O ano de 2024 trouxe avanços significativos na relação entre agricultura, meio ambiente e energia no Brasil. Com práticas como sistemas agroflorestais, maior adoção de biofertilizantes e energia limpa. Por outro lado, pesquisas apontam que 85% dos brasileiros esperam medidas governamentais mais firmes, enquanto a população já adota práticas para reduzir emissões e impactos ambientais. "No início deste ano, passou a vigorar no Brasil a nova composição da cesta básica brasileira (Portaria 966), composta por alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias." - Leonor Assad Em 2025, o desafio é sermos ainda mais numerosos na construção de soluções. Afinal, sustentabilidade não é um compromisso coletivo! 🌱 Leia mais em: https://lnkd.in/ddbcVgYy
Publicação de Fauna Projetos
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"Interestelar" nos apresenta a um cenário onde a humanidade luta contra a escassez de alimentos, destacando a importância crucial da agricultura e pecuária para a nossa sobrevivência. Como médico veterinário que viveu parte da vida no campo, reflito sobre as estratégias práticas e políticas necessárias para evitar tais cenários. A agricultura moderna está na vanguarda de resolver um dos problemas mais complexos da nossa era: como alimentaremos uma população projetada para atingir quase 10 bilhões até 2050? Estudos da revista Science e da Nature, revelam que a resposta reside não apenas em aumentar a produção de alimentos, mas também em fazer isso de maneira sustentável. Eficiência na Produção e Mercados Livres: A liberalização dos mercados agrícolas incentiva a inovação e a produtividade. Ajustes na política podem fomentar um ambiente onde a eficiência na produção e distribuição de alimentos é priorizada, beneficiando tanto produtores quanto consumidores. Competitividade Global e Especialização: A experiência direta com a diversidade de práticas agrícolas reforça a importância da integração de mercados globais. Isso permite que regiões se especializem com base em suas vantagens comparativas, otimizando a produção global de alimentos. A Importância dos Direitos de Propriedade: Proteger os direitos de propriedade estimula o investimento em novas tecnologias e práticas de manejo sustentável. Isso não apenas melhora a produtividade mas também incentiva a gestão responsável dos recursos naturais. Sustentabilidade Ambiental: É vital abordar as externalidades ambientais da produção agropecuária. Incentivos para práticas mais sustentáveis podem ajudar a preservar o meio ambiente enquanto atendem às necessidades alimentares globais além da negociação de direitos de emissão e a valoração de serviços ecossistêmicos. Educação e Conscientização: Informar o público sobre a importância de práticas sustentáveis na agricultura e pecuária. Aumentar a conscientização sobre como as escolhas alimentares impactam o meio ambiente e a segurança alimentar pode motivar mudanças positivas no comportamento do consumidor. Redução do Desperdício: Implementar medidas para reduzir o desperdício de alimentos em todos os estágios da cadeia de suprimentos, desde a produção até o consumo, contribuindo para uma maior eficiência e sustentabilidade do sistema alimentar global. Ao integrar essas práticas na agricultura e na pecuária, podemos trabalhar juntos para garantir que o agro continue a ser uma fonte vital de alimentos nutritivos e acessíveis, ao mesmo tempo em que protegemos nosso planeta para as gerações futuras. O futuro da alimentação depende da nossa capacidade de adaptar, inovar e colaborar em todos os aspectos do sistema alimentar. Paulo Braccini, 23/02/2024
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Estudo publicado em 2023 pela FAO, sobre o custo global oculto dos alimentos, foi manchete internacional. A agência da ONU calculou em US$ 12 trilhões por ano os custos ocultos da produção e consumo de alimentos no mundo, por causas que vão desde os impactos nos sistemas de saúde devido ao aumento de doenças relacionadas à dieta até a degradação do solo e poluição de rios, precariedade dos trabalhadores do setor agroalimentar, mudanças no clima e perda da biodiversidade. Esse entendimento coletivo deveria impulsionar iniciativas e políticas públicas para incentivar oi combater ações que vão do volume e preço de oferta do que é visível nas prateleiras dos supermercados. Em outubro deste ano, na Cúpula da Biodiversidade da ONU, os países devem apresentar novos planos nacionais de biodiversidade. Temos aí uma oportunidade de a inclusão de sistemas alimentares ecologicamente planejados, para promover o fortalecimento da biodiversidade e a saúde dos ecossistemas e das pessoas. Há poucos meses do evento, nada se fala sobre isso no Brasil. Parece que não somos um dos maiores produtores de alimentos do planeta e a maior biodiversidade do mundo e, conforme o estudo, como se não estivéssemos destruindo nosso capital natural para vender commodities a preços subdimensionados.
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Uma Reflexão sobre a Sustentabilidade e Justiça na Cadeia de Produção de Alimentos A produção de alimentos é uma das atividades humanas mais fundamentais, pois dela depende a nutrição e a sobrevivência da população mundial. No entanto, essa atividade enfrenta desafios significativos no que diz respeito à sustentabilidade e à justiça social. O desafio crucial é fornecer alimentos saudáveis que tenham um comprometimento com o meio ambiente e, ao mesmo tempo, forneçam valor justo aos produtores. Desde a produção até o fornecimento do alimento industrializado nas gôndolas, cada etapa da cadeia de produção de alimentos tem um papel vital na construção de um sistema alimentar sustentável e equitativo. A agricultura sustentável no Brasil e no mundo busca produzir mais sem degradar o meio ambiente, utilizando racionalmente os defensivos químicos, investindo em tecnologia e na qualificação do produtor rural. Essas práticas não só ajudam a preservar os recursos naturais, mas também asseguram que os alimentos produzidos sejam seguros e saudáveis para o consumo. A implementação de sistemas alimentares sustentáveis é fundamental para o crescimento econômico, o combate à fome e à pobreza, a inclusão social e a proteção do meio ambiente. No Brasil, a coexistência de agricultura convencional, agroecologia e agricultura orgânica tem sido uma estratégia para desenvolver sistemas alimentares nos quais a sustentabilidade e a resiliência são priorizadas. Iniciativas como o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+) promovem o uso de tecnologias e práticas modernas que resultam na redução da intensidade de emissão de carbono, contribuindo para o enfrentamento da mudança climática e para a segurança alimentar e nutricional. Além disso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por exemplo, oferece refeições saudáveis a milhões de crianças todos os dias e apoia o desenvolvimento sustentável, incentivando a aquisição de alimentos produzidos localmente e pela agricultura familiar. No entanto, ainda existem lacunas significativas que precisam ser fechadas para criar um futuro alimentar sustentável. Enfrentar esses desafios exigirá mudanças na forma como o mundo produz e consome alimentos, com um foco maior na sustentabilidade a longo prazo. A reflexão sobre esses aspectos é essencial para entender a complexidade e a interconexão das questões que envolvem a cadeia de produção de alimentos. É necessário um esforço coletivo. Isso implica em valorizar o trabalho dos produtores rurais, garantir a segurança alimentar, proteger o meio ambiente e promover a saúde pública. Através de políticas públicas eficazes, inovação tecnológica e conscientização da sociedade, podemos transformar a cadeia de produção de alimentos em uma força para o bem, garantindo alimentos saudáveis para as gerações presentes e futuras, enquanto cuidamos do nosso planeta.
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Com o crescimento populacional previsto para os próximos 50 anos, o agronegócio precisa produzir alimentos de forma mais sustentável. A rotação de culturas com adubação verde e práticas como ILPF e agricultura de precisão são essenciais para reduzir impactos ambientais. Além disso, tanto pequenos quanto grandes produtores têm papéis importantes na segurança alimentar e na adoção de práticas responsáveis. 🌱♻️ Novas regulações, como as da União Europeia, reforçam a urgência da transição para práticas sustentáveis. O Plano Safra e o Plano ABC são aliados importantes nessa jornada. 🌍 Confira a matéria completa no nosso blog https://lnkd.in/d9YkHx-q #SementesPiraí #AdubaçãoVerde #AgriculturaSustentável #RotaçãodeCulturas
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A produção mundial de alimentos é baseada na monotonia dos cultivos agrícolas e das espécies e raças na produção de carnes. Por conta disso, 75% da nossa alimentação se concentra em apenas seis produtos: batata, arroz, trigo, milho, soja e cana-de-açúcar. Mesmo na Amazônia, região que apresenta a maior biodiversidade do mundo e possui um potencial extraordinário de oferta de novos produtos, predomina essa monotonia alimentar e cresce a presença dos ultraprocessados (que são mais baratos) na dieta da população. Essa realidade é analisada no artigo “Diversidade na Produção Agrícola para uma Alimentação Saudável e Sustentável”, produzido pela Cátedra Josué de Castro (Faculdade de Saúde Pública da USP) para o G20. De acordo com o trabalho, o cenário mundial de monotonia alimentar provoca problemas de saúde e impactos sobre o meio ambiente, cujos custos já foram estimados pela ONU (United Nations) em valor superior ao dobro do valor do consumo alimentar global. Em entrevista à Rádio USP, o professor Ricardo Abramovay, que assina o artigo ao lado de outros cinco pesquisadores, explicou que a superação da fome e a melhoria dos padrões alimentares dependem também da mudança desse sistema, tendo como vetor fundamental a diversidade e a luta pela diversificação, tanto da agropecuária como da alimentação. Baixe o documento completo no site da Concertação: https://lnkd.in/daYJ-CZd #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #alimentacao #paratodosverem
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A agricultura já não é o que era e cada vez há mais gente a comer, menos a produzir e em condições climáticas cada vez mais severas. A solução pode estar no equilíbrio entre ciência e o combate ao desperdício
Gostava de ter mais transgénicos no prato? O clima e o desperdício de alimentos podem obrigar a isso
expresso.pt
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Sistemas Alimentares Sustentáveis referem-se a sistemas de produção, distribuição e consumo de alimentos que são socialmente justos, economicamente viáveis e ecologicamente saudáveis. Isso implica garantir que a produção de alimentos respeite os recursos naturais, promova a equidade social ao longo da cadeia de abastecimento alimentar e contribua para a saúde das pessoas e do planeta. Estes sistemas são caracterizados por práticas agrícolas que minimizam o uso de recursos naturais, como água e solo, e reduzem os impactos ambientais, como a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, enfatizam a importância da agricultura familiar, do comércio justo e da valorização dos produtos locais e sazonais. Neste Webinar, vamos falar com Sara Rocha da ACTUAR Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento e Maria Teresa Martinho da AMAL - Comunidade Intermunicipal do Algarve e conhecer dois projetos distintos mas que visam garantir a segurança alimentar, promover a saúde e o bem-estar das pessoas, proteger o meio ambiente e garantir a resiliência das comunidades rurais face aos desafios globais, como as mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais. Assista através deste link: https://lnkd.in/d7ByQEF2
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É hora de defender um sistema alimentar mais justo e sustentável! O sistema alimentar que temos hoje NÃO serve para as pessoas, nem para o planeta. A agropecuária industrial não acaba com a fome, concentra riqueza nas mãos de poucos e destrói os recursos naturais que todos dependemos para viver e continuar produzindo alimentos. Enquanto o agronegócio é incentivado com bilhões em recursos, os pequenos agricultores – que realmente produzem comida para nossas mesas – ficam à margem de tantos incentivos. Não podemos mais aceitar esse desequilíbrio. Assine nosso manifesto e ajude-nos a mudar essa realidade: https://bit.ly/3ZsQKbp #SistemasAlimentares #FimÀPecuáriaIndustrial #Agronegócio #Desmatamento #Queimadas #MudançasClimáticas #CriseClimática #ProteçãoAnimalMundial #ProtetoresDeAnimais #AmantesDeAnimais
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O Sistema Alimentar e sua Complexidade A Tomorrow Forest estuda a complexidade do sistema alimentar e propõe alternativas sustentáveis para trilhar uma economia responsável e transparente. Você já achou, ou ainda acha, que ter comida à mesa é simples e linear? O alimento advém de um sistema amplo, repleto de elementos interconectados. 1. Produção: pessoas, solo, água, insetos, sementes, clima, biodiversidade, indústria, incentivos fiscais. 2. Transporte: sistemas de transporte, leis, economia, combustíveis 3. Comércio: redes de distribuição, marketing, leis, fatores econômicos, embalagens, rótulos 4. Consumo: genética, propagandas, interações sociais, sistema de saúde, preferências de Consumo, educação e cultura 5. Descarte: para onde vai esse alimento, qual e quanto lixo é gerado e no que isso implica? Dá pra ir muito longe. Cada elemento interage entre si, determinando particularidades do sistema que tem como principal objetivo levar comida para a mesa das pessoas. As interações são dinâmicas e não lineares, gerando interdependências. E assim é o Sistema Alimentar: Complexo, por conta desses elementos heterogêneos interligados e interdependentes. Adaptativo, por conta da sua capacidade de aprender com essas interações e assim mudar ao longo da história. Assim como são as cidades, sistemas solares, nosso corpo dentre tantos outros sistemas. fonte: Sustentarea @sustentarea autora: Ana Garbin @anagarbin
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A medida que o mundo evolui, a maneira como produzimos nossos alimentos também precisa evoluir. A agricultura sustentável é uma preocupação constante para todos nós que buscamos um futuro mais equilibrado e saudável. Na Label Rouge, nossa missão é clara: Levar para a mesa das famílias brasileiras, alimentos saudáveis, nutritivos e saborosos. Mas para que isso seja possível, é essencial que as práticas agrícolas se alinhem com a sustentabilidade, preservando o meio ambiente e promovendo o bem-estar animal. Como podemos, juntos, construir um futuro onde a produção de alimentos seja não apenas eficiente, mas também ética e sustentável? O caminho não é fácil, mas acredito que estamos no rumo certo, com cada escolha que fazemos, por mais simples que seja. Vamos continuar refletindo sobre o impacto das nossas decisões, sempre com foco no que é melhor para nossa saúde, para as futuras gerações e para o planeta. #AgriculturaSustentável #Inovação #BemEstar #LabelRouge #FuturoVerde #Sustentabilidade #AlimentosSaudáveis
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