Publicação de Paloma Cordeiro

Nesse 1º de maio, gostaria que todos fizessem a reflexão: Quantas mulheres lésbicas desfeminilizadas você conhece que não estão em sub empregos? Quantas que trabalham em grandes corporações? Quantas em cargos de liderança? Eu, aos 32 anos, me encontro hoje em um emprego que me sinto confortável pra ser quem sou, em uma empresa que me abriu oportunidades, mas nem sempre foi assim. Trabalhei durante muitos anos em shopping, onde passei por diversas situações abusivas e discriminatórias. Prometi pra mim mesma que ia estudar muito e mudar de vida, mas mesmo quando passei a trabalhar na área de Comunicação, principalmente quando era mais jovem, ainda tive que engolir muita coisa calada, porque não podia me dar ao luxo de perder o emprego. Em todos as empresas que passei desde que saí do shopping, nunca vi outras mulheres iguais a mim trabalhando, muito menos em cargos mais altos. Isso diz muito sobre o lugar que a sociedade nos coloca. E como podemos acreditar em nós mesmas, se não temos referências pra nos inspirar? Pra finalizar, deixo aqui alguns dados sobre invisibilidade lésbica no mercado de trabalho: “Segundo o levantamento Representatividade, Diversidade e Percepção — Censo Multissetorial da Gestão Kairós 2022, realizado com mais de 26 mil respondentes entre 2019 e 2021, lésbicas representam apenas 1% no quadro geral das empresas; mulheres bissexuais são 1,4%; mulheres heterossexuais são 29,5% e homens heterossexuais 64,8%. Quando o recorte é feito com relação às lideranças, o cenário é ainda pior”. Fonte: https://lnkd.in/g7FPCUQ2

Qual tem sido sua estratégia para alcançar mulheres plurais? Divulgar vagas nas redes sociais é uma ótima forma de posicionar sua marca empregadora para potenciais talentos diversos, atingindo pessoas que não encontrariam sua marca em espaços mais tradicionais. Fale com a Plure para ter sua vaga divulgada para um comunidade de mais de 250 mil mulheres diversas. Link nos comentários. #rh #divulgaçãodevaga #employerbranding

Gostaria de trazer minha visão como mulher e comunicóloga sobre os posts e ações que normalmente vemos no Dia Internacional da Mulher. Clichês da comunicação São vários e aparecem como uma infestação no dia 08 de março, porém, tem um deles que me pega demais: guerreira, forte e batalhadora. Gente, entenda de uma vez por todas, precisamos ser fortes e batalhar mais, porque desde cedo somos silenciadas, condicionadas a um lugar de inferioridade e ensinadas que devemos cuidar, aceitar e não reclamar. Precisamos de mais estudo, esforço e resiliência porque não nos sobra alternativa. E veja que irônico, mesmo assim, ainda não somos “o bastante” para ocupar os cargos de liderança e para termos salários iguais aos dos homens. E não falo isso baseado apenas na minha experiência.  Segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), as mulheres estudam mais do que os homens, mas não chegam a 40% dos cargos de liderança no país (fonte UOL). O que você realmente quer comunicar? É fácil escrever posts cheios de palavras bonitas. Porém, parabenizar, reforçar estereótipos ou utilizar clichês, só mostra que a comunicação não foi nada intencional. Estudar sobre a história, apoiar a causa e gerar conteúdos de valor é o que realmente comunica e se conecta com as pessoas. Para isso, ouvir e dar voz para as mulheres pode ser uma boa alternativa. Flores, cartões, bombom... O que essa entrega comunica? Do que adianta entregar flores e assediar as colaboradoras? As flores vão suprir a diferença salarial ou apagar as entrevistas onde vocês questionaram a vontade da mulher de ter filhos ou as demissões após a licença maternidade? Eu respondo: NÃO! Sabe o que faz a diferença? Equidade de gênero e de salário, espaços seguros, oportunidade de crescimento, vagas afirmativas para mulheres, treinamentos e letramento sobre a causa e principalmente, ouvir as mulheres! Não é simples, mas é possível! #equidadedegenero #mesdamulher #diainternacionaldamulher 

Embora a pauta da diversidade tenha avançado, a interseccionalidade ainda é negligenciada nas empresas. Segundo pesquisas do Google Brasil, as buscas por "mulheres no mercado de trabalho" dobraram desde 2021, mas as por "mulheres negras no mercado de trabalho" não acompanharam esse crescimento. Segundo o IBGE (2024), apenas 44% das mulheres negras possuem carteira assinada, dado que reflete a informalidade e a falta de oportunidades para mulheres negras no mercado de trabalho. Vamos continuar a lutar por um ambiente profissional mais justo e inclusivo? #mulhernegra #diversidade #mercadodetrabalho #preconceito #desigualdade

A postagem destaca a importância de incluir mães na diversidade valorizada pelas empresas. As mães desenvolvem habilidades essenciais como resiliência, empatia e multitarefa, que são altamente valorizadas no mercado de trabalho. Elas trazem experiências ricas e competências interpessoais que podem beneficiar qualquer organização. A reflexão reforça que a maternidade não é uma limitação, mas sim uma fonte de força e habilidades, e que as empresas devem valorizar esse potencial em prol da inclusão plena.

É tão triste ver esse tipo de fala. A mulher ainda corre para conquistar seu lugar, que ainda está muito atrás do ideal. E quando digo está muito atrás é em todos os sentidos: valor de salário; posições de liderança ou gerência entre outras. Dei uma busca no Google rápida só para exemplificar. As trabalhadoras mulheres ganham 20,7% menos do que os homens, em 50.692 empresas com 100 ou mais empregados, no Brasil. Fonte: https://lnkd.in/dXHix3eX. Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo, aponta pesquisa da Deloitte Fonte: https://lnkd.in/d4R-c_9D

As redes sociais são essenciais para o avanço profissional, servindo como plataformas para destacar trabalhos, estabelecer autoridade em áreas específicas e criar conexões valiosas. No entanto, um desafio persistente é a discrepância de engajamento e oportunidades entre gêneros. Um estudo de 2019 revelou que, apesar de postarem com a mesma frequência que seus colegas masculinos, as mulheres especialistas possuem, em média, metade dos seguidores e recebem significativamente menos curtidas e compartilhamentos. Este fenômeno também foi destacado no livro “Over the Influence,” evidenciando a necessidade de reconhecer e amplificar as vozes femininas na mídia social. Podemos começar a mudar essa tendência ao dar mais visibilidade e suporte ao conteúdo criado por mulheres, desafiando assim a preferência inconsciente da sociedade. Juntos, podemos construir um ambiente digital mais equitativo. #IgualdadeDeGênero #RedesSociais #Carreira #EmpoderamentoFeminino #EngajamentoDigital #DiversidadeNoTrabalho

Olá a todos! Especialmente a recrutadores e empresas, Atualmente, muitos posts nas redes sociais destacam a importância da diversidade em termos de cor, raça, gênero e outros aspectos. No entanto, gostaria de fazer um apelo para expandir essa visão inclusiva e considerar a diversidade das MÃES. Isso mesmo, todas as MÃES. Ainda enfrentamos resistência na contratação de mulheres que são MÃES. O vídeo que compartilho trouxe uma reflexão profunda sobre o tema. A família é a instituição mais desafiadora e fundamental, onde todos os papéis são cruciais: pais, filhos, filhas e, claro, as mães. Falando especificamente sobre o papel de mãe, considere as habilidades, capacidades e qualidades que elas desenvolvem, movidas pelo amor e dedicação. Pense em como essas experiências e competências podem beneficiar sua empresa. Não são essas as habilidades interpessoais mais valorizadas no mercado de trabalho? Assista ao vídeo e reflita sobre isso. Abraços maternos! #Diversidade #Inclusão #Contratação #MãesNoTrabalho #SoftSkills #HabilidadesInterpessoais #Empregabilidade #IgualdadeDeOportunidades #DesafiosDasMães #EquidadeDeGênero #FamíliaETrabalho #EmpresasDiversas #ReflexãoProfunda #TrabalhoEFamília #ValorizaçãoDasMães

Estudos revelam que, embora as mulheres compartilhem conteúdo profissional de forma semelhante aos homens, elas recebem significativamente menos engajamento. Isso se traduz em menos oportunidades de crescimento profissional, palestras e pesquisas. A sociedade ainda tende a olhar mais para os homens em busca de conhecimento especializado, perpetuando assim esse desequilíbrio. Para mudar esse cenário, é essencial aumentar a visibilidade e o reconhecimento do conhecimento das mulheres nas redes sociais. Empregadores podem desempenhar um papel fundamental compartilhando ativamente o conteúdo de suas profissionais em seus canais oficiais. Além disso, os usuários das redes devem estar cientes dessa disparidade e se engajar mais ativamente com o conteúdo produzido por mulheres. #MulheresnasRedes #SoldanoComunicação #DiversidadenaComunicação #Comunicação

Sabemos que networking e construção de autoridade são dois pontos que influenciam muito na carreira. Mas, parece que até nesse jogo, as regras são desiguais. A matéria da Forbes aborda um estudo de 2019 conduzido por pesquisadores de grandes universidades americanas mostrando que, embora as mulheres especialistas tivessem um número semelhante de postagens no X (antigo Twitter) ao dos seus colegas homens e seguissem um número semelhante de pessoas, elas tinham, em média, metade do número de seguidores. Os especialistas homens também tinham quase o dobro de curtidas e compartilhamentos. Por que essa diferença? Kara Alaimo escreve que os homens são vistos como autoridade em nossa sociedade, eles ainda se consideram na “posição de quem conhece por padrão: aquele que fornece informações, correções e dá explicações com autoridade”. Já as mulheres não são vistas assim. Outro ponto é que as mulheres recebem mais "hate" sobre o que postam, muitos desses comentários inclusive direcionado ao gênero, e acabam não expondo tanto seus conhecimentos. Como podemos solucionar isso? Entre algumas sugestões da autora, que você pode conferir na matéria completa abaixo, está oferecer mais visibilidade para os conteúdos criados por mulheres, principalmente por parte das empresas onde elas trabalham. Por aqui na Fin4She, reunimos muitas mulheres especialistas em suas áreas na nossa plataforma Women In Finance. Você pode acessar gratuitamente o conhecimento de autoridades femininas do mercado financeiro e apoiar essa construção de um mercado de trabalho mais diverso e justo. Acesse a plataforma aqui: https://lnkd.in/dtEaJwA2 Matéria completa por Kara Alaimo: https://lnkd.in/dFFKm_im