Publicação de Carla Valente

Não é nenhuma novidade que o setor privado se envolve constantemente com entidades públicas e governamentais. Essa atividade é desenvolvida, normalmente, pelo setor de Relações Institucionais e/ou governamentais. Os profissionais dessa área cuidam da organização e implantação de ações de relações públicas de determinada empresa. Em resumo, criam um diálogo duradouro e constante com o setor público, normalmente representado por atores dos poderes executivo e legislativo (ministros de Estado, parlamentares etc.), para influência e debate a respeito de políticas públicas e, assim, sedimentam um canal de comunicação de mão dupla nesse âmbito. Além disso, é notório que empresas também se relacionam com outros atores do setor privado, através da participação de diálogos com associações empresariais, entidades sindicais e outros similares. Essas atividades usualmente se voltam à sedimentação dos interesses do setor. Leia o artigo completo da Pluxee do Blog LEC!

Artigo que tive a valiosa oportunidade de escrever para o blog da LEC - Legal, Ethics & Compliance

Neste artigo para o Observatório em Movimento, a advogada Mariana K. Kruchin fala sobre a remuneração de dirigentes de entidades da Organização da Sociedade Civil. ✅Leia a publicação completa no portal: https://lnkd.in/diyx2GJS #ObservatorioEmMovimento #OSCs #artigo #opiniao #direito

GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO A diferença entre criar riqueza para os cidadãos ou mantê-los reféns de um círculo vicioso Esta frase, na foto, dita pelo guru dos gurus devemos não só compreender, mas honrar. Que a Governança no setor privado está a anos luz do setor público todos já sabemos. Ainda há problemas, mas nas empresas privadas ela caminha para uma disseminação e adoção cada vez mais completa e eficaz, como tenho sido testemunha e protagonista há muitos anos. Mas, como dar um salto na Governança da nação? Isso seria como se todos os cidadãos ganhassem na loteria. Literalmente… Creio que este debate deveria começar e se intensificar. Há mais de vinte anos, como especialista e estudioso do tema, previ que quando o setor privado avançasse em Governança, o setor público entraria na mira. Acho que ainda vamos levar algumas décadas, mas aqui vão algumas ideias: 1. O Presidente deveria ser escolhido por um Conselho da República e teria um mandato de cinco anos, podendo ser demitido a qualquer momento. Só poderia se candidatar quem tivesse uma sólida carreira como executivo ou servidor público, tivesse feito um curso preparatório de dez anos e tivesse alcançado notas excepcionais. Além de ter exame psicológico e prova de idoneidade moral e de caráter. Deveria ser remunerado igual ao maior salário de Presidente de empresa privada e responderia ao Conselho. 2. Os Conselheiros da República seriam eleitos pelo povo, a partir de uma lista de concursados, com fatos notáveis em sua carreira pública e ilibada reputação. 3. Os Conselheiros teriam um mandato de dez anos. A cada cinco, haveria a troca de metade do plantel de Conselheiros. 4. A estratégia (Projeto de Nação) ficaria a cargo do Conselho. Assim o país finalmente teria um rumo e este seria de longo prazo!!!! 5. Determinadas questões da nação, a serem escolhidas (política de alçadas), seriam definidas diretamente pelos cidadãos pelo voto. 6. E por aí vai… Utopia? Vamos sonhar juntos… CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais #governança #conselheiros #carreira #sucesso #wanderleipassarella

A gestão pública no País padece de erros e distorções que foram se acumulando ao longo do tempo, afastando a política daquilo que lhe cabe de mais elementar, o bem comum. 📌 Esse é o tema do editorial desta quinta-feira no DIÁRIO DO COMÉRCIO. Leia na íntegra no nosso site! #editorial #opinião #gestãopública #política

#Repost @link.jur ... Por Tomáz de Aquino Resende Foto: Agência Melt Comunicação Ao longo de muitos anos, o poder público adotou uma postura bastante rigorosa para com o Terceiro Setor. Mesmo sendo o principal beneficiário numa relação que deveria ser de parceria mútua, o Estado cravou as mãos no pescoço de milhares de instituições, sufocando-as ao mesmo tempo em que se asfixiava diante dos seus deveres constitucionais. Isso porque a Carta Magna enumera com clareza as garantias fundamentais, dentre as quais podemos mencionar a educação, a saúde, a alimentação e a assistência aos desamparados. Deveres que só alcançam êxito graças ao papel desempenhado pelas organizações da sociedade civil (OSCs). Por isso, não costuma faltar inspiração nem palavras para tecer críticas à fragilidade das políticas públicas com impacto direto nas entidades do Terceiro Setor. Mas hoje o cenário é diferente. As organizações tiveram uma vitória com o Decreto 11.948, publicado no último dia 13 de março. O texto traz mudanças consideráveis ao Decreto nº 8.726/16, que regulamenta a Lei 13.019/14, mais conhecida como MROSC (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil). O atendimento a algumas demandas das entidades só não significa mais que a própria aproximação estabelecida pelo Estado por meio das novas medidas. Arrisco dizer que é um novo olhar governamental para nosso papel social. #OSCS #TerceiroSetor #Organizações #OrganizaçõesDaSociedadeCivil #Direito #Intersetorialidade Leia o artigo completo no site www.linkjuridico.com.br

💭 5 Lições Aprendidas em 10 Anos Trabalhando com Entidades Representativas do Setor Empresarial 💭 Alguns "murros em ponta de faca" depois, descobri que alguns pontos são constantes na grande maioria dessas entidades. 1️⃣ Posicionamento dos associados no "timing" certo é um luxo Na maior parte dos casos, os associados não têm "braço" para trabalhar o posicionamento de todos os projetos de lei pautados. É preferível que a própria entidade construa esse posicionamento e valide com os associados o mais rápido possível. Isso garante uma resposta ágil e coordenada, permitindo que a entidade represente efetivamente os interesses de seus membros. 2️⃣ Vale a pena batalhar por consenso interno O tempo é melhor gasto construindo consenso interno. Entidades representativas não costumam trabalhar fora de consenso, então, antes de traçar estratégias para engajar stakeholders externos, engaje seus associados para estabelecer a "pauta mínima" dentro dos temas de interesse. Isso facilita a tomada de decisões e fortalece a coesão da entidade. 3️⃣ Coalizões tem mais força no Congresso Sempre há alguém passando pelo mesmo problema. Busque saber quais outras entidades são atingidas pelas mesmas mudanças regulatórias e vá atrás de uma coalizão. A união de forças aumenta o peso e a credibilidade das reivindicações. 4️⃣ Uma base informada é uma base satisfeita Não podemos esquecer que as associações, confederações e outras entidades são entes políticos! A diretoria e o board dessas entidades, em muitos casos, são eleitos. Se essa diretoria recebeu os votos de confiança dos associados, pode contar que eles serão cobrados. Não espere ser cobrado; mantenha a base constantemente informada sobre as ações e decisões tomadas. 5️⃣ Entidades são ótimos "escudos" para os associados Empresas (principalmente as abertas em bolsa) podem ser muito prejudicadas quando convidadas a participar de audiências públicas sobre temas sensíveis. É um trabalho primordial das entidades trabalhar por substituir as empresas nestes debates. Meus colegas que trabalham em ou atendem entidades representativas tem alguma lição pra dividir? Escreve aqui nos comentários! #Representação #Associação #PoderLegislativo

Ao Valor Econômico S/A, nosso sócio-fundador, Gustavo Henrique Justino de Oliveira, falou sobre a regulamentação da Lei das Estatais como mecanismo de fortalecimento da governança corporativa dessas entidades da Administração Pública indireta. Segundo o Prof. Justino de Oliveira, "existe um aspecto temporal na intenção de promover mudanças nos conselhos das estatais, uma vez que mudou o governo e, com ele, a visão sobre as empresas públicas". Confira a matéria na íntegra: https://lnkd.in/dvPJGJPM #JustinodeOliveiraAdvogados #Direito #Governança #Legislação #Estatais #Brasil

Em um mundo cada vez mais conectado, a responsabilidade das empresas vai muito além de suas operações diretas. A proteção dos direitos humanos em toda a cadeia de valor não é apenas uma obrigação moral – é um imperativo estratégico para negócios sustentáveis e éticos.

"Trabalho de relações governamentais é só tomar cafezinho em Brasília, almoçar em restaurante caro e fazer happy hour." NÃO! ❌ Para garantir o sucesso e desenvolvimento da nossa área dentro das empresas, precisamos desmistificar essa concepção. Muitos executivos (nossos clientes internos) não fazem ideia do trabalho intelectual envolvido além da construção de relacionamentos. Aqui estão algumas maneiras de explicar isso: Navegação no processo administrativo e legislativo📜🔍 A arte de criar novas normas, seja pelo Executivo ou Legislativo, responde a regras complexas, tanto formais (regimentos internos, legislações aplicáveis) quanto idiossincráticas, percebidas na prática do debate político. É preciso muito estudo para conhecer essas regras, saber como usá-las para atingir objetivos e montar estratégias de atuação. Para o senso comum, criticar a atividade legislativa é fácil, mas poucos conhecem a fundo o processo de elaboração das leis. Ele é complexo, e nós somos dos poucos profissionais que sabem navegá-lo. Isso precisa ficar claro. Posicionamento no debate público🗣️⚖️ Saber o que defender perante autoridades é uma das tarefas mais complexas que realizamos. Consideramos impactos econômicos, percepções reputacionais, viabilidade política e legalidade ou constitucionalidade das posições defendidas. Economia, ciência política, comunicação e direito, para dizer o mínimo, são exercitados aqui. Tudo isso para chegar a uma defesa técnica, robusta, que se sustente diante do setor e das autoridades. Dirimir riscos e aproveitar oportunidades🚨📈 Saber o que o governo está fazendo e como não é tarefa fácil. São centenas de decretos, portarias, projetos de lei e resoluções todos os dias. O restante da empresa vê o que sai na mídia; nós vemos tudo! Monitorar alterações legislativas, identificar impactos na organização e comunicar isso internamente exige muito trabalho intelectual. Se essa função não for bem executada, a empresa pode ficar desprotegida contra riscos regulatórios ou ficar para trás em relação à concorrência que aproveita oportunidades geradas por mudanças na legislação. Claro, também fazemos muito trabalho relacional. Muitas vezes, isso traz os maiores resultados para a organização. Afinal, instituições são feitas de pessoas, e é muito mais fácil conseguir resultados quando temos relacionamentos sólidos com elas. Ambos se complementam, e nenhum pode ser diminuído em relação ao outro. 🤝🌟