que está em jogo? O projeto, baseado no mecanismo REDD+ (que permite a geração de créditos de carbono ao evitar emissões de CO2 pelo desmatamento), envolve 12,4 milhões de hectares de floresta. Cinco empresas foram contratadas para gerenciar essas áreas e vender créditos no mercado voluntário. No entanto, há críticas à falta de transparência e à possível exclusão de comunidades tradicionais do processo decisório. 🤝 Comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas, que vivem da natureza, podem ser afetadas por contratos que alterem seus modos de vida. Além disso, há sobreposições de áreas protegidas e terras indígenas, gerando conflitos e questionamentos sobre governança. 📜 Avanços legislativos Paralelamente, como divulgamos aqui, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Este sistema permitirá que a União estabeleça limites de emissão de gases de efeito estufa, cobrando de empresas que ultrapassem esses tetos e incentivando práticas sustentáveis. 🔎 Por que isso importa? O mercado de carbono é uma peça-chave no combate às mudanças climáticas. Mas sua implementação deve ser transparente, justa e inclusiva, garantindo que as comunidades locais participem das decisões e se beneficiem delas. 💡 Fique informado e participe do debate com a gente! Daniel Teixeira Lamounier Diana Lins #mercadodecarbono #creditodecarbono #mudancasclimaticas #comunidadesindigenas #Amazonas
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A potencialidade dos créditos de Carbono no Brasil é uma oportunidade inigualável que merece ser claramente reconhecida e explorada. A iniciativa atual do Idesam, semeando uma ferramenta interativa para observas e conectar dados sobre projetos de equilíbrio de Carbono, é passo fundamental para exponenciar a transparência e a acessibilidade nesse mercado. Com a diversidade de projetos contabilizando mais de 139 registrados, permeando desde o processo de desmatamento, as práticas agrícolas sustentáveis até o processo de restauração florestal, esse instrumento concede uma visibilidade abrangente das resoluções que estão gerando carbono florestam em todo Brasil, especialmente na Amazônia Legal. A translucidez propiciada por esta ferramenta é crucial, uma vez que compila dados sobre projetos que já emitiram créditos e aquelas que ainda estão em legalização. Além disso, averigua a situação fundiária dos projetos, auxiliando na identificação de possíveis sobreposição com áreas públicas e assegurando a intangibilidade e legitimidade das iniciativas. Apesar de se ter apresentado um número de 139 projetos, o que mais surpreendeu é que 33 destes apresentados já emitiam créditos. Estas informações destacam não somente o potencial econômico desses projetos, mas igualmente seu impacto socioambiental, com 96 projetos exibindo algum tipo de co-benefício socioambiental. Contudo, é primordial distinguir que a participação de povos originários ou seja povos indígenas, agricultores familiares e comunidades tradicionais como “donos” de projetos ainda é restrita. Isso evidencia a importância de assegurar que essas populações sejam inseridas e contempladas com o benefício de maneira igualitária e distributiva no mercado de compensação de Carbono. A determinação do Idesam é um passo na direção correta para avolumar a transparência e a equidade nesse mercado. Pressupõe-se que essa ferramenta não somente promova um maior entendimento e acessibilidade para aqueles que se dispõe de interesses em investir ou participar do mercado de compensação de carbono, mas de mesma forma auxilia a garantir que os benefícios climáticos sejam determinados de forma adequada, colaborando assim para a preservação ambiental e o combate às mudanças climáticas. #CréditosDeCarbono #Sustentabilidade #Idesam #MeioAmbiente #CompensaçãoDeCarbono #DesmatamentoEvitado #RestauraçãoFlorestal #Transparência #Equidade https://lnkd.in/gfyrHJWi
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🌿💼 Explorando a Precificação de Carbono e seu Impacto Socioambiental no Brasil 💼🌿 Hoje, mais do que nunca, a discussão em torno da precificação de carbono e sua interseção com a responsabilidade socioambiental tornou-se crucial na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma economia mais verde e resiliente. Ao analisar o cenário brasileiro, somos confrontados com um potencial extraordinário. Com mais de 130 projetos de geração de ativos de carbono em ambiente florestal já cadastrados nos padrões internacionais de certificação, como a Verra e o Gold Standard, o Brasil posiciona-se como um ator relevante nesse mercado em ascensão. Estima-se que apenas os projetos de reflorestamento e conservação florestal possam gerar mais de 6 bilhões de reais até 2050, abrindo portas para uma nova era de negócios sustentáveis e impactantes, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do país. A demanda por créditos de carbono está em crescente ascensão, impulsionada sobretudo por corporações comprometidas com metas ambiciosas de emissões líquidas zero. Nesse contexto, a integridade climática e socioambiental dos projetos se torna uma peça-chave, determinando a liquidez dos ativos gerados. Além disso, o mercado voluntário de carbono não é apenas uma ferramenta de precificação, mas também um vetor para a redução da pobreza e o fomento do desenvolvimento regional. A junção entre o mercado de carbono e a melhoria da qualidade de vida socioambiental reflete um compromisso com os princípios do Acordo de Paris e com os Direitos Humanos. No Brasil, o Projeto de Lei 2.148 em debate no Congresso Nacional sinaliza a necessidade de regulamentação para o mercado de permissões de emissões, destacando a importância de embasar as decisões em experiência técnica e nas demandas socioambientais do país. Portanto, é imperativo que direcionemos nossa atenção e expertise para este debate, tanto no âmbito legislativo quanto nas esferas corporativas. A abordagem capacitada e qualificada é essencial para impulsionar não apenas o crescimento econômico, mas também o bem-estar social e a preservação ambiental em todas as regiões do Brasil. #Sustentabilidade #Carbono #ResponsabilidadeSocioambiental #EconomiaVerde
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Quais são os critérios que tornam uma terra elegível para se implementar um projeto de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação (REDD+)? Quais os requisitos relevantes para um projeto de carbono? O que é o sistema de cap-and-trade? Quais os desafios da pulverização do crédito de carbono no varejo? É frequente profissionais da área ambiental e de negócios terem dúvidas sobre o funcionamento do mercado de carbono voluntário ou regulado. No Dia Mundial do Meio Ambiente, a WayCarbon, em parceria com a Reset, promoveu o Workshop “Créditos de Carbono: da geração à negociação” com a participação do Diretor de Projetos de Carbono, Breno Rates, de Daniel Nogueira, Gerente de Novos Negócios de Carbono e de Letícia Gavioli, Consultora de Sustentabilidade Sênior. O encontro foi uma oportunidade para profissionais do setor se aprofundarem nos conhecimentos sobre projeto de carbono. Os especialistas da WayCarbon tiraram dúvidas em tempo real sobre questões de geração de crédito, precificação, regulamentação, certificação, registro e detalhes sobre como funciona o mercado de crédito regulado e voluntário, incluindo questões sobre oportunidades da geração de créditos de carbono para povos indígenas. Breno Rates destacou questões muito atuais e sensíveis, como a gestão e a legitimidade para desenvolvimento de projetos de REDD+ em terras indígenas. "A Funai não reconheceu a validade de contratos assinados entre povos indígenas e proprietários rurais recentemente. A decisão demonstra que o PL 182/2024 não resolve todas as lacunas de entendimento legal, por exemplo, que existem no mercado", destacou. 🌱 Para aprender mais sobre projetos de carbono, acesse o curso da ESG Academy “Mercados de Carbono” no link: https://lnkd.in/dj92XqzN. Juntos podemos transformar desafios ambientais em oportunidades de negócios inovadoras que beneficiam todo o planeta. #capitalreset #projetodecarbono #sustentabilidade #creditodecarbono #mudancaclimatica #waycarbon #mercadodecarbono #redd+
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No artigo publicado no EcoDebate, nosso Diretor Executivo José Carneiro Pacheco explora como o mercado de créditos de carbono no Brasil exige soluções diferenciadas para atender ao seu perfil ambiental único. A preservação das florestas e a promoção da descarbonização são metas complementares, que demandam abordagens regulatórias específicas e cuidadosas. https://lnkd.in/dJ43JKdS
Mercado de Carbono no Brasil: Desafios e Soluções Sustentáveis
ecodebate.com.br
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O Senado Federal do Brasil aprovou ontem a regulamentação do mercado de carbono, estabelecendo um marco legal fundamental para o cumprimento das metas climáticas nacionais. O Projeto de Lei 182/2024 divide o mercado de carbono brasileiro em duas modalidades: o mercado regulado e o voluntário. No mercado regulado, empresas que emitem mais de 25 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano serão obrigadas a cumprir limites de emissões e poderão ser multadas se não cumprirem essas metas. Esse mercado será supervisionado por um órgão gestor responsável por monitorar relatórios, planos de redução de emissões e aplicar sanções quando necessário. A atividade primária da agropecuária não está incluído nesse sistema regulado, embora as práticas sustentáveis no campo também possam ser beneficiadas. Por sua vez, o mercado voluntário permite que empresas e organizações reduzam suas emissões de maneira flexível, sem padronizações rígidas, possibilitando também a venda de ativos de carbono no mercado internacional, desde que esses ativos sejam aprovados pelo órgão regulador brasileiro. Esse mecanismo incentiva práticas sustentáveis, especialmente em setores como a agricultura e a pecuária, que podem vender ativos de carbono se comprovarem a captura de CO2 em suas atividades. A Jiantan já atua no mercado voluntário com a venda de serviços ambientais prestados por produtores rurais. A regulamentação brasileira aproxima o país de modelos internacionais, como o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia, e fortalece sua posição nas negociações climáticas globais, especialmente na próxima COP. O projeto também destina 75% das receitas de multas para o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, contribuindo para a descarbonização e o apoio a projetos ambientais. Potencial para o Brasil 📈 O Brasil, com sua extensa cobertura florestal e matriz energética limpa, tem um grande potencial para se tornar um dos principais players no mercado global de carbono. A regulamentação incentiva a preservação da Amazônia e de outros biomas, valorizando a floresta em pé e promovendo ainda mais as práticas agrícolas sustentáveis, que já fazem parte da produção brasileira há vários anos. Esse marco legal reforça o potencial do Brasil de liderar o mercado de carbono e traz benefícios econômicos, ambientais e sociais. A regulamentação também estabelece uma base sólida para o país cumprir suas metas climáticas e caminhar em direção a uma economia mais sustentável. Fonte: Brasil 61, NB Notícias e Senado Federal. #esg #pl182/2024 #sustentabilidade #agronegocio #cooperativismo #inovação #mercadodecarbono
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🌍 Alerta: Novo Projeto de Lei de Mercado de Carbono no Brasil — Impactos para REDD+ e Mercado Voluntário. Estou seguindo a discussão sobre o Projeto de Lei nº 182/2024, que visa estabelecer o mercado regulado no Brasil. Enquanto alguns celebram, eu fico preocupada, o texto apresenta possíveis impactos negativos, especialmente para os programas de REDD+ e o mercado voluntário de carbono. 1️⃣ Créditos de Carbono como “Frutos Civis” — Uma Definição Preocupante Ao definir créditos de carbono como “frutos civis” — rendimentos automáticos de uma propriedade — o PL ignora a complexidade envolvida. Alguns consideram o Crédito de Carbono como uma máquina de fazer dinheiro rápido, mas não sabem a complexidade de elaborar um projeto e o alto investimento envolvido. Créditos de carbono são resultados de projetos robustos que exigem monitoramento rigoroso, altos investimentos e gestão ambiental responsável. Essa simplificação pode desvalorizar o ativo, enfraquecendo os incentivos para práticas sustentáveis e criando uma falsa ideia de que esses créditos "surgem" sem esforço, aumentando ainda o "mercado dos picaretas". 2️⃣ Ameaça ao REDD+ Jurisdicional O PL permite que proprietários de terras excluam suas áreas de programas jurisdicionais de REDD+ a qualquer momento, comprometendo a estabilidade e a segurança jurídica necessárias para atrair investimentos de longo prazo. Essa fragilidade pode afastar investidores internacionais e inviabilizar projetos estaduais essenciais para as metas de redução de emissões do Brasil, afetando comunidades locais e iniciativas climáticas de grande escala. 3️⃣ Interferência no Mercado Voluntário de Carbono Ao impor regulamentações excessivas, o PL limita a flexibilidade e a inovação no mercado voluntário, uma ferramenta crucial para práticas sustentáveis independentes. Em vez de complementar o mercado regulado, essas restrições podem desestimular empresas e investidores, reduzindo o potencial de iniciativas climáticas fora da alçada estatal. 4️⃣ Exclusão da Agricultura: Uma Oportunidade Perdida Considerando o enorme potencial do agronegócio brasileiro para contribuir com a mitigação de emissões. Tecnologias como manejo sustentável do solo, agricultura de baixo carbono e sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (ILPF) poderiam ser incentivadas no mercado de carbono. Sem isso, o setor perde um canal para financiar práticas sustentáveis, enquanto o Brasil desperdiça a chance de posicionar a agricultura como líder em soluções climáticas globais. Se não tivermos um sistema forte de controle e uma plataforma de operações nacional para o carbono, esse mercado vai virar uma feira, como tudo no Brasil, teremos lei, mas nenhuma fiscalização. Embora a regulação seja essencial para fortalecer o mercado de carbono, ajustes no texto do PL são fundamentais para evitar que ele desestimule projetos sustentáveis/confiáveis e comprometa iniciativas climáticas estratégicas com resultados efetivos.
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Brasil aprova a regulamentação do mercado de carbono: um marco para o clima e a economia Ontem, o Senado Federal deu um grande passo ao aprovar a regulamentação do mercado de carbono no Brasil, a PL 182/2024. Esse novo marco legal cria as bases para que o país cumpra suas metas climáticas, dividindo o mercado em duas modalidades: Mercado Regulado Empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de CO2 por ano terão limites rígidos para cumprir e serão multadas se ultrapassarem esses limites. Esse setor será fiscalizado por um órgão gestor que supervisionará relatórios e planos de redução de emissões. Destaques para o mercado regulado: ✔ Isenção para a produção agropecuária primária: Essa atividade não será regulada, o que reduz custos e burocracia para o produtor brasileiro. ✔Cumprimento de obrigações ambientais: Indústrias e cooperativas poderão compensar suas emissões utilizando o balanço líquido, incluindo remoções de carbono em áreas rurais. Mercado Voluntário Empresas podem compensar suas emissões de forma flexível e até vender ativos de carbono no mercado internacional – uma grande oportunidade para o agronegócio. Produtores rurais que comprovarem a captura de CO2 em suas atividades podem vender esses ativos, incentivando práticas mais sustentáveis no campo. Principais pontos para o mercado voluntário: ✔Geração de ativos de carbono para áreas de conservação: Atividades de recomposição e preservação de Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP) são elegíveis para o mercado voluntário. ✔Segurança e direitos para os produtores: Propriedades rurais que aderirem a programas de ativos de carbono terão seus direitos garantidos, com participação nos resultados financeiros para áreas com vegetação preservada. Potencial para o Brasil 📈 Com uma vasta área florestal e uma matriz energética limpa, o Brasil tem tudo para se destacar no mercado global de carbono. Essa regulamentação valoriza a floresta em pé, fortalece práticas agrícolas sustentáveis e aproxima o país de modelos internacionais, como o da União Europeia, além de aumentar sua influência nas negociações climáticas, especialmente na próxima COP29. 🌍 Jiantan já está no mercado voluntário, promovendo serviços ambientais prestados por produtores rurais e ajudando o Brasil a transformar a preservação em ganhos econômicos e sociais. Essa regulamentação representa um grande avanço para o setor rural e para o Brasil, prontos para fortalecer o compromisso com o meio ambiente e construir um futuro mais sustentável para todos. #mercadodecarbono #sustentabilidade #inovação #esg #PL182/2024 #agronegocio
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Brasil avança com a Lei do Mercado de Carbono. Nesta quinta-feira (12), às 11h, será sancionada a Lei do Mercado de Carbono, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio Itamaraty. Apesar do internamento emergencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará remotamente, enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin estará presente no evento. O relator da lei, deputado federal Aliel Machado (PV), destacou a importância dessa iniciativa: "Com o Mercado de Carbono, o Brasil se coloca como protagonista global na preservação ambiental e no desenvolvimento econômico sustentável. Isso atrairá investimentos e gerará milhares de empregos verdes, especialmente nas regiões mais carentes." Principais destaques da Lei do Mercado de Carbono: - Reduz a emissão de CO₂ e incentiva a preservação ambiental. - Baseado em mercados regulados e voluntários, valoriza iniciativas de reflorestamento e preservação. - Embora o setor ainda esteja fora do mercado regulado, sua adesão ao voluntário deve impulsionar práticas mais sustentáveis. - Estima-se um impacto de R$ 40 bilhões anuais, reforçando a transição energética do Brasil. A legislação é um complemento às políticas ambientais existentes, criando estímulos financeiros para manter florestas em pé e reduzindo o impacto do desmatamento, principal fonte de emissões no país. Saiba mais: https://lnkd.in/dsFA-4mQ #Sustentabilidade | #MercadoDeCarbono | #EconomiaVerde | #PreservaçãoAmbiental | #MudançasClimáticas
Lei do Mercado de Carbono será sancionada nesta quinta-feira | aRede
arede.info
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Desafios e Oportunidades no Mercado de Carbono Brasileiro O painel setorial sobre a infraestrutura da qualidade para o mercado regulado de carbono brasileiro, promovido pelo IMETRO e pela CNI, trouxe à tona importantes discussões sobre os desafios e as oportunidades no contexto da descarbonização. O evento, que contou com a participação de autoridades e especialistas, destacou a relevância da implementação de um mercado de carbono eficaz e confiável no Brasil. Um dos destaques do painel foi a fala de Antônio José Fernandes, do Instituto Amazônia Livre, que abordou questões cruciais relacionadas à medição de emissões e à credibilidade dos projetos de crédito de carbono. Fernandes enfatizou que a questão da **adicionalidade** é um dos principais desafios enfrentados na implementação do mercado de carbono. “Temos muitos problemas com o trabalho em relação a medir emissões e gerar relatórios confiáveis”, afirmou, fazendo referência a casos extremos, como prefeitos presos por irregularidades ligadas a créditos de carbono. A adicionalidade, segundo Fernandes, é fundamental para garantir que os projetos realmente contribuam para a redução de emissões. Ele alertou que existem muitos projetos "fantasiosos" que não produzem mudanças significativas no uso do solo. “A questão de adicionalidade é muito grave. Existem projetos que não têm como garantir que realmente vão adicionar valor ambiental,” ressaltou. Essa preocupação se torna ainda mais pertinente em um contexto onde a integridade do mercado é essencial para atrair investimentos e assegurar a confiança de todos os envolvidos. Outro ponto abordado por Fernandes foi a complexidade das questões de uso do solo na Amazônia. Ele criticou a forma como as legislações muitas vezes não consideram a realidade local, o que pode levar a incentivos inadequados à agricultura. “Quando queremos fazer projetos de crédito de carbono, precisamos verificar o domínio da terra e entender as dinâmicas locais,” enfatizou. Ele argumentou que a legislação deve apoiar a agricultura familiar e os pequenos produtores, que muitas vezes são os mais afetados pelas políticas de desmatamento e exploração. O painel também comentou sobre a recente aprovação da lei que regula o mercado de carbono no Brasil. Para os participantes, essa é uma oportunidade histórica, mas que requer uma implementação cuidadosa e bem planejada. Fernandes reiterou que o Brasil deve evitar erros cometidos por outros países que tentaram implementar mercados de carbono sem a devida preparação e entendimento das realidades locais. A fala de Fernandes levantou questões fundamentais sobre a relação entre o mercado de carbono, a conservação ambiental e as práticas agrícolas. Ele argumentou que a implementação de um mercado de carbono deve estar alinhada com as necessidades e realidades dos produtores rurais. “Se não tivermos uma mudança real no uso do solo, não teremos um impacto significativo na redução das emissões,” alertou.
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1 mImportante estar atento as questões fundiárias e toda a comunidade envolvida no projeto, principalmente quando se trata dos povos indígenas.