Publicação de Lucas Mantovani

A startup não precisa do “melhor advogado do mundo” pra receber investimento. Ela precisa de: - Um advogado com experiência em startup - Que sabe emitir direito de compra de ações - Que trabalha em early stage Ele é a opção certa. Essa é a realidade do early stage. No oceano da nossa insegurança jurídica, importamos um contrato americano que, em tese, serve para simplificar as coisas. Mas será simplifica mesmo? O objetivo do SAFE da YC é entregar um documento que acompanha o dinamismo do ecossistema. Só que ele tem algumas pegadinhas: 1. Post-money ou Pre-money? 2. Com valuation cap ou sem? 3. Tem desconto? Quantos %? Amanhã, nós vamos ajudar + de 510 founders a se prepararem pro termo mais cruel desse contrato, comum nas startups. Um bom contrato pode ser uma bênção, enquanto um mau pode te levar pro abismo. Se você quer se juntar a nós, venha por esse link: https://lnkd.in/dUgNNnJU -

Uma alterativa interessante para incrementar a remuneração de um Advisor é atrelar ao desempenho comercial da startup. Por exemplo, a cada meta de faturamento obtido, um % de comissão pode ser destinado à equipe que ajudou a empresa a bater essa meta, e nisso eu incluiria o time comercial, o de marketing e também o Advisor que abre portas, faz networking, fala em nome da startup em eventos, etc. Neste caso, eu definiria um % de comissão específico destinado ao Advisor; assim ele terá o % de equity pequeno (em vesting mediante metas de entrega) + a comissão sobre a meta de faturamento obtido a cada período. Este é o formato que recomendamos para os projetos em que atuamos pela Enterprise X Ventures.

REMUNERAÇÃO DE ADVISORS EM START-UPS Tema super crítico... desafio dos founders de não diluir o capital x conseguir trazer (e reconhecer!) advisors de valor para a sua empresa. Tenho visto propostas e valores muito heterogêneos, mas a referência da Carta, compartilhada pelo experiente Romero Rodrigues me pareceu bem acertada! O outro ponto crítico é estabelecer claramente as expectativas de ambos sobre o papel/responsabilidades e dedicação.

Quanto uma startup deve pagar aos consultores em equity? Eis uma dúvida frequente entre founders, sobretudo aqueles ainda no estágio pré-seed. Claro que esses profissionais podem dar conselhos valiosos e, como nesta fase o dinheiro é curto, dar uma parte das ações da empresa pode ser uma boa opção. Mas qual o tamanho dessa fatia? É claro que isso depende do valor desse consultor, da dedicação que ele dará à empresa e do estágio da startup, mas saber a média dos percentuais de equity que o mercado pratica é importante para tomar essa decisão. Compartilho abaixo uma tabela da Carta, consultoria/empresa de VC, com os percentuais de equity nos diferentes estágios das startups americanas em 2023. Eles apresentam os valores da mediana, média e do decil mais baixo e mais alto.

QUANTO DE EQUITY NA STARTUP P/UM ADVISOR ? (E a vontade de marcar pessoas nesse post..) Os números são da Carta, empresa preferida de 10 entre 10 Startups do US para controle de Captable. A amostra de quase 8mil Advisors é suficiente para entender uma tendência entre 0.5% a 1.0%, a depender do estágio e, obviamente, a intensidade da dedicaçao. Os nomes variam (Advisor, Consulting for Equity, Builders, Aceleradores, Conselho Consultivo), mas a fórmula é relativamente a mesma e muito boa: StartUps nao têm recursos para pagar nomes com dezenas de anos no mercado, em especial no início das suas atividades. Ocorre que é exatamente nesse momento em que a avaliação de alguém que já esteva naquela situaçao é tão crucial. É o toque do "não vai por aí pq o buraco é mais embaixo", ou "nao precisa de XYZ, só de W" que otimiza recursos, salva tempo, e pode ser a diferença entre o sucesso e um fracasso. Quantas vezes você ouviu a frase "demoramos muito tempo testando/desenvolvendo/até encontrar o modelo, mas daí nao havia muito gás para tocar a empresa"? Alguns Founders são resistentes a este modelo por dizerem que os advisors "nao ficarão durante toda a jornada, e por isso nao devem receber equity" - é um ponto de vista válido. Sempre há a opção de pagar a hora cheia do Advisor, mas daí voltamos para a questão original: Ausência de recursos na fase inicial 😉. 🔼 No fim, trata-se de uma análise de mitigação de RISCO: 🔼 Com um advisor, mitigam-se riscos básicos de execução iniciais que podem derrubar a empresa no curto prazo, mas custam um pedaço do Equity. ⏫️ Sem advisor, o Equity é só seu, mas você pode quebrar sozinho também 🤷🏽♂️. Escolhas e escolhas. Só fazer uma.

Na minha jornada de aconselhar startups e liderar uma empresa de contabilidade, aprendi que a escolha do contrato certo pode ser o diferencial para o sucesso financeiro de uma startup. Então, vamos direto ao ponto: qual contrato utilizar, mútuo conversível ou opção de compra? O mútuo conversível é um caminho comum que trilhamos. Por quê? Ele estabelece uma relação de dívida inicialmente, que pode ser convertida em participação societária. Isso dá ao investidor a flexibilidade de se tornar sócio ou, se preferir, permanecer como credor. Além disso, a simplicidade do mútuo conversível e a sua menor burocracia se alinham com a velocidade que uma startup precisa para crescer. Por outro lado, a opção de compra é um contrato que não cria uma relação de dívida, mas sim uma possibilidade de o investidor comprar participação societária no futuro. É uma jogada estratégica interessante, especialmente quando temos assessores envolvidos e não investidores-anjo. A verdade é que cada startup tem uma trajetória única. Enquanto algumas podem se beneficiar da estrutura flexível e do potencial de conversão de dívida em participação que o mútuo conversível oferece, outras podem preferir a clareza de uma opção de compra, evitando assim os riscos associados à dívida. Nas minhas consultorias, sempre reforço a importância de um contrato bem elaborado e assinado, cobrindo aspectos cruciais como formas de pagamento, proteção da propriedade intelectual e governança corporativa. Não existe uma resposta única para todos. A escolha do contrato certo depende das necessidades específicas da sua startup e da visão de seus investidores. Por isso, se estiver em busca de orientação para tomar essa decisão crucial, estou aqui para ajudar a trilhar esse caminho com a segurança que sua startup precisa. Chama no DM 👊🏼 #startups | #gestao | #financeiro | #investimento

Olha o ótimo material para financas que a Monnaliza Medeiros está compartilhando. É para startups, mas serve para todos os micro e pequenos negócios. Excelente material Monnaliza Medeiros. A Dealist | Corporate Venture Capital facilitando a vida de quem empreende.

Pensando aqui nas startups em que somos investidores e muito triste porque o founder de uma das que eu mais acreditava agendou uma call para comunicar que está quebrando. Não é só sobre ter uma ideia e planejar. Temos que vender, caso contrário o negócio não fica de pé. Se o empreendedor não sabe vender deve colocar nesta cadeira alguma outra pessoa. Precisamos parar de falar nas redes sociais só de coisas boas, os barcos e aviões em que estivemos e nossos acertos. Erros nos fazem aprender e avançar. Os founders tinham estratégia, possibilidades de monetização do negócio, conseguiram captar com fundos e faziam tudo certinho mas não conseguiram vender e as dívidas somam R$ 3 milhões. Infelizmente, muitas startups enfrentam dificuldades e podem falir. É um risco a que todos estamos expostos. Existem várias razões pelas quais uma startup pode não conseguir se sustentar no mercado, cito três aqui para o texto não ficar muito longo: 1. A startup pode não ter encontrado um mercado viável para o seu produto ou serviço. No nosso caso aqui o mercado é viável, há demanda e a solução resolve efetivamente um problema existente, que é um aspecto básico para uma startup existir: resolver um problema existente; 2. Má gestão dos recursos financeiros, operacionais e humanos pode levar ao fracasso. Foi o caso. Começaram a não pagar impostos para bancar todos os custos mensais e sustentar a estrutura de pé; 3. Falta de capacidade de adquirir novos financiamentos leva a problemas de liquidez e eventual falência. Foi o caso. Por isso temos que vender e não só ficar buscando fundos; Tenho certeza de que os founders e investidores aprenderam. De minha parte, certamente aplicarei essas lições em futuros empreendimentos. Vamos em frente! A vida não é fácil mas nunca foi! Compartilhe algum erro seu e o que aprendeu!

Abrir uma startup no Brasil não é para quem desiste rápido. A pressão por inovação e crescimento rápido esbarra em inúmeros desafios jurídicos. Se você está no meio dessa jornada ou pensando em começar, vou te contar o que aprendi lidando com startups! 1.Todo mundo quer um investidor anjo ou um fundo de venture capital aportando dinheiro na sua ideia, mas, na empolgação, muitos empreendedores assinam contratos mal amarrados, sem entender as consequências e se sujeitando a regras que não param de pé no longo prazo. Isso pode ser um tiro no pé, inclusive para as próximas rodadas de captação. 2. Sem uma governança corporativa com regras claras sobre quem manda em quê e como resolver conflitos, uma briga entre sócios pode derrubar a empresa. E, antes que me perguntem, governança não é tema apenas para grandes corporações. É fundamental em qualquer negócio! 3. Cuide da sua propriedade intelectual! Não dá para lançar uma solução no mercado e torcer para ninguém copiar. Patenteie, registre marca, faça contratos de confidencialidade, termos de cessão de P.I com o time de DEVs. Entenda o segmento e os players de seu mercado e, principalmente, se a sua solução demanda um crescimento exponencial para inviabilizar que outros players do mesmo segmento te copiem! Sim, tudo isso dá trabalho e custa dinheiro, mas é um investimento que salva o futuro do seu negócio e são cuidados que investidores exigirão de você para aportar recursos em seu negócio! Então, meu conselho final: tenha um advogado especializado do seu lado que entenda ecossistema de VC. Isso faz toda a diferença. #Empreendedorismo #StartupsBrasil #MercadoStartups

Finanças para startups: como descomplicar a informação e conquistar a tão sonhada captação de investimentos. Já parou para pensar quais são as principais informações financeiras e contábeis que os #investidores vão solicitar da sua #startup durante a jornada de #captação de #recursos? Pois bem, esse foi o tema do meu último post no blog da Dealist | Corporate Venture Capital Disponibilizamos um template gratuito de uma planilha que vai te ajudar a ilustrar para os investidores: -- Seu Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE)*, junto com o Fluxo de Caixa Descontado (FDC)* executados e a projeção para até 2 anos. -- O plano por trás da sua rodada de investimentos: de quanto você precisa e com o que será gasto? Como será a aplicação desse recurso ao longo do tempo? -- Quais são os principais indicadores do #negócio hoje e quais resultados são esperados ao final do período da captação. -- Cap table: como está a distribuição societária da empresa entre fundadores, investidores, time e demais sócios. De maneira bem objetiva, o template de #finanças para captação da Dealist facilita sua vida com um checklist das informações financeiras essenciais para investidores e indispensáveis para controle dos empreendedores. Com auxílio das fórmulas automatizadas, você também economiza tempo de cálculo de indicadores de churn, distribuição de capital, crescimento de clientes e faturamento, entre outras. Além de facilitar a visualização do potencial da sua startup, gerando maior confiança ao apresentar suas projeções com clareza e profissionalismo, aumentando a confiança dos investidores. Acesse: https://lnkd.in/dVpQJa3n e saiba como você pode começar a organizar as finanças da sua startup e ser mais atraente para investidores. #VentureCapital #Empreendedorismo #InvestimentoAnjo #Portfolio