Como devemos lidar com o teatro da cordialidade na festa da firma Chegou o fim do ano e, com ele, as famosas confraternizações corporativas. Um momento de celebração, mas também de sorrisos forçados e máscaras bem ajustadas. A festa da firma pode ser o palco de discursos ensaiados, piadas que não fazem rir e um esforço quase teatral para parecer engajado. Mas por que isso acontece? E, mais importante, como transformar essa experiência em algo genuíno? É natural que ambientes profissionais criem dinâmicas onde todos tentam se apresentar como versões melhores de si mesmos. O problema começa quando essa performance ultrapassa os limites do profissionalismo saudável e se torna uma barreira para relações autênticas. Nessas ocasiões, vemos chefes que nunca deram feedbacks construtivos cumprimentando calorosamente toda a equipe e colegas distantes virando melhores amigos por uma noite. Essa desconexão entre a realidade do dia a dia e a atmosfera da festa pode gerar desconfiança. Afinal, o que vale mais: o sorriso de agora ou a falta de apoio durante o ano? Em um cenário corporativo cada vez mais focado em propósito e cultura, a autenticidade deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma necessidade. Quando colaboradores percebem que as ações da liderança ou de seus colegas são inconsistentes com a mensagem transmitida em eventos sociais, a confiança se desfaz. Uma festa da firma não deve ser apenas um momento de descontração, mas uma oportunidade de reforçar valores genuínos. Palavras vazias e ações incoerentes só ampliam o abismo entre o discurso e a prática. 💡 Insight: A festa de fim de ano não é um teste de atuação, mas um reflexo da cultura da empresa. Se o que você vê é desconforto e superficialidade, talvez seja hora de reavaliar o que está sendo cultivado no cotidiano. #comuniquemelhor #comunicacaoempresarial #relacoespublicas
"Em um cenário corporativo cada vez mais focado em propósito e cultura, a autenticidade deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma necessidade. Quando colaboradores percebem que as ações da liderança ou de seus colegas são inconsistentes com a mensagem transmitida em eventos sociais, a confiança se desfaz." Tão verdade! Rodrigo Barnabé E acredito muito no construir uma imagem coerente e sólida com falas e atos. Independente do outro, conseguimos moldar nossa forma de agir diante do que acontece ao nosso redor, e só! Trabalhar as relações de forma saudável é um exercício nosso.
"A festa de fim de ano não é um teste de atuação, mas um reflexo da cultura da empresa. Se o que você vê é desconforto e superficialidade, talvez seja hora de reavaliar o que está sendo cultivado no cotidiano", fantástica essa frase Rodrigo Barnabé. Precisamos, de tempos em tempos, reavaliar nossa trajetória pessoal e profissional!
Olá Rodrigo Barnabé Esse assunto ainda rede pano pra manga. Sabe o que penso, as pessoas de fato não podem curtir, tem que pensar em muitas regras, o ambiente não é seguro. Se o ambiente não é seguro, não tenha bebida alcoólica. Abraços, Érika
Rodrigo Barnabé acho que o teatro não é só na festa da firma de final de ano, mas no ano inteiro... O "palco corporativo" dura 365 dias por ano. 😀
O melhor é se despir das máscaras e agir com respeito e empatia 👍 não só nas festas, mas no ano todo
Já agradeceu o remoto hoje por não precisar pensar nessas festas? Brincadeiras a parte, esses eventos corporativos são uma extensão do trabalho, cuidado e moderação é necessário.
Uma oportunidade que vejo nesse tipo de evento é utilizá-lo para fortalecer a cultura organizacional de maneira autêntica.
Tópico muito necessário, é sempre uma dúvida como se portar
Produtor Gráfico, Designer Gráfico com mais de 30 anos de experiência em Produção Gráfica e Diagramação. Possuo habilidades em Edição de Vídeos, inclusive, crio animações em fotos para slide show.
2 semGenial Rodrigo! Colocou o dedo em uma ferida que todos estão acostumados a vivenciar. Pessoal, infelizmente este comportamento já invadiu a vida pessoal de todos. A falsidade, as lagrimas de crocodilos, os tapinhas nas costas de apoio, etc... Virou moda no cinismo imperante na Sociedade, acredito que este seja o motivo oculto para o crescimento dos discursos fascistas, misóginos, de imposição pela meritocracia, etc... Hoje as confraternizações de fim de ano no ambiente de trabalho se compara há um cartão de Boas Festas enviado pelo correio, nada mais que isso. Até mesmo os ótimos momentos de Happy Hour, após a conclusão de um projeto, ou numa sexta após o expediente se tornaram vazias e perigosas. A cumplicidade e o companheirismo está em decadência na Sociedade. Existe mais engajamento em Mídias Sociais do que nas relações pessoais e no ambiente profissional. Tempos confusos, mas isso me relembra o tango de Carlos Gardel, Cambalache, vivemos neste ciclo e não conseguimos romper. "Hoje, acontece que é o mesmo ser correto ou traido que traidor Ignorante, sábio, mão-leve, generoso, vigarista Tudo é igual, nada é melhor É o mesmo ser burro que um grande professor! Sem repetentes, nem hierarquia Os imorais nos igualaram" 🤑🤑🤑