Publicação de Isaac Oliveira

Muito boa reflexão Fernando Rodrigues...tanto futurística como conservadora, mas também provocativa, pois como dito por você quanto ao pensamento controverso às previsões startupenianas. Gostaria, oportunamente, apenas colocar um ponto "que precisa mudar sobre a gestão no setor Agro", mas não contrariando a matéria, e sim, plagiando a criatividade apresentada no texto publicado pela AgFeed: a gestão organizacional e dentro dela, a financeira, sobretudo; bem como o modus operandi sobre as diversas formas de contratação de recursos financeiros necessários ao fomento da atividade agropecuária precisam inovações. A forma com que o produtor rural tem exercido a gestão financeira e organizacional (nos últimos 30 anos) não mudou quase nada... Também a forma com que algumas instituições financeiras desempenham e negociam os seus contratos de custeios, investimentos, capital de giro entre outros poucos produtos financeiros não mudou muito, ou quase nada...(faz-se hoje tal qual se fazia a 30 anos) . Precisamos na gestão financeira e organizacional a mesma inovação vista no âmbito operacional, onde as práticas de gestão na produção são precisas, sobretudo com apoio e uso de tecnologias de mais alto nível; o que permite ousar dizer que os produtores rurais brasileiros poderiam dar aula em qualquer universidade do mundo a respeito de produtividade. Alguns mecanismos com os quais diversos stakeholders no setor Agro ainda performam contratos e transacionam recursos financeiros e insumos junto aos produtores rurais, e, até mesmo revendas agrícolas, NÃO mudou quase nada, embora tudo tenha evoluído no setor Agro. Há desafios nessa seara... Não desmerecendo os avanços alcançados com muito esforço e pesquisas no setor, os quais são dignos de "parabéns", no entanto, temos visto a efetividade conseguida no campo e na produção agropecuária ser desperdiçada financeiramente frente a tantos problemas: com fluxo de caixa, de baixa liquidez, má gestão financeira, contratos financeiros leoninos, vendas de commodities e travamento de grãos em ocasiões indesejadas, além de operações barter inoportunas... Precisamos falar disso....

Como alguém que acompanha de perto as transformações no setor agrícola, vejo como as foodtechs têm gerado impactos profundos nas pequenas lavouras locais brasileiras. Essas empresas de base tecnológica estão revolucionando a maneira como produzimos e consumimos alimentos, oferecendo tanto oportunidades quanto desafios para os pequenos produtores. De um lado, as foodtechs têm aberto portas para que agricultores locais alcancem novos mercados, permitindo a comercialização direta e, muitas vezes, aumentando as margens de lucro. A introdução de tecnologias inovadoras também tem potencializado a produtividade e a sustentabilidade das pequenas lavouras. Além disso, ao promoverem a valorização de produtos locais e orgânicos, essas empresas estão ajudando a fortalecer a demanda por uma agricultura mais consciente e sustentável. No entanto, é inegável que há desafios a serem superados. A competição com grandes produtores, a adaptação às novas tecnologias e a dependência de plataformas digitais são obstáculos que exigem atenção. A padronização e as exigências de qualidade impostas pelas foodtechs podem ser difíceis de serem atendidas por pequenos produtores que, muitas vezes, não possuem os recursos necessários. Aqui entra a importância da gestão estratégica. Acredito que uma gestão bem estruturada pode ser a chave para que as pequenas lavouras se adaptem a essa nova realidade. Ao planejar de forma estratégica, é possível identificar as melhores tecnologias a serem adotadas, buscar capacitação para os produtores e, principalmente, criar parcerias que fortaleçam a posição dessas lavouras no mercado. A gestão estratégica pode, assim, transformar desafios em oportunidades, garantindo que os pequenos produtores não apenas sobrevivam, mas prosperem nesse cenário de rápidas mudanças. Estou convencido de que, com o apoio certo e uma abordagem estratégica, podemos construir um futuro em que a inovação e a tradição caminhem juntas, fortalecendo as pequenas lavouras locais e contribuindo para o crescimento sustentável do setor agrícola no Brasil. #Agronegócio #FoodTech #Inovação #Sustentabilidade #TecnologiaAgrícola #PequenosProdutores #GestãoEstratégica #AgriculturaSustentável #TransformaçãoDigital #MercadoAgrícola #AgTech #FuturoDaAgricultura

"Empreendedorismo no Agronegócio: Desafios e Oportunidades" 🚜📈 Para ter sucesso no mundo do agronegócio é preciso muita garra, afinal, estamos lidando com um setor, diretamente afetado por variáveis complexas, como mudanças climáticas, sazonalidade dos produtos, e a constante necessidade de inovação tecnológica. 🌱💡 Embora esses desafios possam parecer intimidantes, são eles que tornam o setor tão desafiador e um ambiente com muitas oportunidades, para aqueles que têm resiliência e estão constantemente evoluindo. A inovação, por exemplo, desempenha um papel importantíssimo na indústria, com apoio das tecnologias que auxiliam na gestão de fazendas e no monitoramento climático, por exemplo. 💻🌤🏞️ E aqueles que estiverem dispostos a enfrentar esses desafios com coragem, e aproveitar as oportunidades, encontrarão espaço para inovar, crescer e, principalmente, evoluir, contribuindo para uma das principais atividades econômicas do país! 💪🌾 Nós da AGER SOLUTION estamos comprometidos em entregar uma plataforma em sintonia com o produtor. Nos acompanhe nessa trajetória! Estou à disposição para trocar experiências e compartilhar conhecimentos. 🤝 #Agronegócio#EmpreendedorismoRural#InovaçãoNoCampo#AgerSolution #TransformaçãoNoAgronegócio#CrescimentoSustentável

O cenário atual do #Agro demanda um olhar voltado para o futuro, e deve ser pautado pelo #empreendedorismo, #inovação, #sustentabilidade e inclusão social. Harmonizar estes desafios impõe uma abordagem holística e sinergética, trazendo no seu bojo a promoção da ciência, #tecnologia e inovação aplicadas às necessidades que possam fortalecer de forma conjunta toda a cadeia produtiva. O documento da CNI - Confederação Nacional da Indústria – “Plano de RETOMADA DA INDÚSTRIA" reconhece a importância do agro para a #economia brasileira, e propõe medidas para estimular a #bioeconomia, a economia circular, a produção de #biocombustíveis, a inovação agropecuária e a redução das emissões de gases de efeito estufa. A atuação do Sebrae neste "plano" não é mencionada explicitamente, mas pode ser inferida a partir de algumas propostas que visam apoiar as #MPEs na reindustrialização do país. O plano retoma o tema de acesso aos recursos do Pronampe, e, também, ao Marco Legal do Empreendedorismo. Aborda a necessidade de elaborar uma política nacional de educação profissional e tecnológica, medidas que podem beneficiar as MPEs e contar com a participação do Sebrae. Em pontos mais específicos, aponta DESAFIOS que afetam o agro, o que pode ser entendido como OPORTUNIDADES para um trabalho conjunto com o SEBRAE. Assim, na perspectiva do Agro em relação ao Plano, deve-se considerar uma abordagem sistêmica que abranja ENCADEAMENTO PRODUTIVO e fortaleça a CADEIA DE VALOR na produção de alimentos, até a chegada no consumidor final, com especial atenção, a abertura de NOVOS MERCADOS e à inserção no MERCADO INTERNACIONAL. Esse alinhamento estratégico passa por quatro pilares principais: •           Emergência Climática: A busca por soluções sustentáveis e práticas ecológicas é crucial para a indústria do futuro. O Sebrae auxilia os pequenos negócios na adoção de práticas sustentáveis, desde a produção até a logística, reduzindo o impacto ambiental nas práticas agrícolas e promovendo a responsabilidade social. •           Segurança Alimentar: A produção de alimentos nutritivos e acessíveis é um desafio global. O Sebrae apoia os pequenos produtores na modernização de suas atividades, na diversificação da produção e na conquista de novos mercados, contribuindo para segurança alimentar da população. •           Transição Energética: A migração para fontes de energia renovável é fundamental para a sustentabilidade da indústria. O Sebrae incentiva a adoção de tecnologias limpas e eficientes pelas empresas, reduzindo custos e emissões de carbono. •           Visão de Mercados e Cadeia: A compreensão do mercado global e das cadeias produtivas é essencial para o sucesso na neoindustrialização. O Sebrae oferece ferramentas e serviços que permitem aos pequenos negócios identificar oportunidades, fortalecer sua inserção nas cadeias de valor e alcançar novos mercados.

Muito bom esse texto do Pedro Peixoto, trazendo uma análise sobre o Agro ser um setor baseado em relacionamento, não somente em produto. Interessante reflexão, nesse momento de várias mudanças nas gestão, pessoas e portfólio das empresas. Vale a leitura! https://lnkd.in/dC8kiDBP

O Agro é ambidestro por natureza. Nos últimos anos, ao conviver com projetos de inovação em empresas do agronegócio brasileiro, conheci técnicas de manejo, culturas, tecnologias digitais e gente que enfrenta condições incertas de clima, câmbio e preço de commodities. Tudo isso para fazer mais com menos – hoje e no futuro. Os produtores rurais fazem a colheita enquanto plantam a próxima safra. Em determinados casos, plantar e colher são atividades sequenciais, enquanto em outros se entrelaçam em ciclos simultâneos de culturas e talhões. Sabemos que as empresas precisam cultivar o futuro enquanto colhem o presente. Mas ainda existe uma compreensão superficial sobre como operacionalizar a ambidestria organizacional. É necessário saber quais são as alternativas para fazer acontecer. No artigo publicado hoje na MIT Sloan Management Review Brasil apresento as 3 alternativas de como fazer a ambidestria funcionar: 1) ambidestria sequencial 2) ambidestria estrutural 3) ambidestria contextual Apresento pesquisas consistentes sobre o tema, algumas experiências da Innoscience Consultoria com o assunto e casos como da Oxygea , Google e iFood . Se você gosta do tema e quer ir além do mantra de “nossa empresa precisa ser ambidestra” esse artigo vai ser muito util.

Após a palestra das oportunidades para 2025 junto a Cresol Cooperativa com a professora Patrícia Palermo, resolvi fazer alguns apontamentos e opiniões pessoais sobre o mercado do agronegócio. Estudos apontam que o agronegócio desponta como o mercado mais promissor de 2025, impulsionado por uma combinação de fatores que consolidam sua relevância econômica e estratégica. Estima-se que o ano traga a maior safra já registrada na história, reflexo do avanço tecnológico no campo, políticas públicas voltadas para a inovação e expansão de áreas cultiváveis de maneira sustentável. (Bioenergia, incluíra nisso.) A crescente adoção de tecnologias como inteligência artificial, monitoramento via satélite, agricultura de precisão e o uso de bioinsumos revolucionaram a produtividade no setor. Essas inovações permitem maior eficiência no uso de recursos naturais, como água e fertilizantes, ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental. Em 2025, espera-se que a produção agrícola atinja números recordes em culturas como soja, milho e trigo, acompanhando a demanda crescente por alimentos, biocombustíveis e insumos industriais. Com o aumento da produção, o Brasil, um dos líderes globais no setor, reforça sua posição no comércio internacional. A demanda por alimentos em países da Ásia, especialmente China e Índia, e a recuperação econômica de mercados europeus e norte-americanos prometem aquecer as exportações. Produtos como carnes, grãos e frutas brasileiras estão entre os mais procurados, fortalecendo a balança comercial e gerando divisas essenciais para o país. O agronegócio brasileiro também tem investido em práticas sustentáveis, como o plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e recuperação de áreas degradadas. Tais iniciativas não apenas aumentam a produtividade, mas também contribuem para melhorar a imagem do Brasil no cenário internacional, atraindo investimentos estrangeiros e criando novas oportunidades de negócios. O crescimento do agronegócio em 2025 também deve impulsionar o mercado de trabalho, com a geração de empregos em áreas como tecnologia agrícola, logística e processamento industrial. Além disso, a expansão do setor ajuda a movimentar a economia de regiões interioranas, promovendo inclusão social e redução da desigualdade. Com esses fatores, o agronegócio se consolida como um pilar estratégico para o Brasil e para o mundo, sendo fundamental não apenas para garantir a segurança alimentar global, mas também para alavancar o desenvolvimento econômico de forma sustentável. Em 2025, o setor promete ser um dos grandes motores da economia global. #agronegócio #impactosocial #economia

🫘 Sebrae Minas incentiva a adoção de boas práticas agrícolas Responsável por fatia significativa da economia brasileira e de Minas Gerais, o agronegócio vem se transformando ano após ano, com a implementação de práticas sustentáveis e que, ao mesmo tempo, garantam a otimização e a qualidade da produtividade. Se para as gigantes do setor, essas tendências são acessíveis e já estão em prática, para os pequenos produtores há instrumentos e instituições que apoiam e incentivam iniciativas em vistas ao aprimoramento dos processos. Um deles é o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). Por meio da consultoria “Boas Práticas Agrícolas”, a instituição visa contribuir para a melhoria do processo produtivo, desde a produção de insumos agrícolas até o transporte dos alimentos e a entrega ao consumidor. Para isso, oferece diagnóstico, dimensionamento, aperfeiçoamento de processos, entre outras adequações que permitem aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do produto, gerando, assim, mais lucro. Saiba mais sobre a iniciativa do Sebrae acessando o Diário do Comércio: ?https://lnkd.in/d-Nu7Rev #SebraeMGnoDC2024 #investimento #consultoria #agricultura

Números recentes mostram que o agronegócio é um dos setores que mais cresce no Brasil. Só no ano passado, o setor registrou um crescimento de 15,1% – muito maior do que outras áreas da economia, como a indústria, que avançou somente 1,6%, e serviços, que ainda é o maior setor do PIB, mas avançou no ano passado apenas 2,4%. Mesmo sendo um dos mercados mais importantes, o setor ainda carece de tecnologia com soluções desenvolvidas para as necessidades do campo. De acordo com a Febraban, o surgimento de agritechs aumentou de 1.703 empresas para 1.953 no país ano passado, uma diferença de 15%. Desse número, 170 empresas são focadas em sistemas de gestão de propriedade rural; 146 são integradoras de sistemas, soluções e dados; e outras 37 são voltadas para telemetria e automação – no total, 19% dessas startups estão investindo em programas para a gestão no campo. Para um mercado desse tamanho ainda temos muito espaço para o desenvolvimento de soluções que façam sentido à realidade brasileira. https://lnkd.in/dVDzbPfe