Publicação de Revista de Saúde Pública

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) promove ações de saúde respeitando as diferentes maneiras de ser dos homens, organizando-se através de três eixos principais: saúde sexual, reprodutiva e paternidade; violências e acidentes em geral; e o acesso/acolhimento dos homens na atenção básica. O menor acesso da população masculina nas Unidades Básicas de Saúde, a porta de entrada do SUS, interfere negativamente nos demais níveis de atenção à saúde, pois os homens buscam os serviços de saúde em situações de maior comprometimento e, muitas vezes, tardiamente. A PNAISH atualizada busca captar a população masculina na Atenção Primária ao preconizar que as ações de saúde do homem estejam mais integradas à assistência dos demais ciclos de vida. “Os dados mostram que os homens têm uma expectativa de vida menor quando comparados com as mulheres. O Governo Federal quer induzir por meio da política que essa população tenha assistência em todos os pontos de atenção. Os profissionais de saúde do SUS, principalmente, os médicos urologistas aqui presentes são grandes aliados para melhorar a saúde dos homens do nosso país”. De acordo com levantamento de dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), observou-se que entre 2015 e 2020, 25,3% dos atendimentos individuais realizados no âmbito da atenção primária à saúde, na faixa etária entre 20 e 59 anos, foram de usuários do sexo masculino, sendo que esse percentual varia entre 23,1% e 27,7% ao longo dos anos estudados, constatando-se que a maior parte da população adulta (20 a 59 anos) assistida pelas UBS é composta pelo sexo feminino (74,73%). As mudanças na PNAISH buscam também melhor adequação à Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), revista em 2017, para uma maior adesão à integralidade do cuidado e autocuidado dos homens com foco na APS e as demais Redes de Atenção à Saúde. Foram incluídos no texto cinco eixos temáticos: (i) acesso e acolhimento; (ii) prevenção de violência e acidentes; (iii) sexualidade responsável e planejamento familiar (iv) paternidade e cuidado; e (v) doenças prevalentes na população masculina. Ações para Saúde do Homem, em 2020, foram destinados mais de R$ 20 milhões aos estados e municípios para desenvolvimento de ações para cuidado integral à saúde do homem e prevenção do câncer de pênis no âmbito da Atenção Primária à Saúde. O Cartão do Caminhoneiro, em parceria com o SEST/SENAT, além de incentivo financeiro de R$1.050.000 para realização de ações de saúde nos Pontos de Parada e Descanso (PPDs), para ampliar o acesso da população masculino à Saúde. Ainda no âmbito da APS, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), bem como os profissionais das equipes, têm feito busca ativa da população masculina para cadastramento e acompanhamento dos homens pelas equipes de saúde. “A Atenção Primária, pois é por meio da prevenção e promoção que é possível mudar o cenário da Saúde da população brasileira”. A revisão da política era esperada pela...

Uma data emblemática que reforça a importância de respeitar todas as etapas essenciais do cuidado integral com a vida. No Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, lembramos o quanto o diagnóstico precoce de doenças raras, possibilitado pela triagem neonatal, pode transformar vidas.  São condições que, quando não diagnosticadas a tempo, podem causar deficiências físicas e cognitivas permanentes. A triagem neonatal é uma ferramenta essencial na identificação precoce de doenças metabólicas raras logo nos primeiros dias de vida, como a fenilcetonúria, galactosemia e outras condições que, sem o manejo adequado, podem levar a comprometimentos graves.  O diagnóstico precoce permite que essas crianças tenham a chance de um desenvolvimento saudável, com o tratamento adequado iniciado o quanto antes. Hoje, a luta é para promover também saúde, inclusão e qualidade de vida desde o nascimento. #dianacionaldelutadapessoacomdeficiencia  #triagemneonatal  #errosinatosdometabolismo  #sbteim 

🔍 Custos e Impactos das Doenças em Idosos: Desafios e Soluções com a Laços Saúde À medida que a população envelhece sabemos que há naturalmente um aumento das doenças crônicas e o aparecimento de outras como demências, câncer e doenças neurológicas advindas do próprio aumento da expectativa de vida, inerente da transição demográfica e epidemiológica acelerada que vivemos no Brasil. Atrelado a isso, a falta de linhas de cuidados específicas para esta população, a desfragmentação do cuidado e do uso inadequado dos diversos equipamentos de saúde existentes geram um aumento dos custos, alta sinistralidade impactando diretamente no acesso desta população a um melhor cuidado com um custo sustentável para as famílias e empresas envolvidas. 📌 Alguns dos desafios são: 👉 Por vezes a necessidade de cuidados mais intensivos e frequentes que não necessariamente são para eventos agudos.  👉 A manutenção financeira pelas famílias para aquisição dos insumos e medicamentos necessários. 👉 A insuficiência de modelos assertivos e estruturas para o cuidado desta população. 👉 Suporte social aos idosos já que as estruturas familiares vivem novas realidades e isso impacta diretamente na integração social do idoso. 👉 O baixo fomento em educação em saúde para um envelhecimento ativo que promova mais autonomia e manutenção das funcionalidades.   👉 A insuficiência de profissionais especializados para atender esta população. ❤️ A Laços Saúde atenta a estes desafios e com o propósito de impactar os idosos com melhor qualidade de vida e cuidado, busca fazer a diferença utilizando equipe especializada que aplica o modelo holandês: Buurtzorg. 🏠 Acreditamos que a CASA é o melhor lugar de cuidado para um envelhecimento com qualidade de vida, dignidade e inclusão e com isso buscamos: 👉 Reduzir a necessidade de hospitalizações desnecessárias 👉 Reduzir as passagens por pronto socorro para situações que não demandam emergência 👉 Revisitar a gestão de medicamentos destes idosos, já que a poli farmácia e as múltiplas especialidades que não se conversam são um fator importantíssimo para diversos eventos adversos. 👉 Garantir a melhor adesão medicamentosa para o controle das doenças crônicas. 👉 Trabalhar na construção de redes formais e informais de cuidado, orientando cuidadores, família e interagindo com os demais profissionais de saúde e impactando com isso a saúde física, emocional e social.  👉 Estimular o auto-cuidado e práticas para manutenção de funcionalidades.  👉 Utilizar tecnologias para monitoramento do cuidado e estimulo a práticas saudáveis. Estas são algumas frentes de trabalho que desenvolvemos no dia a dia… para fazer diferente, inovar, construir os serviços que queremos ter para as pessoas que amamos, para nós e para nosso país! 🏠 ✨ #Saúde #CuidadosDomiciliares #ModeloHolandês #QualidadeDeVida #Economia #InovaçãoEmSaúde #LaçosSaúde #EnvelhecimentoSaudável #GrupoLaços

A população idosa no Brasil ultrapassou o número de adolescentes e jovens adultos de 15 a 24 anos, refletindo uma transformação significativa no perfil demográfico do país. Segundo dados de 2024 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os idosos somam 34,2 milhões de pessoas, representando 15,6% da população total. A projeção do instituto aponta que esse grupo deverá dobrar até 2070, alcançando 37,8% da população. Neste episódio do podcast Medicina Sem Cortes, os especialistas Daniel Oliveira, Frederico Azevedo, Marcos Valadão e Maria de Lourdes discutem o papel da oncogeriatria, as abordagens específicas para o cuidado com pacientes idosos, o impacto do estilo de vida na terceira idade e os principais pontos de atenção no tratamento oncológico desse público. Confira em: spoti.fi/41rycuO #sobrice #medicinasemcortes #oncologia #oncologista #oncogeriatria #câncerdoidoso #populaçãoidosa #câncergeriátrico #geriatria #estudodecaso #atualizaçãocientífica #técnicaminimamenteinvasiva #procedimentominimamenteinvasivo

Hoje, Dia Internacional das Pessoas Idosas, reforçamos a importância do cuidado digno e humanizado para a população idosa. À medida que envelhecemos, nossa vulnerabilidade aumenta, especialmente com a Síndrome de Fragilidade. Reconhecer e diagnosticar essa condição é essencial para oferecer cuidados paliativos adequados, mesmo sem um diagnóstico de doença específica. A fragilidade deve ser encarada como um sinal de que esses pacientes merecem atenção integral, priorizando conforto e qualidade de vida. É nosso dever garantir que todas as pessoas idosas recebam o cuidado e o respeito que merecem, sempre com empatia e compreensão. Baixe a cartilha sobre “Cuidados Paliativos e Fragilidade” para saber mais sobre como podemos fazer a diferença: https://lnkd.in/dynMHskJ. #DiaInternacionalDasPessoasIdosas #CuidadosPaliativos #Fragilidade #Geriatria #Gerontologia #CuidadoDigno

👵👴 Hoje assinala-se o Dia Internacional do Idoso, uma data importante para reconhecer o valor e a contribuição dos idosos na nossa sociedade, além de promover a importância de garantir que recebam o cuidado adequado. A Medicina Geral e Familiar acompanha a pessoa desde o nascimento até à terceira idade, por isso, é uma especialidade que está na linha da frente do acompanhamento contínuo da saúde dos idosos. 🩺 A atuação dos Médicos de Família centra-se no tratamento de doenças, mas também na prevenção e promoção da saúde, atuando de forma holística e integrada. Para os idosos, isto significa ter um acompanhamento regular, personalizado e focado nas suas necessidades específicas, promovendo um envelhecimento saudável. #JornadasMultidisciplinaresMGF #DiaMundialIdoso #MedicinaGeralFamiliar

O mundo possui 841 milhões de idosos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a previsão é de que esse número atinja 2 bilhões até 2050. Pela primeira vez na história, a população idosa superará a de crianças com menos de cinco anos. Esse aumento na longevidade é impulsionado pelos avanços da medicina, que reduziram significativamente as mortes por doenças cardiovasculares. No entanto, com as pessoas vivendo mais, questões relacionadas às doenças crônicas e ao bem-estar na terceira idade estão se tornando uma prioridade na saúde pública mundial. Em setembro, celebramos o Dia Nacional do Idoso e, para marcar a data, vamos discutir os principais desafios enfrentados na terceira idade. Trazemos dicas valiosas para garantir uma melhor qualidade de vida aos idosos, além de orientações sobre quando é necessário procurar ajuda profissional. Confira o post completo aqui: Dia Nacional do Idoso: como garantir qualidade de vida na terceira idade. Saiba mais em https://lnkd.in/dhDMzkF

Superprioridade no atendimento é um direito assegurado a determinados grupos de pessoas, que, devido à sua condição de saúde, idade ou outras circunstâncias especiais, precisam de um tratamento ainda mais urgente do que o já garantido pelas prioridades regulares. Esses grupos incluem principalmente: 1. Idosos com 80 anos ou mais: a legislação brasileira prevê que, embora todos os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) tenham prioridade em filas e atendimentos, os idosos com 80 anos ou mais têm superprioridade. Isso significa que, se houver outros idosos esperando para serem atendidos, aqueles com mais de 80 anos terão preferência absoluta, independentemente de quem chegou primeiro. 2. Pessoas com deficiência severa: a superprioridade também se aplica a pessoas cuja deficiência exija cuidados imediatos, seja por limitações de mobilidade, cognitiva ou sensorial. Esse atendimento mais rápido ajuda a evitar desconfortos ou agravamento de situações de saúde. 3. Gestantes e lactantes em situação de risco: embora todas as gestantes e lactantes tenham prioridade no atendimento, a superprioridade é estendida àquelas que se encontram em situações mais vulneráveis ou de risco. Isso inclui gestantes com complicações, partos iminentes ou mães que precisam amamentar bebês recém-nascidos com necessidades especiais. 4. Pessoas com doenças graves ou crônicas em estágio avançado: pacientes que enfrentam doenças como câncer, doenças renais crônicas, entre outras condições de saúde debilitantes, também podem ter direito à superprioridade. Esse direito visa garantir que eles recebam o suporte necessário com agilidade, seja em atendimentos médicos, exames, tratamentos, ou outros serviços essenciais. A superprioridade está prevista em diferentes legislações brasileiras, sendo a mais conhecida o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), que garante a prioridade especial para aqueles com 80 anos ou mais.

Hoje foi dia de posse da nova composição do Conselho Municipal de Direitos do Idoso. Uma das maiores demandas em Cuidados Paliativos e um público cada vez mais carente de intervenções de qualidade. O conselho é uma ferramenta potente nesse suporte e fonte de muitas possibilidades de avanço nas políticas públicas e dos serviços ofertados à população idosa. Enfatizo, Os cuidados paliativos na terceira idade são importantes devido ao envelhecimento populacional. Em 2060, o Brasil terá um quarto da população idosa (58,2 milhões de pessoas) e a expectativa de vida ao nascer será de 77,9 anos para os homens e 84,2 para as mulheres segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses dados apontam que o país precisa se adequar para atender esses idosos com mais qualidade, pois sabemos que, com o envelhecimento, há um aumento também das doenças crônico-degenerativas. Dessa forma, é necessário modificar a atenção em relação a esses pacientes e toda a família para que recebam o amparo necessário em casos de doenças que ameaçam a continuidade da vida. Vamos trabalhar para esse avanço mais humanizado e de qualidade, combatendo todas as formas de violência e negligência. #serviçosocialnasaúde #cuidadopaliativogeriatrico #cuidadodigno #CMDI Prefeitura de Macaíba

Escassez de geriatras desafia sistemas de saúde em um mundo que envelhece A tendência global de envelhecimento populacional é uma realidade também no Brasil, que já conta com mais pessoas acima de 60 anos do que crianças e adolescentes: são mais de 32,1 milhões de pessoas nessa faixa etária no país, segundo o último Censo do IBGE. A mudança demográfica acontece de forma acelerada e acende o alerta para que sistemas de saúde se preparem adequadamente para acolher as demandas desse novo perfil populacional. Dentre os diversos desafios que esse cenário impõe, está a escassez de médicos geriatras. De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2023, existem apenas 2.670 especialistas registrados no país, o que significa cerca de um médico para cada 12 mil idosos – sendo que a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que a relação seja de um para cada mil idosos. Leia mais em: https://lnkd.in/dncBC238 #futurodasaúde #geriatras #escassez #médicos #envelhecimento (Conteúdo oferecido por Hospital Israelita Albert Einstein)