Publicação de Gilson Joel Fernandes

Você conhece as diferenças entre os Mercados de Carbono? O mercado de carbono é uma ferramenta essencial para combater as mudanças climáticas, oferecendo diferentes abordagens para a compensação de emissões. Vamos explorar os três tipos principais e suas diferenças: Mercado de Carbono Regulado: Este mercado é definido por legislações governamentais que impõem limites obrigatórios para as emissões de carbono de empresas e indústrias. Os participantes devem adquirir créditos de carbono para cobrir suas emissões que excedem o limite estabelecido. O Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (EU ETS) é um exemplo de destaque dentro do mercado de carbono regulado, pois regula grandes emissores de CO₂ e incentiva a redução de emissões por meio de um mercado estruturado e monitorado. Mercado de Carbono Voluntário: Nesse modelo, empresas e indivíduos escolhem comprar créditos de carbono de forma voluntária para compensar suas emissões e apoiar projetos sustentáveis. Este mercado oferece flexibilidade e uma variedade de projetos, como reflorestamento e energias renováveis. Um exemplo é o Verified Carbon Standard (VCS), que certifica projetos de alta qualidade e permite que os participantes contribuam para a redução global de emissões de maneira voluntária. Mercado de Carbono Jurisdicional: Este modelo é gerido por políticas e regulamentações em nível nacional ou regional, combinando elementos dos mercados regulados e voluntários. Ele busca alinhar a redução de emissões com políticas públicas e garantir que os créditos reflitam benefícios ambientais reais. Os sistemas jurisdicionais de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), que envolvem a concessão de florestas públicas estaduais, são exemplos de como estabelecer metas de redução do desmatamento e desenvolver projetos de carbono. Cada tipo de mercado desempenha um papel vital na luta contra as mudanças climáticas, oferecendo diferentes caminhos para a redução de emissões e promovendo práticas sustentáveis com responsabilidade e transparência. O Brasil tem o potencial de ser um grande protagonista no mercado de carbono, pois possui uma vasta riqueza natural, incluindo milhões de hectares de áreas degradadas que podem ser reflorestadas e convertidas em créditos de carbono, aplicáveis nos três tipos de mercado. Quer saber mais sobre as soluções baseadas na natureza (NBS) e o mercado de carbono? Continue nos acompanhando nas redes sociais e faça parte da Revolução NBS! #ESG #SBN #NBS #MudançaClimática #RevoluçãoNBS #REDD+ #ARR #ALM #ProjetosDeCarbono #ClimateChange

Regulação do mercado de carbono favorece união entre agendas ambiental e econômica. Com o marco global e a nova lei, previsão é que cerca de 16% das emissões de gases do país sejam abrangidas pelo novo sistema. Após anos de discussões, um tema crucial da agenda climática teve enorme avanço no mês que passou. Durante a COP29 foi decidido um marco global para operacionalizar o mercado de carbono no âmbito do artigo 6 do Acordo de Paris (2015). Enquanto os debates ocorriam em Baku, no Azerbaijão, um projeto de lei regulamentando a comercialização dos créditos de carbono no Brasil foi aprovado no Congresso. A previsão é que cerca de 16% das emissões do país sejam abrangidas pelo novo sistema. Indústria, governo e sociedade civil enxergam a regulação como oportunidade para as agendas ambiental e econômica andarem juntas - além de propiciar lucro para empresas que investem na descarbonização. Para ter sucesso, os setores envolvidos frisam que é importante muita discussão na fase de regulamentação da lei, critérios técnicos para definir a distribuição das cotas de permissão de emissão e verificação da captação de gases de efeito estufa (GEE), governança compartilhada e metas, ao mesmo tempo ambiciosas, mas que não prejudiquem a indústria. O projeto de lei aguarda sanção presidencial. Pouco após as aprovações no Brasil e em Baku, a Aliança Brasil NBS firmou parceria de R$ 5,1 milhões com a ApexBrasil para democratizar o acesso ao mercado de carbono e incentivar projetos de captação e redução de GEE. “O artigo 6 estabelece diretrizes para o mercado global de carbono. No Brasil, com a criação de um sistema regulado, que se comunicará com o voluntário, já existente, o mercado se estrutura para ter caminhos para a descarbonização”, diz Janaina Dallan, presidente da Aliança Brasil NBS. “A regularização do mercado de carbono era uma demanda do setor industrial. A CNI enxerga o projeto de lei e os acordos de Baku como algo positivo, um incentivo econômico para as empresas investirem em tecnologia sustentável, fazendo com que o Brasil possa ter destaque na transição energética global”, diz Davi Bomtempo, superintendente de meio ambiente e sustentabilidade da CNI. Para a presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, o mercado tem potencial para ajudar o Brasil a atingir as metas de redução de carbono estipuladas em sua NDC, compromisso que os países assumem para reduzir as emissões de GEE e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Gustavo Souza (he/him), diretor sênior de policy para Américas da Conservação Internacional (CI), diz que o Brasil não pode deixar de combater práticas ilegais com medidas fortes de comando e controle. “Os mercados podem ajudar nas estratégias de combate ao desmatamento, mas serão insuficientes, uma vez que cerca de 90% do desmatamento no Brasil é ilegal.” O Brasil concentra 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais com capacidade de atender 48,7% da demanda mundial.

🌍 Projeto de Lei do Mercado de Carbono O Brasil está prestes a dar um passo histórico rumo à mitigação das mudanças climáticas. O projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no país foi aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, e agora aguarda sanção pela Presidência da República. Esse marco integra o Brasil às políticas globais de sustentabilidade, fortalecendo sua contribuição no combate às mudanças climáticas e no cumprimento das metas de redução de emissões estabelecidas pelo Acordo de Paris. Confira no documento abaixo o histórico, o status atual e os principais destaques desse importante projeto para o país. #MercadodeCarbono #Sustentabilidade #ESG #MudançasClimaticas #COP29 #PLMercadodeCarbono

🌳 Senado Brasileiro aprova Regulamentação do Mercado de Carbono O Senado brasileiro deu um passo decisivo para a sustentabilidade ao aprovar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que permitirá a compra e venda de créditos de carbono por meio das Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) e dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE). Esse sistema visa reduzir emissões e incentivar projetos de conservação e geração de créditos de carbono, alinhados às metas do Acordo de Paris. A nova regulamentação abre oportunidades de colaboração entre empresas, governos e comunidades, garantindo direitos sobre créditos de carbono para áreas públicas e para comunidades indígenas e quilombolas, fortalecendo a inclusão e a preservação dos ecossistemas. Rair Verde, CEO da Catraia, comenta: “Motivado pela COP29, o Senado brasileiro deu um passo decisivo rumo a uma economia de baixo carbono. Essa conquista reforça o compromisso do Brasil com os acordos climáticos internacionais e abre novas oportunidades para um crescimento sustentável e soluções baseadas na natureza. Além de promover competitividade econômica, segurança jurídica e proteção ambiental, a medida atrai finanças climáticas essenciais para o desenvolvimento sustentável do país”. A Catraia apoia essa jornada rumo a um futuro mais sustentável e vê essa regulamentação como um avanço essencial para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e que promovem a conservação e restauração da biodiversidade natural, colaborando com nossos parceiros na transição para uma economia de baixo carbono. #Sustentabilidade #CarbonoNeutro #MercadoDeCarbono #MudançasClimáticas #COP29

Entusiasmada ao ver notícias como esta, que destacam o compromisso crescente com práticas ambientais responsáveis e a transição para uma economia mais sustentável. A emissão de créditos de carbono é um passo significativo na direção certa, pois incentiva empresas e governos a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa e a investirem em projetos de compensação ambiental. Essa iniciativa não apenas promove a mitigação dos impactos das mudanças climáticas, mas também abre oportunidades para empresas e investidores engajados em iniciativas ESG (Ambiental, Social e de Governança). Espero ver mais esforços semelhantes em todo o mundo. Juntos, podemos trabalhar para construir um ambiente mais saudável e resiliente para as gerações futuras. Vamos fazer a diferença juntos! #ESG #Sustentabilidade #MeioAmbiente 🌍💚 https://lnkd.in/dTivTzj6

🌍 Marco histórico para a política climática no Brasil! Ontem, dia 11 de dezembro de 2024, foi sancionada a Lei nº 15.042, criando o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Este sistema regulado representa um passo decisivo para alinhar o Brasil às melhores práticas globais no combate às mudanças climáticas e no estímulo a uma economia de baixo carbono. 🛠️ Como funciona o SBCE? Estabelece um mercado regulado para negociação de Cotas Brasileiras de Emissões (CBEs) e Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVEs). Empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de CO₂e por ano deverão monitorar, relatar e compensar suas emissões. O sistema será implementado gradualmente em 5 fases ao longo de 6 anos, promovendo adaptação e fortalecimento da governança climática. 🌱 Oportunidades e impactos: Incentivos econômicos: Empresas mais eficientes poderão gerar recursos adicionais ao negociar créditos de carbono. Compromisso ambiental: Estimula a recomposição de florestas, conservação de áreas protegidas e projetos sustentáveis. Inclusão social: Povos indígenas, comunidades tradicionais e assentamentos de reforma agrária poderão participar do mercado. Esse marco destaca o potencial do Brasil como protagonista na transição para um futuro mais sustentável, equilibrando desenvolvimento econômico e preservação ambiental. 📊 Como sua empresa está se preparando para participar deste novo cenário? Na Tekoá | Clima e Biodiversidade ajudamos sua empresa e seus negócios a se prepararem para esses desafios. Entre em contato conosco para saber mais! #Clima #Sustentabilidade #MercadoDeCarbono #SBCE #

No último dia 13, saiu uma notícia que gostaríamos de compartilhar: A B4, primeira Bolsa de Ação Climática do Brasil, liberou os primeiros créditos de carbono (CO2)¹. Agora, empresas e pessoas poderão negociar créditos de CO2 na plataforma. A organização escolhida foi a ONG SOS Vida Silvestre, que se dedica à educação ambiental com foco na preservação da biodiversidade da Mata Atlântica. O que isso significa, na prática? É importante destacar que o Brasil é o sexto maior poluidor climático do mundo. Somente em 2022, emitimos 2,3 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa (GEE)² — o que exige medidas para conter o avanço dos poluentes. Nesse cenário, o mercado de crédito de carbono surge como uma solução sustentável e inovadora, sendo parte importante das estratégias de governança ambiental, social e corporativa (ESG). Além da B4, o país conta Projeto de Lei 2.148/2015, que está sendo discutido e visa regulamentar o setor com respaldo jurídico. Diante de informações como essas, é válido dizer que o país enfrenta desafios, mas também se vê frente a oportunidades expressivas de crescimento. Por isso, manter-se atualizado sobre o setor é também uma forma de preparar a sua empresa para o ESG e, é claro, para o futuro. Você quer descobrir detalhes sobre o mercado de carbono no Brasil? Então, deixamos o convite para acessar este conteúdo que preparamos sobre o mercado de crédito de carbono no país: https://lnkd.in/dzcSiDqx

Um dos assuntos mais complexos e ao mesmo tempo promissores quando falamos de sustentabilidade é o mercado de carbono. O carbono, o grande "vilão" das mudanças climáticas pode virar uma moeda de troca servindo como instrumento para diferentes organizações, como bancos, agricultores e indústrias realizarem sua gestão de gases de efeito estufa voltada para a mitigação das suas emissões. É uma alternativa de negócio para um tema que para muitos é visto apenas como despeza. Todavia, a falta de critérios claros, regulação e problemas comunitários faz com que o mercado de carbono ainda gere muitas incertezas. Esse cenário é o tema principal da matéria: "Mais de 80 ONGs internacionais, incluindo Greenpeace, Anistia Internacional e Oxfam, publicaram uma carta conjunta pedindo o fim das compensações de emissões de gases do efeito estufa com créditos de carbono". O principal argumento das ONGs, é que os créditos tiram o foco da redução das emissões, visto que seriam um "atalho" para as muitas metas Net Zero e afins que vemos por aí. Ao meu ver, realmente o mercado de carbono ainda carece de amadurecimento, ainda mais considerando as particularidades locais de cada país, estado e cidade, que mudam muito e esbarram em legislações que não foram criadas anteriormente para considerar a realidade climática atual. Entretanto, não existe apenas um único caminho para uma economia de baixo carbono, logo, devemos aprimorar nossas soluções e não descartar aquelas que não ainda não estejam dentro do ideal. #Carbono #Clima #Sustentabilidade #MercadodeCarbono #MeioAmbiente

Mais uma pauta muito interessante e entrevista que dei à PUC-RS sobre o mercado carbono e legislação sobre o tema. O mercado de carbono é um reflexo das mudanças climáticas e está intimamente ligado ao poder legislativo. O The Green Deal, por exemplo, na Europa e, aqui no Brasil, pela lei do ISS Neutro no Rio de Janieiro são exemplos de como estas questões se correlacionam. #carbono #GEE #pucrs https://lnkd.in/d3mGKwin

Regulamentação do Mercado de Carbono no Brasil. O Brasil acaba de dar um passo importante no combate às mudanças climáticas com a aprovação do mercado regulado de carbono. A criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) posiciona o país como protagonista na transição para uma economia de baixo carbono, alinhada aos compromissos globais como o Acordo de Paris. Empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano terão limites definidos e, se excederem, precisarão adquirir créditos de carbono. Isso incentiva a adoção de tecnologias limpas e a valorização de projetos que promovem a redução ou compensação de emissões. Por outro lado, aquelas que reduzem além de suas metas poderão lucrar com a venda de créditos. Essa regulamentação abre oportunidades em setores estratégicos, como energias renováveis, reflorestamento e eficiência energética. Contudo, também traz desafios: será necessário um sistema robusto de fiscalização e uma integração eficiente entre governo, empresas e agentes reguladores. O Brasil tem tudo para se destacar neste mercado, mas o sucesso dependerá de uma implementação sólida e da participação ativa de empresas e especialistas na área. Este é o momento de construir soluções inovadoras e aproveitar as oportunidades econômicas e ambientais que o mercado de carbono pode gerar. #MercadoDeCarbono #Sustentabilidade #EconomiaDeBaixoCarbono #Regulamentação #TransiçãoEnergética #MudançasClimáticas #CréditosDeCarbono #SoluçõesSustentáveis #EnergiasRenováveis #AcordoDeParis #Descarbonização #InovaçãoVerde #NeutralidadeDeCarbono #ReduçãoDeEmissões #InvestimentoSustentável https://lnkd.in/diUuwHTH