Mata Ciliar As áreas que contornam os corpos d’água são chamadas de matas ciliares. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos, como são os cílios para nossos olhos. As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, proporcionando proteção para as águas e o solo, reduzindo o assoreamento e a força das águas que chegam a rios, lagos e represas, mantendo a qualidade da água e impedindo a entrada de poluentes para o meio aquático. Formam, além disso, corredores que contribuem para a conservação da biodiversidade; fornecendo alimento e abrigo para a fauna; constituem barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura; e, durante seu crescimento, absorvem e fi xam dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o planeta. A principal razão da destruição dessas matas ciliares é o cultivo de pastagens e lavouras. Por essa área possuir uma maior umidade, irá permitir um melhor desenvolvimento de pastagens e lavouras na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples. Outra causa é o desmatamento. A Amazônia sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua de sua fl oresta devido às políticas de incentivo à pecuária e culturas de exportação (café, cacau etc.). O aumento das populações rurais e a prática de sistemas de produção que não são adaptados às condições locais de clima e solo têm sido fatores responsáveis pela destruição de vastas extensões de fl orestas nativas na região. Além do processo de urbanização, as matas ciliares sofrem pressão antrópica por uma série de fatores: são as áreas diretamente mais afetadas na construção de hidrelétricas; nas regiões com topografi a acidentada, são as áreas preferenciais para a abertura de estradas, para a implantação de culturas agrícolas e de pastagens; para os pecuaristas, representam obstáculos de acesso do gado ao curso d'água etc. Fonte: Copyright © Editora UNIASSELVI 2013 - Todos os direitos reservados. A ÁGUA E OS EFLUENTES LÍQUIDOS 25 Foto: Típico igarapé amazônico protegido por mata ciliar – Foto: Ricardo Figueiredo Fonte da foto: https://lnkd.in/eRZE9nwM
Publicação de Rangelis Soares
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Todo ano, no dia 15 de abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. Essa data foi escolhida em virtude do nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (1881-1960), que foi pioneiro nos estudos sobre a erosão do solo e técnicas de conservação. A data no Brasil foi promovida por meio da Lei Federal nº 7.876, de 13 de novembro de 1989. As técnicas de conservação do solo se aplicam tanto nas atividades agrícolas como nas atividades urbanas. Elas têm sido buscadas como forma de preservar e recuperar os ecossistemas que se encontram em diferentes níveis de degradação. Cerca de 12 milhões de hectares de solo superficial (o equivalente ao tamanho da Grécia) estão sendo perdidos todos os anos no mundo todo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Danos decorrentes do uso do solo têm ocasionado perdas por erosão e a sua compactação, além de reduzir drasticamente a matéria orgânica ali presente. A preocupação com a conservação do solo na agricultura, dentre outros fatores, tem chamado a atenção pois, também de acordo com a FAO, cerca de 95% dos alimentos consumidos pela população são obtidos através do solo. Dentro dessa exposição, a busca por uma agricultura mais sustentável está cada vez mais delimitada em estudos ambientais com o objetivo de manter a produtividade agrícola e, também, minimizar as ações degradadoras ao meio físico, biótico e social. No que consiste o meio físico, destaca-se o solo, importante recurso natural e não renovável. No cenário atual, observa-se o aumento do uso de algumas técnicas e princípios agroecológicos pelos pequenos, médios e grandes produtores como forma de amenizar os processos erosivos do solo durante o manejo, priorizando a diversidade e conservação das espécies de plantas e animais. Matéria completa: https://lnkd.in/ddKM2USw #unesp #unespsorocaba #solos #meioambiente #cienciaambiental
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Neste Dia Nacional da Conservação do Solo, trouxemos três preceitos fundamentais de uma agricultura conservacionista: • Redução ou supressão de mobilização de solo; • Manutenção de resíduos das culturas agrícolas na superfície do solo; • Diversificação de espécies, em rotação, consorciação e/ou sucessão de culturas. Você sabia que quanto menor o revolvimento do solo, menor é a exposição desse solo à erosão e às perdas de matéria orgânica e de carbono por oxidação? Manter o solo coberto é protegê-lo! Principalmente com plantas vivas, permeado por raízes 🌱 Nosso Comitê sempre terá o objetivo de promover a conscientização sobre a importância de preservar as águas e os solos, para que as futuras gerações tenham recursos em boa qualidade e em quantidade suficiente💧 #comiteararangua #afluentesmampituba #água #preservacao #natureza #meioambiente
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A região que ainda abriga a maior floresta tropical do mundo entrou no ano passado para um outro ranking que compete com sua vegetação nativa. A Amazônia é, desde 2022, o bioma que tem a maior área de pastagem do Brasil. A conclusão faz parte do levantamento feito pelo Mapbiomas sobre o uso da terra no país. De 1985 a 2022, o espaço tomado por pastos saltou de 137 mil quilômetros quadrados para 577 mil quilômetros quadrados em toda a Amazônia. É como se, nestes 38 anos, a área dedicada ao gado saísse de um território equivalente ao estado do Amapá e passasse a uma Minas Gerais. É comum que essas pastagens sejam, na verdade, uma fachada para especulação de terra, que é um dos principais vetores do desmatamento. Não é raro também que estejam em áreas de preservação ambiental ou em terras indígenas ou quilombolas. Muitas dessas áreas não são pastagens produtivas de verdade, mas usadas para demarcar um território que, supostamente, tem um dono. Na engrenagem que move o desmatamento na região, áreas de floresta pública são invadidas e bois são colocados no terreno para demonstrar posse. Por outro lado, há estudos mostrando que a recuperação de pastagens aumenta o estoque de carbono no solo, o que poderia compensar de 60% a 70% das emissões de gases de efeito estufa provenientes da cadeia produtiva da carne. Na Amazônia poucas cabeças de gado ocupam grandes áreas. A pecuária que queremos recupera áreas, reintegra produtores e atua com responsabilidade social e ambiental. Acesso o aplicativo Do Pasto ao Prato e nos ajude a tornar essa outra pecuária realidade.
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O Cerrado Maranhense em Perigo! A devastação das matas no Cerrado Maranhense é uma questão urgente que ameaça sua rica biodiversidade e agrava as mudanças climáticas. As plantas deste ecossistema, com seus sistemas radiculares profundos, são essenciais para reter a água das chuvas e recarregar os lençóis freáticos. Dados recentes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) revelam que o Maranhão foi o estado mais afetado pelo desmatamento no Cerrado em 2023, com 2.927,52 quilômetros quadrados devastados, um aumento de 3,30% em relação ao ano anterior. A cidade de Balsas, no sul do estado, foi destacada como uma das maiores contribuintes para este problema, com cerca de 319,08 km² de terras desmatadas, muito devido à expansão do agronegócio. A redução da vegetação compromete não só a recarga dos aquíferos como também afeta o fluxo dos rios e a distribuição de água para as bacias hidrográficas. Diante dessa situação, é crucial implementar estratégias que minimizem os impactos ambientais no Cerrado. Estas estratégias incluem a ordenação territorial e a ocupação sustentável do solo, aproveitando áreas já desmatadas e restaurando zonas degradadas. É fundamental preservar a vegetação original e criar novas zonas de proteção ambiental, além de melhorar a gestão das áreas existentes. Também é importante garantir a posse da terra às comunidades locais e aos povos tradicionais, fomentar a agricultura sustentável e familiar e monitorar rigorosamente o progresso na redução do desmatamento. Essas ações são vitais para proteger o Cerrado, um ecossistema de valor inestimável para o Brasil e para o mundo, garantindo o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida das futuras gerações. #InstitutoVivesCidades #Sustentabilidade #Cerrado #Maranhão
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Hoje 15/04, comemora-se o dia Nacional da Conservação do Solo. A conservação do solo é um conjunto de práticas agrícolas que busca o manejo correto das terras cultiváveis, evitando a degradação, erosão e esgotamento do mesmo. No entanto, a conservação do solo é um dos principais problemas que os agricultores enfrentam no campo. Dependendo da qualidade do solo, o rendimento será mais elevado e, consequentemente, também o lucro obtido. Um dos principais objetivos da conservação do solo é manter a sua biodiversidade de eco comunidades que habitam e que contribuem para a sua fertilidade à sua própria maneira. As técnicas de conservação acrescentam matéria orgânica, dividem organismos perecíveis para liberar nutrientes, melhoram a infiltração da água e o arejamento. Assegurar condições adequadas para os corpos vivos na terra é de vital importância para a vegetação que aí cresce, uma vez que os microrganismos ajustam a matéria orgânica às necessidades das plantas. Mas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os solos agrícolas do mundo vêm se degradando a uma taxa de 0,1% ao ano. Estudos apontam a perda de cinco milhões de hectares de terras cultiváveis por ano devido às más práticas agrícolas, secas e pressões populacionais. Portanto, em 15 de abril é comemorado o Dia da Conservação do Solo, com objetivo de chamar atenção para a preservação desse recurso natural, a data propõe uma reflexão sobre como temos tratado esse recurso tão importante e sobre a necessidade da sua conservação e utilização adequada. Por isso, a importância de mantermos saudável esse recurso natural que é fundamental para produção de alimentos, preservação da biodiversidade, manutenção da floresta, produção da água, ou seja, é um componente essencial para o ecossistema. Com conscientização, podemos evitar a contaminação, poluição, degradação e erosão do solo, garantindo as suas capacidades produtivas, assim como, a vida. #Sustentabilidade #MeioAmbiente #Conservacaodosolo #AmoraosRecursosNaturais #DiaNacionalDaConservaçãoDoSolo #ProtejaoSolo #AgriculturaSustentável #VidaSaudável
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No Dia Nacional da Conservação do Solo, somos lembrados da importância vital desse recurso precioso que sustenta toda a vida em nosso planeta. O solo é muito mais do que apenas uma camada de terra sob nossos pés; é a base da agricultura, da biodiversidade e da saúde dos ecossistemas terrestres. Ele nos fornece alimentos, água limpa, fibras e recursos essenciais para nossa sobrevivência. No entanto, muitas vezes subestimamos sua importância e exploramos seus recursos de maneira insustentável. É essencial reconhecer que o solo é um recurso finito e vulnerável, que leva séculos para se formar e pode ser degradado em pouco tempo. Práticas agrícolas intensivas, desmatamento, urbanização descontrolada, poluição e mudanças climáticas estão entre os principais fatores que ameaçam a saúde e a produtividade dos solos em todo o mundo. Portanto, neste Dia Nacional da Conservação do Solo, devemos refletir sobre nossas ações e comprometer-nos a adotar práticas sustentáveis que promovam a conservação e regeneração dos solos. Isso significa implementar técnicas agrícolas que reduzam a erosão, que possibilitem o incremento de matéria orgânica no solo, melhorem a fertilidade do solo e promovam a agricultura regenerativa. Significa também proteger as áreas naturais e restaurar as terras degradadas para garantir a saúde dos ecossistemas terrestres
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O Dia Nacional da Conservação do Solo foi criado em homenagem a Hugh Hammond Bennett, o pai da conservação do solo nos Estados Unidos. Esta data, é de reflexão sobre a conservação dos solos e a utilização adequada do recurso natural. A Organização das Nações Unidas (#ONU) instituiu 2015 – 2024 a Década Internacional do Solo para a recuperação e proteção desse bem tão precioso. Da acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para a #Alimentação e a #Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, até 2018, a América Latina possuía 14% de áreas degradadas no mundo; o Caribe 26% e a América do Sul 14%. 18 países na América Latina possuem mais de 20% do seu território degradado. A FAO ainda alerta que 33% dos solos do mundo estão degradados. Ainda segundo o representante da FAO, 95% dos #alimentos são produzidos na terra. Por isso, a conservação dos solos é tão necessária para a #sobrevivência humana. A saúde e a #fertilidade do solo têm influência direta sobre os #nutrientes dos alimentos. Importante, a #conservação do solo para garantir o presente e o futuro da humanidade. Fontes: #FAO, #Embrapa, #Emater
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O Problema da Degradação do Solo Segundo a ONU, 90% da superfície do solo estará degradada até 2050, isso quer dizer que não dá para usar para plantar, a cada 5 segundos surge um campo de futebol de solo degradado. Isso acontece por causa de agrotóxicos, fertilizantes artificiais, adubo humano que não volta para terra, erosão da camada fértil levada pela chuva e gado pastando em cima de região limitada de capim. Para proteger a superfície do solo de erosão tem que usar uma cobertura natural chamada de mulching que são cascas de frutas secas, bagaço de cana de açúcar, folhas secas, serragem, tacos de madeira, atualmente existe o mulching artificial feito com uma manta de plástico. É possível recuperar solo degradado com técnicas de agroecologia, como plantar árvores que formam micorrizas (relação simbiótica com fungos) nas raízes, o que torna o solo fértil novamente. Água de Poços são encontrados abaixo de 15 metros da superfície do solo, isso quer dizer em teoria que tem uma espessura máxima de 15 metros abaixo da superfície do solo que pode ser usada para agricultura. O subsolo não é fértil e demora 1.000 anos através de processos naturais para se tornar fértil, então, em teoria, o ser humano pode fazer pesquisa e desenvolvimento para aprender a tornar o subsolo fértil. #agricultura_sustentável #degradação_solo #fertilização_solo
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🌿 O bioma mais rico em biodiversidade do Brasil enfrenta um dos piores períodos de seca das últimas 4 décadas. As cheias, que são essenciais para o ciclo natural do Pantanal, não aconteceram em 2024. ️Isso significa menos água para os animais e plantas, e um solo rachado e seco. 📊 Mais de 627 mil hectares foram queimados até o dia 23 de junho, um aumento de 243% em relação a 2020, até então, ano recorde de queimadas no pantanal neste século. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as queimadas deste ano já ultrapassaram todos os recordes anteriores. Se a seca continuar, o Pantanal pode enfrentar uma crise hídrica histórica, com impactos negativos para a região e para o Brasil. Cabe a nós, pressionar para que medidas mais rigorosas sejam tomadas, e continuar divulgando a gravidade da situação. Apoie as organizações que estão lutando pela preservação do Pantanal e participe de campanhas de conscientização. #PantanalEmChamas #SOSPantanal #SalveOPantanal #esg #sustentabilidade #fogo #vida #desmatamento #agua #poluição #queimadas #animais
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No dia 15 de Abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do SOLO. O solo é um recurso vital para a vida na Terra, ele é essencial para a produção de alimentos, sustentação da biodiversidade, regulação do ciclo da água e armazenamento de carbono, entre outros serviços ecossistêmicos. O uso inadequado do solo pode causar eventos climáticos extremos, impactos negativos como erosão do solo, perda de fertilidade, degradação da qualidade da água e diminuição da produtividade agrícola. Algumas práticas podem ser adotadas para prevenir a erosão e promover a saúde do solo. Isso inclui o plantio de culturas de cobertura, rotação de culturas, terraceamento, controle de voçorocas, plantio em curvas de nível, entre outras técnicas. É importante a educação e conscientização pública da presrvação do solo, através de políticas públicas e legislação ambiental que promovam a conservação do solo, incluindo incentivos para práticas sustentáveis, regulamentação do uso do solo e proteção de áreas sensíveis. A conservação do solo pode gerar benefícios econômicos e sociais, como aumento da produtividade agrícola, melhoria da qualidade da água, redução da vulnerabilidade a desastres naturais e criação de empregos em setores relacionados à conservação e manejo sustentável do solo. Práticas ambientais sustentaveis podem ajudar a preservar o futuro, para isso a Ergosegma pode te ajudar com projetos personalizados de acordo com a necessidade da sua empresa. Entre em contato conosco. Contato/Whatsapp: (14) 996309150 e-mail: ergosegma@gmail.com Site: ergosegma.com.br/contato
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