A evolução da moradia nas cidades. A imagem cria uma espécie de linha do tempo do confinamento cada vez mais difundido nas grandes cidades brasileiras. A hiperconectividade e vigilância das residências, o uso de carros blindados e a popularização de clubes dentro de condomínios surgem como respostas a um ambiente cada vez mais pautado pelo medo. Na sua opinião, quais são os impactos desse confinamento na dinâmica urbana? #Direitourbanistico #geografia #geografiadobrasil #geografaurbana #direitoacidade #direitoàcidade #direitourbanístico #direitourbano #planejamentourbano #gestãourbana #urbano #urbanismo #planodiretorurbano #funçãosocialdapropriedade #funçãosocialdacidade
Moro a 25 anos fora do Brasil e desde 2017 que não visito o país. Essa realidade, sempre vinha percebendo quando Ia uma ou duas vezes por ano... Lametável....
O caos urbano e as barreiras visuais criadas por casas muradas e protegidas por dispositivos de segurança, como concertinas, são evidências claras da falência do Estado em prover a segurança urbana e garantir a proteção dos cidadãos.
Brasil...onde a casa virou muro e o muro virou casa.
Caracas essa foi a evolução da casa dos meus avôs kk
Sempre achei estranho o fato de vivermos essa transformação mas ao mesmo tempo isso não ser refletido na sala de aula. Na faculdade, aprendemos a projetar para condomínios fechados (lugares "distantes" da violência). Na vida real, os projetos pedem por dispositivos de segurança e acabamos por utilizá-los sem critérios, usando a arquitetura a favor da criação de espaços ainda mais inseguros.
Ainda moro num imóvel de 80' então.. rs.. 'retro'..
A cidade maravilhosa do Eduardo Pães!
Arquiteta e Urbanista, mestre/doutora (FAUUSP), docente da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e pesquisadora Lab QUAPA (FAUUSP); Colunista do Portal Acesse e da Jovem Pan
6 mMorei em casa térrea, morei em prédios, todos, infelizmente gradeados ou murados. Tenho carro blindado. Não gosto dele. Fui assalta e roubada 26 vezes. Adoeci. Cansei de ser agredida. De apanhar por não ter o suficiente na carteira para o assalto. Um delegado me explicou que eu tenho o biotipo da mulher assaltável. Na 16a vez comecei a bater e a agredir os assaltantes. Não me contive. Não conseguia mais permanecer pacífica diante da situação. Arranquei cabelos, quebrei dentes, tirei sangue e pisoteei aqueles que me infernizavam. Fiz tratamento psicológico e psiquiátrico para tornar-me mais paciente e aceitar a condição de mulher com biotipo assaltável. Cerca de 85% da população brasikeira mora em cidades. A questão da segurança pública é mais comolexa do que meia dúzia de viaturas paradas em esquinas. Chega a ser deprimente vê-los parados ali, chamando a atenção. Enquanto issi, empresas de segurança particular ganham rios de dinheiro tratando a questão com planejamento urbano, gps, geografizando os problemas caso a caso, rua a rua, bairro a bairro. Casa sem muro, só com o uso da inteligência artificial e demais ferramentas contemporâneas para evitar esta situação. E mais: vamos tratar as disparidades sociais.