Publicação de Poder360

Não é só a tarifa! É preciso um serviço rápido, frequente e que atenda aos locais onde as pessoas precisam ir. Além disso, é fundamental implementar medidas que reduzam o uso do transporte individual. Mas há quem acredite que a eletrificação da frota resolverá esse problema! #mobilidadeurbana #urbanmobility #publictransit #transportepúblico https://lnkd.in/d_tZNM5h

São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, completou um ano de tarifa zero no transporte público municipal, beneficiando seus 165 mil habitantes. Desde a implementação, o número de passageiros transportados diariamente cresceu 236%, saltando de 22 mil para 74 mil pessoas por dia. No total, mais de 18 milhões de pessoas utilizaram os ônibus municipais durante esse período. A medida exigiu a ampliação da frota, que passou de 42 para 57 veículos, e gerou impactos econômicos positivos nos centros comerciais atendidos pelas linhas, devido ao aumento da circulação de pessoas. A gratuidade foi amplamente elogiada pelos usuários, que destacaram a economia financeira, a redução de preocupações com multas e acidentes e o estímulo ao consumo local. A tarifa zero, aplicada diariamente em São Caetano do Sul, custa cerca de R$ 3 milhões por mês, ou R$ 36 milhões ao ano, sendo financiada pelo município. A medida, no entanto, não é exclusiva da cidade. No Brasil, 136 municípios já adotaram a tarifa zero, com 116 deles oferecendo passe livre todos os dias da semana. A maioria dessas cidades tem menos de 200 mil habitantes, e apenas seis capitais, como São Paulo e Belo Horizonte, aplicam algum tipo de gratuidade, geralmente em dias específicos, como o "Domingão Tarifa Zero". Embora o custo elevado da tarifa zero seja um desafio, especialistas defendem sua importância como parte da solução para a crise de mobilidade urbana e a falência do transporte público. Eles ressaltam a necessidade de rever modelos tradicionais e buscar alternativas sustentáveis para melhorar a mobilidade nas cidades brasileiras. #TarifaZero #MobilidadeUrbana #TransportePúblico #SãoCaetanoDoSul #Gratuidade #InclusãoSocial #EconomiaLocal #PasseLivre #Sustentabilidade #CidadesInteligentes

Se fizermos o mesmo esforço que estamos fazendo para eletrificar a frota, para reduzir a tarifa, aumentar a velocidade e a frequência do transporte público, o passageiro voltará. #mobilidadeurbana #urbanmobility #transportepúblico #publictransit https://lnkd.in/dGjdu_2M

No mês passado, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) divulgou seu anuário com dados estatísticos sobre o setor e o levantamento mostra que, no Brasil, o transporte coletivo perdeu quase metade de seus passageiros nos últimos 10 anos. Em abril de 2013, aproximadamente 381 milhões de pessoas fizeram uso de transporte coletivo urbano, contra cerca de 204 milhões em 2023. Isso representa uma queda de 46%. Esta é uma constatação alarmante frente aos desafios que temos para o futuro, especialmente quando pensamos em cidades mais sustentáveis e o papel fundamental que o transporte coletivo desempenha nisso. Para que se possa melhorar esse quadro, é preciso tornar o transporte coletivo atrativo para a população e desestimular o uso do transporte individual. Essa atratividade deve se basear em aspectos de qualidade, com foco em redução no tempo de deslocamento e adequação da oferta de serviço em relação à demanda. Renovação e adequação do tamanho da frota em cada cidade são elementos chave que acabam perdendo importância dentro de debates sobre a transição energética e eletrificação. Claro que a questão energética é de extrema relevância e ditará muitos dos novos rumos do setor, mas não atenuará o problema da queda de passageiros sem que pré-requisitos básicos estejam presentes. Investimentos baseados em projetos de qualidade e focados em melhorias de infraestrutura são elementos fundamentais para garantir maior eficiência operacional e maior atratividade no transporte coletivo. Essa deveria ser a nossa prioridade em termos de políticas de mobilidade urbana. #Voith #VoithTurbo #TransporteColetivoEficiente #TransicaoEnergetica

A quantidade de cidades brasileiras que oferecem algum tipo de subsídio ao transporte público aumentou para 365, sendo que 135 delas têm tarifa zero. Esse aumento foi significativo após a pandemia de Covid-19, que destacou a fragilidade do modelo de financiamento baseado apenas nas tarifas. #mobilidadeurbana #urbanmobility #transportepúblico #publictransit https://lnkd.in/dtDS7Kve

O debate sobre a implementação da Tarifa Zero (TZ) no transporte público das cidades brasileiras tem sido conduzido de forma inadequada, segundo o economista Wesley Ferro Nogueira. Embora o programa tenha potencial de inclusão social, sua aplicação isolada, sem integração à Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e aos planos locais de mobilidade (PlanMob), pode resultar em problemas de qualidade nos serviços. Nogueira aponta que muitos gestores públicos adotam a TZ como uma estratégia política, sem considerar o impacto no sistema de transporte, que frequentemente sofre com superlotação, longos tempos de espera e baixa qualidade. O aumento da demanda gerado pela gratuidade não tem sido acompanhado por uma ampliação proporcional da oferta de ônibus, trens e metrôs, levando à deterioração do serviço. Exemplos como as cidades de Luziânia (GO) e Mariana (MG) revelam que, embora a gratuidade seja bem recebida, a percepção de qualidade entre os usuários tem piorado. A cidade de Tallinn, na Estônia, que adotou a TZ há mais de uma década, também viu a participação do transporte público na matriz modal diminuir, enquanto o uso de carros aumentou, mesmo entre a população de baixa renda. Isso desafia a crença de que a tarifa zero por si só estimulará a migração de passageiros do transporte individual para o coletivo. A falta de infraestrutura exclusiva para o transporte público e a ausência de políticas que restrinjam o uso de veículos particulares agravam o cenário. Para Nogueira, a solução está na diversificação das fontes de financiamento da mobilidade urbana e na implementação de uma estratégia integrada que vá além da gratuidade, incorporando ações que melhorem a infraestrutura e os serviços, sem sobrecarregar os recursos públicos. A Tarifa Zero, se não for bem planejada e sustentada por uma política de mobilidade robusta, pode se tornar uma "escolha de Sofia", sacrificando a qualidade dos serviços em nome da gratuidade. #TarifaZero #MobilidadeUrbana #TransportePúblico #PolíticaDeMobilidade #Sustentabilidade #InclusãoSocial #TransporteColetivo #FinanciamentoPúblico #PNMU #CidadesInteligentes

#transportepublico Tarifa Zero nos ônibus entra no radar do Rio Importante debate sobre melhorar a gestão dos sistemas de transporte público. Não acredito que o modelo seja aplicável a qualquer cidade, mas a discussão e levantamento de custos e planejamento, já traz um ganho aos municípios. #planejamento #onibus #maas https://lnkd.in/dxpCZeF5

O transporte de passageiros é vital para a dinâmica social e econômica, atuando como um pilar fundamental para a mobilidade urbana e o acesso equitativo a oportunidades. Ele não apenas facilita o deslocamento diário de milhões de pessoas, mas também promove a inclusão social, permitindo que todos, independentemente de sua condição socioeconômica, possam acessar serviços essenciais como educação, saúde e emprego. Além disso, o transporte coletivo desempenha um papel crucial na redução da pegada de carbono, contribuindo para cidades mais sustentáveis e habitáveis. #mobilidade #cnt #sustentabilidade https://lnkd.in/dtnZbmSS

#ConteúdoPatrocinado | Marco do Transporte Público Coletivo é central para mobilidade sustentável no Brasil. Associada à revisão do financiamento, proposta em discussão no Congresso poderia melhorar os sistemas públicos de ônibus e trilhos.

Cresce número de Cidades com Passe Livre no transporte público no Brasil