Que boas histórias possam inspirar e expandir nossa visão. Muito bacana este projeto que nasce da atitude de Seu Zé, o guardião dos babaçus unindo preservação florestal, produtos da natureza, integração, susbsitência e rentabilidade. Este modelo produtivo "silvopastoril" é mais um que vem agregar um novo olhar de como podemos ser produtivos e lucrativos considerando todos os atores da paisagem rural: o produtor, a natureza, a terra, a água, a comunidade. Alternativa que vem ganhando novos adeptos no Brasil também como parte de iniciativas de produção de silvicultura (eucalipto, pinus e teca), agregando os benefícios de duas atividades econômicas, trazendo uma alternativa mais sustentável à pecuária extensiva e seus grandes impactos. Pra mim, fica a reflexão de como podemos ser mais "Seu Zé dos Babaçus". Quais premissas poderíamos agregar em termos de mitigação de impactos e pegada positiva em cada análise de negócios inicial que vamos realizar, indo além da análise de viabilidade e rentabilidade?
Publicação de Iris Jönck
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A recente matéria publicada pela Folha de S.Paulo aborda um pouco mais sobre a história da Caaporã Agrosilvipastoril e o desenvolvimento do projeto pioneiro na fazenda do Seu Zé, na região do Norte do Tocantins. 🌍 Conciliando um sistema onde se preservam as palmeiras do babaçu, planta nativa da região com importante valor para a subsistência das comunidades extrativistas locais, a iniciativa tem plantado novas árvores na região junto com a produção pecuária. O projeto traz benefícios que ajudam a preservar a saúde do solo, melhora a retenção de água e aumenta a qualidade da pastagem, reduzindo o estresse animal e transformando o setor em um agente ativo na busca por alternativas que reduzem os impactos das mudanças climáticas. Vem conhecer um pouco mais sobre esse trabalho!💡
Projeto pioneiro une pecuária e crédito de carbono em área de floresta nativa de babaçu
www1.folha.uol.com.br
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Uma satisfação ver história do Sr Zé Neto, divulgada numa mídia de alcance nacional. Um reconhecimento merecido para um cidadão que, de forma autêntica, acredita nas oportunidades da Conservação. O Sr Zé é um grande parceiro e entusiasta dos projetos de pecuária ecológica e de baixo Carbono que a Caaporã Agrosilvipastoril vem implantando no Tocantins nos últimos anos. A abundância de babaçuais nativos na região só deixa mais robusto o modelo Silvopastoril que temos implantado na região. Conseguimos uma integração perfeita entre a pecuária de alta produtividade, a conservação dos babaçuais e o plantio de árvores nativas e exóticas nas áreas de pastagens. Com isso promovemos uma pecuária de baixo Carbono, apoiamos o extrativismo sustentável do babaçu, garantindo renda para as comunidades que fazem a coleta do côco de babaçu e ampliamos a cobertura arbórea das áreas (com consequentes efeitos positivos em termos de sequestro de Carbono, incremento da biodiversidade, proteção dos recursos hídricos e controle de erosão). Entendemos que a Pecuária tem que ser, definitivamente, parte da solução no enfrentamento das Mudanças Climáticas. Com essa visão, o modelo da Caaporã Agrosilvipastoril está baseado em 5 pilares: Recuperação de Pastagens Degradadas, Baixa Pegada de Carbono, Plantio de Árvores nas Áreas Produtivas, Rastreabilidade Completa e Monitoramento do Rebanho e Inclusão de Pequenos Produtores, como parceiros, na Cadeia Produtiva. A Fazenda São Bento, retratada nesta reportagem, é a materialização deste modelo, que aplicamos em todas as nossas fazendas, no Tocantins, no Mato Grosso e na Bahia, fruto de uma parceria virtuosa, já de alguns anos, com o Fundo Vale .
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📍 Fazenda América - Polo Florestal Reunimos os lotes mais desenvolvidos e em diferentes idades de crescimento que fazem parte da Fazenda América. Com uma área total de 528,60 hectares, hoje ela possui 76,5% de sua extensão já plantada com florestas de Mogno Africano. A fazenda está dividida em 54 lotes e conta com 49 investidores. Assista ao vídeo e acompanhe algumas dessas áreas! #mognoafricano #investimentosustentável #poloflorestal #florestademogno #investimentoverde #sustentabilidade #fazendas #reflorestamento #investimentoflorestal #meioambiente #florestas #desenvolvimentosustentável #natureza #investimentoconsciente #sustentabilidadeambiental #investidores
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O Manejo Florestal Sustentável desenvolvido na Floresta Nacional do Tapajós é referência em uso comunitário da floresta nativa.
A gente sempre fala que exemplos de manejo florestal sustentável bem sucedido não faltam. E um deles completou 19 anos no mês passado! A Coomflona (Cooperativa Mista da Flona do Tapajós) tem o selo FSC 100% comunitário desde 2013 e, além de provar que é possível explorar sem destruir, reforça a importância dos moradores da região na conservação da floresta. Hoje, a Cooperativa beneficia mais de mil famílias inseridas na Flona do Tapajós, aumentando a renda familiar de forma direta e indireta, por meio do manejo florestal sustentável madeireiro executado pelos próprios comunitários. Ao longo do tempo, eles compreenderam que explorar os recursos naturais sem destruir a floresta, além de mais dinheiro, significa mais qualidade de vida. Em 2017, os cooperados abriram também uma movelaria, que já é referência na produção de artesanato de madeira sustentável na Floresta Nacional do Tapajós. "Buscamos a cada dia fomentar as cadeias produtivas existentes, apoiando o manejo da copaíba, da andiroba, da apicultura e do artesanato comunitário. Investimos na saúde, na cultura, bem-estar, lazer e na formação profissional de nossos cooperados e colaboradores. No transporte, na assistência jurídica, na criação de novos setores e na infraestrutura dos principais ramais de acesso às comunidades da Flona", ressaltou Marquizanor dos Santos, presidente da Coomflona. Ali, a certificação também tem contribuído muito para a melhoria nos processos de exploração, gestão, responsabilidades social e ambiental.
Coomflona comemora 19 anos de fundação com avanços no manejo florestal e comunitário em Belterra
g1.globo.com
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A foto abaixo me traz sentimentos contraditórios. É de uma fazenda de madeiras, em sua maioria composta por eucaliptos. A fazenda é simplesmente gigantesca e era conhecida como Fazenda Sama. Provavelmente, produz madeira há mais de 70 anos. Inúmeros colegas e conhecidos já trabalharam ou ainda trabalham na atividade de extração e transformação de madeiras. É um trabalho duro, com longas horas e muita mecânica envolvida, seja com caminhões ou máquinas, realizado em condições difíceis e com muitos riscos. Mas é um trabalho essencial, diga-se de passagem. Sabemos que o trabalho molda a sociedade, e a falta dele também. A fazenda foi adquirida há alguns anos por um novo dono (ou vários). Decidiram extrair toda a madeira da fazenda em um ritmo muito acelerado para reflorestar com flora nativa, transformando-a em uma área de preservação, provavelmente para obtenção de créditos de carbono. Sinceramente, tenho sentimentos contraditórios em relação a essa transformação da utilidade da fazenda. É claro que traz inúmeros benefícios, como a recomposição da fauna de maneira mais acelerada. A fazenda, mesmo sendo de corte, é lar de alguns animais como a onça-parda, antas e outros. Por outro lado, o ofício de extração de madeira na região se extingue, impactando tanto na vida financeira das famílias quanto na sua cultura. A fazenda, de geradora de valor, passa a ser vista como bolsista na visão de alguns, ou ainda, de exploradora da fauna e flora, passa a retribuir um pouco à natureza depois de tantos anos de serviço. Eu, sinceramente, fico confuso.
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Estive em Porto Velho há duas semanas num trabalho de consultoria e foi uma visita sensacional. Você sabia que o estado de Rondônia tem cerca de 18 milhões de cabeças de gado para uma população de 1,6 milhões? Conheci a região pela primeira vez e pude ver um Brasil forte, crescente e pujante! Visitei vários produtores e empresários da região e nas conversas pude entender um pouco mais sobre a força do empreendedor brasileiro. Coragem, ousadia e visão são algumas das palavras que podem definir essas pessoas. Depois de passar por outras regiões importantes do Agronegócio nos últimos 12 meses, como Goiânia, Palmas, Luis Eduardo Magalhães, Maringá, Cuiabá, Ribeirão Preto, Campo Grande dentre outros, Porto Velho é sem dúvida uma região ainda em expansão. Produtores de outras regiões estão mudando para Rondônia em busca de terras mais acessíveis e produtivas. A origem das pessoas em Porto Velho é diversa, tem gaúchos, paranaenses, mineiros, goianos, paulistas enfim pessoas de todo o país. Eles têm esses 3 pontos em comum: Coragem, ousadia e visão. Durante a visita, presenciei o interesse dos produtores locais pelo tema do Crédito de Carbono, preservação da mata original da Amazônia, muito diferente do que ouvimos falar por aqui onde se divulga muito o desmatamento da floresta. Pelo contrário, os produtores que visitei se preocupam em preservar a mata original e produzir com responsabilidade. Enfim, aqueles que tiverem a oportunidade de visitar Porto Velho e o estado de Rondônia, não percam a oportunidade. O importante é falar que está preocupado com o ESG como marketing ou as reais ações de preservação da Amazônia, plantio com responsabilidade ambiental e social no dia a dia é que importam?
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Saiu o relatório anual de 2023 do Corredor Ecológico do Vale do Paraíba! Gostaria de destacar que 2023 foi de projetos com uma diversidade interessante de parceiros: uma prefeitura, o FEHIDRO (diretamente como tomador e indiretamente contratados por um outro tomador), empresas e pessoas físicas da região do Vale do Paraíba. O ano também foi de projetos que envolvem uma das nossas especialidades que é de planejamento da paisagem/território e de potencial de restauração, por meio de sistemas de informação geográfica. Outro foco continua sendo o de compensação ambiental pelo plantio de mudas nativas. A novidade foi trabalhar com sistemas agroflorestais em escala maior, na capacitação de pequenos produtores para a implantação e manejo das áreas, como também na elaboração de um Protocolo inovador para monitoramento desses sistemas.
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Quanto vale uma fazenda modelo que tem como princípio de manejo a ILP (Integração Lavoura-Pecuária), no limbo entre a excelência e o estado da arte, localizada no coração de Mato Grosso? “Não faço essa conta porque eu não venderia a fazenda”, diz a arquiteta Flávia Cutolo, 64 anos, sucessora na agropecuária que leva o sobrenome da família, em Itiquira, município de 13 mil habitantes a 360 km da capital Cuiabá. Itiquira, de origem tupi e que significa “água em abundância”, está entre as 50 cidades mais ricas do agronegócio brasileiro, por causa dos grãos e da pecuária bovina. Tomando o preço da terra na região, e se fosse apenas uma fazenda dita “basiquinha”, ou seja, minimamente formada e arrumada, valeria acima de R$ 100 milhões. Leia mais em: https://lnkd.in/eGQDWXjS
Flávia Cutolo: a arquiteta que faz escola na Integração Lavoura-Pecuária
forbes.com.br
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Teaser do minidoc que produzimos na reportagem especial da Eco Nordeste sobre a luta das comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto contra a grilagem em seus territórios e a destruição do Cerrado.
“Nós fecheiros, nós criadores de gado, sem o nosso fecho, é como se nós perdêssemos o nosso chão”. ▶️Assista ao vídeo e entenda a realidade desses trabalhadores rurais que lutam para preservar suas atividades, em meio à opressão causada pelo agronegócio, no Oeste da Bahia. 🎬 Realização: Eco Nordeste Apoio: Instituto Clima e Sociedade Reportagem: Camila Aguiar Produção: Camila Aguiar e Verônica Falcão Imagens: Eduardo Cunha Coordenação geral: Maristela Crispim
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Certificações de produção orgânica, Contabilidade Ambiental do Solo (CAS) Positiva, aproveitamento de resíduos, preservação de nascentes, captação de água de chuva e a não utilização de produtos químicos. Essas foram as práticas agrícolas sustentáveis que possibilitaram à Fazenda São Geraldo, parceira do IBA, conquistar o 2º lugar de fazenda mais sustentável do Brasil, na categoria pequenas propriedades da 8ª edição do prêmio Fazenda Sustentável. A premiação é concedida pela Globo Rural para grandes, médias e pequenas propriedades. Essas práticas também podem inspirar, diferenciar e otimizar o sistema agrícola da sua propriedade. A Fazenda São Geraldo recebe, desde 2023, o Selo CAS+ do IBA, que reconhece as práticas sustentáveis e produtivas das propriedades rurais, a partir de parâmetros químicos, físicos e biológicos do solo. Localizada em Batatais (SP), a Fazenda São Geraldo produz mudas de cana-de-açúcar, fabrica cachaça e mantém criação de aves de corte, em uma área produtiva de 3,4 hectares e uma área preservada de 1,6 hectare. Parabenizamos os proprietários e toda a equipe da Fazenda São Geraldo por essa merecida conquista: que vocês sigam mantendo o solo e o ambiente, melhores e mais produtivos para o futuro! Fonte: Globo Rural #ibasustentavel #sustentabilidade #agriculturasustentavel #agriculturaregenerativa #fazendasustentavel #contabilidadeambientaldosolo #selocas
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2 mO caminho é por aí!