📰 Newsletter Em Movimento no ar! 🎓✊ Nesta edição, refletimos sobre o Dia da Consciência Negra e o papel transformador da educação na luta contra a desigualdade racial e na superação dos desafios impostos à população negra brasileira. 📚 Falamos sobre a importância do ensino superior para ir além da garantia do ingresso, mas promover também a permanência e o sucesso acadêmico de estudantes negros. Também exploramos propostas da Academia Brasileira de Ciências para ampliar o acesso ao ensino superior e destacamos o papel estratégico das instituições particulares na internacionalização 🌍 do ensino superior brasileiro. 💡Quer saber mais? Confira a newsletter completa e compartilhe sua opinião com a gente! #ConsciênciaNegra #EnsinoSuperior #Inclusão #Diversidade #Movva
Publicação de Movva
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✊🏾 A Importância da Educação Antirracista ✊🏾 A educação antirracista é um dos caminhos mais poderosos para construir uma sociedade justa e igualitária. É por meio dela que desafiamos preconceitos, promovemos o respeito e incentivamos a empatia desde cedo. Educar contra o racismo vai além de ensinar história: é fomentar a valorização da diversidade e fortalecer a autoestima de jovens negros e negras, reconhecendo sua identidade e herança cultural. Quando incluímos a história e cultura afro-brasileira nas escolas, preparamos todos os alunos para compreender e respeitar as diferenças, empoderando-os para transformar o futuro. Isso gera ambientes mais inclusivos, onde estereótipos não encontram espaço e onde cada pessoa é respeitada e valorizada por quem é. A educação antirracista não é apenas um tema curricular, mas uma prática diária que busca desfazer séculos de desigualdade. Com ela, podemos romper ciclos de preconceito e inspirar uma nova geração que vê a diversidade como uma força e a equidade como um direito. ✊🏾 Vamos juntos construir essa transformação! #EducaçãoAntirracista #ConsciênciaNegra #Inclusão #Respeito #Equidade #Empatia
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A falta de ações direcionadas para apoiar professores na prática da educação antirracista é um sinal de que ainda há um longo caminho a percorrer. Sem formação e recursos adequados, os educadores podem se sentir despreparados para abordar questões raciais em sala de aula, perpetuando, assim, um ciclo de discriminação e exclusão. É fundamental que as instituições de ensino desenvolvam políticas efetivas que promovam a inclusão e a igualdade, capacitando tanto alunos quanto professores para enfrentar e combater o racismo. A educação antirracista deve ser uma prioridade, garantindo um ambiente de aprendizado mais justo e equitativo para todos.
✊🏾 A Importância da Educação Antirracista ✊🏾 A educação antirracista é um dos caminhos mais poderosos para construir uma sociedade justa e igualitária. É por meio dela que desafiamos preconceitos, promovemos o respeito e incentivamos a empatia desde cedo. Educar contra o racismo vai além de ensinar história: é fomentar a valorização da diversidade e fortalecer a autoestima de jovens negros e negras, reconhecendo sua identidade e herança cultural. Quando incluímos a história e cultura afro-brasileira nas escolas, preparamos todos os alunos para compreender e respeitar as diferenças, empoderando-os para transformar o futuro. Isso gera ambientes mais inclusivos, onde estereótipos não encontram espaço e onde cada pessoa é respeitada e valorizada por quem é. A educação antirracista não é apenas um tema curricular, mas uma prática diária que busca desfazer séculos de desigualdade. Com ela, podemos romper ciclos de preconceito e inspirar uma nova geração que vê a diversidade como uma força e a equidade como um direito. ✊🏾 Vamos juntos construir essa transformação! #EducaçãoAntirracista #ConsciênciaNegra #Inclusão #Respeito #Equidade #Empatia
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Discutir ações afirmativas voltadas para a população negra implica pautar os processos de luta e resistência no debate. As ações afirmativas construídas por meio de uma Agenda Negra apresentam como objetivo fraturar as realidades sociais marcadas por desigualdades estruturais, cujo enfrentamento do racismo é pauta de urgência! Pautamos o debate em torno das cotas raciais, compreendendo-as como uma das principais políticas de democratização do acesso e permanência da presença negra no ensino superior e demonstrar como a Lei 12.711/2012 (e também a Lei 12.990/2014), se bem operacionalizada, pode assegurar ao sujeito de direito, que fenotipicamente negro (pretos e pardos), acesse à política e tenha condições materiais e simbólicas de permanecer nas instituições de ensino superior. Ao focar esta obra na gestão universitária, apostamos no antirracismo como estratégia dos/as gestores/as universitários/as, pois há um potencial enorme em construirmos juntes/as/os um país que reconhece as suas exclusões e constrói formas de reparação, fortalecendo assim uma democracia que realmente agrega a todes. Este livro nasce de uma escrita partilhada. Trata-se de um projeto político acadêmico decolonial que questiona as narrativas oficiais e a configuração eurocêntrica do mundo, ao mesmo tempo em que produz novas leituras. Para isso, tecemos uma escrita descentralizada, tensionamos conceitos e redimensionamos abordagens. Por isso que ao ler esta obra você encontrará conceitos como poder epistêmico branco, hermenêutica da branquitude, agenda negra, pauta negra, direito de minorias, insurgências, insubordinações, sujeitos de direitos, fenotipicamente negros, entre outros. Que o debate aqui proposto possa ampliar horizontes de uma luta revolucionária que está em curso. Reafirmamos que assegurar o ingresso e permanência de estudantes negros e negras nas universidades, não significa apenas democratizar o ensino superior no país, mas é sobretudo um compromisso com a justiça social e com a agenda da igualdade racial no Brasil. link para baixar https://lnkd.in/duwyS6AQ
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Depois de muitos anos de estudos e iniciando a terceira pós-graduação, tive a honra de ser ensinada por um professor preto. Durante toda a minha graduação, só tive um professor preto, e isso me fez refletir profundamente sobre a falta de representatividade da população negra nos espaços de ensino e, mais ainda, nas posições de liderança. Como mulher branca, reconheço que o privilégio da minha cor não deve ser aceito ou normalizado mais. Precisamos mudar essa realidade, lutando ativamente para que negros e negras tenham mais oportunidades e sejam devidamente representados em todos os espaços, principalmente na educação e no mercado de trabalho. A educação é uma ferramenta essencial para promover a igualdade, e a presença de professores negros é fundamental para quebrar barreiras e gerar inspiração. Afinal, Professores formam todas as profissões!!! Ver a população negra ocupando espaços de liderança e poder não deve ser uma exceção, mas sim a regra. Eu fiquei extremamente feliz e emocionada, mas também reforçou a urgência de avançarmos em direção a um futuro mais justo. Isso está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente os ODS 4 Educação de Qualidade, ODS 10 Redução das Desigualdades e ODS 16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Que essa mudança aconteça, que possamos ver cada vez mais pessoas negras no topo, e que essa transformação inspire as futuras gerações. #ODS #representatividade #igualdaderacial #unegro Bureau Veritas Group BUREAU VERITAS BUSINESS SCHOOL Bureau Veritas Brasil
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Como fazer para as pessoas negras chegarem ao topo? Com todas as pesquisas feitas pelo Instituto GUETTO, o Mapa Preto da Educação e o Relatório Dados Pretos em Branco, a conclusão é óbvia e histórica: ✊🏿A população negra não chegará ao topo de cargos de decisão enquanto não obtiver o #acesso digno à educação e oportunidades. Todo o propósito das pesquisas feitas pelo Instituto é evidenciar o abismo #educacional e profissional no nosso país, a fim de conseguir embasamento para políticas públicas que realmente façam diferença na realidade das pessoas negras. Muito se fala em #equidade, igualdade e oportunidade, mas na prática, ainda há muito a ser feito. ➡Então, fala pra gente: políticas públicas melhoram o acesso das pessoas negras ao mercado de trabalho? Qual a sua opinião sobre isso? #InstitutoGUETTO #EuFaçoAPonte #mercadodetrabalho #antirracismonaprática #negritudebrasileira #igualdaderacial #politicaspublicas #empreendedorismonegro
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A educação infantil é um espaço de formação inicial para os futuros jovens e adultos, por isso é importante que as escolas valorizem a cultura e a história afro-brasileira. O Dia da Consciência Negra é uma data que pode ser usada para refletir sobre a resistência do povo negro à escravidão e sobre as injustiças raciais ainda presentes na sociedade. A escola pode promover uma cultura antirracista, debater e combater o preconceito, e incentivar a tolerância, a empatia e o respeito mútuo. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece o ensino da história e cultura afro-brasileira como obrigatório em todas as escolas brasileiras. As escolas podem incentivar os estudantes a questionarem as desigualdades raciais, desenvolvendo mais senso crítico. A escola pode promover projetos multidisciplinares, abordando diferentes áreas de conhecimento. Dia Nacional da Consciência Negra 20 de novembro #combateaopreconceito #educacaoracial #respeito #respeitonaotemcor
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Recentemente o tema das cotas raciais voltou ao holofotes diante de algumas decisões tomadas pela organização do vestibular da USP. Quero destacar que este é um tema complexo no mundo, e ainda mais no nosso país em virtude de nosso processo de formação social e escamoteamento histórico do racismo. Trago esta reflexão para cá pelo fato de que algumas organizações vem investindo na reserva de vagas como política de diversidade não apenas para a população negra, mas para diversos outros grupos subalternizados. Por toda essa complexidade cabe fundamentar opiniões e ações. Cabe entender que somos um país multirracial mas isso não impede que existam barreiras quase intransponíveis para parcela significativa da população. Daí a pergunta atual e pertinente: quem quer ser negro no Brasil? Então, para pensar, argumentar, ou mesmo propor ações afirmativas - sendo uma delas as cotas - é preciso se desvencilhar de crenças equivocadas e preconceituosas que tendem a aprisionar essas ações em atos de filantropia, generosidade ou facilitação imerecida. É preciso assumir, portanto, que para a promoção real da equidade racial precisa seguir diversos caminhos e em todos eles sempre haverá muita resistência, muito contraditório, muitas "verdades" totalmente absurdas, muita falta de vontade de transformar, ignorância e desonestidade intelectual. E é pensando neste cenário que recomendo que lideranças e todas as pessoas engajadas em fazer esse processo de equidade rodar pela via das cotas que se amparem. Que suas opiniões e posicionamentos estejam muito bem fundamentados e em conexão com o horizonte que se quer construir. Neste sentido, indico uma obra recente que aborda os desafios enfrentados pela banca de heteroidentificação racial da UFMG. Um livro que percorre nosso passado histórico, joga luz sobre nossa desigualdade racial e partilha as rotas escolhidas para tentar contribuir para uma "nova cara" para o ensino superior brasileiro. Um exemplo que pode inspirar outras práticas e formas customizadas de aplicação de políticas de equidade dentro das organizações. Vale a leitura (deste livro ou outro material sério que contribua para o aprendizado sobre o tema)!
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Respondi corretamente, 60 questões! Agora vamos falar sobre o tema da redação deste ano: Desafios para a valorização da herança Africana no Brasil. O que leva a reflexão da Lei 10.639/2003 A Lei nº 10.639/2003 é uma lei que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para tornar obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em escolas públicas e particulares, desde o ensino fundamental até o ensino médio. A lei foi assinada em 9 de janeiro de 2003 e publicada no dia 10 de janeiro do mesmo ano. A Lei 10.639 é considerada um avanço na luta antirracista no Brasil, pois foi criada em um período de discussão sobre a igualdade racial e a democracia racial. O objetivo da lei é combater o racismo por meio da educação, que, segundo a lei, valoriza a história e cultura branco-europeia em detrimento das africanas e ameríndias. A Lei 10.639 inclui no currículo escolar o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Além disso, o calendário escolar inclui o dia 20 de novembro como o "Dia Nacional da Consciência Negra". O apagamento da história afro-centrada no Brasil,se reflete na reclamação daqueles que fizeram o exame nacional do ensino médio. Em sua maioria, brancos,ou pessoas sem letramento racial,e sem qualquer contato com o universo da literatura afro-centrada. As escolas rio-grandenses,assim como a Secretaria de Educação do estado,está pouco se importando com esse tipo de conteúdo. Enquanto enaltecem a cultura europeia, a cultura negra é sempre lembrada como aqueles que foram escravizados,e apenas isso. Algo como se não tivéssemos na história negra,grandes filósofos, rainhas,reis, inventores de tecnologia moderna. É uma vergonha ver os comentários dos alunos brancos, nos grupos dos nossos filhos,a respeito da prova do ENEM. A criação racista, se reflete na nota do ENEM. Isso vai além de dizer que é racismo estrutural,como se fosse algo natural. A Lei 10.639/2003 ,é fundamental para que tenhamos êxito no desafio de vencer o discurso caricata ,estigmatizado que temos no Brasil. Se a base não vem forte,o que vemos depois nos bancos das faculdades,e na docência é uma educação baseada no discurso supremacista, e hegemônico,que destrói qualquer possibilidade de termos algum direito garantido.
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Sabia que até 1835 uma lei impedia a matrícula de pessoas negras nas escolas? Essa é uma lei que já não existe, mas sabemos que ainda há um longo caminho na busca por equidade racial na educação brasileira. Hoje é o Dia da Consciência Negra, data que faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, e é o primeiro ano da data como feriado nacional. Para nós, que trabalhamos em prol de uma educação antirracista e inclusiva, isso tem um significado muito importante. Mostra nosso compromisso enquanto sociedade em valorizar a cultura afro-brasileira e em mitigar as profundas disparidades étnico-raciais que a formação escravocrata e colonialista deixou em nosso país – inclusive na educação. Dados do IBGE de 2012 a 2022, mostram que de dez jovens pretos de 19 anos do país, apenas seis concluíram o ensino médio. Estudantes negros frequentemente apresentam desempenho prejudicado no Ideb, taxas mais altas de evasão e habilidades inacabadas em português e matemática. Uma forma de alterar essa estrutura é por meio de políticas públicas que busquem por equidade racial na educação, garantindo que todos tenham acesso igual a oportunidades e recursos, independentemente de suas raças. Nossa meta é transformar a escola em um espaço acolhedor, que fortaleça as identidades plurais e valorize a história e herança cultural do país. A equidade racial na Educação não é apenas uma meta institucional, mas um objetivo que deve ser compartilhado por toda a sociedade. É uma jornada de longo prazo, de reflexão constante e ações contínuas para alcançar uma sociedade mais justa e inclusiva.
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Pessoal; tinha que ser preto mesmo: o cientista do ano é a criança do ano e é negro! A discriminação positiva, ou ação afirmativa, surge como uma resposta histórica e necessária à exclusão sistemática de grupos marginalizados. No Brasil, onde o racismo estrutural é profundo e enraizado, essa ferramenta tem desempenhado um papel vital na reparação das desigualdades raciais. As cotas raciais nas universidades, por exemplo, são um dos exemplos mais exitosos dessa estratégia, democratizando o acesso ao ensino superior para a população negra e parda, que sempre esteve à margem do sistema educacional. Entretanto, a meta final não deve ser a manutenção eterna dessas políticas, mas sim a construção de uma sociedade onde elas se tornem desnecessárias. Isso exige políticas públicas robustas que combatam o racismo desde suas raízes, eliminando barreiras sociais, econômicas e educacionais que perpetuam a desigualdade racial. Para isso, é crucial que a tomada de decisões seja baseada em dados concretos e evidências irrefutáveis, permitindo uma avaliação clara do progresso e a identificação precisa das áreas que ainda necessitam de intervenção. O Instituto GUETTO é um exemplo claro de como essa abordagem pode ser aplicada. Através do Mapa Preto da Educação, o Instituto coleta, analisa e dissemina dados sobre a educação com um foco racial, trazendo à tona as disparidades que muitas vezes passam despercebidas. Recentemente, o relatório do SAEB revelou que, apesar de alguns avanços, os estudantes negros ainda enfrentam enormes desafios no ambiente escolar, refletindo uma desigualdade sistêmica que precisa ser urgentemente abordada. Além disso, com o Quilombo Educacional, o Instituto GUETTO promove práticas antirracistas com gestores negros em Alagoas, Sergipe e Maranhão, criando uma rede de liderança comprometida com a transformação das escolas públicas. A potência negra é inegável. Somos o reflexo de uma história de resistência e resiliência, e é nosso dever coletivo garantir que as próximas gerações cresçam em um país onde a equidade e a igualdade sejam a norma, e não a exceção. A ação afirmativa pode ser um ponto de partida, mas a verdadeira mudança virá quando todos agirmos juntos para eliminar as raízes do preconceito e da discriminação. Somente assim poderemos construir um futuro onde políticas compensatórias sejam uma lembrança do passado, e não uma necessidade contínua. Visite nosso site: www.guetto.org
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