Estava assistindo ao filme "O Lobo de Wall Street" e uma citação do DiCaprio me chamou a atenção onde ele dizia que não há nobreza na pobreza, ele já foi um homem rico e pobre, e ele escolhia ser rico todas as vezes. Pode parecer egoísta no contexto do filme, onde ele prioriza o sucesso financeiro a qualquer custo. No entanto, ao ir além do dinheiro, percebemos que realmente não há nobreza na pobreza de espírito. Essas palavras me fizeram refletir sobre o conceito de riqueza e sobre o que ela realmente significa. Pensando nisso, cheguei à conclusão de que a riqueza vai muito além do que está em nossas carteiras. É verdade que ter recursos financeiros pode trazer conforto e abrir portas, mas a verdadeira nobreza não está apenas em acumular riquezas materiais. Ela reside também em enriquecer-se de conhecimento, experiências e sabedoria. Ser "rico de espírito" implica buscar constantemente o crescimento pessoal e o desenvolvimento interior. É entender que a verdadeira abundância está na capacidade de aprender, crescer e compartilhar nossos conhecimentos e experiências com os outros. Assim como a pobreza financeira pode limitar nossas escolhas e oportunidades, a pobreza de conhecimento e experiências pode restringir nossa compreensão do mundo e nosso potencial de realização. Portanto, convido você a expandir sua definição de riqueza. Busque não apenas acumular bens materiais, mas também enriquecer-se de experiências significativas, conhecimentos valiosos e conexões profundas. Lembre-se de que a verdadeira nobreza está em cultivar todas as formas de riqueza em sua vida.
Publicação de Eduardo Lima
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Entrevistas (e lucidez nas #leiturasdestesdias): «Quando recebeu a Palma de Ouro em 2016 por Eu, Daniel Blake, disse: “É possível um outro mundo. É necessário um outro mundo.” Vendo os filmes deste ciclo, que datam dos anos 60 até agora, sim, “um outro mundo é necessário”. Mas mantendo-se, hoje como ontem, os mesmos problemas, acredita que outro mundo é possível? Os problemas são os mesmos, porque o sistema económico é o mesmo. Vivemos numa economia de mercado cada vez mais dominada por corporações. E em competição aguerrida umas com as outras. Inevitavelmente, a competição encaminha-as para uma implacável caça ao lucro, posições de mercado, utilização dos recursos naturais que não cuida das consequências a longo prazo, políticas externas agressivas... e a uma produção de bens e serviços dependente apenas do lucro. Por isso as pessoas estão sem casa, necessitadas de habitação, os apartamentos cada vez mais caros e os que têm dinheiro compram-nos não para viverem neles, mas porque são um valor acrescentado e podem vendê-los de novo. Foi para isso, aliás, que foram construídos. É uma metáfora do sistema económico. E só vai piorar. A sua pergunta envolve uma questão: que força temos para combater isso?"»
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A Ilusão dos Iludidos Em um recanto esquecido do mundo, situado além das montanhas e dos mares conhecidos, há um lugar peculiar chamado Beleléu. Esse país, envolto em névoas densas, vive à margem da realidade, onde suas gentes habitam um mundo de fantasias e ilusões. Assim como na alegoria da caverna de Platão, os habitantes de Beleléu veem apenas sombras, ilusões projetadas nas paredes de sua mente, alheios à verdade que brilha lá fora. No epicentro dessa fantasia, existe uma figura controversa conhecida como O Mito. Nunca tendo trabalhado de verdade, O Mito ocupou o trono do governo em meio a um cenário de aglomerações e festas, rodeado por seguidores fanáticos que o idolatravam cegamente. Para eles, ele era o salvador, o herói nacional, mesmo diante de acusações sombrias que envolviam roubo de joias e desvios de dinheiro público com funcionários fantasma. As provas e processos pareciam desaparecer nas névoas da fantasia, e seus seguidores acreditavam que ele estava além do bem e do mal, intocável. Enquanto isso, outra figura emergia das sombras, alguém que de fato trabalhava para colocar a economia nos trilhos, tentando restaurar a ordem e a prosperidade. Esse trabalhador, com suas mãos calejadas e visão clara, era paradoxalmente chamado de ladrão por aqueles que ainda viviam nas sombras da caverna. A realidade distorcida de Beleléu transformava o esforço honesto em crime e a corrupção em virtude. Os habitantes de Beleléu, cegos pela fantasia, não viam além do que suas mentes desejavam enxergar. A verdade, aquela luz brilhante fora da caverna, permanecia inacessível para aqueles que se recusavam a sair da penumbra. No entanto, em algum lugar profundo dentro de cada um, talvez houvesse uma faísca de curiosidade, um desejo reprimido de ver a realidade como ela realmente era. No fim, Beleléu continuava a girar em seu eixo de ilusões, um país preso entre sombras e luz, onde o verdadeiro ladrão era celebrado como um mito e o trabalhador honesto era vilipendiado. E assim, a fábula de Beleléu se desenrolava, um lembrete constante de que, às vezes, a verdade é a mais difícil de se enxergar, especialmente quando se vive em uma terra de fantasias.
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Esse da imagem abaixo era Commodus, foi imperador de Roma, filho do Gigante Imperador Marco Aurélio (Um cara que admiro muito pois sou fã do Estoicismo). Commodus foi o primeiro imperador de Roma seguindo uma idéia de linha sucessória, e no meu ponto de vista, um dos piores que Roma teve, não por ser alguém ruim, mas porque ele não tinha sido preparado para o cargo. Provávelmente conheça ele do filme Gladiador, Ele era altamente influenciável, e isso custou bem caro, não pretendo entrar em grandes detalhes. Ele tinha um amigo de infância que por alguns motivos conseguiu chegar a um alto cargo. Como ele sabia que Commudus era fraco e influenciável, criou um plano pra ser mais poderoso. Começou a desviar os grãos que vinham do Egito, e estocar tudo com ele, fazendo seu povo passar fome, e lhe integrava pouca comida, pois um povo faminto era muito mais fácil de controlar. Se as pessoas passam por insegurança alimentar fortíssima, eles não tem forças nem energia para de opor a seus governantes. Fazendo poucas entregas, ele é visto como "herói", pois está ajudando seu povo. Uma frase nova para esse fenômeno: "Crie o problema, para vender a solução."" Enquanto Commodus queria apenas se deitar com Márcia, sua Concubina, Cleandro fazia com que Roma dependesse cada vez mais dele. Por sorte ele foi descoberto, e desmascarado, por esse ato, e também por ter dado fim a vida de seu outro amigo, apenas para acender na carreira. Porque contei essa breve história? Hoje, em 2024, o que mais se vê, é pessoas nos poderes criando problemas para vender soluções, querendo deixar seu povo cada vez mais pobre, famintos e dependentes de um estado grande e forte, pois só o estado pode salvar sua população de problemas que eles mesmo criam? Ditaduras funcionam exatamente nesse modelo, e qualquer semelhança com alguma "democracia pujante" por ai, pode ser que não seja mera coincidência. É isso, tchau!
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Salve galera, tudo bem ? Publiquei mais um texto, sobre brasileira, sobre o Plano Real e o filme "Real o plano por trás da história". Para quem curte economia brasileira recente, vale dar uma olhadinha!! Em homenagem aos 30 anos do Plano Real. #Economia #PlanoReal #EconomiaBr
Real - uma cinebiografia economia
medium.com
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O bem mais precioso que nos temos, uma linha constante que não para, o hoje virou passado, o futuro é o hoje e o passado na história. Cuide a cada instante, a cada momento, de todo o tempo que vos resta. Sim do tempo que resta porque a casa instante estamos mais próximos de nossa partida do que da nossa vinda, até mesmo porque não podemos voltar ao passado, mas podemos sim mudar e construir um futuro. A frase de um dos atores mais famosos da história retrata isso. Uma frase de quase 100 anos de existência.
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Uma das minhas heranças da pandemia é ir ao cinema aos domingos e assistir ao que estiver passando na sessão das 20:30. É uma tentativa de ver filmes sem ter expectativas, e durante a última semana fui agraciada com o filme “Io, Capitano”. O longa retrata a história de Seydou e Moussa, dois jovens senegaleses atravessando a África para chegar à Europa, nos cativando e prendendo a atenção, mesmo lidando com questões violentas de forma explícita. O filme em si é sensacional, e fica aqui a minha dica. Assistir à trajetória dos jovens foi como personificar as teorias, debates e estudos de caso da faculdade. Me peguei várias vezes tendo que engolir o nó que se formava na minha garganta. Direito Internacional Público e dinâmicas migratórias são áreas de estudo e de interesse pessoal para mim. Ao longo do filme, me vi refletindo sobre um discurso de Aimé Césaire que li durante a graduação, sobre colonialismo e cultura, e fui linkando as ideias que se formavam com teorias de relações internacionais que retratam instituições e identidades no sistema internacional. Então, quis trazer um pouco das reflexões que tive aqui para vocês. Em seu discurso, Césaire coloca a colonização como a consequência da revolução industrial com a qual a sociedade não quer lidar, onde a implementação do capitalismo nativo ocorre em cooptação com o capitalismo metropolitano, a fim de que o segundo possa se retroalimentar dessa dinâmica. Destaco dois processos dessa dinâmica, retratados pelo autor e presentes no filme: a falácia do presente da seletividade colonialista e a seleção de elementos culturais a serem mantidos, que subjetivamente contribuem para a instituição de um complexo de inferioridade. Eu sou adepta do pensamento de que as instituições e identidades são construídas socialmente e que se alimentam conforme se relacionam com os agentes, mas penso principalmente sobre como elas perpetuam narrativas e visões de mundo específicas, o que fica claro (para mim, kkkk) quando se observa no filme a crença que esses adolescentes têm de que apenas ao chegar à Europa terão uma vida “digna”. A esperança é, para mim, o sentimento que tem o maior potencial de transformação. Penso em todas as pessoas que os ajudaram em sua trajetória, mesmo já cientes das falácias do “American dream”, mas que preferiram ter a esperança de que para eles seria diferente, que eles superariam o sistema. Às vezes, por querer tanto que algo dê certo, acabamos por reafirmar instituições falidas, que precisam ser reconfiguradas e decolonizadas. Estamos vivendo um momento crucial nas relações internacionais e incerto quanto ao futuro das organizações internacionais dada sua incapacidade na resolução de conflitos. Fica aqui a minha esperança, não pela sua extinção, como muitos vêm apontando, mas pela readequação desses organismos, que eles possam se tornar ambientes melhores, se desfazendo de suas crenças limitantes, racismos e preconceitos a fim de se construir um ambiente mais igualitário a todos.
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Conheça Frank Caprio, o melhor Juiz do mundo! Aos 87 anos, Frank Caprio se tornou um fenomeno viral por seus julgamentos cheios de empatia e humanidade. Inspirado pelo legado de seu pai, um imigrante italiano que, apesar das adversidades, sempre ajudou quem precisava, Frank nos lembra da importância de agir com compaixão e empatia. No vídeo, o juiz compartilha uma mensagem poderosa: A vida é imprevisivel e valiosa. Não devemos levar tudo tão a sério a ponto de esquecermos da empatia e bondade. Em um mundo que muitas vezes responde com dureza, escolha ser a diferença. Cuide das pessoas em sua volta e valorize cada momento com seus amigos e sua familia. Frank acredita que sua popularidade reflete uma sede coletiva por justiça com compaixão, em um momento em que a fé nas pessoas e nas instituiçoes parece abalada. "Sob minha beca, não há uma lâmina de metal, mas um coração que pulsa forte pela humanidade". Seja a mudança que você deseja ver no mundo. Vamos espalhar bondade e compreensão, seguindo o exemplo de Frank Caprio. #Empatia #FrankCaprio #Inspiração #Bondade #Otimismo #resiliencia
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PLANO REAL - Um Herói sem capa "O maior desafio e propósito do Plano Real foi obtido com sucesso. O Real se encaixa na descrição do super-herói sem capa. Um super-herói verdadeiro que nos resgatou da escuridão de anos sem sequer termos uma moeda e um mínimo de previsibilidade e organização econômica que nos permitisse executar qualquer planejamento de médio prazo." https://lnkd.in/dTCJx79Q
30 anos do Plano Real
https://avenue.us
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A AULA DE GESTÃO DE CRISE DE #MarthaStewart No filme que revive a queda e a ascensão de Martha Stewart, exibido no Netflix, não estamos assistindo apenas à trajetória de uma mulher que construiu o primeiro império bilionário dos Estados Unidos com seu próprio suor; estamos diante da metáfora da vida de alguém que entendeu que o sucesso é uma corda bamba. E para quem sobe alto demais, o vento é impiedoso. Martha se destacou não apenas pelo talento e pelos negócios, mas pela criação de uma figura pública que se tornou a própria definição do ideal americano. Ela era o lar confortável, a comida requintada, a mesa bem posta. Martha não vendia produtos; ela vendia uma fantasia de vida perfeita, e a vendia com uma convicção quase religiosa. Mas a #imagem do controle absoluto, da perfeição de revista, começou a ruir quando o #escândalo de insider trading estourou como uma bomba. Era quase trágico: aquela que ensinava as donas de casa a serem impecáveis, de repente, era apontada como a transgressora. O filme nos coloca frente a frente com a figura de uma Martha nua de suas receitas e de seus truques, tentando se equilibrar em um tribunal onde o bolo perfeito não poderia salvá-la. E é nesse momento, de queda e fragilidade, que se revela o verdadeiro aprendizado sobre #gestão de #crise e #imagem. Não se trata de apagar o passado, como uma mancha de molho na toalha de mesa. Se trata de temperar o erro e servi-lo com franqueza. Martha poderia ter seguido o manual tradicional de defesa: negar, minimizar, enterrar o caso sob tapetes de advogados e comunicados de imprensa. Mas ela escolheu o caminho oposto — aquele onde poucos ousam caminhar. Ela abraçou sua culpa, aceitou a condenação e, ao cumprir sua pena, saiu não como a mártir, mas como a mulher que soube reconhecer sua falibilidade. Essa é a genialidade do #branding no século XXI: não é mais a perfeição que vende, é a #autenticidade. No momento em que admitiu seu erro, ela fez uma pausa, como se respirasse antes de uma nova receita. E o público, que se sentiu traído, começou a perceber algo raro: Martha era humana. A perfeição plastificada deu lugar a uma Martha que podia rir de si mesma, que podia aparecer em programas fazendo piadas sobre seu tempo na prisão, que sabia que não se tratava mais de controlar a #narrativa, mas de abrir mão dela e deixar que o público escrevesse a história junto com ela. A lição de Martha para a #gestãodecrise é uma escola da matéria. Porque, afinal, o que é mais inspirador do que uma mulher que vê sua obra se despedaçar e, sem esconder o rosto, se abaixa para recolher cada caco e montar algo novo, mais forte e mais verdadeiro? Se o #branding tradicional nos ensina a esconder as falhas, ela nos ensinou a exibi-las como cicatrizes que contam histórias. E, no fim das contas, a moral da história de Martha Stewart é simples e brutal: não é o erro que nos define, mas o que fazemos com ele.
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