RASPAWN Raspawn. Desconhecia esse termo em inglês. Já os gamers conhecem muito bem. Traduzindo significa reaparecer. É isso. Sumiu, volta; morreu, ressurge; desapareceram com seu avatar, um booster de bônus o traz de volta. Simples assim. Se tudo fosse desse jeito..... Fui confrontado com esta palavra há algum tempo, aplicada ao contexto da guerra na Ucrânia. Lá o jogo é outro. Bem diferente. Soldados treinados elevaram as batalhas ao nivel de joysticks, telas em redes, câmeras digitais, alvos a laser e drones assassinos. Os jornalistas definiram: "Parecce um video game sem respawn!". O cenário e impacto mudam nesse sentido. A tecnologia da guerra do futuro já está no presente, e corpos humanos explodem junto a suas posições de domínio. O curioso cinismo disso? A gente recebe toneladas de vídeos mortais que nos mergulham em um metaverso paralelo irreal beirando a brincadeira em busca do botão respawn. Mas ele não existe na vida real. Há sonhos perdidos que não voltarão. Decisões dramáticas irreversíveis. Rupturas relacionais permanentes. Até chegar nas terríveis consequências Perpétuas. Cadê o respawn? A vida não é um game! "Não se pode recolher a agua que se espalhou pela terra", ( 2 Samuel 14:14). Há mais: " O homem está destinado a morrer uma só vêz e depois disto enfrentar o juízo" ( Hebreus 9:27 ), "porque você é pó, e ao pó voltará" (Gênesis 3:19). Ainda que detestemos, existem coisas irreversíveis do lado de cá do Céu. Entre elas, a abominável mortalidade. Posso sugerir? Redobre a sua atenção para as coisas que não reaparecem. Priorize seu tempo, revalorize o hoje, beije enquanto pode, perdoe para se libertar; ame por se amar, curta seus filhos, curta seus pais, não rotule, gargalhe mais, faça valer! "Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo" (2 Corintios 5;19). O único respawn verdadeiro foi cravado no Calvário. A eternidade se tornou possível. Só não se desperdice. Então, leve a sério o drone da sua consciência com o joystick do livre-arbítrio. Decida para o longo prazo. E, se aguas já foram derramadas, mire no copo daquilo que ainda resta. Deus logo reaparecerá! Odailson Fonseca
Publicação de JOÃO MESOJEDOVAS
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IA’s e a Ressurreição Digital A capacidade criativa humana, potencializada pela ascensão de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) generativas de conteúdo (imagem, som, vídeo e texto), agora busca proporcionar “contatos transcendentais” por meio de uma “ressurreição digital” de pessoas mortas. Já é sabido que as IA’s podem criar uma imitação quase perfeita da imagem, dos gestos e da voz de uma pessoa natural e fazer esse avatar interpretar um papel com base em um roteiro predeterminado. “Fake News” e golpes digitais estão utilizando estas capacidades. Pois as IA’s também têm a capacidade de fazer estes avatares realizarem pesquisas em tempo real nas suas bases de dados e pela Internet, incluindo as postagens em redes sociais, e, com essas informações, imagine, por exemplo, um parente próximo seu que morreu recentemente conversando com você como se ele estivesse vivo, abordando temas pertinentes e relevantes do relacionamento de vocês. Isso já é uma realidade batizada de “ressurreição digital”. Mas o que vemos hoje nem de perto é parecido com o exposto no filme “Transcendence” de 2014 protagonizado pelo ator Johnny Depp. Neste filme, a consciência do personagem principal é carregada (uploaded) para um sistema digital. O filme apresentava uma ficção que explorava algumas das perguntas essências que permeiam a existência humana: Quem somos nós? O quê nos define? Podemos superar a morte? A tecnologia atual não possibilita algo como o retratado no filme, até porque a consciência é um (senão o maior) mistério ainda não desvendado pela humanidade. Vou fazer um pequena provocação para você ter uma ideia do quão complexo é falar sobre consciência: O quê faz todo dia você acordar e saber que você existe e que você é você mesmo? As respostas para estas perguntas não valem 1 milhão de dólares, elas valem tudo o quê pensamos existir e ter neste universo desde o seu início! Então, se não é a consciência do nosso ente querido despertada digitalmente, o quê é esse avatar ressurreto? Entendo que seja uma grande fraude! Um embuste! Um oportunismo sobre a fragilidade de quem, por exemplo, teve uma perda recente e, naturalmente, gostaria de uma última despedida, de poder dizer algo que nunca teve coragem. É uma exploração das memórias e uma ilusão que visa falsamente alcançar conforto e, quiçá, alguma remissão. Obviamente, este avatar não é nem de muitíssimo longe algo que se possa afirmar ser uma pessoa que já morreu. Fazer uso de registros pessoais remanescentes, compilá-los e combiná-los em uma conversação apenas passa uma falsa impressão de que conseguimos uma nova oportunidade, que podemos ter contato com o transcendente. Esse “espiritismo digital” alcançará um ponto no qual deverá receber uma regulamentação a fim de ser proibido pelas implicações éticas, morais e psicológicas que maleficamente traz consigo. O quê lhe parece essa nova possibilidade com as IA’s? Você conversaria com um avatar de um parente morto?
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Hoje para completar o Desafio da Semana 5 do DIO Campus Expert, fiz um artigo sobre um tema que gosto muito de abordar que é REALIDADE VIRTUAL. Através de uma das minhas obras favoritas da ficção: Jogador Nº1. Neste artigo falo das principais tecnologias presentes na obra e como essas tecnologias podem fazer parte da nossa realidade em um futuro não muito distante. Convido vocês a darem uma lida sobre o que eu falo, e quem sabe debater sobre o assunto com vocês 🤠🤠 DIO #ia #realidadevirtual #games #tecnologia #ficçao #ficçaocientifica #dados
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O Atompunk é um subgênero de ficção científica que traz uma vibe da era da Guerra Fria, especialmente dos anos 40 até meados dos anos 60. Ele imagina um futuro alternativo em que a energia nuclear é a grande protagonista, moldando uma narrativa única. A série de games Fallout é um ótimo exemplo disso! Situada num mundo pós-apocalíptico após uma divergência da história logo após a Segunda Guerra Mundial, Fallout nos apresenta uma visão distópica de um planeta devastado pela guerra nuclear. É uma mistura louca de tecnologias retrofuturistas dos anos 50, como robôs e carros voadores, com um clima de desolação e perigo constante. Além disso, os temas explorados na série, como sobrevivência e o impacto da tecnologia na sociedade, refletem bem os medos e ansiedades da época da Guerra Fria, quando a questão nuclear estava bem em alta. O design em Fallout também é muito interessante! Ele combina aquele visual retrô dos anos 50 com uma vibe meio desgastada e distópica. As cores, tipografia e ilustrações transmitem essa sensação de um mundo em ruínas, com um toque de nostalgia e estranheza. Recentemente a Prime Video & Amazon MGM Studios nos trouxe essa obra prima para as telinhas. Acredito que seja uma boa chance pra você que não jogou os games conhecer o universo Fallout. De fato, Fallout é essa mistura fascinante de futuro alternativo, nostalgia e desolação, com um visual que te leva direto para dentro desse universo distópico retrofuturista. #Atompunk #Fallout #FicçãoCientífica #Gaming #Distopia #Retrofuturismo #CulturaPop #Design #Narrativa #UniversoAlternativo #Criatividade
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Eu sempre gosto de pensar no xadrez como um excelente exemplo das transformações causadas pela Inteligência Artificial na sociedade e como um modelo para a evolução da IA em outras áreas. Aqui está a minha tentativa de descrever esse processo em algumas fases: ♙ DESCOBERTA. Surgem os primeiros programas de xadrez com algoritmos determinísticos. As pessoas acham aquilo "divertidinho", mas não dão muita importância. ♘ CETICISMO. Os modelos começam a evoluir, mas ainda não são páreos para os bons jogadores. As pessoas afirmam que as máquinas podem realizar um bom xadrez tático, calculando algumas jogadas à frente, mas que não conseguem lidar com o xadrez posicional, algo muito mais complexo e só possível com toda a inteligência e criatividade humana. ♗ ESTUPEFAÇÃO. Em 1997, o supercomputador Deep Blue, da IBM, derrota o então campeão mundial russo Garry Kasparov. A reação é de choque generalizado, chegando a acusações de trapaça contra a IBM (não duvido). ♗ DÚVIDA. Uma parte considerável da sociedade acredita que os robôs não ganharão consistentemente. No entanto, os modelos estatísticos evoluem e se tornam cada vez mais fortes. Em 2015, a DeepMind, empresa adquirida pelo Google, lança o AlphaZero, trazendo avanços significativos ao jogo com a introdução de redes neurais e aprendizado por reforço. ♖ INCOMPREENSÃO. Os seres humanos já não são capazes de entender e explicar os movimentos das máquinas, e o que resta é a fé de que tudo o que está acontecendo no tabuleiro faça algum sentido. ♕ ACEITAÇÃO. Os grandes mestres (GMs) passam a reconhecer sua completa inferioridade diante das máquinas e buscam formas de lidar com isso. Muitos utilizam IAs no treinamento para desenvolver novas ideias e aperfeiçoar linhas de abertura. No entanto, não veem sentido em competir contra máquinas e se irritam muito com 'cheaters' que utilizam IAs para trapacear em partidas online. ♔ CONVIVÊNCIA. Observamos um cenário atual em que a IA foi totalmente incorporada ao jogo. Avaliações da precisão das partidas baseadas nos movimentos sugeridos pela IA são comuns, jogadores revisam suas partidas com IAs para identificar erros, telespectadores acompanham as jogadas sugeridas por IAs durante as transmissões e comemoram quando um jogador acerta a "linha da máquina" como se isso fosse uma demonstração de genialidade. Como curiosidade, atualmente, o rating das melhores IAs é estimado em 3.500 pontos, enquanto o rating do melhor jogador do mundo, e para muitos o melhor da história, Magnus Carlsen, não chega a 2.900 em jogos clássicos. Outra curiosidade é que, em 2022, o GM Hans Niemann venceu Magnus Carlsen em um torneio presencial e foi acusado de trapaça. Muitas teorias malucas foram criadas para tentar explicar como Hans poderia estar recebendo dicas de movimentos em um torneio presencial. Após várias disputas judiciais, os dois se enfrentam amanhã novamente na semifinal do Speed Chess Championship 2024, e a comunidade está bastante ansiosa para acompanhar este match.
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🤖Bem-vindo à Era dos Super Poderes em Massa Antes, super-heróis eram figuras inalcançáveis, dotados de poderes que nós, meros mortais, só podíamos admirar. Mas… a história mudou. Hoje, o superpoder está ao alcance de todos e chama-se #inteligência #artificial. 🦸🏽♂️Os heróis do futuro? Somos nós. Com IA na palma da mão, qualquer um pode ter a visão do Superman (em full HD, de preferência), o intelecto do Stark (ChatGPT), e até a força do Hulk para automatizar tudo o que dá trabalho. ⚠️Não precisa mais de capa, só de conexão. E, ao contrário dos velhos heróis, você não precisa lutar sozinho, a IA é sua dupla 24/7, pronta para transformar seu potencial em ação. O que isso significa? Que o futuro chegou e agora todo mundo pode ser um “super”. ➡️A pergunta é: o que você vai fazer com o seu superpoder? #ia #ai #herois #robos #midjourney #kling
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No reino virtual de algoritmos e vaidade, pavões digitais ostentam suas penas multicoloridas, em busca de migalhas de atenção e validação. A selva digital pulsa com a dança frenética desses seres efêmeros, que sacrificam autenticidade em busca de likes e seguidores. A busca incessante por validação externa os transforma em marionetes da opinião pública, escravos de um algoritmo implacável. Com penas artificiais de filtros e edições, ostentam uma vida perfeita, esculpida em pixels e curtidas. A felicidade se torna um palco onde a miséria se esconde sob uma máscara de sorrisos forçados e momentos artificiais. Mas, por trás da ostentação, reside a fragilidade de egos inflados e a insegurança mascarada de autoconfiança. A necessidade de ser visto, admirado e validado a todo custo os torna reféns da aprovação alheia, aprisionados em uma teia de superficialidade. Nessa selva digital, a busca por likes se torna uma obsessão doentia, um vício que corrói a autoestima e a autenticidade. A comparação constante com outros pavões digitais gera inveja, ressentimento e frustração, alimentando um ciclo interminável de insatisfação. Mas, nesse baile de máscaras, nem tudo é o que parece. A beleza artificial esconde imperfeições reais, as histórias perfeitas encobrem dramas silenciados e a felicidade ostentada esconde a angústia que corrói a alma. Ao navegar por esse mar de ilusões, é crucial desenvolver um olhar crítico contra esses pavões. Aqueles que buscam atenção a todo custo, ostentando uma vida irreal e perfeita escondem algo mais profundo, uma necessidade de validação externa que os torna vulneráveis à manipulação. Ao invés de se pavonear em busca de validação externa, cultive a sua individualidade, expresse sua voz única e construa sua própria história, livre das armadilhas da ostentação digital. No reino virtual, onde a ilusão reina, seja um farol de autenticidade em um mar de superficialidade.
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Às vezes, dizemos que “a vida imita a arte”. Mas agora a morte também parece querer fazer o mesmo, e com a ajuda da inteligência artificial. Mórbidas para alguns, reconfortantes para outros, já existem plataformas de IA que prometem “ressuscitar” entes queridos com essa tecnologia, para que os vivos interajam com avatares dos falecidos, que “pensam” e falam como os que se foram de maneira cada vez mais convincente. A ideia já havia sido explorada em 2013 no episódio “Volto Já”, o primeiro da segunda temporada da série “Black Mirror” (Netflix). Na história, a protagonista Martha decide recriar digitalmente Ash, seu esposo que havia falecido recentemente em um acidente. A partir de registros digitais e redes sociais, a plataforma aprende suas ideias e maneira de falar. No começo, as interações são apenas por texto, mas Martha paga por uma atualização para conversar com ele por telefone, com uma voz que imita a de Ash. Até que decide fazer uma nova atualização, e recebe um robô que é exatamente igual ao marido morto. No Brasil, ainda não há empresas oferecendo esse tipo de serviço, mas no exterior há pelo menos três delas: HereAfter AI, StoryFile e You, Only Virtual. Todas funcionam essencialmente da mesma forma. A pessoa, ainda viva, participa de longas entrevistas, em estúdio ou pelo computador. Essas conversas tentam captar a “essência” do indivíduo, sua voz e sua imagem, para depois sintetizar repostas em um avatar que o simule. Muitas pessoas fazem isso para auxiliar no processo de luto de quem fica, outras fazem para perpetuar suas ideais, há aqueles que criam seus avatares para que seus netos saibam como eles eram. Os resultados ainda que longe de serem perfeitos, podem impressionar. No site da StoryFile, é possível ver um exemplo ao conversar com o avatar do ator canadense William Shatner, o eterno capitão Kirk (foto), que ainda vive, com 93 anos. Mas especialistas alertam que isso pode, na verdade, atrapalhar o luto. Para eles, esse processo precisa ser encarado de maneira saudável, o que também implica em aceitar que a pessoa morreu e “deixá-la ir”. Os avatares podem impedir que isso aconteça, como se o falecido ainda estivesse ali. O referido episódio de “Black Mirror” é bastante didático ao explicar os potenciais problemas decorrentes de plataformas como essas. Recomendo fortemente que você o assista: na minha opinião, é um dos melhores da série. E você, o que acha desse tipo de serviço? Você o usaria para criar seu próprio avatar? Gostaria de continuar conversando com o a versão digital de alguém que já morreu? Ou talvez seja interessante como preservação histórica de memórias? #inteligênciaartificial #avatar #luto #morte #lembranças #PauloSilvestre
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Já comentei por aqui outras vezes como o xadrez tem antecipado várias questões técnicas e sociais relacionadas à inteligência artificial (IA). Nos últimos anos, o uso de IA, conhecida como "engine" pela comunidade enxadrística, se tornou amplamente popular, especialmente em transmissões de partidas. Esse uso ocorre de algumas formas principais: uma barra vertical indica uma pontuação que reflete a vantagem das peças pretas ou brancas, setas apontam as melhores jogadas sugeridas pela IA, e símbolos indicam a qualidade das jogadas, que podem variar de "capivaradas" a "brilhantes". Um dos jogadores que mais gosto de acompanhar é o grande mestre (GM) Luis Paulo Supi, atualmente o melhor jogador brasileiro em atividade. Como é comum entre pessoas inteligentes, Supi não se limita ao xadrez, mas mistura questões filosóficas com o jogo. O Supi tem uma posição bastante crítica em relação ao uso de engines, evitando ao máximo utilizá-las na análise de partidas durante seus vídeos. Isso porque consultar a avaliação de uma IA não contribui em nada para o desenvolvimento da capacidade humana de interpretar a posição. Por exemplo, uma IA pode indicar que um dos jogadores "está ganho", mas essa vantagem pode exigir uma sequência extremamente complexa de lances que a maioria dos jogadores não conseguiria calcular, especialmente em partidas rápidas. Por outro lado, uma posição considerada "empatada" pela IA pode parecer monótona e sem graça para um jogador menos experiente, sem que ele perceba que do ponto de vista humano um dos jogadores está completamente perdido, já que dificilmente conseguirá calcular uma certa linha de empate por afogamento. A questão central é que o uso excessivo de IA pode acomodar o jogador, impedindo-o de desenvolver sua própria capacidade de avaliação, com todas as nuances que o tabuleiro exige. É a velha máxima de "não dar o fruto, mas ensinar a plantar". Quando a resposta é entregue de forma direta, as pessoas não desenvolvem o raciocínio necessário e as conexões mentais deixam de ser formadas. É claro que boa parte dos jogadores amadores já se tornou usuária e está completamente "viciada em IA" e, portanto, se incomoda com a postura do Supi exibindo certos comportamentos de abstinência. Também é evidente que essa é uma batalha praticamente perdida, e é bem provável que as novas gerações enfrentarão grandes dificuldades para formular raciocínios mais complexos. Não posso deixar de comentar que o uso correto das IAs pelos super GMs causou uma grande evolução no jogo, mas, por outro lado, o jogo em alto nível se tornou extremamente teórico, com jogadores simplesmente "decorando" grandes sequências de lances na abertura. Ressalto que não sou contra as IAs. Trabalho com isso atualmente e ensino as pessoas a utilizá-las de maneira inteligente e ética. No entanto, sempre trago discussões como esta para ajudar a sociedade a refletir e se preparar para lidar com as consequências desse avanço tecnológico.
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Em 1997, Garry Kasparov, considerado o maior jogador de xadrez da história, enfrentou o Deep Blue, um supercomputador da IBM. Em 2003, foi lançado um documentário chamado “Game Over: Kasparov and the Machine”, que conta a história por trás desta rivalidade. Vale a pena assistir. 🖥 Insights · Os avanços recentes em Inteligência Artificial (IA), notadamente exemplificados pelo surgimento do ChatGPT, têm suscitado uma série de questões e reflexões em todo o mundo. · A capacidade da IA generativa de interagir e produzir conteúdo de forma cada vez mais sofisticada despertou tanto esperanças quanto medos em relação ao futuro. · À medida que os debates sobre o papel da IA na sociedade ganham força nos parlamentos e nas redes sociais, é fundamental entendermos o impacto que essas tecnologias podem ter em diversos setores. · Para isso, olhamos para o xadrez, um campo que há mais de um quarto de século testemunha a supremacia das máquinas sobre os seres humanos. O xadrez tem desempenhado um papel crucial como um indicador do progresso do software e do hardware desde o início da computação. · A prática não apenas demonstra o avanço das capacidades computacionais, mas também oferece uma visão abrangente das habilidades de IAs em competir com uma mente humana em uma variedade de áreas intelectuais. · Este jogo desafia diferentes aspectos cognitivos, como visualização espacial, memória, cálculo mental, criatividade e adaptabilidade, proporcionado assim um campo rico para avaliar o desenvolvimento das IAs. · Uma das vantagens significativas do xadrez como indicador é sua estabilidade ao longo do tempo. As regras do jogo são bem estabelecidas há séculos, proporcionado uma base consistente para estudar a evolução dos jogadores, sejam humanos ou máquinas. · A classificação Elo oferece uma medida objetiva da força dos jogadores, permitindo comparações diretas entre humanos e IA. · O xadrez tem sido um terreno fértil para estudar o avanço das IAs oferecendo uma visão abrangente de suas capacidades e impactos. Inicialmente, o progresso no xadrez era impulsionado pela força bruta, mas recentemente, técnicas de IA baseadas em redes neurais, como o AlphaZero, têm desafiado essa abordagem. · A competição entre softwares baseados em força bruta e IA, derivada de redes neurais, resultou em um progresso notável, evidenciado pela proximidade nos resultados do LC0 e do Stockfish. Esse progresso é acompanhado por desafios, como o aumento da largura da árvore de movimentos possíveis. · Além disso, as IAs introduziram mudanças no estilo de jogo, destacando uma ampla gama de abordagens possíveis e contribuindo para o aumento do nível geral dos jogadores humanos. · Também levantaram preocupações, como a possibilidade de trapaça e falta de orientação estratégica a longo prazo. Apesar disso, o xadrez oferece um exemplo concreto para estudar os riscos e o potencial impacto da IA na sociedade. #ia
O que o xadrez nos ensina sobre o avanço da inteligência artificial?
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