Holding patrimonial é boa, mas a verdadeira proteção vai além... No trabalho com famílias e empresários, é muito comum encontrar a busca pela criação de holdings. Sim, elas trazem muitos benefícios e devem ser feitas como parte de uma boa estratégia de sucessão. Mas é um erro acreditar que a holding resolve todos os problemas e riscos patrimoniais e sucessórios. Não resolve. A matéria abaixo ilustra isso: um caso em que o Tribunal de Justiça de SP autorizou a execução de uma holding patrimonial para pagar dívidas da empresa operacional. Sem entrar no mérito do caso, quero levantar dois pontos importantes: ➡️ Os órgãos arrecadadores jogam como o ataque do Real Madrid, enquanto muitas famílias e sucessores se preparam como um time da 4ª divisão. ➡️ A justiça e a cultura estão cada vez mais ativistas. Em outras palavras: se for para tributar os ricos, quase tudo é permitido. E tende a piorar. Por isso, mesmo que sua família faça holdings — e sim, elas são importantes— o sucessor ou empresário deve, ainda assim, ter uma camada extra de proteção que costumo recomendar: Ter ativos em contas no exterior, em banco e moeda estrangeira. Depender 100% do patrimônio em um único país é arriscado e, em muitos casos, irresponsável. Eu iniciei minha proteção no exterior há 10 anos, quando era tão difícil que parecia ilegal, e tenho orientado alguns mentorados nesse sentido. Se tiver interesse em saber mais, marque uma reunião pelo meu site e talvez eu possa ajudar a fazer um plano. A matéria está no Valor Econômico de hoje, 17/12/24.
Discutível! Essas decisão não é isolada. Temos inúmeras outras que ainda estão em discussão.
O Direito morreu no Brasil. É um escárnio, dia após dia. Desde as instancias inferiores ao STF, tudo é pautado segundo a "lei" de que "quem tem patrimonio, por definicao, é bandido". Mérito, suor, risco, comprometimento de vida pessoal, nada disso conta para juizes, que por estarem em uma posicao de julgadores, se afastam da Lei.
Ativista? Até parece que rico contribui para justiça fiscal e social, nessa ordem
Esta insegurança jurídica brasileira insana e a buscar por arrecadação faz cada vez mais as soluções serem mais complexas para quem quer proteger suas conquistas e rentabiliza-las.
Perfeito Gustavo, a regra de administração que fala sobre a diversificação dos investimentos, da importância e definição das relações de risco retorno, são cada vez mais úteis e relevantes nas decisões de longo prazo. Agindo dessa forma, é possível perenizar o patrimônio e criar mais riqueza!!!
No Brasil, atualmente, impera a “Teoria da Relatividade”, mas não a do Einstein. Tudo é relativo, com Tribunais julgando com base em suposições, ilações e na base do argumento de terror. O que os Tribunais ignoram é a enorme insegurança jurídica que isto causa. A saída mesmo parece ser o “aeroporto”!
A melhor forma de evitar os problemas é não permitir que eles aconteçam! Blindagem patrimonial e financeira são fundamentais, mas faça isso com gente preparada para evitar deslizes futuros…
Se deve, meu avô me ensinou, terás que ter hombridade e pague....Simples assim.
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