Publicação de Eduardo Mathias Tarouco

Quanto uma startup deve pagar aos consultores em equity? Eis uma dúvida frequente entre founders, sobretudo aqueles ainda no estágio pré-seed. Claro que esses profissionais podem dar conselhos valiosos e, como nesta fase o dinheiro é curto, dar uma parte das ações da empresa pode ser uma boa opção. Mas qual o tamanho dessa fatia? É claro que isso depende do valor desse consultor, da dedicação que ele dará à empresa e do estágio da startup, mas saber a média dos percentuais de equity que o mercado pratica é importante para tomar essa decisão. Compartilho abaixo uma tabela da Carta, consultoria/empresa de VC, com os percentuais de equity nos diferentes estágios das startups americanas em 2023. Eles apresentam os valores da mediana, média e do decil mais baixo e mais alto.

QUANTO DE EQUITY NA STARTUP P/UM ADVISOR ? (E a vontade de marcar pessoas nesse post..) Os números são da Carta, empresa preferida de 10 entre 10 Startups do US para controle de Captable. A amostra de quase 8mil Advisors é suficiente para entender uma tendência entre 0.5% a 1.0%, a depender do estágio e, obviamente, a intensidade da dedicaçao. Os nomes variam (Advisor, Consulting for Equity, Builders, Aceleradores, Conselho Consultivo), mas a fórmula é relativamente a mesma e muito boa: StartUps nao têm recursos para pagar nomes com dezenas de anos no mercado, em especial no início das suas atividades. Ocorre que é exatamente nesse momento em que a avaliação de alguém que já esteva naquela situaçao é tão crucial. É o toque do "não vai por aí pq o buraco é mais embaixo", ou "nao precisa de XYZ, só de W" que otimiza recursos, salva tempo, e pode ser a diferença entre o sucesso e um fracasso. Quantas vezes você ouviu a frase "demoramos muito tempo testando/desenvolvendo/até encontrar o modelo, mas daí nao havia muito gás para tocar a empresa"? Alguns Founders são resistentes a este modelo por dizerem que os advisors "nao ficarão durante toda a jornada, e por isso nao devem receber equity" - é um ponto de vista válido. Sempre há a opção de pagar a hora cheia do Advisor, mas daí voltamos para a questão original: Ausência de recursos na fase inicial 😉. 🔼 No fim, trata-se de uma análise de mitigação de RISCO: 🔼 Com um advisor, mitigam-se riscos básicos de execução iniciais que podem derrubar a empresa no curto prazo, mas custam um pedaço do Equity. ⏫️ Sem advisor, o Equity é só seu, mas você pode quebrar sozinho também 🤷🏽♂️. Escolhas e escolhas. Só fazer uma.

REMUNERAÇÃO DE ADVISORS EM START-UPS Tema super crítico... desafio dos founders de não diluir o capital x conseguir trazer (e reconhecer!) advisors de valor para a sua empresa. Tenho visto propostas e valores muito heterogêneos, mas a referência da Carta, compartilhada pelo experiente Romero Rodrigues me pareceu bem acertada! O outro ponto crítico é estabelecer claramente as expectativas de ambos sobre o papel/responsabilidades e dedicação.

A startup não precisa do “melhor advogado do mundo” pra receber investimento. Ela precisa de: - Um advogado com experiência em startup - Que sabe emitir direito de compra de ações - Que trabalha em early stage Ele é a opção certa. Essa é a realidade do early stage. No oceano da nossa insegurança jurídica, importamos um contrato americano que, em tese, serve para simplificar as coisas. Mas será simplifica mesmo? O objetivo do SAFE da YC é entregar um documento que acompanha o dinamismo do ecossistema. Só que ele tem algumas pegadinhas: 1. Post-money ou Pre-money? 2. Com valuation cap ou sem? 3. Tem desconto? Quantos %? Amanhã, nós vamos ajudar + de 510 founders a se prepararem pro termo mais cruel desse contrato, comum nas startups. Um bom contrato pode ser uma bênção, enquanto um mau pode te levar pro abismo. Se você quer se juntar a nós, venha por esse link: https://lnkd.in/dUgNNnJU -

Essa visão de que startups precisam de advogados especialistas é o que me conduziu a trabalhar nesse setor quando comecei a advogar. A partir disso, criamos a SAFIE Consultoria e o resto é história! haha Uma analogia que eu gosto de usar é que startups são como atletas de elite. Um atleta amador pode fazer sua própria dieta e treinar sem personal, mas se você se propõe a ser um atleta de elite, vai precisar de um nutricionista especializado e de um personal. Startups estão sempre em alta tensão e precisam performar. Ter um advogado especialista ao lado é parte do processo para ser medalhista nesse mercado onde a maioria vai cair no esquecimento.

Esse é um tema que deixa muito startupeiro confuso. Responder algumas perguntas pode ajudar a fazer uma divisão justa! A participação no negócio, ou equity, é uma forma muito usada pelas startups para atrair talentos ou uma parceria estratégica. Diante da possibilidade de uma nova participação societária que será trocada por trabalho, a primeira coisa a se fazer é o valuation da empresa – em uma conta rápida, multiplique o seu faturamento atual por dez. O segundo ponto é entender qual é o valor que essa pessoa representa financeiramente para a empresa. Lembrando que, em vez de investir com dinheiro, ela estará entrando com horas de trabalho. É preciso levar em conta qual salário ela receberia no mercado, se a dedicação vai ser exclusiva, e que há sempre um risco envolvido em entrar no negócio. O valor estimado deve bater com o período de vesting, que vincula a participação ao cumprimento de requisitos ou metas. Outra pergunta importante é: quanto você gostaria de ter essa pessoa trabalhando na sua startup? É um sócio com grande conhecimento de mercado e que vai ser vital para o negócio? E quanto você gostaria que ele tivesse de participação? A fase de desenvolvimento da sua empresa também interfere nessa conta. A divisão entre cofundadores obviamente será diferente da porcentagem destinada a um novo sócio que chega quando o negócio já cresceu e tem suas operações estruturadas. Por um lado, o risco de oferecer uma porcentagem muito baixa é a proposta ser recusada. Por outro, um valor muito alto pode deixar pouca margem para entrada de capital de novos sócios. A arte de calcular equity por trabalho, portanto, está no meio termo entre saber valorizar sem dar uma porcentagem que possa prejudicar o negócio.

logo mais começaremos o segundo encontro do meu curso sobre #captação efetiva e acabei de revisar a estrutura dessa segunda conversa. para um encontro de duas horas, temos muita coisa para alinhar nessa jornada de preparação da #startup no processo de busca pelo #investimento que faça sentido na sua visão de crescimento. os dois módulos de hoje serão sobre: 1 - construção de uma tese inicial, onde o foco é trazer os elementos estratégicos que fazem parte da tese de captação utilizada pelas startups para atrair os perfis investidores que façam sentido ao negócio; 2 - definição do perfil ideal de investidor, uma derivação do conceito de ICP aplicado ao entendimento dos perfis investidores que podem, de fato, apoiar o salto de crescimento projetado para sua startup. está passando por esse processo de preparar a startup para captar? compartilha comigo um pouco mais sobre essa demanda para que entenda como posso te ajudar nisso... esse é um formulário inicial que criei para entender um pouco mais do seu #negócio e direcionar o apoio que faz sentido: https://lnkd.in/dhGhQMTq

reunimos mais de 60 fundos de investimentos pra saber, de uma vez por todas, o que eles consideram importante na hora de investir em um negócio. e para nós, não foi surpresa constatar que a reputação dessas startups é um dos fatores decisivos para que os investimentos aconteçam. afinal, a MOTIM já sabia que ter apenas produtos e ideias inovadoras não era mais suficiente para conseguir um aporte - eu mesmo venho dizendo bastante disso aqui. então, o que leva um investidor a colocar dinheiro em uma startup? as respostas estão na nossa 2ª Pesquisa Nacional Sobre o Impacto das Relações Públicas no Mercado de Inovação, que foi destaque na EXAME. baixe agora clicando no link dos comentários e entenda essa história do começo ao fim. 

A Triven começa agora uma nova Pesquisa de Remuneração de Fundadores de Startups. Se você é founder de uma startup, certamente já se deparou com essa questão: como definir a própria remuneração? Para ajudar os fundadores a tomar essa decisão baseada em dados concretos, iniciamos a segunda edição desse importante levantamento. Nosso objetivo é conhecer valores e modelos praticados pelos founders atualmente e ainda os determinantes que levaram a essas definições.  Realizada em 2022, a primeira edição da pesquisa destacou as principais áreas de competência e os modelos de recebimento de salários dos fundadores, além de trazer outros insights relevantes. O estudo foi inclusive destaque no portal do Jornal Valor Econômico, na seção Carreiras. Contamos com sua importante participação! (LINK DO FORMS NOS COMENTÁRIOS) #triven #wearetriven #cfoasaservice #cfo #ecossistemadeinovação #peopleasaservice #peopledriven #paas #faas #financeiroasaservice #accountingdriven #legaldriven #decisiondriven #startupdriven

Finanças para startups: como descomplicar a informação e conquistar a tão sonhada captação de investimentos. Já parou para pensar quais são as principais informações financeiras e contábeis que os #investidores vão solicitar da sua #startup durante a jornada de #captação de #recursos? Pois bem, esse foi o tema do meu último post no blog da Dealist | Corporate Venture Capital Disponibilizamos um template gratuito de uma planilha que vai te ajudar a ilustrar para os investidores: -- Seu Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE)*, junto com o Fluxo de Caixa Descontado (FDC)* executados e a projeção para até 2 anos. -- O plano por trás da sua rodada de investimentos: de quanto você precisa e com o que será gasto? Como será a aplicação desse recurso ao longo do tempo? -- Quais são os principais indicadores do #negócio hoje e quais resultados são esperados ao final do período da captação. -- Cap table: como está a distribuição societária da empresa entre fundadores, investidores, time e demais sócios. De maneira bem objetiva, o template de #finanças para captação da Dealist facilita sua vida com um checklist das informações financeiras essenciais para investidores e indispensáveis para controle dos empreendedores. Com auxílio das fórmulas automatizadas, você também economiza tempo de cálculo de indicadores de churn, distribuição de capital, crescimento de clientes e faturamento, entre outras. Além de facilitar a visualização do potencial da sua startup, gerando maior confiança ao apresentar suas projeções com clareza e profissionalismo, aumentando a confiança dos investidores. Acesse: https://lnkd.in/dVpQJa3n e saiba como você pode começar a organizar as finanças da sua startup e ser mais atraente para investidores. #VentureCapital #Empreendedorismo #InvestimentoAnjo #Portfolio