Publicação de Gero

CPM e PERT: duas técnicas essenciais no planejamento de obras No planejamento de obras, surgem diversas ferramentas para organizar atividades, prever prazos e identificar possíveis gargalos. Entre essas ferramentas, duas técnicas se destacam: CPM (Critical Path Method) e PERT (Program Evaluation and Review Technique). Ambas ajudam a criar cronogramas robustos, mas cada uma tem suas particularidades. Vamos entender? CPM: a abordagem determinística O Método do Caminho Crítico (CPM) é como um cronograma com certezas. Ele assume que todas as atividades têm uma duração fixa, ou seja, você sabe exatamente quanto tempo cada etapa levará. Essa técnica é chamada de determinística, porque trabalha com dados precisos e confiáveis, geralmente baseados em experiências anteriores ou especificações bem definidas. PERT: a abordagem probabilística Já o PERT lida melhor com incertezas. Essa técnica é probabilística, pois considera que nem sempre é possível prever com exatidão quanto tempo uma atividade vai levar. No lugar de uma única duração, o PERT utiliza três estimativas para cada atividade: - Otimista: se tudo der certo, o tempo mínimo necessário. - Pessimista: se houver problemas, o tempo máximo necessário. - Mais provável: o tempo que você espera que seja mais comum. Com essas informações, o PERT calcula uma duração esperada para cada atividade, considerando a probabilidade de variações. É possível usar CPM e PERT juntos? Sim, é possível combinar as duas técnicas no mesmo projeto. Em obras que têm partes bem definidas e outras mais incertas, você pode usar o CPM para as atividades de duração fixa e o PERT para as que envolvem maior variabilidade. Essa abordagem híbrida oferece o melhor dos dois mundos: precisão e flexibilidade. Independentemente da técnica escolhida ou da combinação entre elas, ambas são ferramentas poderosas que ajudam a transformar cronogramas em aliados estratégicos.

𝙑𝙤𝙘𝙚̂ 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙖𝙘𝙝𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙤 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙤𝙣𝙨𝙖́𝙫𝙚𝙡 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙘𝙧𝙤𝙣𝙤𝙜𝙧𝙖𝙢𝙖 𝙙𝙤 𝙨𝙚𝙪 𝙥𝙧𝙤𝙟𝙚𝙩𝙤 𝙚́ 𝙤 𝙩𝙞𝙢𝙚 𝙙𝙚 𝙥𝙡𝙖𝙣𝙚𝙟𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤? 𝙑𝙊𝘾𝙀̂ 𝙀𝙎𝙏𝘼́ 𝙀𝙍𝙍𝘼𝘿𝙊! O cronograma é o documento do Gerente de Projeto e não apenas uma burocracia a ser cumprida. Ele pode ser bem complexo, mas é essencial que o Gerente consiga pelo menos interpretá-lo, se não for possível ele mesmo atualizá-lo. Para projetos menos complexos ou em algumas etapas eu participo da atualização e tem sido muito produtivo para o processo, faço isso junto com a equipe. Quando o gerente de projetos consegue tempo para atualizar o cronograma dessa forma ele tem o projeto muito mais na mão, conhece as dificuldades da equipe, identifica com mais clareza os impedimentos e onde tem alternativas caso o projeto saia da rota podendo corrigir o caminho com mais rapidez. No entanto não é simples fazer a atualização, nem sempre pela complexidade e muito mais pela desorganização da condução do projeto com o reflexo no cronograma. Quando o projeto desorganiza demais a atualização fica muito complicada e nesse ponto podemos perder o controle do cronograma e consequentemente o controle do projeto. Na figura eu descrevi alguns fatores que dificultam fazer essa atualização, você conhecem outros? Conta para mim nos comentários. #gerenciamentodeprojetos #bim #engenharia #repost

Quais métodos vocês utilizam para criar cronogramas eficientes em obras? Compartilho aqui minha abordagem com exemplos de ferramentas que uso! O planejamento é a base de qualquer obra bem-sucedida. É nele que organizamos cronogramas, distribuímos recursos e nos preparamos para os desafios que podem surgir. No meu dia a dia, ferramentas como o MS Project têm sido grandes aliadas para manter tudo sob controle e garantir o alinhamento entre prazo e orçamento. Além das ferramentas, o segredo está na comunicação com a equipe. Recentemente, adotei uma abordagem colaborativa para criar o cronograma de um projeto. Cada responsável contribuiu com ideias e identificou riscos. O resultado? Execução mais fluida e todos cientes de seus papéis. Mas o planejamento não para por aí. Monitorar e ajustar o cronograma conforme a obra avança é essencial. Compartilhar essas atualizações com a equipe mantém todos alinhados e evita surpresas desagradáveis. E vocês, que estratégias usam para planejar suas obras e superar desafios?

🛠️ Desafios na Construção de Cronogramas para Obras e Projetos 🛠️ Elaborar um cronograma para projetos é uma tarefa fundamental e, ao mesmo tempo, cheia de desafios. Listo aqui algumas das principais dificuldades que encontro e que qualquer gestor de projetos precisa lidar para garantir prazos e controle: 1️⃣ Definição e Sequenciamento das Atividades: Identificar cada atividade e organizar sua sequência é essencial. Um erro pode gerar gargalos e atrasos. Atenção aos detalhes é imprescindível! 2️⃣ Estimativas Realistas: Calcular a duração das atividades envolve muita experiência e a capacidade de considerar variáveis externas, como clima e produtividade da equipe. Um cronograma irreal só traz frustração e incertezas. 3️⃣ Alocação de Recursos: Disponibilizar recursos certos, no momento certo, e evitar conflitos de alocação exige visão estratégica e planejamento apurado. 4️⃣ Gestão de Riscos e Contingências: É impossível prever tudo, mas antecipar-se aos riscos e ter planos de contingência é fundamental. Um bom cronograma sempre inclui margem para imprevistos. 5️⃣ Atualização e Controle Constantes: Um cronograma atualizado reflete o verdadeiro status do projeto. Isso requer monitoramento contínuo e ajustes frequentes para evitar surpresas. 6️⃣ Comunicação e Alinhamento: Manter todos os envolvidos cientes das suas responsabilidades e do impacto de seus prazos no projeto é essencial. Um cronograma não é apenas uma sequência de datas, mas um compromisso entre equipes. 7️⃣ Ferramentas Adequadas: O uso de softwares como MS Project ou Primavera P6 pode fazer toda a diferença, mas é preciso conhecimento técnico para aproveitar todo o potencial dessas ferramentas. Esses pontos são fundamentais para quem busca excelência na gestão de projetos. 💼 Qual desses desafios você considera o mais crítico? Compartilhe sua experiência! 👇 #Projetos #GestãoDeProjetos #Cronograma #Obras #Planejamento

Seguindo a nossa dinâmica, hoje falaremos sobre o monitoramento e controle nos projetos. Essa fase é onde fazemos o acompanhamento do progresso do projeto, no momento da execução (que falamos ontem a respeito), em tempo real e os ajustes são feitos para garantir que tudo ocorra dentro do planejamento. Os problemas devem ser identificados com maior celeridade para que possam ser corrigidos sem afetar o cronograma, orçamento e a qualidade. Os principais pontos que devemos nos atentar, são: ➡️ Acompanhamento do Progresso: - Monitorar as atividades em andamento e comparar com o cronograma definido, para que estejam alinhados; - Revisar os marcos chave e as entregas para garantir que estejam sendo cumpridos, dentro do proposto. ➡️ Controle de Qualidade: - Avaliar a qualidade do trabalho realizado em comparação com os padrões estabelecidos anteriormente; - Realizar inspeções e auditorias para, assegurar que o projeto atende às especificações exigidas previamente. ➡️ Gestão de Riscos: - Identificar os possíveis novos riscos no andamento da obra, já pensando nas soluções. - Implementar planos de mitigação para minimizar os impactos negativos, de forma preventiva. ➡️ Relatórios de Desempenho: - Elaboração de relatórios regulares, detalhando o andamento do projeto com o foco em prazos, custos e qualidade; - Comunicar os resultados e quaisquer desvios para os stakeholders (lembre-se que a clareza de informações é extremamente importante). ➡️ Ajustes Corretivos: - Reavaliar o plano do projeto e, se necessário, redefinir metas e prazos. Essa fase é contínua ao longo de toda a execução do projeto e é crucial para garantir que o progresso seja mantido dentro dos parâmetros estabelecidos, minimizando surpresas indesejadas.

🔴 Erros que todo gestor de projetos deve evitar! 🚧 Se você é gestor de projetos e quer manter sua obra nos trilhos, aqui estão os principais erros que você NÃO pode cometer – e como evitá-los: 1⃣ Falta de planejamento detalhado Um cronograma mal feito é o primeiro passo para atrasos e estouros de orçamento. Planeje cada etapa com cuidado e revise constantemente. 2⃣ Comunicação ineficaz entre equipes Equipes desalinhadas geram erros, retrabalhos e conflitos. Use ferramentas de gestão e faça reuniões regulares para garantir que todos estejam na mesma página. 3⃣ Negligenciar a compatibilização de projetos Ignorar essa etapa é receita certa para conflitos entre disciplinas. A compatibilização garante que tudo se encaixe perfeitamente e evita problemas na execução. 🎯 Ser gestor é sinônimo de antever problemas e tomar decisões estratégicas. Pequenos detalhes podem ser a diferença entre o sucesso e o caos em sua obra! 💬 Comente aqui: qual foi o maior desafio que você já enfrentou como gestor de projetos? #GestãoDeProjetos #GestãoDeObras #EngenhariaCivil #ArquiteturaEficiente #ConstruçãoSemErros #MashaEngenharia #PlanejamentoDeProjetos #CompatibilizaçãoDeProjetos #ObraNoPrazo #DicasDeEngenharia

O cronograma e a gestão à vista são ferramentas complementares essenciais na gestão de obras. O cronograma oferece um planejamento estruturado, organizando etapas, prazos e recursos para garantir o cumprimento dos objetivos do projeto. Já a gestão à vista facilita a visualização do progresso em tempo real, permitindo identificar gargalos e tomar decisões rápidas. Juntos, eles proporcionam controle, eficiência e transparência, otimizando a execução da obra e reduzindo riscos de atrasos ou custos extras.

🚧 Você já conhece o LPS (Last Planner System) e a sua importância para o planejamento eficiente na Engenharia Civil? O LPS é uma metodologia de planejamento colaborativo que está transformando a gestão de obras na engenharia civil. Usada para melhorar a gestão de prazos, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência, ela é parte fundamental da Lean Construction, que foca em entregar valor ao projeto eliminando atividades que não agregam benefícios diretos. Como funciona o LPS: O LPS envolve a participação ativa de todos os envolvidos no projeto, desde gerentes até trabalhadores no campo. As decisões são tomadas de forma colaborativa, com foco em criar planos realistas e detalhados. O objetivo é garantir que o que foi planejado realmente possa ser executado no prazo estipulado. 🔑 Principais etapas: Master Planning: Define o plano geral, datas de entrega e marcos principais. Look-Ahead Planning: Antecipação de obstáculos e restrições nas próximas semanas (3 a 6 semanas à frente). Weekly Planning: Detalhamento semanal das atividades, considerando recursos e condições do local. Daily Huddle: Reuniões curtas diárias para monitorar o progresso e resolver problemas em tempo real. PPC (Percent Plan Complete): Mede a eficácia do planejamento, monitorando o percentual de tarefas concluídas no prazo. 🚀 Principais benefícios: Redução de desperdícios: Minimiza retrabalhos e uso desnecessário de recursos. Confiabilidade no cronograma: Aumenta a precisão e a aderência aos prazos planejados. Aumento da produtividade: Engaja as equipes, promovendo colaboração e responsabilidade compartilhada. Resolução proativa de problemas: Ajustes rápidos e decisões ágeis evitam atrasos no cronograma. Implementar o LPS garante uma gestão mais eficaz e adaptável, proporcionando maior controle sobre os processos do canteiro de obras e melhorando a comunicação entre as equipes. #EngenhariaCivil #LPS #LeanConstruction #GestãoDeProjetos #Eficiência #Construção

O cumprimento de prazos é um dos maiores desafios em projetos de engenharia e construção. Para ajudar a gerenciar isso, o Método do Caminho Crítico (CPM) é uma ferramenta essencial. No material desenvolvido pela Advogados de Botas, é mostrado como o departamento jurídico pode contribuir para o sucesso do projeto.

Gerenciar uma obra é uma missão complexa ou não? Antes de respondermos a questão, é importante entendermos o que deixa um processos, ou uma missão, complexa ou não. Um sistema, processo, tarefa etc, se torna complexo quando os resultados da sua execução tem grande variação ou não. Quanto maior a variação nos resultados de um processo, mais complexo ele se torna, pois fica cada vez mais difícil prevê o seu comportamento e assim controla-lo. (Vasconcellos , Áurea R.; 2015). Refletindo esta definição para as nossas obras, vamos trabalhar a questão das tarefas realizadas em um determinado período, por exemplo, o semanal. Se durante a execução de uma obra conseguirmos estabelecer metas semanais de atividades a serem realizadas e se ao final da semana os resultados alcançados indicarem uma probabilidade, vamos dizer, superior a 80% de sucesso, e se isto ocorrer de maneira corriqueira, estamos diante de um sistema não complexo, que dizer, a gestão da execução desta obra tende a não ser complexo. Porem imaginemos o contrário, vamos imaginar um cenário que nem exista a programação semanal das tarefas. Com este cenário não da nem para medir a oscilação dos resultados previstos. Neste caso poderíamos afirmar que a gestão desta obra tende a ser complexa. A resposta então para a pergunta está na análise de quais ferramentas e técnicas estamos utilizando para a gestão da obra. Por experiencia própria, a utilização do Last Planner System, torna a execução das obras, cada vez mais, uma atividade não complexa e que traz ótimos resultados. A aplicação do LPS envolve etapas como o Pull Plan, o Look-Ahead Plan, a Programação Semanal e Reuniões Diárias, que promovem uma comunicação eficaz entre todas as partes interessadas, facilitando a resolução de conflitos e a tomada de decisões informadas. Este nível de transparência e colaboração é essencial para detectar precocemente possíveis atrasos, apontar desvios ou sobrecustos e levar a comunicação a todos os envolvidos, reduzindo a complexidade na gestão da obra. Caso queira debater o tema, fique a vontade e me sentiria feliz com seus comentários. #gestaoobras #lean #gestaodeprojetos #planejamento #lastplannersystem