Garantir o cumprimento adequado das obrigações financeiras é responsabilidade de cada país, portanto, medidas abrangentes são necessárias para combater a crise climática, a perda de biodiversidade e a desertificação, disse a ministra do Meio Ambiente e Clima do Brasil, Marina Silva, na sessão "Eventos Especiais sobre Natureza e Clima" da #COP29. Segundo o Report, ela destacou que o Brasil planeja acabar completamente com o desmatamento até 2030. "De agosto de 2023 a julho de 2024, o desmatamento na Amazônia diminuiu 30,6%, atingindo seu menor nível em 15 anos. Com isso, evitamos mais de 400 milhões de toneladas de emissões de CO2 na atmosfera, o que supera as emissões anuais de muitos países. Hoje, apresentaremos a versão completa da Declaração Nacional de Contribuições, que reflete nossa visão para 2035", acrescentou Silva. Segundo ela, o documento é ambicioso o suficiente e se compromete a atingir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Publicação de Flora Dutra
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Os primeiros dias da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-29, que vai até 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão, tornaram visível o efeito da pressão de setores poderosos do agronegócio para diminuir a ambição do Plano Clima do Brasil. Este documento, que vem sendo elaborado pelo governo Lula desde 2023, será um guia para que o país implemente a sua nova meta de redução das emissões dos gases que causam o aumento da temperatura da Terra. Um dos objetivos do agro é esvaziar a promessa do presidente Lula de alcançar o “desmatamento zero”, que incluiria tanto o ilegal como aquele que, ao menos em teoria, é autorizado pelo Código Florestal. Em 13 de novembro, em Baku, o documento que detalha a nova Contribuição Nacionalmente Determinada brasileira – a NDC na sigla em inglês, como a meta de corte de emissões é chamada – foi entregue a Simon Stiell, o secretário-executivo da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima. Ele abre espaço para que o desmatamento “legal” continue acontecendo e, na avaliação de especialistas, não é compatível com zerar a destruição dos biomas do país – o que foi contestado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Ao comentar o documento, no entanto, ela reconheceu indiretamente o conflito: “O compromisso do governo brasileiro é de desmatamento zero, e esse processo será combinado em duas frentes: o combate que fazemos e a tolerância zero com o desmatamento ilegal e a disputa para que o modelo de desenvolvimento brasileiro não incorpore a destruição de suas florestas”, disse ela, repetindo minutos depois: “É a disputa por um novo modelo de desenvolvimento que mantenha a floresta em pé”. O Plano Clima, que só será finalizado por volta de julho de 2025, pretende traçar um roteiro para que o Brasil chegue a 2050 com neutralidade de emissões, isto é, sem em tese emitir mais gases de efeito estufa do que a Natureza é capaz de absorver. Leia a reportagem de Claudia Antunes em sumauma.com https://lnkd.in/drwj7vXG Fotos: Diego Bararavelli/SUMAÚMA
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Estamos no período da 29ª Conferência das Partes (COP29, no Azerbaijão), onde são discutidas iniciativas fundamentais para o avanço da agenda climática global. É muito comum que, ao pensarmos em mudanças climáticas e emissões de gases de efeito estufa (GEE), a primeira imagem que venha à mente seja a de uma chaminé industrial emitindo fumaça e outros poluentes. Isso não está incorreto: uma grande parte das emissões globais de GEE realmente vem dos processos industriais. No entanto, essa não é a realidade em todos os países. No Brasil, por exemplo, a maior parte das emissões decorre das mudanças no uso da terra, principalmente do desmatamento. Essas mudanças no uso do solo representam aproximadamente 50% das emissões nacionais. Por essa razão, quando analisamos as emissões de GEE por estado, os maiores emissores no Brasil estão nas regiões Norte e Centro-Oeste — áreas que fazem fronteira com a expansão agrícola e registram as maiores taxas de desmatamento. Em contraste, o Sudeste, embora seja a região mais industrializada e com maior consumo de energia, apresenta emissões relativamente menores. Para exemplificar, os estados do Pará e Mato Grosso ultrapassam São Paulo, o maior polo industrial do país, em emissões totais. Em 2023, o Pará foi responsável por mais do que o dobro das emissões de São Paulo. Isso pode ser visualizado no mapa abaixo, adaptado do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa), em que o tamanho dos círculos é proporcional às emissões de cada estado. Assim, qualquer discussão sobre a redução de emissões de GEE no Brasil precisa, obrigatoriamente, abordar o controle das mudanças no uso da terra, especialmente o desmatamento. Apenas com a efetiva prevenção do desmatamento o país conseguirá cumprir suas metas climáticas. #climatechange #mudançasclimaticas #sustainability #sustentabilidade #carbono #carbon
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Nóis não conjuga verbo!!!🫣 Quem acredita nessas pessoas levanta a mão 🤥 ? Os representantes do governo mentem, até em Yellowstone (série norte americana) eles conhecem a situação da Amazônia. 20 anos no Brasil 🇧🇷 representam 5 mandatos de presidência da República ou 5 governos executivos diferentes. 2024 foi o pior ano das queimadas no Brasil em mais de 20 anos! A fumaça tóxica foi imensa, ao ponto de chegar em países vizinhos da América Latina. Quantas pessoas sofreram as consequências respiratórias dessa gigantesca nuvem de fumaça tóxica? Quantas pessoas vieram a óbito em decorrência de complicações respiratórias? Aonde está o bilan das consequências sobre a fauna, a flora, e a biodiversidade local? Quantos animais selvagens foram mortos carbonizados? Quais foram as consequências dos incêndios sobre o imenso corredor da onça pintada 🐆? #cop29 #brasil #brazil #bresil #greenwashing #incendios #feudeforet #wildfire #amazonia #amazonie #pantanal #ecocide #ecocidio #environnement #jaguar #oncapintada #copernicus #inpe #onuclimat ONU Climat
A ministra Marina Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, entregaram oficialmente nesta quarta-feira (13/11) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell. "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." O ato ocorreu durante a COP29, a conferência do clima da ONU realizada em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. A nova NDC estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, o que equivale a alcançar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos. Esse compromisso reflete o alinhamento do Brasil com as metas do Acordo de Paris. Em seguida, a ministra, o vice-presidente, o secretário de Clima do MRE, André Corrêa do Lago e a secretária de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, participaram de entrevista coletiva para apresentar detalhes da iniciativa. Assista à íntegra da coletiva no canal do MMA no Youtube. Acesse a nova NDC e mais informações em gov.br/mma.
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A ministra Marina Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, entregaram oficialmente nesta quarta-feira (13/11) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell. "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." O ato ocorreu durante a COP29, a conferência do clima da ONU realizada em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. A nova NDC estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, o que equivale a alcançar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos. Esse compromisso reflete o alinhamento do Brasil com as metas do Acordo de Paris. Em seguida, a ministra, o vice-presidente, o secretário de Clima do MRE, André Corrêa do Lago e a secretária de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, participaram de entrevista coletiva para apresentar detalhes da iniciativa. Assista à íntegra da coletiva no canal do MMA no Youtube. Acesse a nova NDC e mais informações em gov.br/mma.
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Além de planos, é necessário aumentar o orçamento para que as ações se concretizem com maior eficácia. Contribuições financeiras externas são importantes, porém não devemos esperar por elas para agir. Investir de fato no georreferenciamento nacional, na fiscalização, nos recursos humanos da área ambiental são fundamentais. Em 2023 o orçamento federal executado foi de 4,36 Trilhões de reais. Deste total, 0,0895% (~R$ 3,9 bilhões) foram para Gestão Ambiental, 0,0240% (~R$ 1,46 bilhão) para energia e 0,0034% (~R$ 148,24 milhões) para saneamento.
A ministra Marina Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, entregaram oficialmente nesta quarta-feira (13/11) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell. "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." O ato ocorreu durante a COP29, a conferência do clima da ONU realizada em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. A nova NDC estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, o que equivale a alcançar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos. Esse compromisso reflete o alinhamento do Brasil com as metas do Acordo de Paris. Em seguida, a ministra, o vice-presidente, o secretário de Clima do MRE, André Corrêa do Lago e a secretária de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, participaram de entrevista coletiva para apresentar detalhes da iniciativa. Assista à íntegra da coletiva no canal do MMA no Youtube. Acesse a nova NDC e mais informações em gov.br/mma.
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O Brasil divulgou nesta quarta-feira (13) o texto oficial de sua nova meta de combate à mudança climática. Pela primeira vez, o documento submetido pelo país à ONU (Organização das Nações Unidas) menciona a redução no uso de combustíveis fósseis como uma das medidas a serem adotadas nacionalmente para conter a emissão de gases de efeito estufa. O texto também promete esforços para zerar o desmatamento ilegal e adotar medidas de compensação pelas emissões geradas por remoções de vegetação autorizadas. Porém, assim como no tema da redução do uso de energia suja, o governo não se compromete com prazos para que essas medidas sejam implementadas. 📲Leia mais na #Folha: https://mla.bs/74d1e208 📷 Evaristo Sá - 6.nov.2024/AFP 📝 Jéssica Maes #PraTodosVerem: Fotografia colorida mostra o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva em reunião. Abaixo há o texto: "Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis"
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É essencial recuperarmos a mata nativa que foi desmatada, mas é preciso planejamento de pequeno, médio e longo prazo para que o discurso não seja apenas palavras ao vento. Esse ano vivemos o pior episódio de queimadas em todo o Brasil, trazendo consequências gigantescas, agravando as alterações climáticas, secas no sudeste e chuvas torrenciais no sul. Uma crise climática que tende a se piorar se não deixarmos de "discursar" e atuarmos efetivamente para mudar o cenário em que vivemos.
A ministra Marina Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, entregaram oficialmente nesta quarta-feira (13/11) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell. "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." "O objetivo é desmatamento zero e até recompor a floresta que foi derrubada." O ato ocorreu durante a COP29, a conferência do clima da ONU realizada em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. A nova NDC estabelece a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do país entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, o que equivale a alcançar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos. Esse compromisso reflete o alinhamento do Brasil com as metas do Acordo de Paris. Em seguida, a ministra, o vice-presidente, o secretário de Clima do MRE, André Corrêa do Lago e a secretária de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, participaram de entrevista coletiva para apresentar detalhes da iniciativa. Assista à íntegra da coletiva no canal do MMA no Youtube. Acesse a nova NDC e mais informações em gov.br/mma.
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Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência das Partes da UNFCCC (COP30), primeira conferência da UNFCCC no coração da Amazônia, quando se comemora os 10 anos do Acordo de Paris, o primeiro ciclo de 5 anos da implementação das contribuições nacionalmente determinadas (NDC na sigla em inglês) e quando se conhecerá a ambição atualizada das metas para o período 2031-2035. Em artigo para o Broadcast | Agência Estado , Rodrigo C A Lima, sócio-diretor da Agroicone, aborda os desafios para conter e tentar acabar com o desmatamento, principal ação climática para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil. Acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia é a tônica da meta brasileira até 2030. Mapear e enfrentar essa profunda rede de crimes na Amazônia exige uma ampla e dedicada cooperação. Menosprezar qualquer dos vetores que causam a derrubada das florestas implica em assumir, de antemão, que o anseio de eliminar o desmatamento não é factível. Isso sugere que o Brasil deve considerar a redução do desmatamento na sua nova meta climática e aproveitar a COP30, no centro da floresta, como momento para um chamado global de cooperação pelo desenvolvimento da Amazônia. 🌍 Confira o artigo na íntegra. https://lnkd.in/dNc3viGX #COP30 #Amazônia #MudançasClimáticas #Desmatamento #MetasClimáticas #Sustentabilidade #EmissõesGEE #CooperaçãoGlobal #Brasil #DesenvolvimentoSustentável
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O nosso diretor-presidente, Caio Magri, destacou a importância de a COP30 em Belém ser um marco na redução da produção e consumo de combustíveis fósseis, e não apenas do desmatamento. Deveria ser uma edição histórica entre as COPs, ao estabelecer metas e prazos para a eliminação dos combustíveis fósseis. Globalmente, a emissão de combustíveis fósseis é o principal desafio. É um equívoco olhar para combate ao desmatamento como suficiente para reduzir os gases de efeito estufa porque os combustíveis fósseis seguem sendo responsáveis por 64% das emissões globais. Magri também reforçou a necessidade de monitoramento permanente e transparente, implementando os compromissos nacionais e globais com a colaboração entre sociedade, Estado e setor empresarial. Confira a íntegra da notícia no site publicada pelo Correio Braziliense: https://lnkd.in/dMT-WZNB
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A jornada para a COP30 será determinante para o nosso futuro. A novíssima economia verde, limpa e sustentável emerge em todo o mundo, subsidiando a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil se posiciona como um dos importantes players neste novo cenário global, podendo desenvolver novas abordagens e experiências replicáveis.
O nosso diretor-presidente, Caio Magri, destacou a importância de a COP30 em Belém ser um marco na redução da produção e consumo de combustíveis fósseis, e não apenas do desmatamento. Deveria ser uma edição histórica entre as COPs, ao estabelecer metas e prazos para a eliminação dos combustíveis fósseis. Globalmente, a emissão de combustíveis fósseis é o principal desafio. É um equívoco olhar para combate ao desmatamento como suficiente para reduzir os gases de efeito estufa porque os combustíveis fósseis seguem sendo responsáveis por 64% das emissões globais. Magri também reforçou a necessidade de monitoramento permanente e transparente, implementando os compromissos nacionais e globais com a colaboração entre sociedade, Estado e setor empresarial. Confira a íntegra da notícia no site publicada pelo Correio Braziliense: https://lnkd.in/dMT-WZNB
CO30 tem que ser 'COP do Petróleo', e não da 'Floresta', diz diretor do Ethos
correiobraziliense.com.br
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