Publicação de GUILHERME RAGONE

O que se pensava sobre Arquitetura quando São Paulo virou Metrópole.   A publicação da pesquisa de pós-doutorado de Mirandulina de Azevedo, centrada na análise de três revistas de arquitetura paulistas durante o período 1900-1930: a Revista Polytechnica, editada pelo grêmio da escola de mesmo nome, e voltada à disseminação do conhecimento técnico aí produzido; a Revista de Engenharia, de curta duração (1911-1912), voltada à divulgação da atuação profissional dos engenheiros; e o Boletim do Instituto de Engenharia, órgão oficial do Instituto de Engenharia, fundado em 1917, que privilegiava o debate relativo à modernização da esfera pública em suas múltiplas escalas. A despeito de suas diferentes características e filiações, a principal matriz das ideias veiculadas nas revistas analisadas é certamente a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, alma mater de boa parte dos profissionais que, interagindo em diversas esferas de atuação, se (re)encontravam nos debates propostos pelos periódicos mencionados, como se depreende da cuidadosa avaliação que Mira nos oferece. 

Compartilho com vocês o meu certificado de participação na Exposição de Trabalhos finais de graduação de cursos de Arquitetura e Urbanismo, na Galeria Ruth de Souza - Teatro Paschoal Carlos Magno, organizada pelo Núcleo da Zona da Mata e Vertentes do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/ZMV. O trabalho exposto é uma prancha síntese do meu TFG, com o tema: “Eixo Ativo: requalificação urbana em Cataguases - MG”.

No #TBT de hoje destacamos o debate sobre a natureza e a especificidade da pós-graduação e da pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. 🔎Como entender e explicar processos que ocorrem na sociedade, desvendar a história, desenvolver tecnologias, mas também criar e fazer escolhas? 📓A questão foi abordada no livro “Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul”, lançado em 2016 e organizado por Luis Müller e Maria Lucia Refinetti Martins, como resultado de um projeto desenvolvido entre o Programa de Pós-Graduação da FAU USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e a Maestría en Arquitectura da Universidad Nacional del Litoral. 🏬“O espaço construído é resultado da ação do Estado, do mercado e da sociedade. Isso exige teoria para entender os processos, referências empíricas, fundamentos disciplinares e, essencialmente, criação e escolha”, afirmam os organizadores. 🌱No contexto do #DiaMundialdoMeioAmbiente (05 de junho), o livro contribui com o tema ao defender a problematização dos projetos arquitetônicos e suas implicações como objeto de investigação, algo que não é alheio à questão urbana e ao ambiente natural. 📲Acesse em nossa Biblioteca: https://lnkd.in/dVgJqBVb 📷Fotos: Luciana Ferrara. #LabHab #FAUUSP #USP #Pesquisa #Publicacao #ArquiteturaeUrbanismo #Arquitetura #Posgraduacao #CienciasSociaisAplicadas #ConeSul #ProcessosSociais #ProjetodePesquisa #UNL #UniversidadNacionaldelLitoral #FADUUNL #CAPES

Iniciando a escrita do artigo final para a disciplina “Imagens e Cidades: paisagem, corpo e narrativas urbanas”, cursada no último semestre e ministrada pelo Professor Doutor Luciano Bernardino da Costa no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP. Neste artigo, exploro a prática da caminhada e as montagens como metodologias que constroem relações e fortalecem a conexão com o espaço urbano. A imagem que analisarei faz parte das caminhadas que realizei durante o mestrado, onde utilizo a sobreposição temporal para conectar a história de São Carlos com seu território atual. Essa abordagem desafia a cronologia linear e convida à experimentação de novas maneiras de vivenciar a cidade, manipulando imagens e fragmentos que ressignificam a paisagem urbana. Estou animada para compartilhar essas reflexões e contribuir para o debate sobre como a combinação de corpo, tempo e narrativa pode reimaginar e transformar a relação com o espaço.

E se as cidades fossem nossas? No meu trabalho de conclusão de curso em Arquitetura e Urbanismo, desenvolvi uma cartilha ilustrada como uma proposta de ferramenta para a educação urbana. Intitulado "Se essa cidade fosse minha: Uma cartilha informativa sobre o planejamento da cidade", O objetivo do trabalho foi levar discussões que geralmente se concentram no meio profissional e acadêmico para o público que não domina termos e linguagens da área. Nossas cidades são bens coletivos, fruto de uma construção que nem sempre inclui quem mais as vivenciam no dia a dia. O Estatuto da Cidade, nossa Lei 10.257/2001, traz em suas diretrizes a gestão democrática por meio da participação popular na “formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano”, em busca de cidades mais justas e sustentáveis. Mas como estabelecer um diálogo entre técnicos e população sem uma comunicação transparente e honesta? Como conversar, instruir e procurar melhores práticas sem explicar que discussão estamos discutindo? A cartilha é um esforço singelo de tentar aproximar algumas dessas questões da população através da educação. Foi incrível unir comunicação, ilustração, educação, arquitetura, urbanismo, sustentabilidade e tantos tópicos no meu processo de pesquisa e poder finalizar o curso com algo importante e necessário, enfatizando que cidades mais justas se constroem em conjunto. #educaçãourbana #planejamentourbano

Em continuidade ao que postei anteriormente, acabou de sair do forno o artigo elaborado por mim e por Pier Paolo Pizzolato, publicado nos anais do X Seminário Docomomo Norte e Nordeste. Considero que nossa pesquisa contribuiu para os estudos sobre a arquitetura bioclimática, como também para o campo da teoria e história da arquitetura, ao identificar o Conjunto Residencial Parnamirim como um elemento expressivo do 'brutalismo suave', termo cunhado por Aristóteles Cantalice em sua dissertação de mestrado de 2009. Quem tiver interesse em se aprofundar segue o link! 😁 https://lnkd.in/dyHq-8eu

Hoje finalizei mais um ciclo dentro do curso de Arquitetura e Urbanismo com a apresentação da primeira parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso, focado em fundamentações teóricas, diagnósticos urbanos e diretrizes projetuais para o produto final. Durante todo esse processo me deparei com conceitos, fundamentos e referências projetuais que me auxiliaram a chegar no produto dessa etapa Trabalhar com um projeto de Parque Urbano em um cidade de pequeno porte tem diversos empecilhos, sobretudo em relação a documentos históricos e atuais , bases de dados, levantamentos, entre outros. Deixo aqui o link do meu caderno, onde todo processo está documentado bem como o produto dessa etapa: https://lnkd.in/dYj2Vw86

A formação acadêmica do Arquiteto e do Urbanista está cada vez mais defasada e descolada das necessidades e (oportunidades) atuais.

LPP | TFG experimental internacional turma 10 - 2024/2025 as inscrições estão abertas ___________________________ PROJETAR ARQUITETURA CONSTRUIR CIDADES A proposta desta atividade experimental do trabalho final de graduação se articula em torno da reafirmação de seu caráter formativo, transdisciplinar, crítico e prático. O que se propõe é que o Trabalho de Graduação seja desenvolvido pelo grupo de alunos, professores e pesquisadores de uma maneira colaborativa, participativa e prospectiva. O acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos dos estudantes se dá de forma compartilhada entre os professores. O principal objeto de estudo será o processo de elaboração do projeto e não apenas seu resultado. O que se buscará é explicitar o processo de criação da Arquitetura e Urbanismo desde seu início no despertar do interesse do arquiteto e da arquiteta pelo tema até as primeiras propostas apresentadas e, em seguida, seu desenvolvimento e materialização. A proposta é trabalhar a ideia de centralidades, investigando desde a sua própria conceituação no contexto de uma megametrópole até as possibilidades de ação e proposição de novos e mais complexos programas qualitativos, físicos e funcionais, à altura dos desafios e das características da contemporaneidade. Qual o papel do arquiteto no século XXI e quais os limites, fronteiras e metodologias que caracterizam sua atuação? Estas são algumas questões que os estudantes deverão investigar e sobre as quais deverão refletir, fazendo com que seus resultados estejam presentes no seu próprio TFG.

#CódigoDeEtica | Integrantes da Comissão de Ética e Disciplina do CAU/BR estão em João Pessoa (PB), para o 26º Seminário Regional da CED, com atividades relativas a ética profissional e a prática de arquitetos e urbanistas, com abordagem sobre contratos e uso das mídias sociais. 📚 Em paralelo, nós aproveitamos a ocasião para apresentar os capítulos do Código de Ética e Disciplina do Arquiteto e Urbanista, em uma série especial nas redes sociais do CAU/BR. O capítulo 2 do Código, trata de deveres dos profissionais de arquitetura e urbanismo relativos ao INTERESSE PÚBLICO, já que suas atribuições e campos de atuação são de natureza essencialmente intelectual, o que pressupõe um preparo acadêmico que visa temas de interesse público. 👉🏽 O item 2.1.1 do Código prevê que o arquiteto e urbanista deve defender o interesse público e respeitar o teor das leis que regem seu exercício profissional, considerando as consequências de suas atividades segundo os princípios de sustentabilidade socioambiental e contribuindo para a boa qualidade das cidades, das edificações e sua inserção harmoniosa na circunvizinhança, e do ordenamento territorial, em respeito às paisagens naturais, rurais e urbanas. 📍 Você conhece a edição Ética em Arquitetura e Urbanismo, com comentários de João Honório de Mello Filho ao Código de Ética do CAU/BR? O exemplar pode ser conferido no link https://lnkd.in/duykvsVg