Esse equilíbrio entre tecnologia e humanidade, diferenciando o que é real do que é virtual, será fundamental para todos nós em curto espaço de tempo. Não abriremos mão do que é melhor em nenhum dos lados, sempre com foco na entrega de saúde as pessoas e sustentabilidade para o sistema.
VP Galileu (transformação digital SUS/Saúde Suplementar), ex-CEO Amil e ex-VP Dasa, LinkedIn Top Voice Brasil, TEDx Speaker, Conselheiro, Founder Valor e Saúde (plataforma de educação) e Saúde4x (imersões corporativas)
E se a realidade perder para o mundo virtual? O que faremos? Já parou para pensar como a realidade virtual pode transformar a saúde? Imagine um ambiente onde consultas médicas e terapias se tornam experiências imersivas por meio de óculos que nos levam a mundos virtuais, capazes de aliviar tensões, reduzir medos e criar um cuidado mais lúdico. É fascinante pensar no potencial de uma tecnologia que não apenas trata, mas também humaniza a jornada do paciente. Mas uma coisa me intriga: será que essa mesma tecnologia, a realidade virtual hiperimersiva, pode nos desconectar do mundo real? A ficção já brinca com essa ideia — lembra de Wall-E e seus humanos presos ao mundo virtual e completamente sedentários? Eles se tornaram escravos das tecnologias e acabaram ganhando peso em consequência do sedentarismo. A grande pergunta que fica é: será que conseguiremos equilibrar o incrível potencial da tecnologia com a responsabilidade de manter os pés na realidade? ______________ Imagem: Wall-E (2008).