A Paulista era originalmente uma rua residencial para a classe alta, com avenidas largas para o trânsito de carroças e bondes. Possuía diversas mansões em arquitetura art noveau, sendo uma região rural a 1km do centro da cidade. Um ano após a inauguração, recebeu o Parque Trianon, na época chamado de Parque Paul Villon. Em 1894, recebeu saneamento e em 1900 pavimentação em macadame, que consiste em 3 camadas de pedras sobrepostas. Conhecida como “corredor dos barões do café”, muitos moradores da avenida eram ricos desde o meio do século 19, condecorados com o título de Barão por Dom Pedro II, como o fazendeiro José Lacerda Guimarães e sua esposa Maria Dalmácia. A mansão mais notável da Paulista era a mansão Matarazzo, uma da famílias mais ricas de São Paulo com investimentos em diversos setores. A residência existiu por 100 anos, de 1896 até 1996, destruída pela própria família abrigar um estacionamento e mais tarde o Shopping Cidade SP nº 1230. A mansão possuía 4 400 metros quadrados, 19 quartos, 17 salas, 3 adegas e uma enorme biblioteca. O patriarca da família, Francesco Matarazzo, morreu com 20 bilhões de dólares de patrimônio - o italiano mais rico do mundo na época. Em 1909, a Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, com material importado da Alemanha, para facilitar o deslocamento de carros e bondes elétricos. Com o aumento da população ao longo do século 20, em 1950 surgiram os primeiros "espigões" na Paulista - prédios de mais de 20 andares, assim como diversos estabelecimentos comerciais. Durante esse período, foi reformada e ampliada, levando a destruição de muitas casas do período de 1890 - 1930. A partir de 1970, a Paulista tornou-se um dos principais polos econômicos, culturais e turísticos do Brasil. A única casa construída antes de 1930 que ainda existe na Paulista é o Palacete Franco de Melo, de 1905. A restauração do imóvel está sob um impasse com a prefeitura desde 1990. Fontes: http://bit.ly/3sFcQpV, http://bit.ly/3bUzPYb e https://bit.ly/2VWxPF6 Pintura da foto de Jules Victor André Martin #arquitetura
Publicação de Eliane Trigo
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A Avenida Paulista em sua inauguração em 1891 e recentemente. A Paulista era originalmente uma rua residencial para a classe alta, com avenidas largas para o trânsito de carroças e bondes. Possuía diversas mansões em arquitetura art noveau, sendo uma região rural a 1km do centro da cidade. Um ano após a inauguração, recebeu o Parque Trianon, na época chamado de Parque Paul Villon. Em 1894, recebeu saneamento e em 1900 pavimentação em macadame, que consiste em 3 camadas de pedras sobrepostas. Conhecida como “corredor dos barões do café”, muitos moradores da avenida eram ricos desde o meio do século 19, condecorados com o título de Barão por Dom Pedro II, como o fazendeiro José Lacerda Guimarães e sua esposa Maria Dalmácia. A mansão mais notável da Paulista era a mansão Matarazzo, uma da famílias mais ricas de São Paulo com investimentos em diversos setores. A residência existiu por 100 anos, de 1896 até 1996, destruída pela própria família abrigar um estacionamento e mais tarde o Shopping Cidade SP nº 1230. A mansão possuía 4 400 metros quadrados, 19 quartos, 17 salas, 3 adegas e uma enorme biblioteca. O patriarca da família, Francesco Matarazzo, morreu com 20 bilhões de dólares de patrimônio - o italiano mais rico do mundo na época. Em 1909, a Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, com material importado da Alemanha, para facilitar o deslocamento de carros e bondes elétricos. Com o aumento da população ao longo do século 20, em 1950 surgiram os primeiros "espigões" na Paulista - prédios de mais de 20 andares, assim como diversos estabelecimentos comerciais. Durante esse período, foi reformada e ampliada, levando a destruição de muitas casas do período de 1890 - 1930. A partir de 1970, a Paulista tornou-se um dos principais polos econômicos, culturais e turísticos do Brasil. A única casa construída antes de 1930 que ainda existe na Paulista é o Palacete Franco de Melo, de 1905. A restauração do imóvel está sob um impasse com a prefeitura desde 1990. Fontes: http://bit.ly/3sFcQpV, http://bit.ly/3bUzPYb e https://bit.ly/2VWxPF6 Pintura da foto de Jules Victor André Martin
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A Avenida Paulista em sua inauguração em 1891 e recentemente. A Paulista era originalmente uma rua residencial para a classe alta, com avenidas largas para o trânsito de carroças e bondes. Possuía diversas mansões em arquitetura art noveau, sendo uma região rural a 1km do centro da cidade. Um ano após a inauguração, recebeu o Parque Trianon, na época chamado de Parque Paul Villon. Em 1894, recebeu saneamento e em 1900 pavimentação em macadame, que consiste em 3 camadas de pedras sobrepostas. Conhecida como “corredor dos barões do café”, muitos moradores da avenida eram ricos desde o meio do século 19, condecorados com o título de Barão por Dom Pedro II, como o fazendeiro José Lacerda Guimarães e sua esposa Maria Dalmácia. A mansão mais notável da Paulista era a mansão Matarazzo, uma da famílias mais ricas de São Paulo com investimentos em diversos setores. A residência existiu por 100 anos, de 1896 até 1996, destruída pela própria família abrigar um estacionamento e mais tarde o Shopping Cidade SP nº 1230. A mansão possuía 4 400 metros quadrados, 19 quartos, 17 salas, 3 adegas e uma enorme biblioteca. O patriarca da família, Francesco Matarazzo, morreu com 20 bilhões de dólares de patrimônio - o italiano mais rico do mundo na época. Em 1909, a Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, com material importado da Alemanha, para facilitar o deslocamento de carros e bondes elétricos. Com o aumento da população ao longo do século 20, em 1950 surgiram os primeiros "espigões" na Paulista - prédios de mais de 20 andares, assim como diversos estabelecimentos comerciais. Durante esse período, foi reformada e ampliada, levando a destruição de muitas casas do período de 1890 - 1930. A partir de 1970, a Paulista tornou-se um dos principais polos econômicos, culturais e turísticos do Brasil. A única casa construída antes de 1930 que ainda existe na Paulista é o Palacete Franco de Melo, de 1905. A restauração do imóvel está sob um impasse com a prefeitura desde 1990. Fontes: http://bit.ly/3sFcQpV, http://bit.ly/3bUzPYb e https://bit.ly/2VWxPF6 Pintura da foto de Jules Victor André Martin
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Quem já não se sentiu tentado a largar tudo e comprar uma daquelas casas em vilarejos históricos da Itália, cercadas por paisagens idílicas, vendidas por apenas 1 mísero euro? E um imóvel abandonado no Edifício Penthouse – aquele famoso no bairro do Morumbi, com as piscinas na varanda, vizinho da favela de Paraisópolis –, você ficaria tentado a comprar caso fosse vendido por 1 mísero real? Verdade, os apartamentos lá ainda não estão sendo vendidos por apenas 1 real. Ainda? É o que discuto no meu último artigo publicado no Caos Planejado, em que trago reflexões sobre os problemas associados aos elevados custos condominiais dos prédios construídos em São Paulo entre as décadas de 1970 e início dos anos 2000. E também sobre o processo de verticalização em curso na cidade, com prédios altos subindo no lugar de antigas casas, quase sem novos predinhos, que têm custos de manutenção muito mais baixos e tanto contribuem para a diversidade e a vitalidade urbana. Se hoje a principal preocupação é construir mais para atender uma elevada demanda por imóveis, em um futuro não tão distante o desafio talvez seja também pensar no que fazer com mais prédios abandonados por causa de seus elevados custos de manutenção #urbanismo #planejamentourbano #saopaulo #mercadoimobiliario #condominios #administracaocondominial https://lnkd.in/dGXFdf4W
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Participei da equipe que elaborou em 2005 o Projeto Básico de Reurbanização do Complexo Paraisópolis (Antonico, Centro, Brejo, Grotão, Grotinho e Jd. Colombo). E da proposta de urbanismo do arq. Hector Vigliecca, pouco se vê implantada depois de quase 20 anos. O loteamento irregular que originou a 2ª maior favela de SP, previa quarteirões de 100mx200m e com relevo acidentado, acabou gerando diversas áreas improprias á habitação nos miolos de quadra, então o que se vê passando pelo asfalto é o que deu para construir de forma ordenada, muitos se transformam em comércio. Já o que não conseguimos ver, são ocupações desordenadas, acesso só por vielas. O projeto básico previa a criação de praças na região central das quadras e a abertura de vias compartilhadas (pedestres e veículos), trazendo "luz" as construções escondidas, que passariam espontaneamente melhorias nas fachadas sem custo aos cofres públicos, mas pelo visto focaram na infraestrutura (redes de abastecimento de água, coleta de esgoto, micro e macro drenagens, pavimentação, etc...), deixado de lado urbanismo, paisagismo e outras propostas de melhoria da habitabilidade da região, inclusive edifícios de HIS de baixo custo, como sugere o excelente texto do Vitor Meira França.
Quem já não se sentiu tentado a largar tudo e comprar uma daquelas casas em vilarejos históricos da Itália, cercadas por paisagens idílicas, vendidas por apenas 1 mísero euro? E um imóvel abandonado no Edifício Penthouse – aquele famoso no bairro do Morumbi, com as piscinas na varanda, vizinho da favela de Paraisópolis –, você ficaria tentado a comprar caso fosse vendido por 1 mísero real? Verdade, os apartamentos lá ainda não estão sendo vendidos por apenas 1 real. Ainda? É o que discuto no meu último artigo publicado no Caos Planejado, em que trago reflexões sobre os problemas associados aos elevados custos condominiais dos prédios construídos em São Paulo entre as décadas de 1970 e início dos anos 2000. E também sobre o processo de verticalização em curso na cidade, com prédios altos subindo no lugar de antigas casas, quase sem novos predinhos, que têm custos de manutenção muito mais baixos e tanto contribuem para a diversidade e a vitalidade urbana. Se hoje a principal preocupação é construir mais para atender uma elevada demanda por imóveis, em um futuro não tão distante o desafio talvez seja também pensar no que fazer com mais prédios abandonados por causa de seus elevados custos de manutenção #urbanismo #planejamentourbano #saopaulo #mercadoimobiliario #condominios #administracaocondominial https://lnkd.in/dGXFdf4W
Reflexões sobre a decadência de um famoso prédio paulistano | Caos Planejado
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Renovação urbana em São Paulo criando novos horizontes e preservando a identidade urbana Renovações urbanas geralmente envolvem grandes demolições, o que resulta no apagamento da identidade histórica local e gerando uma enorme quantidade de resíduos e o transporte de novos materiais para as construções. 🔗Pegue seu expresso, acesse o link da bio e leia a matéria completa.☕
Renovação urbana em São Paulo criando novos horizontes e preservando a identidade urbana - expresso.arq
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Renovação urbana em São Paulo criando novos horizontes e preservando a identidade urbana Renovações urbanas geralmente envolvem grandes demolições, o que resulta no apagamento da identidade histórica local e gerando uma enorme quantidade de resíduos e o transporte de novos materiais para as construções. 🔗Pegue seu expresso, acesse o link da bio e leia a matéria completa.☕ #expressoarq
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A CIDADE E SUAS TRANSFORMAÇÕES As Cidades em suas origens e a medida do seu crescimento, vão expandindo suas áreas urbanas, partindo das Áreas Centrais, transformando espaços livres e áreas agrícolas em novos bairros. Assim, nos últimos 70 anos presenciamos na Cidade do Rio de Janeiro a ocupação dos bairros de Ipanema, Leblon, Lagoa, São Conrado e Barra da Tijuca. Da mesma forma, as legislações edilícias vão se alterando ou se adaptando ao desenvolvimento desses bairros, trazendo melhoramentos ou perda de qualidade aos seus moradores. A Reconversão e o Retrofit são um segmento da legislação, previstos inicialmente como mudança de uso, para dar melhor utilização aos prédios tombados e preservados. Posteriormente foi ampliado para transformação de prédios comerciais e hoteleiros, em residenciais. Atualmente surge um novo desdobramento deste segmento para o mercado imobiliário. Fomos recentemente procurados, por um empreendedor imobiliário que desejava transformar um prédio que projetamos na década de 70, na segunda quadra de Ipanema, com vista para o mar e tendo 2 apartamentos de sala/4quartos por pavimento, em 8 unidades menores . Nossa memória afetiva do projeto, nos fez ir ao local para analisar a região, e surpresos verificamos que 60% do local havia se transformado em áreas comerciais, sendo parte delas com mesas e cadeiras nas calçadas. O prédio passou a destoar do local pela sua diferenciação. A reconversão deixa de ser “de uso” para ser de “status”, de dimensão de unidades. Considero esta mudança de tipologia, positiva e bem-vinda, a Cidade é um espaço vivo e tem de se adaptar a sua evolução.
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Uma infraestrutura como você nunca viu antes. Um novo patamar para trabalhar e investir em Chapecó acaba de ser criado. Estamos prontos para isso, pois estamos inspirados no futuro! <3 Confira na íntegra a matéria veiculada sobre o Legacy Corporate no portal Economia SC:
A estimativa da Santa Maria Imóveis é que, com todos os espaços ocupados, o empreendimento tenha uma circulação diária de mais de 3 mil pessoas, entre trabalhadores e visitantes. #legacycorporate #chapeco #santacatarina #brasil #negocios #santamaria
Santa Maria lança o Legacy Corporate, maior empreendimento corporativo do Oeste de SC
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À medida que as cidades crescem, a busca por terrenos para novos desenvolvimentos imobiliários torna-se cada vez mais difícil. Todos queremos morar nas melhores regiões, mais servidas de serviços, lazer, parques, restaurantes e afins. Logo, ano após ano, os terrenos em bairros centrais tornam-se ativos cada vez mais escassos. As grandes incorporadoras buscam áreas robustas, onde podem lançar projetos grandes, cheios de requintes, traquitanas. Com isso os bairros mais nobres vão ficando cheio de edifícios colossais, e os terrenos mais escassos ainda. No entanto, acaba sempre sobrando um ou outro “gato pingado”: aquele terreninho espremido, aquele barzinho que ficou ali, a casa que a vovó Maria que não quis vender. E é aí que a Bioma vem atuando, produzindo projetos que se encaixam exatamente nesses “terreninhos”. Projetões em terreninhos. Focando no design e no que importa para as pessoas. Tiramos o desnecessário e deixamos o essencial. Esse é o conceito do produto CASA VERTICAL. Em breve, novos projetos saindo. PS: essa beleza aqui embaixo é o nosso CASA VERTICAL APINAJÉS. Projeto elaborado em parceria com a Perkins&Will em um "terreninho" no encontro entre Vila Madalena, Sumaré e Perdizes. Bioma Incorporadora Henrique Teixeira De Geroni Douglas Tolaine
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Há décadas, a paisagem do Centro de São Paulo é marcada por usuários de drogas e prédios desocupados. Na contramão da decadência, a incorporadora Somauma investe no retrofit de edifícios antigos e aposta que a região pode voltar a pulsar. Segundo o fundador Marcelo Falcão: "Partimos do princípio de que a partir de uma intervenção em um edifício vamos ajudar a requalificar e revitalizar o entorno. Gente na rua é cenário de segurança. Esse é o nosso grande objetivo." Desde 2019, a Somaúma já entregou dois prédios que passaram pelo retrofit — RBS 700 e GAL 703 — comprados e administrados por um fundo de investimentos. Agora, está executando a obra do primeiro edifício como incorporadora, o Virginia, localizado na Rua Martins Fontes. Confira no Draft a entrevista completa com Marcelo. Ele fala sobre os desafios do retrofit, gentrificação, Cracolândia e sustentabilidade. 🏦🏙️ . #retrofit #sustentabilidade #centrodesãopaulo #incorporadoras #gentrificação #prediosantigos #somauma #edificiovirginia
Há luz no fim do túnel para o Centro de São Paulo? Com retrofit de prédios antigos, ele quer atrair novos moradores à região
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