Publicação de Marcelo Valdivia

À medida que fomos avançamos ao longo de 2024, o conceito de rebranding tornou-se cada vez mais relevante para as marcas que procuram manter-se competitivas e ligadas com os seus consumidores. 𝑶 𝒓𝒆𝒃𝒓𝒂𝒏𝒅𝒊𝒏𝒈 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒖𝒅𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒆́𝒕𝒊𝒄𝒂. 𝑬𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄̧𝒂𝒎 𝒍𝒂́ 𝒊𝒔𝒔𝒐!🤭 É uma estratégia fundamental para refletir a evolução da marca e atender às novas tendências e necessidades do mercado. Cada vez mais, as marcas estão a priorizar a autenticidade. Incrível!👏 #rebranding #branding #log #graphicdesign #brandidentity #brandingdesign #marketing #visualidentity

Vazou, vazou, vazou! Mas vamos falar de algo muito maior do que um vazamento de lançamento. Estava ansiosamente esperando a apresentação do novo Jaguar na Miami Art Week nesta segunda-feira à noite. E eis que, ao acordar, me deparo com imagens do novo conceito já circulando pela internet. O vazamento aconteceu no fórum Coche Spias (www.cochespias.net) – uma comunidade online especializada em flagras, testes e discussões sobre futuros modelos e conceitos da indústria automotiva. Convenhamos, não poderia haver um lugar mais estratégico para vazar essas imagens. Para os curiosos, esse novo modelo vai custar de 100.000 a 400.000 libras esterlinas. Um valor bem acessível para os jovens...se forem do Oriente Médio. Podemos discutir isso em um novo post. Seria essa mais uma estratégia de #marketing? "Vamos primeiro soltar um teaser que fala muito pouco, deixar as críticas rolarem soltas. Depois, vazamos o conceito antes do lançamento oficial para gerar ainda mais buzz. E, logo em seguida... voilà! Temos o grande lançamento." Nunca saberemos se foi planejado ou acidental, mas me parece uma jogada de marketing e tanto. Vamos ao impacto dessa movimentação. O rebranding da Jaguar, que incluiu a retirada de seus carros das ruas e a decisão de não mais fabricar modelos consagrados, juntamente com o teaser do novo conceito já está mostrando resultados. Segundo a Auto Trader, as visualizações de anúncios de Jaguar usados aumentaram 5% e as buscas pela marca subiram 10%. Desde o anúncio do #rebranding, os modelos usados da Jaguar apareceram 29 milhões de vezes nas pesquisas de consumidores, gerando 1,3 milhão de visualizações em anúncios. Uma verdadeira mina de ouro para colecionadores e uma nova oportunidade de receita para a marca na economia circular. O buzz negativo gerado pelo teaser levanta a questão: será que a máxima "falem mal, mas falem de mim" ainda funciona em pleno 2024? Acredito que sim. Afinal, se não funcionasse, nomes como Tallis Gomes, fundador da G4 Educação, não teriam voltado à ativa tão rapidamente após grandes controvérsias (menos de 30 dias após o afastamento). Reforça a ideia de que o público tem memória curta e, em muitos casos, está mais interessado no próximo capítulo da história do que no erro em si. A estratégia da Jaguar me lembra o reposicionamento da #Ferrari, que conseguiu atrair um público mais jovem e tecnológico sem perder sua essência. A diferença aqui é que, enquanto a Ferrari usou sua herança como um pilar para inovar, a Jaguar optou por um corte mais radical, rompendo com seu passado para criar uma nova narrativa. Esse tipo de ruptura pode ser ousado e inovador, mas traz riscos, especialmente no segmento de #luxo, onde tradição e exclusividade são pilares fundamentais. Será que essa nova fase da #jaGUar terá o impacto esperado ou será lembrada como um experimento ousado, mas esquecido tão rapidamente quanto foi falado? Vamos acompanhar! O que tem achado disso tudo?

🎥🔍 Estou IMPRESSIONADO com o trabalho da Rube Visual Engineering na campanha do novo Creta da Hyundai! Ver o uso de VOLUME LED trazer cenários tão dinâmicos para a vida, com total controle de variáveis e eficiência no processo, é realmente um marco para o setor de produção audiovisual. 💡📉 Como alguém que valoriza inovações que otimizam resultados e mantêm a liberdade criativa, acredito que essa tecnologia está transformando a forma como campanhas publicitárias são feitas. Para quem trabalha em marketing e publicidade, a Rube é definitivamente uma parceira a ser considerada! Rube Visual Engineering / Hyundai Motor Brasil / https://lnkd.in/dRbF_rGk #Marketing #Inovação #TecnologiaAudiovisual #EfeitoCreta #Marketing #Inovação #TecnologiaAudiovisual #Criatividade

E se a Jaguar estiver brincando com a nossa percepção? Parece ousado, mas existem alguns indícios sutis de que isso pode estar acontecendo: 1. O site principal ainda não foi atualizado. Apesar de já terem colocado um espaço dedicado à campanha teaser, o branding principal continua antigo. Isso não parece um deslize típico para uma marca desse nível. 2. O teaser parece propositalmente ruim. A mensagem é superficial, as imagens parecem desconexas do público certo, e até mesmo do mercado onde atuam. É difícil acreditar que equipes internas tão experientes poderiam criar algo tão fora de sintonia – embora isso não seja impossível. 3. A resposta oficial deles até agora? Apenas um enigmático: “Tenham paciência, a arte está no momento da revelação.” Claro, isso tudo pode ser apenas uma grande confusão estratégica. Mas, se olharmos pelo outro lado, talvez essa seja a jogada mais ousada da marca até hoje. A Jaguar nunca esteve tão em evidência como agora – e nunca atraiu tanta atenção para si em tão pouco tempo. Será que estamos assistindo a um tropeço real ou a um movimento deliberado de mudança de narrativa? Se for o último caso, pode ser um exemplo brilhante de como usar o caos para criar interesse. A questão é: como você capitalizaria esse momento?

A Jaguar não está apenas lançando um modelo elétrico; está redefinindo sua narrativa. Durante a Miami Art Week, a marca deu um passo ousado ao equilibrar quase um século de legado com a necessidade de inovar em um mercado em constante transformação. No meu novo artigo para a Mais que Direito, exploro como esse movimento vai além de um reposicionamento visual, tornando-se uma aula de estratégia de marca. 🔗 Leia o artigo completo!

Trazendo a lenda de volta! Em meio ao concreto do estacionamento do shopping, uma surpresa monumental aguarda. Ayrton Senna, em toda a sua glória, um capacete icônico e em grande escala, como você nunca viu antes. Mas a magia não para por aí! Este não é um capacete comum, é uma obra-prima da Realidade Aumentada, que o transporta diretamente para 1988. Sem efeitos especiais complicados, sem trackmotion, sem horas de edição, apenas a pura emoção de ver algo tão grandioso de um ícone do automobilismo em tempo real. Descubra como a Realidade Aumentada pode transformar sua experiência de criação de vídeos, tornando-a simples, direta e absolutamente incrível! #AyrtonSenna #RealidadeAumentada #SemEfeitosEspeciais

Marcas são orientadas a públicos e mercados, que muitas vezes são bastante específicos. E marcas, muitas vezes, também refletem o espírito de uma época. Elas fazem sentido, têm significado, contam histórias de um tempo e uma geração. Mas, como fazer uma marca sobreviver às mudanças geracionais? Como evitar que ela se torne datada, envelhecida, vista como ultrapassada? A resposta para isso é o rebranding, uma estratégia de reposicionamento para rejuvenescer a marca. E uma das maneiras mais eficientes é associá-la a novos símbolos , que deem a ela o mesmo significado que tinha no passado, ou até mesmo um significado novo! A banda de hard rock Aerosmith é um excelente case para explicar como isso funciona: Fizeram sucesso nos anos 70, embora não tanto quanto os gigantes daquela época, como Queen, Led Zepellin ou Kiss. Mas no início dos anos 80, estavam esquecidos e decadentes. Ao terem seu hit de 1975 “Walk This Way” regravado pelo grupo de rap Run _DMC, e participando da gravação, inclusive do hilário vídeo clip, que estourou na MTV, que era a grande formadora de opinião da era pré-digital, foram apresentados à nova geração de fãs e passaram, por associação, por um processo de rebranding, de rejuvenescimento da sua marca. Durante a segunda metade dos anos 2000, o Aerosmith se tornou muito mais popular do que havia sido nos anos 70, com clipes inovadores, que lançaram para os estrelado as atrizes Alicia Silverstone e Liv Tyler – que é filha do vocalista Steven Tyler, trilhas sonoras para blockbusters do cinema, como Armageddon. Após esse rebranding a "marca Aerosmith" se tornou tão forte que isso não se refletia somente em muitas vendas e shows lotados. A canção Walk This Way e a imagem dos integrantes da banda são utilizados Rock 'n' Roller Coaster Starring Aerosmith, a montanha russa do Aerosmith, no parque Hollywood Studio, da Disney em Orlando na Flórida. #rebranding #Aerosmith #disneyparks

Tradição e pioneirismo são duas características que a Citroën traz em seu DNA e aplica em seus veículos, campanhas publicitárias e desenvolvimento de novos projetos. Sendo assim, é claro que o Chevron Citroën da marca não poderia deixar de também carregar toda uma história por trás.

Stefan Ligocki Excelente análise! Concordo plenamente com sua preocupação em relação à nova logomarca da Jaguar e aos potenciais impactos dessa mudança. A decisão de simplificar tanto a identidade visual e de focar em um público jovem, aparentemente desconsiderando o Mercado da Longevidade, parece um erro estratégico grave, especialmente para uma marca de luxo com uma base de clientes consolidada em consumidores mais maduros. O mercado da longevidade não é apenas crescente, mas também extremamente relevante em termos de poder de consumo. Dados demográficos indicam que a população acima dos 50 anos será cada vez mais predominante nas próximas décadas, e essas pessoas buscam marcas que transmitam tradição, solidez e exclusividade – características que o antigo logotipo da Jaguar simbolizava com maestria. Além disso, o rebranding minimalista pode acabar diluindo o valor percebido da marca. Quando pensamos em carros de luxo, esperamos sofisticação e atenção aos detalhes. Trocar o felino imponente por uma tipografia genérica pode passar uma mensagem equivocada, afastando clientes fiéis que valorizam a história e o prestígio da Jaguar. O caso do Ponto Frio que você mencionou é um ótimo exemplo de como rebrandings radicais nem sempre funcionam, especialmente quando não respeitam a essência da marca e a conexão emocional que ela construiu com seus consumidores ao longo dos anos. É importante que empresas de luxo, como a Jaguar, inovem para se manterem relevantes, mas sem perder a identidade que as torna únicas. Reinventar-se mirando exclusivamente em um público jovem e menor em termos de mercado pode ser, como você disse, “trocar o certo pelo duvidoso”. Estou curioso para acompanhar os desdobramentos dessa estratégia, mas, até aqui, compartilho das suas preocupações.

PRECISAMOS FALAR sobre a nova logomarca da Jaguar e de como essa mudança reforça uma tendência preocupante: o desconhecimento dos gestores de marketing das empresas sobre a importância do Mercado da Longevidade. Nesta segunda-feira (02/12), a Jaguar irá anunciar mais detalhes sobre a sua nova identidade visual, que está gerando polêmica desde que foi divulgada por meio das redes sociais e do Youtube da própria marca, no último dia 20. Conforme você pode ver na imagem desse post, a Jaguar decidiu substituir o clássico logotipo com o felino sobre o nome da marca – utilizado desde os anos 1980 – por uma imagem minimalista, que usa apenas letras minúsculas e espaçadas. A mudança causou enorme estranheza nas redes sociais, com repercussões mais negativas do que positivas. Pudera. Pra começar, a nova logomarca foi revelada por meio de um excêntrico “teaser” protagonizado por um grupo de pessoas que parecia ter saído de um videoclipe antigo da Lady Gaga – houve até quem comparasse o bizarro vídeo com algum lançamento de moda. O novo logotipo, por sua vez, é de tamanha simplicidade que faz a gente se perguntar se não foi feito por algum adolescente que está aprendendo a usar a ferramenta de design gráfico Canva. Enfim, não dá para tirar a razão de quem torceu o nariz para a nova logomarca. De acordo com o que foi divulgado pela Jaguar até agora, a nova logomarca faz parte de um “plano de reinvenção da montadora para ser totalmente elétrica a partir de 2026”. No entanto, o principal objetivo da mudança é mirar o público jovem – e é aí que reside o principal problema da coisa toda. Como uma marca clássica de carros de luxo, a Jaguar sempre teve entre seus principais clientes pessoas maduras e de alto poder aquisitivo – um público que tende a crescer em todo o planeta exatamente por conta do aumento da longevidade. No entanto, em um movimento pra lá de esquisito, a marca prefere apostar em um público jovem que, via de regra, está diminuindo e não tem poder aquisitivo para adquirir os produtos da montadora. Em suma, a Jaguar parece estar “trocando o certo pelo duvidoso”. “Rebrandings” radicais de marcas tradicionais podem ser um “tiro no pé”, e eu já vi esse filme antes no varejo brasileiro: em 2021, a Ponto Frio decidiu mudar sua marca para apenas “Ponto” para supostamente alcançar a Geração Z e aumentar vendas. Três anos depois, a rede de varejo de sete décadas de vida concluiu que a mudança tinha sido completamente inócua e voltou atrás, anunciando o retorno do nome antigo por meio de um constrangido post em seu Instagram. Pois é... Olha, o futuro pode até me desmentir, mas creio que a Jaguar está cometendo um enorme equívoco com essa mudança, desprezando o crescente Mercado da Longevidade. E você, o que achou da nova logomarca da Jaguar? Se gostou desse post, curta, comente e compartilhe! #jaguar #novalogomarca #rebranding #marketing #stefanligocki