A cruel realidade de avaliar uma mulher durante sua gravidez com notas baixas e feedbacks negativos, permeando esse período tão especial, continua a ser um triste cenário no mundo corporativo. As razões são diversas. Já ouvi relatos de mulheres que receberam avaliações ruins devido às suas ausências para consultas médicas, equipes que não mantêm um bom relacionamento com a colaboradora aproveitam-se da licença maternidade para fazer avaliações injustas, e chefes que, por falta de afinidade com essas mulheres, aproveitam para expressar suas opiniões negativas durante o período de ausência da mãe. É interessante notar que, nos relatos que ouvi, apenas um líder era homem; todas as outras líderes eram mulheres que defendem valores como ESG, empatia e sororidade, o que torna esse cenário ainda mais triste. No entanto, na prática, parece que esses valores não são aplicados quando se trata de uma mulher que se tornou mãe recentemente. Essa mãe está vulnerável, dedicando-se inteiramente a outro ser humano, enfrentando privação de sono e desafios com a amamentação. E ao retornar ao trabalho e deixar seu bebê em casa, uma tarefa tão delicada, encontra-se confrontada com uma avaliação negativa. Em todos os casos que conheci, as colaboradoras sempre receberam feedbacks positivos ao longo de suas carreiras na empresa, e o feedback negativo veio apenas durante a gravidez. É importante que o mundo corporativo se adapte para formar líderes capazes de acolher e demonstrar empatia (verdadeira) com as mães. Caso contrário, enfrentará consequências financeiras, já comprovada por um estudo da Bloomerang que mostrou que a ausência das mães no mercado de trabalho impactou em 10% no PIB, e a marca do ESG não será sustentável a longo prazo.
Publicação de Caroline Sgambato
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Nas últimas semanas, tive interessantes conversas com minhas clientes (e futuras clientes). A maioria navegando no mundo corporativo, querendo mais #autoconhecimento. Fazendo uma revisão, creio que entreguei o que eu tinha de melhor nessas conversas, seja durante a sessão de #coaching, seja na #mentoria para as futuras #líderes, seja durante a apresentação do meu trabalho. Trago aqui uma pequena reflexão dessas lindas e genuínas trocas. “Desisti de buscar atenuantes para os impactos que ainda temos sofrido em nossos dias!” Quando eu vejo uma mulher chorando de exaustão, eu me lembro da minha solidão em tentar dar conta de tudo que está a minha volta, e por mais que eu me organize, sinto que falta algo a fazer. Quando vejo uma mulher tentando se convencer que agora é mãe e por isso não pode querer mais em sua carreira corporativa, me lembro das vezes que ouvi gerentes “colocando mulheres na geladeira por estarem gravidas ou recém-chegadas de licença maternidade”. Me lembro também de quando num passado distante, fui solicitada a invadir uma licença maternidade para fazer um “trabalho urgente que ninguém mais podia fazer” ... e então concordei com a invasão e entre um choro e uma amamentação, lá estava eu, inteiramente constrangida, me convencendo que se somos mulheres e precisamos dar conta. Quando uma mulher que brilhou profissionalmente não consegue celebrar suas vitórias por estar angustiada pelos quilos a mais que está em seu corpo, eu sinto o peso dessa capa de proteção para lidar com os desafios diários. Quando uma mulher questiona se os seus cuidados com a família valem menos que o dinheiro de um trabalho regulamentado, eu choro pelos momentos em que estava afundada em muitas horas de trabalho e ninguém dava mais conta de saber por onde eu andava. Quando uma mulher é subjugada em suas falas, eu me enfureço por lembrar de todas as vezes que minhas ideias foram roubadas e que fui interrompida rudemente por não quererem me ouvir. Quando uma mulher passa por abusos de qualquer natureza, eu sinto uma dor sufocante de que algo semelhante já aconteceu comigo e que fiquei tentando me convencer que não era verdade. Mulheres, o meu sinto muito por nós e para nós. Tenho certeza que estamos numa #transição para um mundo onde todos realmente serão respeitados e #valorizados, pela contribuição integral que entregam ao nosso mundo. #empatia #carreira #liderança #saúdeemocional #saúdemental
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👨💼 Políticas de conciliação entre a vida familiar e a profissional é uma realidade próxima? Conciliar a vida familiar com a profissional é um desafio, mesmo com políticas de apoio oferecidas pelas empresas. São raros os casos em que a mulher tem a chance de interromper sua carreira para manter o foco na maternidade e muitas das vezes se retira do mercado de trabalho por alguns meses. A maternidade é, muitas vezes, dada como um “degrau quebrado” – termo usado como empecilho para o avanço profissional. Para os homens, mesmo que em sua minoria, estar presente no trabalho pode significar ausência na hora de criar seus filhos e ajudar nas tarefas parentais. A falta da flexibilidade de horários e oportunidade de desenvolvimento, para homens e mulheres, pode ser outro exemplo de “degrau quebrado”. 👉 Facilitar essa combinação não é apenas um benefício para os funcionários, mas também fortalece a cultura organizacional e aumenta a retenção de talentos. 🔗Leia mais na matéria da revista VOCÊ RH: https://lnkd.in/d8CbPEVY #trabalho #família
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Durante muito tempo, as mulheres enfrentaram o desafio de equilibrar trabalho e família. Historicamente, foram elas que, em sua maioria, buscaram esse equilíbrio, muitas vezes sozinhas. Por isso, é compreensível afirmar que os homens desconhecem a totalidade das dificuldades que elas enfrentaram no mercado de trabalho ao longo das décadas. Felizmente, isso tem mudado bastante... Hoje, vejo que alguns amigos promovem um ambiente mais equilibrado dentro da estrutura familiar, compartilhando responsabilidades essenciais, como cuidar dos filhos. Levar e buscar na escola, ir a consultas médicas, participar de reuniões escolares e lidar com pequenos acidentes que quase param nosso coração às duas da tarde de uma segunda, se tornaram parte da rotina deles. Isso não os transforma em super-heróis, apenas em bons pais. Para isso, no entanto, eles precisam estar dispostos a se colocar em uma posição vulnerável perante as empresas, priorizando ocasionalmente a família em vez do trabalho - uma tarefa que sempre foi atribuída às mães. Aqui entra um aspecto interessante dessa transformação: muitas empresas ainda não sabem lidar com homens que assumem essa postura. E as consequências que antes afetavam principalmente as mulheres, hoje podem ter um impacto comparativamente mais severo nos homens. Se os papais nunca adotaram essa postura, ao fazê-lo, podem ser "colocados na geladeira", enquanto as mães, ao lado desses novos pais, saem dela. Isso é justo? Necessário, digamos. Esse é um movimento crucial para que a sociedade aprenda e chegue a um denominador comum mais aberto às diferenças e com espaço para todos! Assim, encerro essa reflexão com muita gratidão pela Blip e por todos os envolvidos nessa trajetória incrível que acaba de completar 1 ano! Somos prova viva de que é possível caminhar lado a lado, acelerando, crescendo e fazendo acontecer em todos os aspectos da nossa vida. Muito obrigado e vamos por mais!
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A maternidade no mundo corporativo ainda é um tabu. Mulheres continuam se sentindo culpadas e com medo por ficarem tanto tempo ausentes do trabalho, além de experimentarem essa mesma sensação quando seus filhos ficam doentes. De onde podemos inferir que a situação ainda não é confortável para nós. A falta de conforto que sentimos, vem da falta de conforto que nos oferecem. Palavras bonitas e leis, algumas vezes servem de fachada para justificar uma falta. Falta de empatia, de compreensão, de respeito! Muitos líderes, independente do gênero, nos acontecimentos cotidianos lamentam que suas reuniões foram alteradas, ou desfalcadas devido a uma febre, ou uma virose que o filho de alguma profissional/mãe teve. Já parou para pensar sobre a gravidade de uma febre quando comparada a gravidade de uma reunião desfalcada? Quem deveria lamentar era a mãe e não a liderança. Se enquanto você lê esse texto pelo menos um exemplo surgiu em sua mente, já temos a prova de que essas dinâmicas sociais ainda não mudaram tanto assim. Meu convite hoje é para refletirmos sobre nossa real capacidade de empatia diante dessas profissionais mães. Será que estamos nos enganando com o discurso atraente, afirmando a nossa evolução e ignorando como realmente nos sentimos quando uma "mãe" não comparece porque o filho está doente? Será que evoluímos ou apenas engendramos mais um discurso corporativo que nos motiva a ser diplomatas da maternidade, reiterando uma expressão pronta que afirma: está tudo bem, a prioridade é seu filho. Será que realmente não conseguiremos caminhar a passos mais largos? E acreditem, esse texto não é sobre uma militância de gênero (até merecemos, mas não é o fórum de hoje) esse texto é uma reflexão sobre a atitude da nossa liderança. Se perguntassem a minha opinião eu diria: precisamos de líderes melhores, em todos os lugares, de todas as formas.
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Recentemente, em uma conversa com uma amiga, me lembrei de um anúncio que, na época, gerou grande repercussão nas redes sociais. No entanto, ao final do papo, chegamos à triste conclusão de que, para nós mulheres, essa repercussão resultou muito mais em barulho do que em mudanças concretas. Continuamos subvalorizadas, muitas vezes sentindo que estamos aquém dos nossos colegas, como se fosse um erro as vezes que também olhamos para nossa vida pessoal, nossas famílias e nossos filhos. Até quando o mercado permanecerá míope, sem perceber que a mesma mulher que eventualmente precisa cuidar de um filho doente, muitas vezes é a que traz resultados excepcionais, por conta do compromisso e responsabilidade extras de ter a consciência de que sua vida não é apenas sua? E que esse combustível adicional no fim das contas é o que nos faz profissionais mais dedicadas, incansáveis, comprometidas e proativas. Uma pesquisa com 40 mil trabalhadores do setor privado nos Estados Unidos, publicada em 2020 pela consultoria McKinsey & Company, mostrou que as mulheres com filhos, além de lidarem com uma carga maior de tarefas domésticas em comparação aos homens, se preocupam duas vezes mais em serem julgadas negativamente pelo trabalho remoto. Um levantamento da Universidade de Cambridge também apontou que, no mercado de trabalho dos EUA, Reino Unido e Alemanha, as mulheres e os trabalhadores sem diploma tiveram uma probabilidade significativamente maior de perderem seus empregos durante a pandemia. Mesmo antes da covid-19, uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, já indicava que a maternidade gera crenças de que as mães estão mais focadas nos filhos do que no trabalho, sendo vistas como menos competentes, comprometidas e produtivas do que pais ou funcionárias sem filhos. Essa “punição pela maternidade” resulta em mães recebendo salários menores e sendo preteridas em decisões de contratação e promoção, de acordo com a pesquisa. Em tempos de reavaliação global de valores, em que buscamos um olhar mais colaborativo, empático e respeitoso, é hora de ajustarmos nossas lentes e reconhecermos o real valor e competência das profissionais e candidatas, sem nos limitarmos a rótulos e preconceitos. Precisamos evitar erros absurdos, como o critério abominável desta foto, em julgar uma mulher apenas por sua condição de mãe, ou mudar nosso comportamento e linguagem corporal após ouvir um “sim” à pergunta sobre maternidade em um processo seletivo.
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Nesse Dia das Mães, chamo a sua atenção! Infelizmente pelos corredores organizacionais, ainda nos deparamos com a discriminação de mulheres, nos processos seletivos, pela possibilidade da maternidade. Muitas vezes essa discriminação é velada, mas às vezes dita em alto e bom tom, claramente colocada como uma restrição, não apenas por homens, mas também por mulheres que estão no comando... É claro que diante dessas situações utilizo de várias argumentações estimulando a reflexão e mudança de paradigma daqueles líderes. Trago a prática de empresas nas quais mulheres em plena gestação foram contratadas, sem que isso interferisse em nada nos seus resultados. E aqueles que se arriscam a abandonar seus velhos trajes se surpreendem positivamente com o resultado. Há 25 anos atrás quando retornei ao trabalho, após ter tido minha filha e meu filho, senti a mesma resistência que vejo hoje em algumas empresas. Na época, era como se, ao ter parado para cuidar dos primeiros meses dos meus filhos, tivesse cometido um erro de cálculo na minha trajetória profissional... No entanto, a maternidade me trouxe muito mais do que 2 razões para viver, me trouxe habilidades que em nenhum outro lugar eu poderia desenvolver. Para ser sincera, até eu mesma me assustava com a minha evolução, recebi 3 promoções em um ano e não havia desafio maior do que a minha capacidade de criar soluções e determinação em transpor obstáculos!!! Mas ainda hoje, acompanho a angústia de algumas gestantes e o velho medo de perderem os seus empregos, ao retornarem de licença; ou ainda de terem suas carreiras interrompidas por terem escolhido serem mães...Também vemos Pais, que mesmo tendo a oportunidade de dedicarem um tempo para acolherem mãe e filhos, decidem permanecer trabalhando pelo mesmo receio. A mudança é urgente e passa por cada um de nós! Compartilha a sua história e o que você tem vivenciado em relação a esse tema. #cultura #mudança #maternidade
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Não é de hoje que se debate o tema sobre a relação entre mulheres e vida profissional, mães e vida profissional. Ser mãe e precisar trabalhar já não é algo tão fácil, ainda mais com empresas que não são humanizadas, muitas até carregam essa mensagem de humanização em seus lindos slogans, porém na prática não funciona assim. A mulher só pelo fato de ser mulher já tem diversos desafios frente ao mercado de trabalho, as mulheres precisam ralar muito mais que os homens para mostrarem seu potencial, mas quando são mães a história aperta ainda mais. Ao chegar na entrevista de emprego já se deparam com questionamentos ao qual os homens não precisam passar: * Tem filhos? * Fica com quem? * Com quem fica quando está doente? Entre outros questionamentos. Quando as mulheres não enfrentam preconceito até de outras mulheres e o pior de tudo, que também são mães. Filho realmente não é um robô e precisa muito dos cuidados da mãe, independente de idade, ainda mais quando crianças. Filho fica doente sim, filho precisa dos cuidados da mãe. E como a mãe fica nessa situação caso não possa levar seu filho ao médico? Como a mãe vai trabalhar nessa situação, será que ela não vai poder trabalhar? Será que é mais fácil ela ficar em casa e viver em situações de necessidade? Existem mães e mães, as que se preocupam de fato e estão ativas sempre na criação de seus filhos, e aquelas que só tem os filhos para postar foto e terceirizar os cuidados. Isso não quer dizer que ela tenha que abrir mão de tudo e deixar o trabalho totalmente de lado por conta do filho, mas todas as situações são negociáveis. Uma mãe pode sim ser também uma excelente profissional mesmo que precise cuidar dos filhos. Empresas às vezes perdem excelentes profissionais por não se humanizarem e não apoiar as mães dentro do ambiente corporativo. Texto de Leal, Laila Técnica em segurança do Trabalho Estudante de Engenharia
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Voltar ao ambiente corporativo, enquanto concilio o papel de mãe, me fez refletir profundamente sobre a importância da equidade dentro das empresas. Quando uma mulher volta da licença, ela não é a mesma de antes. Ela carrega consigo novas responsabilidades, um olhar diferente sobre o mundo, e, muitas vezes, uma necessidade maior de flexibilidade. Felizmente, tive o privilégio de contar com uma rede de apoio incrível, tanto em casa quanto no trabalho, mas sei que nem todas têm essa oportunidade. Equidade, para mim, significa que meu retorno seja visto com empatia, sem julgamentos sobre o tempo que estive ausente. Significa que eu possa continuar minha trajetória profissional, sabendo que ser mãe não é um obstáculo, mas parte da minha identidade. E, mais do que nunca, vejo como é fundamental que as empresas olhem para essa fase da vida da mulher de forma acolhedora e sem estigmas. É possível conciliar maternidade e carreira, desde que haja políticas inclusivas e flexíveis. Espero que, cada vez mais, as empresas se comprometam com essa causa, garantindo que nós, mulheres, possamos voltar da nossa licença sabendo que somos valorizadas e respeitadas por tudo o que somos: mães, profissionais, líderes.
Demorei a trazer esse relato por aqui, mas meu compromisso é e sempre será pela conquista do espaço das mulheres no mercado de trabalho. E já adianto, sim eu virei estatística. Depois de uma licença maternidade muito bem vivida, fui procurada pelo RH da empresa em que trabalhava há anos com a notícia de que não teria mais vaga, uma semana antes da data prevista para minha volta. Se um dia tivessem me contado todas as expectativas e inseguranças que uma mulher (agora mãe) tem nesta volta ao trabalho, eu provavelmente não entenderia na intensidade que foi passar por isso. Quando tudo que você recebe é uma chamada de demissão de 10 minutos, você entende que a violência estrutural que as mulheres enfrentam diariamente tem diferentes facetas. Segundo uma pesquisa da FGV de 2019, 50% das mulheres são demitidas até dois anos após o retorno da licença-maternidade. Obviamente, a demissão de mulheres no pós-licença causa um grande impacto na equidade de gênero, e empresas que tomam esse tipo de decisão estão sim afetando sua diversidade e contribuindo para um ambiente corporativo com menor presença feminina em posições de liderança. Obrigada Luciano Santos por ampliar minha perspectiva sobre esse tema tão importante. Apesar de todas as dificuldades desse período, a vida me abriu caminhos lindos que aproveito para compartilhar por aqui no intuito de fortalecer algo que a Wisma Goulart Urcine reforçou comigo durante algumas mentorias juntas: a mulher mãe em algum momento da sua vida buscará uma trajetória no empreendedorismo que seja mais compatível com seus ideias. Com todos esses acontecimentos, vi uma oportunidade única de realizar um sonho antigo ao lado da minha irmã e sócia, Luísa Bonaroski Gameiro Lopes: criar uma marca de skincare que refletisse tudo em que a gente acredita e quer para um mundo melhor e mais sustentável. A KOTE skincare é uma marca de cosméticos orgulhosamente female founded, clean beauty, vegana, formulada com superalimentos e ativos de alta performance. Beleza limpa inspirada na beleza coreana e desenvolvida para a pele brasileira com o objetivo de construir um futuro onde as pessoas não precisem ler rótulos. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre nós, tem muita coisa incrível no nosso site www.kote.com.br, no nosso instagram https://lnkd.in/dWaBpVXE ou na nossa entrevista para o portal Cosmetic Innovation https://lnkd.in/gSk7qDsN Não esqueci do meu privilégio que é poder seguir meu negócio e vir aqui me pronunciar sem receios - motivo pelo qual muitas mulheres precisam seguir em frente caladas e conviver com a situação. Também deixo aberto meu canal de contato aqui no Linkedin para contribuir com o que for preciso e ajudar quem também está passando por isso. Que a gente sempre se orgulhe de ter filhos no currículo, e nunca o contrário ❤️
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O mês de março é das mulheres. Quando a gente fala sobre ser mulher, muitas coisas vem na cabeça, né?! Isso porque a gente costuma desempenhar inúmeros papeis no dia a dia, ou pelo menos, esperam que a gente faça isso sempre. A Fernanda Rocha Castro falou sobre isso brilhantemente neste artigo. É impossível equilibrar todos os pratos e dar conta de tudo. E é exaustivo passar a vida tentando fazer isso! Bora aproveitar o mês da mulher pra falar da sobrecarga feminina e aliviar um tiquinho disso para as mulheres que caminham junto da gente?
Cheguei à conclusão de que eu não dou conta de tudo, e você?
pt.linkedin.com
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Já faz algum tempo que reservei um tempo na agenda longe de trabalho só para focar nos meus compromissos pessoais e ficar com minha família. E compartilho essa experiência sempre que possível com as mães que eu encontro. Estar focada somente ao trabalho suga a nossa energia, faz com que a gente leve a vida no automático e não preste atenção nos outros aspectos da vida. Quando me tornei mãe, senti que era a hora de rever a minha rotina e priorizar esse projeto, que é a maternidade. Confesso que tem dias que os pensamentos sabotadores invadem a mente e me dizem que não sou capaz de dar conta de tudo. (Mãe, esposa, empresária, líder , filha e tantos outros papéis que tenho). Não é um processo fácil. E nem toda mulher tem a mesma realidade. Muitas mães acabam não conseguindo voltar para o mercado de trabalho depois da gravidez. Uma pesquisa divulgada em 2023 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que cerca de 50% das mulheres perdem o emprego depois do início da licença-maternidade. Essa é uma dura realidade que ainda enfrentamos. As lideranças precisam olhar com mais empatia para esse processo e proporcionar acolhimento. Praticar a responsabilidade social que está por trás do CNPJ e proporcionar um ambiente com segurança psicológica para as mulheres que decidem conciliar a carreria com o ser Mãe. Neste Dia das Mães, quero desejar a todas as mulheres muita força e parabenizá-las pelo seu dia. Você é luz! Você é inspiração! Você consegue! Não posso esquecer das que são rede de apoio e se desdobram para que outras possam brilhar. (MÃE TE AMO e obrigada ❤️). Não deixe que os outros se sintam no direito de dizer o que é certo ou errado, que te façam se sentir culpada. Siga seu coração e só faça. 🥰 #Diasdasmães #mulheres #força #justdoit
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