Publicação de Wanderlei Passarella

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Founder & Chairman no CELINT e Conselheiro de Empresas

GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO A diferença entre criar riqueza para os cidadãos ou mantê-los reféns de um círculo vicioso Esta frase, na foto, dita pelo guru dos gurus devemos não só compreender, mas honrar. Que a Governança no setor privado está a anos luz do setor público todos já sabemos. Ainda há problemas, mas nas empresas privadas ela caminha para uma disseminação e adoção cada vez mais completa e eficaz, como tenho sido testemunha e protagonista há muitos anos. Mas, como dar um salto na Governança da nação? Isso seria como se todos os cidadãos ganhassem na loteria. Literalmente… Creio que este debate deveria começar e se intensificar. Há mais de vinte anos, como especialista e estudioso do tema, previ que quando o setor privado avançasse em Governança, o setor público entraria na mira. Acho que ainda vamos levar algumas décadas, mas aqui vão algumas ideias: 1. O Presidente deveria ser escolhido por um Conselho da República e teria um mandato de cinco anos, podendo ser demitido a qualquer momento. Só poderia se candidatar quem tivesse uma sólida carreira como executivo ou servidor público, tivesse feito um curso preparatório de dez anos e tivesse alcançado notas excepcionais. Além de ter exame psicológico e prova de idoneidade moral e de caráter. Deveria ser remunerado igual ao maior salário de Presidente de empresa privada e responderia ao Conselho. 2. Os Conselheiros da República seriam eleitos pelo povo, a partir de uma lista de concursados, com fatos notáveis em sua carreira pública e ilibada reputação. 3. Os Conselheiros teriam um mandato de dez anos. A cada cinco, haveria a troca de metade do plantel de Conselheiros. 4. A estratégia (Projeto de Nação) ficaria a cargo do Conselho. Assim o país finalmente teria um rumo e este seria de longo prazo!!!! 5. Determinadas questões da nação, a serem escolhidas (política de alçadas), seriam definidas diretamente pelos cidadãos pelo voto. 6. E por aí vai… Utopia? Vamos sonhar juntos… CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais #governança #conselheiros #carreira #sucesso #wanderleipassarella

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Wanderlei Passarella

Founder & Chairman no CELINT e Conselheiro de Empresas

9 m

Se eu pudesse ressaltar dois pontos do post estes seriam: . A necessidade de pré requisitos para as funções públicas. Amplos, que incluam as habilidades humanas (visão humanitária e social, não apenas profissionais técnicos, líderes integrais enfim) e as questões de caráter, lisura, moral e ética. Isso deve levar em conta a diversidade. . A estratégia do país nas mãos de um órgão perene. Como se desenvolver se um governo privatiza e outro desprivatiza? Um governo cria limites aos gastos e outro muda as regras? Um governo incentiva vacinas e outro as demoniza? E por aí vai… um país precisa de um projeto de nação de longo prazo. Países como Singapura mostram que esse é o caminho…saiu de $500 per capta para $40.000 em poucas décadas, hoje é considerado um dos paises mais felizes do mundo, população entre as mais educadas do planeta e até entrou para o hall das Blue Zones.

Edison Aurélio Corazza

Psicanalista, conselheiro consultivo, advogado, consultor e professor.

9 m

Está é uma discussão que vale a pena e exige um aprofundamento incrível. A uma, pois passa pela premissa que rege Estado Moderno: democracia. Uma lista de concursados gera uma elite singular, única, uma exígua minoria que em nada assemelha aos seus ditos representados. Estes, por sua vez, não tem voz, pois são impossibilitados de se qualificarem a representantes. Algo muito parecido com nossa velha república, com a diferença de que, ao invés da declaração de bens ser o requisito para votar e ser votado teremos o conhecimento privilegiado, não só pela sua posse, mas pelo monopólio detido por quem pode alcançá-lo. Carolina de Jesus, lá no seu Quarto de Despejo, repetia: O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome.

Sergio de Faria Bica Jr

CEO | Diretor Executivo | Managing Director | Board Member.

9 m

Em que pese compartilhar com você e com Drucker a mesma posição, entendo que a solução de Governança Pública tem um viés sutilmente diferente da Privada: as estruturas de gestão não se vão e se pulverizam com uma falência, mas permanecem nas instituições, caso o modelo falhar ou falir. A criação do modelo acima em muito se assemelha ao Parlamentarismo, onde os “eleitos pelo povo” indicam quem “governará para o povo”. Mesmo ali, a definição de quem é o “povo” fica na caneta do eleito. Mesmo hoje temos os Plebicitos, as questões de Quórum Minimos, alçadas constitucionais, etc e olha onde nos metemos. Ao fim e ao cabo cai sempre nas escokhas que fazemos, para Conselheiros, CEOs, CFOs, C-Qualquer Coisa até o mais importante de todos: o recepcionista/porteiro, aquele que tudo sabe e tudo vê e tem o poder de rechaçar o cliente e deixar entrar o ladrão.

Wladimir Rodney Palermo

Conselheiro de Empresas, Mentor de Empresários e Executivos C-Level, Conselheiro em Gestão de Cenários Complexos.

9 m

A ideia vale para qualquer empresa e para qualquer país. Não dá para imaginar o auxiliar de limpeza presidindo a empresa. Por que então alguém sem qualquer preparo poderia presidir algo muito maior, um país, apenas por ser popular?

Edson Ribeiro

Consultor Empresarial / Sócio de Franquia na Kinsol Energias Renováveis | Administração de empresas

9 m

Realmente no modelo atual estamos ao bel prazer da sorte. Afinal a população não tem feito suas escolhas por capacidade, preparo ou conhecimento, e sim por ideologias razas ou populismos sem base na administração.

Daniel Branco

CEO & Founder - Vister Pay (Fintech de Impacto Social - Solução de Pagamentos) / Mentoria de Negócios / Empreteco / Startups e Inovação

9 m

Wanderlei Passarella Parabéns por colocar o tema em debate. Uma coisa que deveria mudar já: Setor Público deveria ter salários mais equiparados aos de mercado, MAS ACABAR COM PENDURICALHOS. E plano de saúde para o setor público é o SUS. Auxílio educação, é "no máximo" prioridade para matricular filhos em escola PÚBLICAS perto de casa. Quer mais? Faça como o povo e pague do próprio bolso. Mas tem que antes, equiparar salário. Em tese o salário nominal máximo no setor público equivale ao de um gerente de multinacional, ou de um bom desenvolvedor.

Ismar Becker

Conselheiro | Mentor | Administração | Harvard | Insead | Indústria | Gestão | C-Level | Diretor Geral | Palestrante | Cerâmica | Vidro | Mercado Internacional | Gestão Estratégica

9 m

Mestre Wanderlei Passarella, prepare-se para as pedras que vão arremessar. Aristoteles ja fez uma proposta semelhante. Não teve boa aceitaçao. As utopias são sonhos, que são importantes mas, por definiçao, irrealizaveís. Eles valem como alvo para buscarmos algo possivel. Em um arrobo quixotesco fui candidato à prefeito nas ultimas eleiçoes. Felizmente, para mim, não ganhei. Pensei em repetir o erro nas proximas eleiçoes. Desisti depois de falar com uns dez "lideres" conclui que nossa democracia virou "fisiocracia"

Eduardo Lemos Martins

FP&A | M&A Valuation expert | Contador especialista em IFRS - ACCA | Executivo BIG4 | Python #IA

9 m

Me permita discordar desta frase! Colocar a culpa em governos e no povo é muito simplista! O subdesenvolvimento de países latino americanos e africanos são fabricados para que a riqueza fique nas mãos das grandes potências. Precisamos enxergar que somos vistos ainda como colônia de exploração, na essência o que interessa para estas potências são nossas riquezas minerais, nossas commodities agrícolas e nosso território protegendo-os de uma guerra. A exploração da miséria dos países subdesenvolvidos é o maior negócio destas nações que se dizem de primeiro mundo.

Giano Artur Agostini

Board Member I Managing Director I Mentor & Executive Coach

9 m

... muito boa esta sua provocação Wanderlei. Concordo bastante com todos pontos, e acredito que devemos fomentar cada vez mais este debate, e assim, poucp a pouco, transformar de uma maneira evolutiva nosso pais, buscando um bem estar cada vez maior de toda a população ...

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