Publicação de Sabrina Donatti

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Formada em Direito | Especialista em Direito da Mulher | Palestrante | Instituto ReTomar

O caso envolvendo a filha da Samara Felippo em uma escola que se posiciona como antirracista evidencia a ineficácia do trabalho realizado nas instituições de ensino em relação ao combate ao racismo. Embora muitas escolas afirmem realizar um trabalho de conscientização sobre raça, gênero, inclusão e outras formas de discriminação, a realidade demonstra que essas iniciativas muitas vezes não produzem os resultados esperados na sociedade. É crucial reconhecer que a formação dos profissionais da educação é essencial para abordar questões sensíveis como o racismo de maneira adequada. É necessário investir em capacitação com especialistas que trabalham diariamente com esses temas, a fim de garantir que os educadores estejam preparados para lidar e ensinar sobre situações de discriminação de forma eficaz e sensível. Além disso, é lamentável que a escola tenha tentado se justificar e minimizar a gravidade das agressões racistas, em vez de reconhecer o problema e agir para proteger a vítima, colocando em seu posicionamento para as famílias "importante sublinhar que as alunas não reincidiram em agressões racistas; a Escola nunca havia tomado conhecimento de qualquer atitude racista de ambas as alunas". A tentativa de defender as agressoras e revitimizar quem sofreu com as atitudes apenas demonstra uma falta de compromisso real com os valores de antirracismo que a escola diz pregar. Para que as escolas sejam verdadeiros locais de segurança para as crianças, é fundamental adotar uma política de tolerância zero para preconceitos e bullying. Isso inclui a implementação de medidas disciplinares severas para os agressores, a fim de garantir que tais comportamentos não sejam tolerados e que as vítimas se sintam protegidas e apoiadas. #letramentodegênero #letramentoracial

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