Publicação de Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧

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Durante a ocupação romana da Península Ibérica, a cidade de Moura chamar-se-ia Aruci Novum. As invasões muçulmanas alteraram o seu nome para Al-Manijah. A designação atual de Moura surge ligada à Lenda da Moura Salúquia. O castelo de Moura, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944, está implantado no ponto mais elevado da cidade e a sua ocupação remonta, pelo menos, à Idade do Ferro. Existem vestígios da fortificação do período Islâmico e do período Cristão, testemunhos das intensas disputas pelo controlo do território. O domínio cristão efetivou-se em 1232 e, a partir de 1295, Moura é definitivamente conquistada. É com D. Dinis que Moura recebe a sua primeira Carta de Foral (1295) e Carta de Feira (1302) e, posteriormente, D. Manuel concede nova carta de foral, em 1512; nesse mesmo século recebe, por D. João III, o título de Notável Vila de Moura. A sua importância geoestratégica no período da Reconquista Cristã e em épocas posteriores é inequívoca, tendo em conta o facto de ter sido aqui que se construiu o primeiro convento da Ordem dos Carmelitas em Portugal e em toda a Península Ibérica. O convento do Carmo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944, sendo que a Igreja Matriz de São João Batista, construída a mando de D. Manuel no início do século XVI, está classificada como Monumento Nacional desde 1932. A proximidade com a fronteira espanhola obrigava a um controle apertado do território em redor do castelo, daí a necessidade de se construírem torres de vigia ou atalaias. Em Moura estão inventariadas seis, sendo que a Atalaia Magra está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1986. A existência de duas nascentes de água permanente no interior do castelo, que ainda hoje abastecem duas fontes (Três Bicas e Santa Comba), permitiu que surgissem, na transição do século XIX para o século XX, uma unidade termal e a fábrica da Água Castello, unidade fabril que se manteve no espaço do castelo até ao final da década de 30. Moura foi elevada a cidade a 1 de fevereiro de 1988. O feriado municipal celebra-se a 24 de Junho. Foi em Moura que viveu Tiago Moura de Portugal, uma personagem importantíssima na história da cidade, visto que liderou o exército que expulsou definitivamente os espanhóis aquando da sua ocupação. Antecedentes Brasão de Moura Acredita-se que a primitiva ocupação humana deste sítio remonte a um castro da Idade do Ferro, sucessivamente ocupado pelos Romanos, pelos Visigodos e pelos Muçulmanos, quando alcançou expressão regional como capital da província de Al-Manijah, conforme os diversos testemunhos arqueológicos atualmente recolhidos ao Museu Municipal de Moura. A construção da fortificação Muçulmana, em taipa, datará dos meados do século XI ao início do século XII, da qual nos chegaram alguns vestígios, como a chamada Torre da Salúquia.

Walter Godwin

Gerente Comercial na ARCTEST

4 m

Boas informações sempre são bem-vindas , cultura não ocupa espaço...abraços

Andréa U.

Expertise in Compliance, Regulatory, Legal and Integrity matters | PhD, MsC, MBA | CCO and DPO certifications | CPPD and CPC-F | iGaming and SportGames - fixed odds bets

4 m

Amei

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