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𝗔𝗿𝘁𝗶𝗴𝗼 𝗿𝗲𝘀𝘂𝗺𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗜𝗔 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de uma meta de inflação rígida de 3%, como parte do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o controle econômico. Durante o Fórum da Abdib, ela mencionou o desafio histórico do Brasil com o planejamento e a gestão de gastos, mas destacou iniciativas como o Plano Plurianual, que foca em neoindustrialização e geração de emprego. Tebet ainda apontou a reforma tributária como uma oportunidade para o país a partir de 2026 e mencionou o projeto das Rotas de Integração para fortalecer a integração regional. Por que você acha que a meta de inflação é tão crucial para o desenvolvimento econômico do país? https://lnkd.in/gCMPTVKY

Uma analise sempre muito sóbria do grande Mestre MEDICI ANDRE sobre o esforço fiscal e financeiro que interfere em vários setores da economia e em especial na saúde pública. Obrigado Mestre MEDICI ANDRE por nos brindar com essa análise. Vale muito a pena essa leitura.

Rodrigo Nishida da LCA Consultoria Econômica elencou motores que têm impulsionado o setor: o impulso fiscal via pagamento de precatórios, BPC e demais benefícios; o aumento real do salário mínimo; ações do governo como a ajuda às famílias do RS; e o mercado de trabalho pujante. Acesse nosso site e saiba mais sobre a LCA: www.lcaconsultores.com.br. #economia #macroeconomia #salariominimo #PIB #mercadodetrabalho #riograndedosul

A Saúde nas Reuniões entre Fazenda e Planejamento em Junho de 2024 As perspectivas para a economia brasileira em 2024 são complexas e desafiadoras. A dívida interna tende a aumentar pelos altos déficits primários, pressionando contas públicas para ou aumentar a carga tributária ou cortar gastos. A reunião do COPOM desta semana manteve a taxa de juros em 10,5% quando a expectativa do governo era reduzi-la. A inflação continua a ser uma preocupação central, especialmente se houver pressões adicionais de custos devido à desvalorização cambial. De acordo com o Banco Central, a previsão de crescimento do PIB para 2024 é de 1,9%, mas a economia enfrenta vários desafios que podem impactar negativamente esse crescimento. Dados do IBGE revelam que a produção agrícola no Brasil está em alta, mas os setores de indústria e serviços enfrentam desafios e apresentaram desempenho pior. Esse cenário impacta as perspectivas de crescimento do PIB do país. Diante do esgotamento de perspectivas de crescimento adicional da receita, e da necessidade de equilibrar as finanças públicas, o governo começa a pensar em um controle mais rigoroso dos gastos. A perspectiva de revisão do orçamento aponta para ajustes e cortes em várias áreas, como parte dos esforços. Nas reuniões entre o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, previstas para a última semana de junho de 2024, serão discutidos ajustes no orçamento federal, incluindo possíveis cortes no orçamento de saúde. Essas reuniões são parte do esforço contínuo do governo para equilibrar as finanças públicas e alcançar um déficit fiscal zero em 2024. Um dos principais pontos a serem abordados é a necessidade de revisar e otimizar os gastos públicos, incluindo aqueles destinados à saúde. Embora o orçamento total para a saúde tenha aumentado entre 2023 e 2024 para cumprir os pisos constitucionais, o governo ainda enfrenta desafios em manter esses níveis de investimento sem comprometer outras áreas essenciais. A ministra Tebet tem enfatizado a complexidade de equilibrar responsabilidade fiscal com compromissos sociais, especialmente após anos de déficits e a pandemia. Além disso, as reuniões também devem focar em estratégias para aumentar a eficiência dos gastos e garantir que os recursos sejam utilizados de forma mais eficaz. Isso inclui a implementação de um "Orçamento por Desempenho 2.0", que visa melhorar a alocação de recursos com base em metas físicas claras e consistentes. Esses encontros são cruciais para definir as prioridades e ajustes necessários no orçamento de 2024, garantindo que o governo possa avançar em sua agenda de políticas públicas sem comprometer a estabilidade fiscal do país. Espera-se que, dentro desta agenda, seja mantida a intenção de priorizar o gasto em saúde no orçamento federal, corrigindo as distorções que já apontamos em postagens anteriores no LinkedIn.

As ações de corte de gastos de despesas foram detalhadas nesta quinta-feira, porém ainda deixam dúvidas em economistas e agentes do mercado financeiro sobre os métodos, as regras e a tramitação. Para maiores detalhes e o que se sabe até o momento, clique na reportagem do G-1 após a imagem do post. Após quase um mês de espera, a equipe econômica detalhou nesta quinta-feira (28) quais devem ser as medidas de contenção de despesas para que o governo consiga cumprir com as metas estabelecidas pelo arcabouço fiscal - que reúne as regras de equilíbrio para as contas públicas. O governo está em busca do déficit zero em 2024 e 2025 - ou seja, de igualar receitas e despesas para não aprofundar a dívida federal. De 2026 em diante, a meta é de pequeno superávit. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lançou então um pacote que prevê economia estimada em R$ 327 bilhões para os próximos cinco anos, mudando regras de programas sociais e de gastos com salários da máquina pública. Abaixo, veja um resumo do que foi anunciado: a) Um limite na regra de crescimento real do salário mínimo, em linha com o arcabouço fiscal; b) Mudanças na aposentadoria de militares; c) Redução no número de pessoas que têm direito ao abono salarial; d)Endurecimento das regras para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC); e) Reforço à fiscalização sobre quem tem direito ao Bolsa Família; e f) Regulamentação de uma lei que coíba “supersalários” de servidores públicos. #contaspublicas

Para além de um dólar a seis reais. A crítica do mercado ao pacote de gastos do governo já é conhecida. Pelo menos a parte pública dela: de que as medidas são insuficientes para conter um Estado gastador que, por isso, pressiona juros e investimentos futuros. Mas o pacote é socialmente ruim? A resposta é: sim. Tive essa conversa nessa semana com o sociólogo Marcelo Medeiros, que está na Columbia University avançando suas pesquisas sobre desigualdades no Brasil. Saiu hoje na BBC News Brasil. O papo foi longo, mas, entre vários pontos, ele aponta que os reajustes sistemáticos do salário mínimo nos últimos 30 anos foram os verdadeiros dinamizadores da redução da pobreza brasileira, e que limitá-los agora é uma escolha política de frear esse processo. Também considera que isentar uma classe média média (com renda de até R$ 5 mil) do IR é só uma "gota no oceano" dos benefícios tributários — que, privilegiando os mais ricos, não só mantêm a desigualdade de renda como ainda impactam, com mais força, no orçamento inchado. Para Marcelo, não são erros apenas políticos. Eles também são moralmente inaceitáveis. https://lnkd.in/dbWDsV8Q

Despesas primárias aceleram mais em estados e municípios

#IN Plano do Governo para Cortar Gastos e Cumprir Meta Fiscal. Na semana passada, o governo anunciou um pacote de redução de #despesas para cumprir a meta fiscal de 2025 e 2026. O #objetivo é impor controle sobre a #dívida pública brasileira, que segue uma trajetória crescente. O #plano prevê cortes de R$ 30,6 bilhões em 2025 e R$ 41,3 bilhões em 2026, com #medidas como: - Limite de reajuste do salário-mínimo a 2,5%. - Regras mais rígidas para concessão do abono salarial. - Pente-fino nos benefícios assistenciais como Bolsa Família e BPC. - Rearranjo orçamentário no Fundeb para reforçar o ensino integral. - Idade mínima para aposentadoria remunerada de militares e regras mais rígidas para pensões. A previsão é que essas medidas mantenham o #arcabouço fiscal até 2026, mas ainda não são suficientes para estabilizar a dívida pública. Uma reforma estrutural de #gastos seria mais eficiente para endereçar o #crescimento das #despesas obrigatórias do governo. Além disso, a proposta de isentar quem recebe até R$ 5 mil do pagamento de Imposto de Renda, sem compensação para a perda de arrecadação, pode agravar o déficit fiscal. A confiança na capacidade de equilíbrio do orçamento está fragilizada, refletindo-se na #valorização do dólar. #Economia #MetaFiscal #ReduçãoDeGastos #DívidaPública #ReformaEstrutural #dólar #EstadoUnidos #Brasil #GestãoPública #Gastos #Gestão #política #futuro #incertezas #governofederal #governo

"A crise foi causada por Joaquim Levy? Samuel Pessôa Folha de S. Paulo, 14/12/24 Com o passar do tempo e a consolidação das estatísticas, podemos olhar para o passado recente e entender o ocorrido. Em outubro de 2023, documentei que a desorganização da economia que desaguou em nossa grande crise de 2014 até 2016 começou no segundo mandato de Lula, não no primeiro mandato de Dilma. Há uma tese, cara ao presidente Lula, de que o ajuste fiscal de Joaquim Levy de 2015 foi a causa da crise econômica e da perda de popularidade de Dilma 2. Na coluna de outubro, documentei que, já em 2013, os desequilíbrios eram expressivos. De qualquer forma, vale olhar para a questão novamente: foi o corte dos gastos de Levy que causou a crise? O quadro acima apresenta a taxa de crescimento real, ano sobre o ano anterior, do gasto público primário. A série mensal foi colocada a preços de setembro de 2024, deflacionada pelo IPCA, e foram feitos ajustes contábeis para que se aproxime ao máximo do conceito de gasto primário. Em razão da pandemia, o crescimento do gasto primário foi de 31,1% em 2020 e de -23,6% em 2021. Para os demais anos, o valor representa a taxa de crescimento. Há duas informações importantes. Primeiro, o gasto público teve crescimento negativo em só três anos, 2003, 2016 e 2017. Em 2003, o crescimento do PIB foi de 1,1%, bem maior que o 0,5% em 2014, quando o gasto público avançou 6,4%! Em 2015, ano do agravamento da crise, o gasto público real subiu 1,9%. O freio na economia e a crise precedem a queda do gasto público. Por outro lado, a recuperação da atividade —em 2017, o PIB cresceu 1,7%— ocorre antes da do gasto público. Em 2017, o gasto público real ainda caiu. Não parece que o ajuste de Levy seja responsável pela grande crise do final da primeira hegemonia petista. A segunda informação importante é que a média das taxas de crescimento do gasto público primário real no período foi de 5% ao ano. Essa taxa é muito maior do que o potencial de crescimento da economia. Esse fato evidencia a disfuncionalidade da economia política brasileira. Nosso contrato social demanda que a economia entregue algo impossível: um gasto público como proporção do PIB que cresce permanentemente. Enquanto não conseguirmos construir instituições fiscais críveis, que garantam que o aumento do gasto primário seja a taxas iguais ou ligeiramente inferiores à expansão da economia, não conseguiremos engatar um longo ciclo de crescimento."