A exportação do Brasil neste ano perdeu fatia de mercado nos países vizinhos, enquanto a da China avançou. A participação brasileira nas importações de um grupo de oito dos principais destinos na América do Sul – Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai – caiu de 13,2% para 11% de janeiro a agosto deste ano contra iguais meses do ano passado. A fatia chinesa avançou de 22,1% para 23,4%. Os EUA também perderam mercado, de 18,8% para 18,2%. Os dados foram levantados pelo Valor com base na divulgação oficial de cada um dos países observados. Dentre os oito países o Brasil só não perdeu espaço este ano nas vendas aos uruguaios. Em sentido contrário e buscando desovar produtos em locais que não impõem medidas de defesa comercial tão intensas quanto os EUA e países europeus, a China só não avançou na Argentina e no Paraguai. No mercado argentino, a fatia dos chineses caiu, mas menos que a do Brasil. Somente no Paraguai a China perdeu mais participação que o Brasil. Os americanos também reduziram sua fatia de mercado nesse grupo de países, com exceção somente da Bolívia. As comparações de fatia de mercado por país consideraram os números mais recentes divulgados em cada destino. Os dados vão de janeiro a agosto e até setembro para Argentina, Uruguai e Paraguai. O levantamento mostra que a fatia brasileira na importação total de bens do Chilec aiu para 9,2% de janeiro a agosto deste ano ante 10,6% em igual período de 2023. A China, fornecedor externo líder para o Chile, avançou de 23% para 23,9% de janeiro a agosto de 2023 para mesmos meses deste ano. O quinhão americano caiulevemente, de 20,2% para 20%. No Peru, Brasil e EUA também perderam mercado enquanto a China avançou. Nos mesmos oito meses, a fatia brasileira caiu de 7,5% para 5,6% e a dos americanos, de 21% para 18,7%. A China reforçou a liderança avançando de 25,2% para 27,4%. Na Colômbia os EUA permaneceram como os maiores fornecedores externos, mas a fatia caiu de 25,6% para 25% de janeiro a agosto. A China continuou em segundo e avançou, com alta de 2,8 pontos percentuais, chegando a 24% em 2024, nos mesmos oito meses. A fatia brasileira caiu de 7,1% para 5,3%. O Brasil é o quarto no ranking de países fornecedores à Colômbia, atrás também do México. No mercado argentino, o Brasil ainda é líder, com 22,8% de participação de janeiro a setembro de 2024, 1,5 ponto a menos que em igual período de 2023. A China caiu de 19% em 2023 para 17,9% em 2024 e os EUA, de 12% para 11,1%, nos mesmos nove meses. Fonte: Valor Econômico https://lnkd.in/dhav8ysc #comex #importação #exportação #despachoaduaneiro #despachanteaduaneiro #leacomex #dinnamica #rodrigoamaral #Siscomex #PortalÚnico #NPI #DUE #DUIMP
Publicação de Rodrigo Amaral
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China avança e ‘toma’ espaço do Brasil nas exportações para América do Sul. A exportação do Brasil neste ano perdeu fatia de mercado nos países vizinhos, enquanto a da China avançou. A participação brasileira nas importações de um grupo de oito dos principais destinos na América do Sul - Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai - caiu de 13,2% para 11% de janeiro a agosto deste ano contra iguais meses do ano passado. A fatia chinesa avançou de 22,1% para 23,4%. Os EUA também perderam mercado, de 18,8% para 18,2%. Os dados foram levantados pelo Valor com base na divulgação oficial de cada um dos países observados. Dentre os oito países o Brasil só não perdeu espaço este ano nas vendas aos uruguaios. Em sentido contrário e buscando desovar produtos em locais que não impõem medidas de defesa comercial tão intensas quanto os EUA e países europeus, a China só não avançou na Argentina e no Paraguai. No mercado argentino, a fatia dos chineses caiu, mas menos que a do Brasil. Somente no Paraguai a China perdeu mais participação que o Brasil. Os americanos também reduziram sua fatia de mercado nesse grupo de países, com exceção somente da Bolívia. As comparações de fatia de mercado por país consideraram os números mais recentes divulgados em cada destino. Os dados vão de janeiro a agosto e até setembro para Argentina, Uruguai e Paraguai. Para Silvio Campos Neto, economista da Tendências, os dados refletem a estratégia chinesa de ampliar exportações ante o excesso de capacidade em vários segmentos. “Com demanda doméstica mais fraca, a China tenta acessar com um pouco mais de agressividade mercados externos. Isso vale também para a América do Sul.” O Brasil acelerou este ano a importação de veículos elétricos chineses, o que ajudou a alavancar as vendas externas do país asiático à região, lembra Livio Ribeiro, sócio da BRCG e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O movimento foi impulsionado pela alta do imposto de importação para carros elétricos e eletrificados. O Brasil passou a cobrar o imposto desde janeiro deste ano e as importações se aceleraram para aproveitar uma tarifa mais benéfica que vigorou até fim de junho. A alta de tarifa foi uma reação à importação de carros elétricos chineses, que se acelerou em 2023. Welber BARRAL, sócio da BMJ, diz que o quadro reflete também os acordos de comércio que a China firmou com países da região. “A China também tem mecanismos como financiamento e seguro de exportação, que o Brasil não tem mais. O investimento e os empréstimos chineses nesses países também contribuem para carregar a exportação de itens”, diz. O levantamento mostra que a fatia brasileira na importação total de bens do Chile caiu para 9,2% de janeiro a agosto deste ano ante 10,6% em igual período de 2023. A China, fornecedor externo líder para o Chile, avançou de 23% para 23,9% de janeiro a agosto de 2023 para mesmos meses deste ano.
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China avança e ‘toma’ espaço do Brasil nas exportações para América do Sul A exportação do Brasil neste ano perdeu fatia de mercado nos países vizinhos, enquanto a da China avançou. A participação brasileira nas importações de um grupo de oito dos principais destinos na América do Sul - Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai - caiu de 13,2% para 11% de janeiro a agosto deste ano contra iguais meses do ano passado. A fatia chinesa avançou de 22,1% para 23,4%. Os EUA também perderam mercado, de 18,8% para 18,2%. Dentre os oito países o Brasil só não perdeu espaço este ano nas vendas aos uruguaios. Em sentido contrário e buscando desovar produtos em locais que não impõem medidas de defesa comercial tão intensas quanto os EUA e países europeus, a China só não avançou na Argentina e no Paraguai. Fonte: Valor Econômico, 23.10.2024
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05/07/24 Sudeste Asiático ultrapassa Mercosul como destino das exportações brasileiras As exportações brasileiras para os países da Asean, bloco econômico que reúne dez países do Sudeste Asiático, já superam as vendas para todo o Mercosul – uma demonstração tanto de vitalidade nos embarques para outros destinos comerciais quanto de enfraquecimento do mercado sul-americano. No primeiro semestre, as exportações do Brasil para o Sudeste Asiático atingiram US$ 13,2 bilhões, o que representa um crescimento de 9,7% na comparação com o mesmo período do ano passado – quando somaram US$ 12 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). As commodities ainda predominam na lista das principais mercadorias vendidas pelo Brasil à Asean. Petróleo, soja e açúcar foram os itens que impulsionaram essa alta. Singapura, por exemplo, foi o destino de US$ 2,3 bilhões de petróleo brasileiro na primeira metade deste ano. A Indonésia importou US$ 827 milhões em açúcar produzido no Brasil – contra US$ 165 milhões entre janeiro e junho em 2023. Em 2023, o Mercosul e Singapura assinaram um tratado de livre comércio. Trata-se do primeiro acordo comercial do bloco realizado com um país do sudeste asiático. Na prática, o acordo elimina mutuamente as tarifas de importação e simplifica procedimentos aduaneiros. São países-membros da Asean: Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Singapura, Tailândia e Vietnã. Temos que lembrar que, recentemente, o Brasil também tomou a dianteira em relação à Argentina na exportação de carnes para a China. A China, juntamente com o bloco asiático, cada vez mais dependem dos produtos do agronegócio brasileiro. Raul N Von Mühlen ©️RVM https://lnkd.in/dBCQHRBM
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As exportações brasileiras para os países da Asean, bloco econômico que reúne dez países do Sudeste Asiático, já superam as vendas para todo o Mercosul – uma demonstração tanto de vitalidade nos embarques para outros destinos comerciais quanto de enfraquecimento do mercado sul-americano. No primeiro semestre, as exportações do Brasil para o Sudeste Asiático atingiram US$ 13,2 bilhões, o que representa um crescimento de 9,7% na comparação com o mesmo período do ano passado – quando somaram US$ 12 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). As commodities ainda predominam na lista das principais mercadorias vendidas pelo Brasil à Asean. Petróleo, soja e açúcar foram os itens que impulsionaram essa alta. Singapura, por exemplo, foi o destino de US$ 2,3 bilhões de petróleo brasileiro na primeira metade deste ano. A Indonésia importou US$ 827 milhões em açúcar produzido no Brasil – contra US$ 165 milhões entre janeiro e junho em 2023. Em 2023, o Mercosul e Singapura assinaram um tratado de livre comércio. Trata-se do primeiro acordo comercial do bloco realizado com um país do sudeste asiático. Na prática, o acordo elimina mutuamente as tarifas de importação e simplifica procedimentos aduaneiros. São países-membros da Asean: Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Singapura, Tailândia e Vietnã. Já as exportações brasileiras para o Mercosul caíram 30%. No primeiro semestre de 2023, o montante das exportações totalizava US$ 12,5 bilhões. Em igual período de 2024, o valor foi de US$ 8,8 bilhões. Essa queda foi puxada, principalmente, pelas exportações do Brasil para a Argentina, que caíram 37%. Os argentinos vivem uma prolongada crise econômica, com queda do PIB e inflação acumulada de 276% nos últimos 12 meses. Quer eficiência e segurança na logística nacional e internacional no transporte da sua mercadoria? A Infinity pode ajudar você a alcançar seus objetivos comerciais e conquistar novos mercados em todo o mundo. www.infinitycargo.com.br
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❗"As vendas de mercadorias de Portugal para a China aumentaram 8,6% para 2,58 mil milhões de dólares (2,44 mil milhões de euros), enquanto as exportações de Moçambique subiram 11,9% para 1,46 mil milhões de dólares (1,38 mil milhões de euros)."❗ Leia esta notícia do Diário de Notícias abaixo ⬇️ #china #portugal #exportação #crescimento #comércio #desenvolvimento
Vendas de mercadorias de Portugal para a China aumentaram 8,6%
dnoticias.pt
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Metade das exportações para UE e China são impactadas por barreiras comerciais, aponta CNI Metade dos produtos brasileiros exportados para a União Europeia e para China são expostas a barreiras comerciais, aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Metade das exportações para UE e China são impactadas por barreiras comerciais, aponta CNI - CNPL
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O recente relatório divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelou uma mudança significativa nos destinos das exportações brasileiras. No primeiro semestre de 2024, o Sudeste Asiático superou o Mercosul como principal destino das vendas externas do Brasil, com um crescimento de quase 10% nas exportações para os países da ASEAN. Em contraste, as exportações para os países vizinhos do Mercosul caíram 30%. Esse aumento nas exportações para a ASEAN foi impulsionado principalmente por commodities como petróleo, soja e açúcar, enquanto a queda nas exportações para o Mercosul reflete a prolongada crise econômica enfrentada pela Argentina.
Sudeste Asiático ultrapassa Mercosul como destino das exportações brasileiras | CNN Brasil
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As exportações brasileiras para os Estados Unidos aumentaram 10,3% e somaram um valor recorde de US$ 29,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com a última edição do Monitor Comércio Brasil-EUA. Além do valor, houve também crescimento de 13,8% em volume, cerca de 3,7 milhões de toneladas a mais, mostra um levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham). O resultado posiciona os Estados Unidos como o mercado de maior crescimento para as vendas do país, superando em mais de 12 vezes a alta das exportações brasileiras para o restante do mundo, que foi de 0,8%. A alta foi superior às transações registradas com a União Europeia, que cresceram 4,9%, e com a China e a América do Sul, que tiveram queda de 1,2% e 19,8%,respectivamente. Fonte: Datamarnews #importacao #exportacao #brasil #eua #petroleo #comex #logistica #aduaneiro #transportemaritimo #portodesantos #saltlogistics https://lnkd.in/dEbYuewX
Exportações para os EUA batem recorde
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As exportações brasileiras para os Estados Unidos aumentaram 10,3% e somaram um valor recorde de US$ 29,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com a última edição do Monitor Comércio Brasil-EUA. Além do valor, houve também crescimento de 13,8% em volume, cerca de 3,7 milhões de toneladas a mais, mostra um levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham). O resultado posiciona os Estados Unidos como o mercado de maior crescimento para as vendas do país, superando em mais de 12 vezes a alta das exportações brasileiras para o restante do mundo, que foi de 0,8%. A alta foi superior às transações registradas com a União Europeia, que cresceram 4,9%, e com a China e a América do Sul, que tiveram queda de 1,2% e 19,8%,respectivamente. Fonte: Datamarnews #importacao #exportacao #brasil #eua #petroleo #comex #logistica #aduaneiro #transportemaritimo #portodesantos #saltlogistics https://lnkd.in/dUTv6s8w
Exportações para os EUA batem recorde
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O Brasil continuou em julho como o destaque entre as exportações chinesas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pela Administração Geral da Alfândega do gigante asiático (GACC, na sigla em inglês). Enquanto as vendas chinesas em geral para o exterior aumentaram 6,7% nos primeiros sete meses do ano ante 2023, as exportações para o Brasil avançaram 24,4%, a taxa mais alta entre todos os países. Segundo os dados oficiais, a China enviou para o Brasil o equivalente a US$ 6,477 bilhões em junho e comprou do país o equivalente a US$ 10,323 bilhões. Em sete meses, as exportações para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões (24,4% a mais que no ano passado) e as importações avançaram 6,1%, para US$ 69,179 bilhões. No geral, a China fechou sua balança comercial com superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, abaixo do recorde de US$ 99,05 bilhões observado em junho. Em dólares, o comércio exterior de bens e serviços do país ficou em US$ 3,5 trilhões de janeiro a julho. As exportações atingiram US$ 2,01 trilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 1,49 trilhão. O superávit comercial cresceu 7,9% ano a ano, para US$ 518 bilhões durante o período de sete meses. As exportações de carros da China aumentaram 26% em relação ao ano anterior, para 553.000 veículos, enquanto as exportações de eletrodomésticos subiram 17%. Enquanto isso, as importações de petróleo bruto da China aumentaram 8% e as compras de gás natural aumentaram 6%. Fonte: https://lnkd.in/dQWUgNfm
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