Agora é lei! 🌳 O Prefeito de Paragominas sancionou ontem a Lei 1.175/24 que institui o Projeto Paragoclima como política pública consolidada no município! Nesta sexta-feira, a lei também foi publicada no Diário Oficial, onde o texto menciona que "institui a política de desenvolvimento de baixo carbono do município de Paragominas, dispõe sobre ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa e de adaptação às mudanças climáticas no município, e outras providências". A aplicação desta lei está de acordo com a Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei Federal nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009) e a Política Estadual de Mudanças Climáticas do Pará (Lei Estadual nº 9.048, de 29 de abril de 2020). A nova legislação tem como foco reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptar a cidade às mudanças climáticas. Foi articulada a partir do Paragoclima, um programa que promove o desenvolvimento territorial, econômico e sustentável em Paragominas, demonstrando a união de todos em torno de objetivos comuns. O Paragoclima é focado na neutralidade de carbono e na atração de investimentos para melhorar a vida de toda a população, inclusive de comunidades rurais. Trata-se de um esforço colaborativo que envolve uma ampla gama de participantes, por meio de cinco grupos de trabalho (GTs), sob uma coordenação geral denominada GT Clima, criado pela Portaria nº 16, de 28 de março de 2023. A lei, que agora está em vigor, também projeta Paragominas como um caso pioneiro de política construída colaborativamente, podendo inspirar outras iniciativas às vésperas da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. Com a conferência sendo realizada em nossa casa, o Pará, a lei aprovada nos ajudará a mostrar nossa contribuição de mais de 15 anos para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono de forma sustentável!
Publicação de Paragoclima
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Pacto pela Transformação Ecológica. Para alinhar ações de proteção ambiental, em meio ao agravamento das mudanças climáticas, os chefes dos Três Poderes da República - Executivo, Legislativo e Judiciário - assinaram em Brasília, o Pacto do Estado Brasileiro sobre Transformação Ecológica. O evento reuniu, no Palácio do Planalto, o presidente da Luiz Inácio Lula da Silva, e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco; da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e autoridades. Os objetivos do pacto, considerado uma iniciativa inédita entre os Poderes, incluem ações para mudar os paradigmas econômicos, tecnológicos, sociais e culturais do país, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável, a sustentabilidade ecológica, a proteção dos direitos de crianças e das futuras gerações, a resiliência a eventos extremos e justiça social, ambiental e climática. O pacto firmado hoje simboliza a determinação de cada um de nós com os maiores desafios do nosso tempo, com a profundidade e a urgência que a crise climática exige. O IPCC da ONU, composta por cientistas do mundo inteiro, aponta que o aquecimento global impactará de forma mais dramática os trópicos, onde está o território brasileiro, "aumentando de forma desproporcional os eventos extremos, afetando gravemente o crescimento econômico, acelerando as desigualdades e a pobreza em todo o mundo". As ações previstas no pacto estão divididas em 3 eixos: - ordenamento territorial e fundiário (eixo 1); - transição energética (eixo 2) e - desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática (eixo 3). Ao todo, o documento enumera 26 medidas e a previsão de instalação de um comitê gestor conjunto, que será responsável pelo acompanhamento da implementação de cada uma das ações. As cinco principais medidas do Pacto pela Transformação Ecológica são: 1. O Poder Executivo irá ampliar o financiamento e reduzir o custo do crédito para setores, projetos e práticas sustentáveis; 2. O Poder Legislativo irá priorizar projetos de lei relacionados aos temas do pacto, como a aprovação do marco legal do mercado de carbono, da produção de energia eólica no mar e dos biocombustíveis; 3. O Poder Judiciário irá adotar medidas para agilizar demandas judiciais que envolvam a temática ambiental, fundiária e climática, inclusive com a definição de metas e protocolos do Conselho Nacional de Justiça; 4. Os poderes Executivo e Judiciário irão, conjuntamente, integrar bancos de dados imobiliários, ambientais, cadastrais e fiscais, com dados georreferenciados, para garantir segurança jurídica sobre a titularidade das terras públicas e privadas no país e destravar investimentos. 5. Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário irão adotar medidas de gestão para reduzir os impactos diretos de suas atividades sobre o meio ambiente, como licitações sustentáveis, redução de demanda por recursos naturais, eficiência energética e destinação adequada de resíduos.
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O governo vai apresentar na COP29, em novembro, sua proposta para a #taxonomia de investimentos sustentáveis. O documento entra em consulta pública e deve ser finalizado em abril de 2025
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A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou, em caráter terminativo, um projeto que visa incluir novas regras na Política Nacional sobre Mudança do Clima, com o objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A proposta, agora identificada como PL 4.364/2023, segue para a Câmara dos Deputados para apreciação. 🌍📜 Entre as principais ações do projeto estão a restauração da vegetação nativa em áreas prioritárias, o controle do desmatamento e a valorização de recursos naturais, além de incentivos como o pagamento por serviços ambientais. O texto também propõe o apoio à pesquisa de energias renováveis e a promoção da eficiência energética, visando aumentar o uso de transportes urbanos e rodoviários movidos a energias renováveis. 🚜🌱 O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) é o autor do projeto, enquanto Bene Camacho (PSD-MA) ficou responsável pela relatoria. Pontes afirmou que a proposta busca acelerar as decisões sobre a mudança climática e tornar as tecnologias de baixo carbono mais atrativas para o setor privado. As articulações entre diferentes esferas de governo também são parte da estratégia para promover uma agricultura de baixo carbono e reduzir as emissões industriais. 💡🌳 #MudançaDoClima #MeioAmbiente #Sustentabilidade #Política #BlogLucianaPombo
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Pontos importantes levantados pelo Observatório do Clima sobre o PL 182/2024 que regulamenta o mercado de carbono no país, o SBCE. Em especial, é preocupante o ponto que traz o Instituto Talanoa sobre a ausência de mecanismos de participação da sociedade civil e da comunidade científica na governança do SBCE, desconsiderando a existência da CIMGC. Para atingir os objetivos ambiciosos e abrangentes associados ao PL, é necessária uma robustez na elaboração do arcabouço legal que promova a aderência da política pública à realidade dos stakeholders afetados e a participação dos múltiplos setores da sociedade na sua implementação. Da mesma forma que a mudança do clima impacta a todos, os esforços de migitação devem considerar a perspectiva de todos.
[pt-br]: O Observatório do Clima está de olho na regulamentação do mercado de carbono no Brasil e no mundo 🔍 Se aprovado pelo Senado como está, o Projeto de Lei 182/2024 comprometerá a atração de recursos para o futuro mercado e também o financiamento da conservação ambiental, criando um mecanismo distorcido para o comércio de emissões de gases de efeito estufa. O Observatório do Clima reuniu especialistas de sua rede que atuam nesse tema e produziu uma nota técnica analisando os pontos principais do projeto que necessitam de correções e aperfeiçoamentos. A ideia é apoiar as discussões em curso no Senado, para que a futura lei tenha a devida robustez técnica e assegure regras claras e equidade na implementação do mercado regulado de carbono no país. Para Alexandre Prado, líder em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil,: “O PL 182/2024 ao criar quatro conceitos sobre REDD+, teve efeito contrário ao que imagino que seria o desejo do legislador. Trouxe, assim, uma enorme confusão e muito mais insegurança para os atores que atuam neste tipo de atividade." Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, afirma que: “O projeto de lei aprovado pelos deputados não inclui a participação da comunidade científica nem da sociedade civil na governança do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE)". O documento sugere a exclusão dos artigos sobre REDD do PL nº 182/2024 e o retorno do trecho aprovado anteriormente pelo Senado sobre esse tema. Ele também defende que não é prerrogativa da lei a exclusão de qualquer setor econômico do Sistema. Isso precisa ser feito por meio de regulamento do Executivo, analisando as características de cada setor e a evolução do SBCE. É necessário ajustes na governança do SBCE, especialmente conferindo tarefas para a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Por fim, para o OC é importante avançar no estabelecimento de critérios que assegurem justiça e equidade nas repartições de benefícios dos diferentes tipos de projetos. É necessário aperfeiçoar as disposições sobre os direitos dos povos indígenas e demais povos e comunidades tradicionais. . Saiba mais sobre esse Projeto de Lei: https://lnkd.in/d8fM8c2i #OC #ObservatórioDoClima #Carbono #MudançasClimáticas #Clima
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Matéria da Folha de São Paulo de ontem afirma que o Ministério Público Federal abriu uma ação para suspender projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas. Como bem afirmado pela Carbono 360, diante das mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, e considerando que o mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento, é fundamental buscar o máximo de conhecimento e informações sobre o tema. Veja a postagem abaixo para mais informações e siga o perfil da Carbono 360 para saber mais sobre outros temas relacionados! Seguimos juntos! 🌿💚 #carbono360 #emergenciaclimatica #mercadodecarbono #sustentabilidade #creditosdecarbono #projetos
Temos que estar atentos! O mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento. Com as mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, é essencial buscarmos o máximo de informação e conhecimento sobre o tema. As decisões tomadas hoje impactarão o meio ambiente, as comunidades tradicionais, a economia, a saúde e o desenvolvimento sustentável que tanto almejamos. Entenda o que está acontecendo, por exemplo, no Amazonas, divulgado pela da Folha de São Paulo ontem. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a suspensão emergencial do projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas, que envolve unidades de conservação estaduais. Segundo o MPF, as comunidades indígenas da região não foram devidamente consultadas, desrespeitando a Convenção 169 da OIT, que garante a essas comunidades o direito à consulta prévia, livre e informada. 🌍 O que está em jogo? O projeto, baseado no mecanismo REDD+ (que permite a geração de créditos de carbono ao evitar emissões de CO2 pelo desmatamento), envolve 12,4 milhões de hectares de floresta. Cinco empresas foram contratadas para gerenciar essas áreas e vender créditos no mercado voluntário. No entanto, há críticas à falta de transparência e à possível exclusão de comunidades tradicionais do processo decisório. 🤝 Comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas, que vivem da natureza, podem ser afetadas por contratos que alterem seus modos de vida. Além disso, há sobreposições de áreas protegidas e terras indígenas, gerando conflitos e questionamentos sobre governança. 📜 Avanços legislativos Paralelamente, como divulgamos aqui, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Este sistema permitirá que a União estabeleça limites de emissão de gases de efeito estufa, cobrando de empresas que ultrapassem esses tetos e incentivando práticas sustentáveis. 🔎 Por que isso importa? O mercado de carbono é uma peça-chave no combate às mudanças climáticas. Mas sua implementação deve ser transparente, justa e inclusiva, garantindo que as comunidades locais participem das decisões e se beneficiem delas. 💡 Fique informado e participe do debate com a gente! Daniel Teixeira Lamounier Diana Lins #mercadodecarbono #creditodecarbono #mudancasclimaticas #comunidadesindigenas #Amazonas
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Temos que estar atentos! O mercado de carbono está em constante evolução e aperfeiçoamento. Com as mudanças nas políticas públicas e no mercado regulado, é essencial buscarmos o máximo de informação e conhecimento sobre o tema. As decisões tomadas hoje impactarão o meio ambiente, as comunidades tradicionais, a economia, a saúde e o desenvolvimento sustentável que tanto almejamos. Entenda o que está acontecendo, por exemplo, no Amazonas, divulgado pela da Folha de São Paulo ontem. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a suspensão emergencial do projeto de créditos de carbono do Governo do Amazonas, que envolve unidades de conservação estaduais. Segundo o MPF, as comunidades indígenas da região não foram devidamente consultadas, desrespeitando a Convenção 169 da OIT, que garante a essas comunidades o direito à consulta prévia, livre e informada. 🌍 O que está em jogo? O projeto, baseado no mecanismo REDD+ (que permite a geração de créditos de carbono ao evitar emissões de CO2 pelo desmatamento), envolve 12,4 milhões de hectares de floresta. Cinco empresas foram contratadas para gerenciar essas áreas e vender créditos no mercado voluntário. No entanto, há críticas à falta de transparência e à possível exclusão de comunidades tradicionais do processo decisório. 🤝 Comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas, que vivem da natureza, podem ser afetadas por contratos que alterem seus modos de vida. Além disso, há sobreposições de áreas protegidas e terras indígenas, gerando conflitos e questionamentos sobre governança. 📜 Avanços legislativos Paralelamente, como divulgamos aqui, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Este sistema permitirá que a União estabeleça limites de emissão de gases de efeito estufa, cobrando de empresas que ultrapassem esses tetos e incentivando práticas sustentáveis. 🔎 Por que isso importa? O mercado de carbono é uma peça-chave no combate às mudanças climáticas. Mas sua implementação deve ser transparente, justa e inclusiva, garantindo que as comunidades locais participem das decisões e se beneficiem delas. 💡 Fique informado e participe do debate com a gente! Daniel Teixeira Lamounier Diana Lins #mercadodecarbono #creditodecarbono #mudancasclimaticas #comunidadesindigenas #Amazonas
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🌍 Nova Lei Climática no Brasil: Um Marco na Luta Contra as Mudanças Climáticas!** É com grande entusiasmo que compartilho a promulgação da Lei nº 14.904, de 2024, sancionada recentemente pelo Governo Federal. Esta legislação representa um passo significativo na nossa trajetória rumo à sustentabilidade e ao combate eficaz das mudanças climáticas. https://lnkd.in/dNfu6seM 🔍 Principais Pilares da Lei: 1. Redução de Emissões:** A lei estabelece metas ambiciosas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhadas com os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. 2. Energia Renovável:** Incentivos robustos para o desenvolvimento e a utilização de fontes de energia renovável, como solar e eólica, promovendo uma transição energética justa e sustentável. 3. Preservação de Biomas:** Medidas rigorosas para a preservação dos biomas brasileiros, especialmente a Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, com ênfase no combate ao desmatamento ilegal. 4. Economia Verde:** Fomento à economia verde, incentivando práticas agrícolas sustentáveis, a bioeconomia e o desenvolvimento de tecnologias limpas. 🏢 Impacto no Mercado de Real Estate: A nova lei terá um impacto profundo no setor imobiliário. A promoção de construções sustentáveis, eficiência energética e práticas verdes será essencial para atender às novas regulamentações. Isso não só ajudará a reduzir a pegada de carbono dos edifícios, mas também aumentará o valor dos imóveis que adotarem essas práticas, tornando-os mais atraentes para investidores e locatários conscientes com o meio ambiente. 📈 mpacto Esperado: - Ambiental: Redução significativa das emissões de carbono, contribuindo para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. - Econômico: Geração de empregos verdes e estímulo à inovação tecnológica no setor de energias renováveis. - Social: Melhoria da qualidade de vida e da saúde pública, com a diminuição da poluição atmosférica e preservação dos recursos naturais. Como o CTE Pode Ajudar O CTE está pronto para apoiar empresas e gestores de fundos imobiliários na adaptação às novas exigências. Com uma vasta experiência em consultoria para construção sustentável, oferecemos soluções para a implementação de práticas que atendam à nova legislação e promovam a sustentabilidade no setor de real estate. Esta lei não só reforça o compromisso do Brasil com a agenda climática global, mas também coloca o país na vanguarda das ações climáticas na América Latina. O envolvimento de todos os setores da sociedade será crucial para o sucesso desta iniciativa. Vamos juntos construir um futuro mais sustentável e resiliente para as próximas gerações! 🌱💪 #MudançasClimáticas #Sustentabilidade #EnergiaRenovável #EconomiaVerde #Brasil #Lei14904 #RealEstate #ConstruçãoSustentável #CTE
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Em 11 de junho de 2024, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão a Lei Estadual nº 12.301/2024, que institui a Política Estadual de Enfrentamento das Mudanças Climáticas. O advento normativo estabelece princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos aplicáveis para prevenir e mitigar os efeitos e adaptar o Estado às mudanças climáticas, em benefício das gerações atuais e futuras, assim como facilitar a implantação de uma economia de baixo carbono e a transição para a economia circular pautada na migração para matriz energética limpa. A publicação da lei evidencia o compromisso do Estado com a agenda ambiental prioritária, em sinergia com os demais programas, projetos e acordos assumidos pelo país no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em especial o Acordo de Paris. #MudançasClimáticas #Maranhão #AcordodeParis
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Desafios climáticos e estratégias para gestão das emissões atmosféricas
A I Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente do Nordeste de Santa Catarina, realizada hoje na cidade de Joinville, foi centrada no tema "Emergências Climáticas", ficou evidente a responsabilidade compartilhada entre consultores, empreendedores e agentes governamentais de implementar ações concretas e efetivas para minimizar os impactos na atmosfera. Embora medidas paliativas, como arborização urbana, aumento da permeabilidade do solo e melhoria das áreas de drenagem, tenham valor, elas se mostram insuficientes sem esforços diretos nas causas principais. O fortalecimento técnico e operacional dos órgãos ambientais deve ser a prioridade inicial, permitindo fiscalizações mais eficientes, cobrança de modernização de processos industriais, monitoramentos regulares de emissões atmosféricas e a formulação de diretrizes de uso do solo mais rigorosas. Propostas Estratégicas para o Avanço na Gestão de Emissões: Mapeamento de Fontes de Emissão: Exigir que empresas de pequeno, médio e grande porte realizem um levantamento detalhado das emissões, incluindo as fugitivas, que frequentemente passam despercebidas. Monitoramento Rigoroso: Implementar padrões mais restritivos e assegurar medições regulares das emissões. Sistema Integrado de Dados Ambientais: Criar uma plataforma digital que permita às empresas reportarem suas emissões, facilitando o acompanhamento pelo órgão ambiental. No cenário internacional, o Brasil reafirma seu compromisso climático ao apresentar, na COP29, uma nova meta alinhada ao Acordo de Paris. O objetivo é reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 59% a 67% até 2035, tomando como base os níveis de 2005, o que equivale a emissões entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente. Essa meta busca por limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme estipulado nos acordos globais. Diante disso, é crucial que todos os atores – sociedade civil, setor empresarial e governos – reconheçam e cumpram seu papel na adoção de soluções efetivas para preservar a qualidade do ar e combater as mudanças climáticas de forma contundente.
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[pt-br]: O Observatório do Clima está de olho na regulamentação do mercado de carbono no Brasil e no mundo 🔍 Se aprovado pelo Senado como está, o Projeto de Lei 182/2024 comprometerá a atração de recursos para o futuro mercado e também o financiamento da conservação ambiental, criando um mecanismo distorcido para o comércio de emissões de gases de efeito estufa. O Observatório do Clima reuniu especialistas de sua rede que atuam nesse tema e produziu uma nota técnica analisando os pontos principais do projeto que necessitam de correções e aperfeiçoamentos. A ideia é apoiar as discussões em curso no Senado, para que a futura lei tenha a devida robustez técnica e assegure regras claras e equidade na implementação do mercado regulado de carbono no país. Para Alexandre Prado, líder em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil,: “O PL 182/2024 ao criar quatro conceitos sobre REDD+, teve efeito contrário ao que imagino que seria o desejo do legislador. Trouxe, assim, uma enorme confusão e muito mais insegurança para os atores que atuam neste tipo de atividade." Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, afirma que: “O projeto de lei aprovado pelos deputados não inclui a participação da comunidade científica nem da sociedade civil na governança do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE)". O documento sugere a exclusão dos artigos sobre REDD do PL nº 182/2024 e o retorno do trecho aprovado anteriormente pelo Senado sobre esse tema. Ele também defende que não é prerrogativa da lei a exclusão de qualquer setor econômico do Sistema. Isso precisa ser feito por meio de regulamento do Executivo, analisando as características de cada setor e a evolução do SBCE. É necessário ajustes na governança do SBCE, especialmente conferindo tarefas para a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Por fim, para o OC é importante avançar no estabelecimento de critérios que assegurem justiça e equidade nas repartições de benefícios dos diferentes tipos de projetos. É necessário aperfeiçoar as disposições sobre os direitos dos povos indígenas e demais povos e comunidades tradicionais. . Saiba mais sobre esse Projeto de Lei: https://lnkd.in/d8fM8c2i #OC #ObservatórioDoClima #Carbono #MudançasClimáticas #Clima
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