Publicação de Caroline Donada

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Gaming Partnerships & Business Developer | Strategic Planning | Project Owner | Digital Marketing Expert

Uma reflexão sobre pedidos para ações no Universo Gamer... Vocês já repararam a quantidade de marcas que realizaram ações no universo gamer e tiveram um péssimo resultado? Boa parte disso se deve pela falta de estratégia e ações que as façam se conectar de fato com o universo e principalmente com os usuários. Mensalmente recebo pedidos pra consertar o que já começou errado. Afinal, a ânsia de inserir a marca em ações in-game para sair bonito na foto em Cannes, pode ser um grandioso... tiro no pé. O que era pra ser legal, apoiar a comunidade, entrar no subconsciente e conquistar o público, acaba por ser só mais uma no meio de tantas marcas oportunistas querendo conquistar o dinheiro do gamer. (Lembram do pink money?) Um exemplo? O famoso mapa dentro do Fortnite, que sem estratégia de divulgação pré e durante, pode nem ser encontrado pelos usuários dentro do jogo. Afinal, são milhares de mapas para escolher, entre os oficiais criados pela publicadora (puro suco da perfeição e interatividade), os dos próprios usuários (que entendem qual experiência é mais divertida) e.. os das marcas (muitas vezes desconexos com a realidade de diversão buscada pelo usuário) O que a sua marca tem a oferecer de divertido neste caso? Por que o usuário deve desprender o escasso tempo e dinheiro dele (alô Share of Wallet) que poderia ser usado em um game maravilhoso (como por exemplo: The Last Of Us, God Of War, FF7 Rebirth, FIFA, COD/R6/PUBG, Fortnite, Minecraft com os filhos... ufa) para interagir coma a sua marca? Além do queridinho in-game, outras ações possíveis dentro deste universo como patrocínios de campeonatos oficiais, campeonatos para a comunidade/invitationals, conteúdo e midia também requerem inteligência em sua concepção. Quais são seus objetivos a médio e longo prazo? O que a sua marca busca alcançar com essas ações? Awareness? Conversão? Fidelização? Mas como fidelizar esse cliente que é gamer, mas também é LGBTQIAP+, negro, indígena, mulher, e que também é estudante, mãe/pai, esportista, pet lover, entusiasta de cultura pop, vai a festivais de música, cozinheiro...? Em qual contexto social a sua marca e este usuário estão inseridos? Apoiar o cenário? Mas qual cenário? O que é este cenário? Pois é, eu fiquei sem fôlego só de pensar nessa enxurrada de perguntas... mas a pergunta que mais me vem a cabeça, todos os dias, quando recebo um briefing desesperado pra fazer parte da moda do momento, mas sem nenhum direcionamento é: Por que todos esses pontos acadêmicos são levados em consideração (ou pelo menos deveriam) em qualquer ação de marca, menos no universo gamer? (Obrigada Juli Kawashita pela revisão ♡)

Juli Kawashita

Strategic Planning | Growth Marketing

9 m

Perfeito! E além de toda essa parte de ações das marcas dentro do universo gamer, não podemos esquecer das vezes em que tentam criar conteúdos voltado pro público gamer mas que ao invés de criar uma conexão só cria aquela sensação cringe 🤡

Luiz Artur Oliveira

Games - Esports - Negócios e Marketing

9 m

Não sei mais trabalhar sem você!! hahahaha por favor nunca me abandone! Brincadeiras a parte, ótima visão Carol!!

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