Publicação de Kleber De Oliveira Rodrigues

Quando o excesso de processos rouba a essência do atendimento ao cliente. Imagine ir até um pipoqueiro, comprar sua pipoca e perceber que ela está sem sal. Um problema simples, certo? Agora, pense no seguinte cenário: em vez de o pipoqueiro corrigir isso prontamente, ele passa o problema por diversos "departamentos" — atendimento, qualidade, controle de insumos, análise de reclamações, e por aí vai. Um pequeno ajuste que deveria ser resolvido em segundos, torna-se um processo burocrático e sem sentido. Essa é uma sátira do que muitas vezes ocorre nas empresas em crescimento. No desejo de aprimorar processos e aumentar a eficiência, acabamos engessando as interações e desumanizando o atendimento ao cliente. O foco passa a ser nos procedimentos, e não nas pessoas. Empresas que prosperam são aquelas que, mesmo com procedimentos internos bem definidos, conseguem manter o "tempero humano" no atendimento. Afinal, o que diferencia uma experiência mediana de uma excelente não é o quanto seguimos à risca os processos, mas sim o quanto conseguimos, através deles, resolver problemas reais de forma empática e ágil. Lembre-se: processos devem servir as pessoas — e não o contrário.

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