Publicação de Francely Catelli

A cruel realidade de avaliar uma mulher durante sua gravidez com notas baixas e feedbacks negativos, permeando esse período tão especial, continua a ser um triste cenário no mundo corporativo. As razões são diversas. Já ouvi relatos de mulheres que receberam avaliações ruins devido às suas ausências para consultas médicas, equipes que não mantêm um bom relacionamento com a colaboradora aproveitam-se da licença maternidade para fazer avaliações injustas, e chefes que, por falta de afinidade com essas mulheres, aproveitam para expressar suas opiniões negativas durante o período de ausência da mãe. É interessante notar que, nos relatos que ouvi, apenas um líder era homem; todas as outras líderes eram mulheres que defendem valores como ESG, empatia e sororidade, o que torna esse cenário ainda mais triste. No entanto, na prática, parece que esses valores não são aplicados quando se trata de uma mulher que se tornou mãe recentemente. Essa mãe está vulnerável, dedicando-se inteiramente a outro ser humano, enfrentando privação de sono e desafios com a amamentação. E ao retornar ao trabalho e deixar seu bebê em casa, uma tarefa tão delicada, encontra-se confrontada com uma avaliação negativa. Em todos os casos que conheci, as colaboradoras sempre receberam feedbacks positivos ao longo de suas carreiras na empresa, e o feedback negativo veio apenas durante a gravidez. É importante que o mundo corporativo se adapte para formar líderes capazes de acolher e demonstrar empatia (verdadeira) com as mães. Caso contrário, enfrentará consequências financeiras, já comprovada por um estudo da Bloomerang que mostrou que a ausência das mães no mercado de trabalho impactou em 10% no PIB, e a marca do ESG não será sustentável a longo prazo.

Gerações e gerações que aprenderam que culturalmente uma mulher que batalha para conquistar os seus sonhos e consegue alcançá-los pode parecer estranho, porque o "normal" seria essa mesma mulher batalhar, batalhar e não chegar lá. Que aprendeu o quanto "tem que ser forte", tipo super-heroínas e temos que dar conta de tudo ao mesmo tempo. Você já se sentiu julgada ou passou por algumas dessas situações? "Que estava trabalhando muito e negligenciando seus filhos?" ou quando disseram "olha como engordou? só trabalha e não se cuida" ou ainda, "quando uma promoção não vem pois ela ainda está em idade fértil e o investimento da empresa pode não render o resultado desejado quando tivermos filhos"... frases como essas fizeram sentido ou causaram estranheza em você? Parece incoerente e até desumano em pleno 2024 né? Mas sinto dizer que não é! Os limites serão nos colocado a todo instante e o que nos tira dessa condição? A coragem de ser vulnerável. De entender que não precisamos nos encaixar em alguém ou algum lugar que disseram que era bom e repetir incansavelmente pra si mesma "tá tudo bem"! A gente se desdobra e faz mil malabarismos emocionais pra provar que está sim tudo sob controle. E mesmo com aquela sensação de cansaço esmagador, seguimos encaixando mais compromissos, mais responsabilidades, mais agendas... como se colocar um pouco de autocuidado no meio de uma semana insana fosse o suficiente. Mas no fundo, sabemos que essa busca por ser "a mulher que dá conta de tudo" tem um preço, e muitas vezes alto. Mermã, se você leu até aqui, deixa eu te falar uma coisa: O projeto de Mulher Maravilha pode sim dar errado! E quer saber... tá tudo bem! Você não tem que ser a mãe ou esposa perfeita, a amiga de todas as horas e a profissional exemplar, não! Você não "tem que" nada. Perceber que não é necessário ser uma super-heroína é libertador! Se permita pausar, descansar, ligar o off... se permita aproveitar da sua própria cia de vez em quando e curtir o seu barulho do silêncio. Se permita ser e não ter! A vida real tem limites, e entender e respeitar os seus deve ser a prioridade máxima. Hoje, escolho tirar minha capa, impor limites e reconhecer que não preciso "ter que" muitas coisas. Entendi o poder que existe em dizer "não" e me arrisco a dizer que essa é a palavra mais usada pra manter minha paz e saúde mental em dia. E lembre-se, a sua postura afeta como você se sente, se comporta e influencia os outros, então não permita que essa capa aí pese demais combinado? Boa semana pra nós!! #liderancafeminina #lideres #mulheres #autoconhecimento #carreira

Hoje, um tal CEO de uma escola de negócios famosa, resolveu dizer que mulheres que buscam ascender profissionalmente passam por um processo de “masculinização” e perdem o seu principal benefício: Usarem a sua “energia feminina” nos lugares certos: cuidar do lar e da família, se os maridos forem “homens de verdade” para bancá-las. Eu não vou usar aqui meu arsenal de pesquisas ou argumentos para me posicionar sobre como as lideranças femininas têm gerado cada vez mais resultados competitivos ou sobre como os vieses de gênero barram o crescimento das mulheres no ambiente de trabalho. Mas eu vou te contar algo que aconteceu comigo ontem… Uma colega de trabalho de muitos anos, me mandou uma mensagem dizendo que precisava muito conversar comigo. Eu trabalhei com ela há mais de 15 anos. Sempre foi extremamente competente, com habilidades de vendas, análises e bem posicionada. Eu me lembro dela ir trabalhar grávida do primeiro filho enquanto coordenava uma equipe de uma empresa que estava em pleno crescimento. O tempo passou e conta das mudanças de emprego do marido para diferentes cidades, ela precisou pausar a carreira e estava há alguns anos cuidando da casa e dos filhos para que ele construísse sua carreira. (Que finalmente tinha decolado). Ontem, ela me disse que depois desses mais de 15 anos de casamento, ela está em processo de separação e queria um conselho de como ela poderia passar por isso e voltar a conquistar o seu lugar profissionalmente também. Ela não parou completamente. Está se formando em uma nova faculdade. Mas a proposta foi de que ela voltasse para onde morava anteriormente com os filhos e ocasionalmente o pai poderia “visitar” as crianças. Enquanto ela continuaria precisando cuidar, criar, educar e manter as suas necessidades e ao mesmo tempo reconstruir sua vida profissional. Meu conselho foi um só: Procure uma boa advogada. Porque o que você fez todos esses anos, foi trabalho altamente qualificado e não remunerado. Eu não vou julgar a decisão de ninguém. A gente decide o que fazer de acordo com as prioridades e possibilidades que a vida nos apresenta no momento. Eu defendo até o fim o seu direto de decidir o que fazer da sua vida. E estou aqui para te ajudar a conduzi-la rumo ao que for a sua definição de sucesso. Mas eu vou sempre bater na tecla de que: Você precisa estar ciente, consciente e disposta a lutar pelos seus direitos. A enxergar que o que certos homens dizem ser “o benefício de ter uma mulher” é apenas o benefício próprio. Cuidar, educar, manter a vida doméstica não é energia feminina aguçada: é trabalho! Saiba disso, cobre isso, escolha o que quiser estando consciente de que o seu valor não é definido pelo benefício que as pessoas enxergam em você. É definido por quem você é e por como você faz as coisas. Fiquem firmes. Sejam fortes e vigilantes. Cobrem seus direitos. Tenham seu dinheiro. Cultive suas habilidades. Desenvolvam seus talentos. Não dêem palco pros palhaços. Vamos juntas!

Dia das Mulheres PARTE 3* (ai Tati que textão... é mais fácil olhar uma imagem e um parágrafo, pois é... mas não cabe! Tati teu primeiro texto está horrível, com erros... sim a parte um veio da emoção e não da razão, vou acolher isso.) *Desdobramentos contém privilégio, pois a possibilidade de falar é um privilégio. Relato de uma mãe: depois de muitos anos de dedicação e alcançar uma alta posição entendi que finalmente poderia realizar o meu grande desejo de ser mãe. Atuando em um segmento em que a força de trabalho é majoritariamente feminina, pude sentir na pele como isso não garante um ambiente amigável. Mesmo tendo cerca de 70% de mulheres compondo o capital humano, a alta direção respondia a padrões machistas, fazendo com que mulheres que decidiam ser mãe fosse relegas a posições menores, com o argumento de que o suporte, eventualmente, necessário aos filhos gerava perda de lucratividade e baixa disponibilidade. Claramente explicando uma mãe precisar se ausentar para cuidar de suporte aos anos iniciais, ou doenças a tornava uma opção ruim de profissional, não importando se ela tivesse ótimos números ou resultados extraordinários. (Escrevendo isso fico chocada, pois na prática estamos dizendo que você pode até ser um profissional ruim, vai ser medido por outros critérios, ou que você pode ser a melhor, mas se for mãe ser a melhor não é suficiente... não dá um arrepio?... vou retomar o relato). Como chegou minha hora, tanto de desejo, quanto biológica não tive alternativa se não sair da empresa, dado que a posição de quer ser mãe seria um problema foi formalizada. ( Preciso pausar novamente... sim, foi dito o que é o auge do abuso, pois nem sequer se deixa velado!!) Procurei uma empresa reconhecida por ser amigável e me recoloquei, em 6 meses engravidei, aumentando a percepção de o quanto dediquei anos em uma empresa que tinha declaradamente um desalinhamento com meus objetivos e crenças. Mesmo com sendo clara sobre ser mãe e tendo a sinalização de que isso não era uma questão impeditiva, quando o resultado do teste para gravidez deu positivo levei 3 meses em pânico, paralisada pelas vivências anteriores. Aos seis meses contei e me permiti ter um ótimo acolhimento, que perdura até hoje, 2 anos depois do nascimento. Mas relembrar tudo ainda é paralisante, frustrante e gera sensações contraditórias, esse contexto violento deixo marcas. Esse relato é de uma mulher extraordinária, em posição de alta gestão e que assim como a maioria nunca ignorou a questão, fez o melhor que sempre pode com o que era possível.  Hoje ela tem uma postura de transformar o seu contexto evitando que isso ocorra com outras. Individualmente ser ativista poder gerar autodestruição, tratar como construção coletiva dá alguma chance de sobrevivermos e mudarmos.

Eu consigo lembrar exatamente do momento que virei feminista. Foi em em setembro de 2017 quando, no retorno da minha licença maternidade, fui desligada. Assim... no dia 01 mesmo. Eu, mãe de dois (uma recém nascida e um de 2 anos) me vi sem chão. Eu, responsável por 50% da renda familiar, mulher independente, me vi sentindo na pele o que é ser estatística. Viver a estatística é muito diferente de estudar sobre ela e, para quem está de fora, pode parecer tudo mimimi, mas não é. Foi um tombo notar que muito ainda tem que ser feito, desconstruído, como muitas pessoas ainda precisam evoluir sua visão sobre as coisas. Foi preciso cair para levantar.. mas, como nada é por acaso, fui acolhida na época pela empresa que mais me ensinou sobre SER humano, sobre diversidade, sobre empatia e, principalmente, sobre equidade. Eu que evitava o rótulo 'ser feminista' abracei com a maior vontade porque foi quando eu aprendi que, diferente de ser machista, o feminisno busca por igualdade de oportunidades, por liberdade de expressão e de escolha. É por causa de muita mulher 'brava' que a gente tá aqui hoje vendo uma avalanche de posts tão necessários e tão lindos. Sempre é tempo de nos descontruirmos. Pra mim, 19 de setembro passa a ser o dia da mulher CEO da vida dela. A gente pode escolher ser mãe, ou não ser. A gente pode escolher ser executiva, ser empreendedora ou não ser. A gente pode escolher cuidar da família, da casa, do papagaio ou cuidar de ninguém, só da gente mesma. A gente pode escolher a roupa que a gente quer vestir. A gente pode escolher como estar em qualquer dia e, principalmente, falar o que a gente pensa. Cada uma de nós é CEO da nossa própria história. Lugar de mulher é onde ELA quiser e ninguém vai recontar essa história diferente.

👨💼 Políticas de conciliação entre a vida familiar e a profissional é uma realidade próxima? Conciliar a vida familiar com a profissional é um desafio, mesmo com políticas de apoio oferecidas pelas empresas. São raros os casos em que a mulher tem a chance de interromper sua carreira para manter o foco na maternidade e muitas das vezes se retira do mercado de trabalho por alguns meses. A maternidade é, muitas vezes, dada como um “degrau quebrado” – termo usado como empecilho para o avanço profissional. Para os homens, mesmo que em sua minoria, estar presente no trabalho pode significar ausência na hora de criar seus filhos e ajudar nas tarefas parentais. A falta da flexibilidade de horários e oportunidade de desenvolvimento, para homens e mulheres, pode ser outro exemplo de “degrau quebrado”. 👉 Facilitar essa combinação não é apenas um benefício para os funcionários, mas também fortalece a cultura organizacional e aumenta a retenção de talentos. 🔗Leia mais na matéria da revista VOCÊ RH: https://lnkd.in/d8CbPEVY #trabalho #família

Maternidade e carreira são dois aspectos essenciais da vida de uma mulher, e equilibrá-los pode ser desafiador. Muitas mulheres enfrentam a pressão de conciliar suas responsabilidades como mães com suas ambições profissionais. E ler esse texto da Stela Campos me trouxe uma certa paz de perceber que não é um desafio solitário. E que muito ainda precisa mudar dentro de nós mulheres e nas empresas. Dedico às minhas amigas mães, cada uma com sua jornada de aprendizado e escolhas em busca do melhor pra si e suas famílias. https://lnkd.in/dwWa8u96

Onde mora a saúde mental de uma mãe? 🤯 Não, eu não sou mãe. Mas observar todas as complexidades que ela enfrenta, ora sofre no mercado de trabalho é a empatia que mora em mim. Mães têm o poder de nos dar a vida, e nos guiar, além de nos proteger, para o rumo dos nossos sonhos e desejos. Mas aqui, não vamos falar sobre as maravilhas que essas mulheres fazem por nós, e sim, como infelizmente, ainda, em muitos espaços no mundo corporativo elas são tratadas. A sobrecarga e multitarefas para a mulher, já é algo estabelecido pela sociedade em “desconstrução.” Ela passa, lava, cozinha, é secretária pessoal, parceira, amiga, enfermeira, trabalha fora, estuda pra se capacitar e não ficar desatualizada (tempo, cadê você?) e ainda gera vidas. Zela por ela, dá amor, encaminha, faz voar. Por que sobrecarregar essa mulher no trabalho com frases: “tem muita gente querendo nossas cadeiras aqui, né? E você ainda tem bebê pequena, não dá pra ficar sem job.” Hunf, sério mesmo? Como essa mulher, mãe e profissional segue após isso? Segundo estudos, o bem-estar do profissional cada vez mais tem o impulsionado para uma maior qualidade de trabalho, entrega e resultados. E não é isso que toda empresa preza? O que está por de traz de falas como essa? Um grande aprisionamento do potencial da mulher em todas as suas frentes. A cobrança, o medo de não dar conta, o desconforto de ter que fazer, agora não só por você, mas por mais um alguém, e alguém que depende exclusivamente de você já não é pressão suficiente? Nem toda rede de apoio é capaz de suprir pressões como essas, dia após dia. Como um passarinho preso na gaiola que só quer seguir a sua essência, ser livre pra voar. Humanos, recrutadores, líderes e chefes, sejamos humanistas com aquela que nos deu a oportunidade de voar. Por mais colo, flexibilização, respeito e escuta pelas MÃES PROFISSIONAIS. E nem toquei na questão recorte de raça, porque aí a camada é mais embaixo. Não sejamos os prisioneiros, daquela que nos fez voar! Pra você minha amiga, ainda mais CORAGEM. Mas saiba que estou aqui! Sigamos ✊🏿✊🏾✊🏽✊🏼✊🏻✊ Boa quinta-feira, rede! #saudemental #maesprofissionais #escritareflexiva #falacarolsouza

Há um tempo ouvi da Ana Paula Padrão sobre a dificuldade da mulher em realizar networking e me inclui perfeitamente nisso. Ela comentou que a mulher ingressou no mercado de trabalho sem deixar de executar todas as outras atividades que ainda é vista por muitos como o papel da mulher. A minha vida segue exatamente isso. Hoje acordo com meu filho e cuido dele e da casa até a babá ficar com ele e eu começo meu trabalho e não paro nem um minuto. O almoço não fica por menos, eu cuido de tudo para que quando eu parar o trabalho as 17:50 que a Babá vai para aula, eu consiga ficar dedicada ao meu filho de 1 ano e claro, dou a janta, banho, escovo seus dentes e quando ele dorme eu estou exausta e me deito também. Não tenho tempo para ver whatsapp, linkdln, e-mail pessoal ou qualquer outra rede social! E eu ouço “é só priorizar”, “é só se organizar”. Como se as pessoas soubessem o que vivo e dessem as soluções e respostas simples. O ponto é, ainda temos um mundo que por mais que falemos que as mulheres têm que ter os mesmos direitos, as atitudes diárias diferem das palavras e gera mais um impacto para nós: A cobrança interna que temos que dar um jeito de caber porque “É SÓ...” Então, essa semana fui chamada para um almoço, olhei minha agenda e não tinha tempo para o deslocamento, tinha que ficar com meu filho no almoço, pessoas arrumando a casa e eu disse para mim mesma. VOU! Deixei a reunião de status, deixei as pessoas arrumando a casa, meu filho com a babá e FUI!!! Foi um almoço fantástico com pessoas que admiro e rolou insights, além de boa conversa, grandes abraços e networking! Sabe qual a grande lição disso tudo? Sim, nós mulheres, mães temos sobrecarga e por mais que falem “é só priorizar”, “é só deixar”, “é só fazer” não é só isso! É muito mais, é abdicar com culpas! Só que abdicar pensando que sim EU também tenho que me priorizar em detrimento de tudo isso! E sim, talvez eu me priorizando e deixando a peteca cair de tudo que tenho que dar conta, quem sabe, assim, nós mulheres conseguiremos demonstrar que palavras são palavras e o que vale é a ATITUDE. Então, eu acredito que com isso, ao invés de vir “É SÓ”, virá “VAMOS JUNTOS NOS DIVIDIR”. Porque é isso que queremos dizer com DIREITOS IGUAIS! Quero agradecer ao maravilhoso almoço! Bruno Spósito, Priscila Ferreira, Renan Ghelardi e Marcelo Vicentim!!!

Gravidez x Carreira Gravidez + Carreira? A diferença pode parecer sutil, mas acredito fazer grande diferença para todas as mulheres do mercado de trabalho. Pesquisas mundiais revelam a tendência de mulheres adiarem a gestação devido ao desejo de atingirem primeiramente os objetivos profissionais, desbravar o novo, e ser cada vez mais competitiva no mercado de trabalho, onde indústrias ainda são predominantemente lideradas por homens. O objetivo aqui não é polemizar, mas acredito que compartilhando boas práticas, elas se multiplicam. Finalizada a gestação da minha primeira filha, posso afirmar que minha chefia direta foi fundamental no processo... seja na transição das responsabilidades, e na atenção e cuidado com as minhas emoções, sim, é normal que nos deixemos levar pelas teorias da conspiração (você vai perder relevância nos seus projetos, todo período de licença fora a empresa perceberá que você não é importante, entre outros) uma líder que se preocupa com o mental de seu funcionário, faz toda a diferença. Obrigada Jacqueline Luz você é muito diferenciada. Ao grupo Superbid me permitir a possibilidade de aproveitar não apenas 4, mas 6 meses com minha amada filha, certamente reforça o interesse da empresa no cuidado com seus colaboradores. E olha só, ganhei um mimo que veio direto à minha casa, obrigada Amanda Duarte. As mães que optarem em adiar a gestação por propósitos profissionais, meu desejo que sejam felizes e que se realizem nesta jornada. Mas deixo aqui uma reflexão: Quando nasci, minha mãe tinha 23 anos e hoje, ainda jovem tem contato com minha filha... já descobri que ser mãe é maravilhoso mas qual palavra descreveria o quão incrível é ser avó, tendo vigor para ser extremamente ativa?