Publicação de SIC Notícias

“Um casal homossexual que adota uma criança que não tinha pai nem mãe e estava num orfanato. Isso não é uma família? Para mim é uma família”, defende Bernardo Ferrão, a propósito da polémica apresentação do livro “Identidade e Família”. Saiba mais em sicnoticias.pt #familia #portugal #politica #opiniao #analise #portugal #sicnoticias

Rogério Lopes

Editor da Fleet Magazine. Coordenador dos FLEET AWARDS PORTUGAL

8 m

De tempos em tempos, a sociedade parece que estupidifica. Geralmente isso parece suceder a seguir ao progresso contínuo do bem estar social ou, como agora pode estar a acontecer, devido à sucessiva e rápida evolução tecnológica. Não sei se por aconchego, por estupidez ou simples necessidade de atenção de alguns, o facto é que às vezes isso acontece. Atualmente, desconfio que também pode ser reação a uma espécie de medo, de receio de não conseguir acompanhar a sucessão contínua de mudanças na sociedade. Provável consequência disso, uma parte da humanidade assemelha-se cada vez mais a um bando de gente afetada por tiques, medos e paranoias pacóvias, bem a jeito de puderem ser convenientemente manipuladas por certas almas pardas, mais mortas do que forças vivas, reconheça-se, mas que me fazem duvidar da teoria da evolução da espécie. O único mérito que existe nesta chinfrineira de gansos que chateia até pelo lastro que deixam à sua passagem é o facto de saírem do armário e assumirem-se. Uns com mais cabelo do que outros...

Gina Tomaz

Técnica Superior - CIM Viseu Dão Lafões

8 m

Família é onde existe amor!

Totalmente ridícula e intolerante a atitude dos comentadores pela publicação do livro. Nem está em causa a situação de outras situações de acolhimento de crianças como a referida pelo jornalista! A questão é que há uma valor - família - que é positivamente ocultado nas políticas e nos discursos dominantes. E orgulho-me de ser dos que defendem esse valor e as políticas necessárias à sua defesa e promoção.

Rui Miguel Pereira Sampaio

Advogado Especialista em Direito Fiscal

8 m

Pois, mas para essa dita família ter uma criança é preciso uma família tradicional. Ou então entramos na lógica de tráfico de seres humanos, com barrigas de aluguer e crianças sem quaisquer direitos. As crianças têm direito a um pai e uma mãe.

Vitor Luis

Diretor | Consultor Sénior | Desenvolvimento de Negócios | Seguros de Vida e Não Vida | Automóveis, Frota, Operações, Compras, Vendas, Pós-Venda | Qualidade e Melhoria Contínua | Formador CCP | Lean Six Sigma

8 m

É meritório reconhecer e felicitar o jornalista Bernardo pelas suas palavras perspicazes e inclusivas. A sua afirmação realça a importância de reconhecer e respeitar a diversidade de estruturas familiares na sociedade contemporânea. Ao afirmar que um casal homossexual que adota uma criança forma uma família legítima, ele sublinha a necessidade de abandonar conceitos ultrapassados e abraçar uma visão mais ampla e progressista da família. A sua mensagem destaca a evolução dos valores sociais e a importância de avançar para uma compreensão mais inclusiva e empática das diversas formas de AMOR, repito: AMOR, e cuidado que existem no mundo. É fundamental reconhecer que o mais importante para o bem-estar de uma criança não é necessariamente a estrutura tradicional da família, mas sim o AMOR, apoio e cuidado que recebem de seus pais ou cuidadores. Todas as crianças têm direito a um ambiente seguro, amoroso e inclusivo, independentemente da configuração familiar.

João Leite

EX Técnico Comercial (Segafredo Zanetti(Portugal)/Delta Cafés)

8 m

O melhor que se pode fazer a um livro, seja este ou outro, é dar-lhe notoriedade, eu acho que não devemos fazer publicidade ao que é muito mau e neste caso, para além de muito mau, é um insulto à inteligência de todos.

O melhor que se pode fazer a um livro é lê- lo! O pior que se pode fazer a um livro é não o ler, retirar umas frases ditas por almas pardas que também não o leram e começar a perorar.

Oh Bernardo Ferrão ouvi e re-ouvi o seu comentário mas ainda não li o livro o que irei fazê-lo. Confesso que não entendi a sua estranheza sobre o que escreveu um dos autores e sobre o contexto histórico. É ofensa falar em homem e mulher? Estamos abertos ao que outros pensam e deixemos a cátedra do progressismo (que nem sempre é progresso e nos seus ganhos traz graves retrocessos). A diversidade não é boa apenas quando pensam como eu. Já agora desafio a fazer 3 elogios a mais de 300 páginas. Consegue?

Ricardo Marques

SQA - Supplier Quality Assurance Coordinator na Forvia, Assentos de Automóvel, Lda

8 m

Ao contrário do Bernardo, do Expresso e de grande parte de quem comentou, eu vou ler o livro antes de me pronunciar. 3 apontamentos preliminares: As opiniões vertidas no livro são tão legítimas como aquelas de quem critica; A família é uma instituição que merece ser protegida, a bem da própria sociedade; Por estas e outras há cada vez mais pessoas que desistiram de ver notícias ou comentários na TV.

A antiga crítica que se fazia principalmente aos EUA, era que estes viam o mundo dividido em dois, os bons e os maus. Hoje a imprensa, através dos seus jornalistas travestidos em ideólogos e catequistas fazem o mesmo. Dividem o mundo entre os ditos "esquerda progressista" e todos os outros, que são os fascistas. Estamos num momento da História em que a reflexão é um recurso escasso e o mundo parece binário. E são estes mesmos que pugnam pela ideologia de género, isto é, um mundo não binário. Que contradição. Sejamos pluralistas, tenhamos a capacidade de ouvir as opiniões alheias, mesmo que não concordemos com elas e, acima de tudo, encaremos o debate de ideias, não como a última batalha na vida, mas como um processo de aprendizagem, de tolerância e de transformação do mundo em que vivemos. Faço notar que, a liberdade de expressão é um marco fundamental da democracia e que só há liberdade de expressão quando temos a capacidade de ouvir os outros apesar de não concordarmos com eles.

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