Publicação de Luís Ricardo Melo

Brasil Sobe e EUA Cai: Taxas de Juros em Direções Opostas Redefinem o Cenário Econômico Global Em uma semana agitada e com grandes revelações, foram anunciadas as novas decisões de juros no Brasil e nos EUA. Diferente das tradicionais “super quartas,” as mudanças foram influenciadas pela conjuntura econômica e política, especialmente considerando o contexto das eleições nos EUA. Cenário Brasil: O Copom elevou a taxa Selic em 50 pontos-base (+0,5 p.p), levando-a do patamar de 10,75% para 11,25% ao ano. Essa decisão está alinhada com os recentes discursos do Banco Central, que busca ajustar as expectativas e incentivar o Governo Central a desenvolver um plano de controle fiscal mais robusto. No entanto, o Copom não estabelece uma tendência futura clara e mantém-se aberto a revisar seu guidance conforme novos dados econômicos sejam divulgados. Cenário EUA: Minutos atrás, o FOMC também anunciou sua decisão, reduzindo a taxa de juros em 25 pontos-base (-0,25 p.p), posicionando-a no intervalo de 4,5% a 4,75% ao ano. Esta é a segunda redução consecutiva promovida pelo Fed, refletindo uma inflação em queda nos últimos 12 meses e sinais cada vez mais evidentes de desaceleração econômica. Opinião: Com um diferencial de juros cada vez maior (Juros Brasil – Juros EUA), acredito que, no médio a longo prazo, o real deve se valorizar. Para a Selic, mantenho a projeção de que ela deve permanecer entre 12% e 12,5% até março de 2025.

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