NOTA ECONÔMICA SEMANAL - 13 de setembro de 2024 PALAVRA DO ANALISTA: Na próxima semana, teremos importantes desdobramentos para a política monetária externa e doméstica. Enquanto esperamos que o Fed inicie o ciclo de corte de juros nos EUA, no Brasil, o Copom deve retomar a elevação da Selic, em meio ao cenário persistentemente desafiador. ECONOMIA INTERNACIONAL: O núcleo da inflação ao consumidor nos EUA surpreendeu para cima, mas com aumentos que devem ser passageiros. Projetamos um corte de 0,25 p.p. na fed funds na reunião do dia 18/set. ECONOMIA BRASILEIRA: Os dados divulgados essa semana referentes à inflação de agosto e atividade econômica em julho corroboram com a visão de uma economia aquecida e com pouco espaço para choques de preços, reforçando o cenário de retomada do aperto monetário. AGENDA DE DIVULGAÇÕES: Nesta semana, os destaques se concentram na quarta-feira (18), com as decisões de política monetária no Brasil (Copom) e nos Estados Unidos (FOMC).
Publicação de Sicredi Empresas Norte SC
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No Brasil, na semana passada, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom. Por meio dela, o comitê reafirmou o conteúdo do comunicado, destacando que tanto a decisão quanto a escolha da comunicação contaram com unanimidade entre os diretores. Além disso, foi divulgado o Relatório de Inflação do 4T24, que trouxe revisões altistas para inflação e atividade, sugerindo um cenário de maior pressão sobre os preços, o que pode influenciar o ritmo de ajuste da política monetária nos próximos trimestres. Na agenda da semana, destaque para a divulgação do IPCA-15 referente ao mês de dezembro na quinta-feira. No cenário internacional, o FOMC decidiu reduzir a taxa de juros em 25 bps, conforme o esperado pelo mercado, porém indicando uma inflação mais persistente e apenas dois cortes adicionais em 2025. A divulgação final do PIB do terceiro trimestre seguiu indicando uma economia robusta, com destaque para o consumo das famílias. O core PCE, principal métrica de inflação avaliada pelo FED, mostrou uma leitura muito benigna, em particular com uma melhora na inflação de serviços. Na Europa, tivemos os dados finais da inflação da zona do euro para o mês de novembro, com uma composição favorável e reduzindo pressão altista nos preços de serviços. #truxt #boletimsemanal
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PALAVRA DO ANALISTA: (...) a atividade econômica ainda aquecida e as expectativas de inflação desancoradas devem exigir cautela por parte do Copom nas próximas reuniões. Também vemos como necessário um firme compromisso do governo com o cumprimento das metas de resultado primário (...). ECONOMIA INTERNACIONAL: A inflação ao consumidor surpreendeu para baixo novamente nos EUA, desta vez com deflação. Porém, a perspectiva do Fed é longa, e a autoridade deve aguardar mais dados para alterar sua política. ECONOMIA BRASILEIRA: (...) em termos de política monetária, o IPCA de junho traz boas notícias, mas será necessário aguardar mais algumas leituras para se verificar se essa dinâmica dos núcleos se trata de uma desinflação sustentada ou não (...). AGENDA DE DIVULGAÇÕES: Nesta semana, os destaques são o índice IBC-Br do BCB na segunda-feira (15), os dados de vendas no varejo e produção industrial, nos EUA, na terça-feira (16) e quarta-feira (17), além da decisão de política monetária do BCE na quinta-feira (18).
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Hoje, as atualizações sobre as taxas de juros no Brasil e nos EUA trouxeram notícias mistas. No Brasil, o Copom decidiu elevar a Selic para 10,75% ao ano, com um aumento de 0,25 ponto percentual. Infelizmente, isso demonstra a persistência das dificuldades econômicas, mantendo a política monetária em aperto e sem alívio visível para a economia. Nos Estados Unidos, o Fed ajustou a taxa de juros para a faixa de 4,75% a 5% ao ano, após manter a taxa inalterada por oito reuniões consecutivas. Esta mudança marca o início de um ciclo de afrouxamento nas taxas, indicando uma tentativa de ajustar a política monetária para promover um crescimento econômico mais sustentável, sem descuidar do controle da inflação. Enquanto o Brasil enfrenta desafios com o aumento da Selic, os EUA parecem estar começando um caminho mais flexível. Gostou do conteúdo? Curta, comente, compartilhe nos seus stories e envie para aquele amigo antenado! 🤓 #deltainvestor #xp #xpinvestimentos #noticia #economia #mercadofinanceiro #assessoriadeinvestimentos
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Como vimos na última postagem, os bancos centrais brasileiro (BACEN) e americano (FED), ontem, tomaram decisão sobre a meta da taxa de juros em suas respectivas economias, O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil se reuniu em um cenário econômico complexo, com crescimento da atividade, pressões no mercado de trabalho e projeções de inflação em alta. O Copom decidiu, de forma unânime, elevar a Selic em 25 pontos-base, passando para 10,75% ao ano. Essa decisão reflete a necessidade de uma política monetária mais contracionista para lidar com riscos inflacionários, como a desancoragem das expectativas de inflação e uma resiliência maior na inflação de serviços. Com essa elevação da taxa de juros, o Comitê espera ancorar as expectativas de inflação e contribuir para a sustentabilidade fiscal. A decisão também busca minimizar os riscos de uma inflação mais alta, o que impactaria negativamente os ativos financeiros e a política monetária do país. Diferentemente do FED, que diminuiu a meta da taxa de juros em 0,50 p.p. a fim de dar à Economia Americana maior capacidade de expansão monetária. Nas palavras do presidente Jerome Powell: “Essa recalibração da nossa postura política ajudará a manter a força da economia e do mercado de trabalho e continuará a permitir mais progresso na inflação à medida que iniciamos o processo de mudança em direção a uma postura mais neutra". Isto é, na medida em que se dá atenção às nuances da inflação. Referências: https://lnkd.in/dWS9Pw7n https://lnkd.in/dbZSY_WD
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Taxa de Juros a 11,25%: Impactos para a Economia Brasileira O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, alcançando 11,25% ao ano. Essa decisão reflete os desafios econômicos internos e globais que o Brasil enfrenta. Cenário Externo: A instabilidade global segue, com incertezas sobre a desaceleração econômica nos EUA e as decisões dos bancos centrais internacionais. Para países emergentes como o Brasil, isso exige cautela e adaptação. Cenário Doméstico: A inflação continua acima das metas, com expectativas de 4,6% para 2024 e 4,0% para 2025. Além disso, o mercado de trabalho ainda sofre pressões, o que reforça a necessidade de uma postura monetária mais restritiva. Objetivo da Decisão: A elevação da Selic busca trazer a inflação para a meta de 3,6% até 2026, garantindo a estabilidade dos preços e o equilíbrio fiscal a longo prazo. Perspectivas: O ritmo e a intensidade de futuros ajustes dependerão da evolução da inflação, da taxa de câmbio e dos impactos fiscais. Na Dascam, estamos atentos a esses movimentos, trabalhando para oferecer soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes. #TaxaSelic #Inflação #EconomiaBrasileira #PolíticaMonetária #Dascam #EstabilidadeEconômica #EstratégiaEmpresarial
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O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, trouxe atualizações sobre os principais indicadores econômicos. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi ajustada de 4,62% para 4,64% em 2024, ultrapassando o teto da meta de 4,5%. Para 2025, espera-se uma inflação de 4,12%. Já para 2026 e 2027, as expectativas são de 3,7% e 3,5%, respectivamente. Em outubro, a inflação foi puxada pelos gastos com habitação e alimentos, acumulando alta de 4,76% nos últimos 12 meses. A taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em dezembro, encerrando 2024 em 11,75%. Para 2025, o mercado projeta aumento para 12% ao ano, com redução gradativa a partir de 2026, quando a taxa pode chegar a 10%. O ciclo de alta na Selic reflete as incertezas econômicas globais e o aumento do dólar, dificultando o crédito e segurando o crescimento econômico. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a economia brasileira deve crescer 3,1% em 2024, com expansão moderada de 1,94% prevista para 2025. O desempenho acima do esperado em 2023, com alta de 2,9%, consolida a resiliência da economia nacional frente aos desafios globais. Já o dólar deve encerrar o ano cotado a R$ 5,60, com ligeira redução para R$ 5,50 até 2025. #EconomiaBrasileira #Inflação #Selic #PIB #BoletimFocus #BancoCentral #PolíticaMonetária #MercadoFinanceiro #Dólar #CrescimentoEconômico
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MORNING CALL XP – 23/09 ⚠️Comece o dia informado: IBOVESPA -1,55% | 131.065 Pontos CÂMBIO +1,77% | 5,52/USD Inflação nos EUA, ata do Copom e dados de emprego no Brasil na agenda da semana 📊 ECONOMIA - Na agenda internacional desta semana, o evento mais importante será a divulgação da inflação medida pelo núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal nos EUA – core PCE, em inglês – referente a agosto (sexta-feira). Ao longo da semana, vários dirigentes do Fed falarão publicamente, incluindo o Presidente Jerome Powell (quinta-feira). - No Brasil, as atenções do mercado estarão voltadas para a ata da reunião do Copom na terça-feira e o Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira. Além disso, o IBGE divulgará o IPCA-15 de setembro na quarta-feira e a Pnad Contínua de agosto na sexta-feira, enquanto o Ministério do Trabalho publicará a criação líquida de empregos formais (Caged) na quinta-feira. - O Banco Central também divulgará dados do setor externo na terça-feira e mercado de crédito na sexta-feira. Por fim, o Tesouro Nacional publicará, na sexta-feira, o resultado primário do governo central referente a agosto. 📊 EMPRESAS - Multiplan (#MULT3): Uma solução atrativa para uma negociação muito aguardada - Azzas 2154 (#AZZA3): Um case de alta renda, mas descontado
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Mercado em 1 minuto - 11/12 📢 Hoje é um dia crucial para a economia! Nos Estados Unidos, o CPI vai trazer novos dados sobre a inflação, ajudando a entender o cenário econômico global. Já no Brasil, o anúncio da nova taxa Selic no final do dia será um ponto-chave para os mercados, impactando diretamente investimentos, juros e o planejamento financeiro. 🌍 💼 Com tantas decisões importantes, investidores e analistas estão atentos ao que vem por aí! 🔎📊 #EconomiaGlobal #CPI #TaxaSelic #MercadosFinanceiros #Inflação #Investimentos
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🔵Fed e Indicadores Econômicos dos EUA em Foco O Fed deve reduzir a taxa básica em 0,25 p.p. na quarta-feira. A terceira leitura do PIB do 3º trimestre será divulgada na quinta-feira, e o deflator PCE de novembro, na sexta-feira, será acompanhado como principal indicador da inflação ao consumidor nos EUA. 🔵Inflação da Zona do Euro Será Divulgada A inflação ao consumidor da zona do euro será publicada na quarta-feira, atraindo atenção dos mercados. O dado será crucial para avaliar a dinâmica econômica do bloco e pode influenciar decisões futuras de política monetária do Banco Central Europeu. 🔵Brasil: Documentos do Copom e Gastos em Pauta No Brasil, a ata do Copom será divulgada na terça-feira, detalhando a última decisão sobre juros. Na quinta-feira, o Relatório Trimestral de Inflação trará novas projeções. Além disso, o Congresso discutirá medidas do pacote de gastos, gerando impacto fiscal significativo. ----------------- Lembre-se de que eventos imprevistos podem influenciar os mercados, mas esses são os destaques planejados para essa semana. 🌎📊
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Confira as principais notícias sobre a economia brasileira: Nos últimos meses, os juros no Brasil mudaram de trajetória: estavam caindo, mas voltaram a subir. Na semana passada, o Copom decidiu aumentar a Selic em 0,25 p.p., alcançando 10,75%. O Banco Central justificou a alta com base na “resiliência da economia, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo e aumento das projeções de inflação”. Em resumo, a economia está crescendo acima da capacidade, o que pode elevar os preços nos próximos anos. O Banco Central destacou que, ao crescer acima de sua capacidade, a economia gera mais demanda do que oferta, pressionando os preços. A projeção de inflação para 2026 subiu de 3,4% para 3,5%, afastando-se da meta de 3%. O relatório Focus também elevou as previsões da Selic para 2024 e 2025. Apesar de fatores como a queda do petróleo ajudarem a reduzir a inflação, o superaquecimento da economia prevalece. O Banco Central precisa desacelerar o crescimento econômico para controlar os preços, o que justifica a alta dos juros. O Copom deve continuar aumentando a Selic nas próximas reuniões, e já se espera um novo ajuste de 0,5 p.p. até o final do ano. Isso também poderá elevar as previsões da Selic para 2025.
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