No recente episódio, patrocinado por esse oportunista, da aprovação a “toque de caixa” do criminoso e inacreditável “Projeto de Lei do Estupro” (PL-1904), ficou evidente, de forma didática: a única forma de confrontar o chamado “Centrão”, a extrema direita e a direita neoliberal é por meio da mobilização e ação política nas ruas, denunciando-o e afirmando que barbaridades desse tipo, maiores ou menores, não serão aceitas. A rápida e contundente mobilização social, sobretudo das mulheres, contra esse PL, denunciando que “criança não é mãe e estuprador não é pai”, obrigou o presidente da Câmara a recuar. Colocou na defensiva os deputados que formularam e apoiaram a proposta. E o mais sintomático, é que só após essa mobilização, Lula e o seu governo saíram de seu silêncio constrangedor para condenar a iniciativa grotesca de obrigar as mulheres e crianças estupradas a carregarem e assumirem os filhos dos criminosos que as violentaram, sob pena de serem condenadas a 20 anos de cadeia. A mensagem deixada foi clara: correlação de forças desfavorável não é destino, para ser aceita passivamente; muito pelo contrário, há de se agir politicamente para modificá-la. https://lnkd.in/dHp4mdNk
Publicação de Elmo Rodrigues Pereira
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"A qualidade e a efetividade das leis estão feridas de morte no Brasil. Se a sociedade não reagir, nossas leis correm o risco de se tornar um morto vivo. E não como Quincas Berro D’Água, lúdico e boêmio, mas sim como tio Paulo – um cadáver posto a serviço dos interesses políticos ou pessoais da vez", leia mais na coluna de Marcelo Trindade https://lnkd.in/d-R_jwhv #investimentos #dinheiro #educaçãofinanceira #valorinveste
A morte e a morte das leis no Brasil
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📢Buzetti emplaca pacote anti-feminicídio e pavimenta candidatura para 2026 | HiperNotícias 🔎 Fique por Dentro das Principais Notícias do Setor de Petróleo e Energia! 🔔 Acesse: https://lnkd.in/eFbb_kjU Roque de Sá/Agência Senado Roque de Sá/Agência Senado A senadora Margareth Buzetti (PSD) se destacou no cenário político em 2024. Suplente de Carlos Fávaro, licenciado para atuar como Ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Buzetti conseguiu um protagonismo inédito ao encampar projetos relacionados à segurança, em especial com o endurecimento das leis penais diante de crimes contra mulheres e crianças. A senadora já se colocou como pré-candidata às eleições de 2026 e tem na sua cruzada contra os criminosos o maior combustível para essa jornada. Buzetti também já declarou que deixará seu atual partido para retornar ao PP. Ela possui um posicionamento de centro-direita, e é crítica às leis penais, que trabalha para alterar. São fatores que a aproximam do governador Mauro Mendes (União) e indicam uma possível dobradinha com o mandatário na disputa ao Senado. LEIA MAIS: Margareth Buzetti se coloca como pré-candidata ao Senado e afirma que voltará ao PP O principal feito de Buzetti até aqui foi o Projeto de Lei 4266/2023, conhecido como “pacote anti-feminicídio”. O projeto foi sancionado pelo presidente Lula (PT) em outubro, na data limite, e tornou o feminicídio crime autônomo, agravando sua pena e de outros crimes praticados contra a mulher. A Lei, sancionada sob o nº 14.994/2024 modificou seis legislações brasileiras — Código Penal, Lei Maria da Penha, Lei de Contravenções Penais, Lei de Execução Penal, Lei dos Crimes Hediondos e Código de Processo Penal. Ela prevê que condenados por assassinato contra mulheres motivado por violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher terão pena mínima de 20 anos, e máxima de 40 anos. Até então, a lei previa que o feminicídio devia ser punido com prisão de 12 a 30 anos, que era o tempo máximo de prisão no Brasil. LEIA MAIS: Senadora afirma que Lula tem até 9 de outubro para sancionar “pacote antifeminicídio” “Penso que essa punição seria uma educação pedagógica para que eles pensem no que fazem. E, além disso, o feminicida perde o poder pátrio, o poder dos filhos, perde o direito a cargo público e perde o direito à visita íntima”, comentou a senadora à época. Para ser aprovado na Câmara dos Deputados em setembro, o "pacote anti feminicídio”, que estava estacionado, precisou de um empurrãozinho da bancada feminina de Mato Grosso. As deputadas, em ação conjunta, protocolaram requerimento de urgência e pressionaram o presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) a
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PODEMOS desmente rumores sobre proposta de pena de morte para corruptos: O Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) esclareceu que uma proposta sobre a aplicação da pena de morte para corruptos, mencionada no seu manifesto, foi discutida internamente, mas posteriormente retirada devido à falta de consenso entre os membros. O partido classificou esta situação como um exemplo de má-fé. No documento digital divulgado, na página 16, havia uma menção à pena capital, juntamente com sugestões de acções educativas destinadas a prevenir a corrupção. Contudo, a liderança do PODEMOS já se manifestou sobre esta questão, reafirmando que a versão do manifesto que circulou não estava actualizada. Sebastião Mussanhane, secretário-geral do partido, afirmou que a versão final do manifesto está disponível para consulta e que a proposta em questão não reflete o que o partido actualmente defende. “Quem quiser aceder ao manifesto final do PODEMOS pode fazê-lo. O que está a ser comentado não se baseia na versão correta”, esclareceu. Mussanhane enfatizou que o PODEMOS defende o direito à vida e a igualdade de todos os moçambicanos. Caso o partido propusesse a pena de morte, estaria a infringir convenções e legislações internacionais. “É por este motivo que esta proposta não foi aprovada nas deliberações do conselho central, que é o órgão responsável por definir os instrumentos do partido”, concluiu o secretário-geral. Desta forma, o PODEMOS reafirma a sua posição contra a pena de morte, alinhando-se com os princípios de direitos humanos e a legalidade internacional. https://bit.ly/4dpxWig #moz #noticias
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Quem vota em Nunes em São Paulo ou em Sebastião Melo em Porto Alegre, está votando em apoiadores de golpe de Estado, privatização de serviços de básicos, corrupção generalizada travestida de honestidade. Quem vota nestes candidatos, está votando na manutenção do caos em suas cidades, apenas para se manter alinhado com uma ideologia fracassada, que só trás retrocesso, pobreza e violência. Quem vota nestes dois está votando no inútil, corrupto e inepto Bolsonaro. Está votando em violência, negação da ciência, racismo, misoginia, exploração da fé. Quem vota nestas criaturas, está votando contra as suas cidades, contra um futuro melhor aos seus filhos, contra o desenvolvimento econômico. Está na hora de desligar um pouco whatsapp e o telegram bolsonarista e fazer o cérebro pegar no tranco, pois quem ainda estiver de posse das suas faculdades mentais, não votará nestes pulhas. Portanto é 13 em Porto Alegre e 50 em São Paulo.
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[ "há um fato: os homens votam no Partido Republicano e as mulheres votam no Democrata. para as mulheres jovens (eleitorado que Harris tentou atrair ao longo da corrida) as prioridades estavam nesta ordem: direitos reprodutivos, mudanças climáticas e o conflito em Gaza. Trump e seu vice, JD Vance, voltaram o olhar para o eleitor homem, jovem, branco, solteiro e sem filhos. eles sabem que o boné vermelho 'MAGA' (Make America Great Again) é coisa de homem jovem." ] John Zogby (pesquisador e estrategista estadunidense) ___ no início dos anos 90, participando de um seminário sobre franquias, ouvi do proprietário de uma famosa (na época) marca de Curso de Inglês o seguinte depoimento: '- ao longo do tempo de nossa experiência negociando a marca com investidores interessados, pudemos observar o seguinte perfil/padrão : casais, nos quais, em geral, o marido -quase sempre um executivo de grande empresa e com capital ocioso- decide comprar uma franquia para (sic) 'dar à mulher alguma coisa pra fazer' ou seja, a franquia 'não é pra ele, mas para sua mulher'... . iniciada a operação (administrada pela mulher), o negócio começa a render e de tal modo que, ao cabo de algum tempo, passa a superar a renda do marido, o qual, acreditamos, começa a pensar : 'mas se esse negócio administrado por aquela neófita está dando tanto dinheiro, imagine o quanto não irá render quando eu assumir as rédeas'. e, dito e feito : o marido pede demissão da empresa e assume a gestão da franquia que, em seguida, pouco tempo depois, começa ter queda no faturamento... hoje, temos como norma aconselhar nossas franqueadas a jamais permitirem que seus maridos deixem o emprego para assumir a gestão do negócio.' todas as vezes em que me lembro desse episódio, me ocorre à lembrança, também, a declaração de um jornalista (cujo nome não cuidei de guardar) destacado para cobrir a guerra em Biafra (Nigéria) : '- se esse país sobreviver terá sido por conta das mulheres a amamentarem e cuidar das crianças na beira das estradas e caminhos, enquanto os homens cuidam de aniquilarem-se uns aos outros.' penso que ao ter como norma 'emprestar dinheiro somente para as mulheres', Muhammad Yunus -o fundador do Grameen Bank, sabe (ou intui) dessas coisas todas.
Por que os EUA reconduziram um Trump ainda pior à Casa Branca
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Veja coma a esquerda produz textos ideológicos... O texto abaixo apresenta uma série de pontos ideológicos e tendenciosos que comprometem a objetividade da discussão sobre o julgamento do TST referente ao assédio eleitoral. O autor do texto descreve Luciano Hang como "caricato e grotesco velhote-propaganda do bolsonarismo", evidenciando um viés negativo e desnecessariamente pessoal. Esta abordagem desvia o foco da análise objetiva dos fatos e só contribui para a polarização. A comparação do assédio eleitoral ao coronelismo é apresentada de forma exagerada, sem explorar a complexidade histórica e contextual da prática. Isso reduz a seriedade do debate ao aplicar analogias sem fundamentação robusta. Adicionalmente o texto demoniza a figura do empregador, sugerindo que práticas abusivas são inerentes à relação de trabalho moderna. A marca registrada da esquerda é odiar empresas e empresários. Então acabemos com as empresas e vamos todos, inclusive a esquerda, plantar no campo para comer... Particularmente essa visão unilateral da esquerda não considera o equilíbrio necessário entre os direitos dos empregadores e dos empregados. A crítica do autor ao valor da indenização e a sugestão de que as indenizações devem ser mais altas ignora as possíveis consequências econômicas adversas. A abordagem proposta pelo autor pode criar um ambiente empresarial hostil, desestimulando investimentos. Mas, se a intenção é acabar com as empresas, estamos no caminho correto! Por óbvio que pessoas de esquerda não se tornam empresários, uma vez que gostam de vivem sob o auxílio do governo. Mas, gostaria de ver o mesmo texto tratando de um empresário de esquerda... Finalmente, a crítica ideológica presente no texto compromete a seriedade do debate, que deveria focar na construção de soluções justas e práticas para combater o assédio eleitoral e proteger os direitos dos trabalhadores sem demonizar os empregadores. Texto elaborado ao abrigo do item IV, art. 5º da Constituição Federal: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (o qual ainda acreditamos estar em pleno vigor!). https://lnkd.in/djvDEtVD
Assédio eleitoral: pedagogia do caso Havan
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POLÍTICA É COISA SÉRIA Política é coisa tão séria que um antigo cacique brasileiro disse com todas as letras: “em política só é feio perder eleição”. Ou seja, o negócio é ganhar e para isso vale tudo, de chute abaixo da cintura até dizer que as urnas eletrônicas não são confiáveis e podem ser invadidas por hackers, mesmo não estando ligadas à Internet. O problema das eleições brasileiras é que votamos e, uma semana depois, não lembramos quem foi o deputado federal ou o deputado estadual ou o vereador que mereceu nosso voto. Ok, para presidente, governador e prefeito nos lembramos, mas só eles não governam. E temos a assombração do vice como fato concreto, que interfere na vida nacional com mais frequência do que seria desejável. Diz a lenda que isso é herança portuguesa, que nossas mazelas vieram da Colônia e se consolidaram no Império. Uma leve passada pela história vai mostrar um quadro diferente. A época menos complicada é justamente o Segundo Império. Depois dele, a vaca foi para o brejo, numa enorme mistura de oligarquias, militarismo, populismo e a promessa de fazer o melhor, tanto faz o que seja isso, em regimes nem sempre com base democrática. A soma de todos os interesses gera o interesse maior. Para quê dar saúde e educação? Se o país fizesse isso a sério, em uma geração, nenhum dos atuais líderes seria eleito ou seus partidos se manteriam mordendo o dinheiro público, em nome de desculpas esfarrapadas. Política é coisa tão séria que em nome do bem do povo temos, além dos políticos, juízes, promotores, milícias digitais, milícias não tão digitais, milícias que dominam o crime organizado com as facções criminosas… E por aí vamos, numa enorme sequência de desmandos de todos os tipos que não nos deixam bonitos na foto, mas enche os bolsos de muita gente.
Política é coisa séria
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(offtopic) Creio que todos estejam acompanhando o descobrar do caso Marielle, agora com a prisão de deputados do Rio. Infelizmente a opinião pública é levada a um combate fútil: ventila-se fotos desses deputados (agora presos) com os políticos que cada ala odeia, em uma tentativa de imputar o mal ao "outro lado". Tomando café hoje cedo me lembrei de uma mensagem dada por Milton Friedman sobre essa nossa vã ideia que devemos eleger as pessoas certas: "O que é importante não é a pessoa que é eleita Presidente ou o partido a que pertence. Tenho dito muitas vezes que não corrigiremos a situação elegendo as pessoas certas; nós tentamos isso. As pessoas certas antes de serem eleitas tornam-se as pessoas erradas depois de serem eleitas. O importante é tornar politicamente lucrativo para as pessoas erradas fazerem a coisa certa. Se não for politicamente lucrativo que as pessoas erradas façam a coisa certa, as pessoas certas também não farão a coisa certa." Batemos palmas a qualquer coisa que cause prejuízo "ao outro lado", mesmo que seja algo errado, contanto que outro se machuque mais que eu. Não é à toa que Cipolla nos alertou - em "As Leis Fundamentais da Estupidez Humana" - que pior que o vilão é o estúpido. O Rio se rendeu à estupidez faz muito tempo entre canhotos e destros. É vã a tentativa de atribuir a esses políticos a culpa de tudo. Nós os elegemos. Não importa se foi do partido do seu ídolo. No Rio, nos tornamos o oposto de Dorian Gray: parece haver prazer em ver nosso retrato. E, por mais que me doa dizer isso, não estou isento disso. Ninguém aqui está. A degradação venceu por cansaço. Bom domingo.
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Continua senador, apesar do que fez. Grampeou o telefone de uma ex-presidente e ainda liberou a divulgação do grampo ilegal e criminoso. Não perdeu o cargo e não cumpriu 1 dia sequer de prisão. Apesar do que fez. Não ressarciu o povo brasileiro pelo desemprego em massa na construção civil nacional e destruição desta, ainda manteve o prestígio dentro dos círculos da alta burguesia brasileira. Apesar do que fez e por ter feito o que fez. Seus atos podem ter contribuído para facilitar a conspiração de um ex-vice-presidente contra uma presidente eleita de sua mesma chapa. Alta traição! Tornou-se ainda ministro da justiça de um ex-presidente que debochou de pessoas que morriam em decorrência da asfixia provocada pelo sars-Covid-19, e que ainda ignorava as mais de 700.000 mortes causadas pelo vírus, estimulando a "imunidade de rebanho". Mas algo pode mudar o rumo dessa história. Apesar da gravidade do que fez, algo extraordinariamente mais grave ocorreu e "Moro pode ser condenado à prisão e perder mandato de senador por calúnia contra Gilmar Mendes após decisão do STF". Apesar de tudo o que fez, ele poderá perder o mandato de senador e ainda ser condenado à prisão por ter caluniado um ministro da suprema corte. Logo, caluniar um ministro da suprema corte é muito mais grave do que todos os atos praticados pelo atual senador e ex-juiz? Talvez. Adelante. https://lnkd.in/dnA-RiDg
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