Criado recentemente pela Lei 14.902, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) promete fomentar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e apoiar projetos prioritários para o desenvolvimento industrial do país. Especialistas, porém, apontam que ao excluir cientistas e acadêmicos de sua governança, o fundo pode comprometer a competitividade tecnológica brasileira. Além disso, a nova estrutura permite que os recursos destinados a PD&I sejam redirecionados para outras áreas, afastando-se da aplicação originalmente proposta pelo Legislativo.
O modelo de governança do FNDIT é criticado por não seguir a Tríplice Hélice, um conceito de integração entre governo, indústria e academia neste processo. O FNDIT, no entanto, segue uma estrutura dupla e assimétrica, na qual a academia e os cientistas não participam das decisões estratégicas. Com isso, perde-se a chance de alinhar o desenvolvimento industrial brasileiro com as novas tecnologias e práticas da Indústria 4.0.
Quais os caminhos para enfrentar esses desafios? Especialistas sugerem medidas que incluam cientistas no conselho diretor do FNDIT e garantam que os recursos sejam aplicados em PD&I. Veja a análise completa sobre as implicações da criação do fundo e seu impacto potencial para setores estratégicos do país no texto de Rafael Seco Saravalli, bacharel e mestre em Direito pela USP, no site.
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Professor | Circular Economy | ESG | Logistics | Speaker on writing and publishing research paper, and sustainability
1 mParabéns, Doll. Excelente tese!