Durante o painel "As motivações humanas por trás da tela", karine karam falou um pouco sobre o impacto das plataformas digitais na construção das identidades dos sujeitos modernos e o impacto que elas têm na autoestima, sobretudo, do público mais jovem: "Hoje em dia, os jovens olham para a rede social e eles querem ter a vida que esses instagramáveis têm, mas eles esquecem que aquilo não é real. É também uma obra de ficção." Um estudo da Faculdade de Saúde da Universidade de York, do Reino Unido, revelou que uma pausa nas redes sociais trouxe impactos positivos à autoestima de 66 mulheres que cursavam o primeiro ano da faculdade. Como as marcas podem ser agentes transformadoras do ambiente virtual em um espaço mais saudável?
Publicação de Skidun
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Já parou para pensar como é a vida das mulheres que moram nas periferias de São Paulo e produzem conteúdo adulto na internet? Por alguns meses eu me debrucei nesse mundo, conversando com as próprias criadoras e especialistas no assunto para entender o porquê essas jovens entraram nesse mercado e quais são seus maiores desafios. ATENÇÃO: Esta reportagem trata de um tema sensível e envolve relatos sobre o trabalho sexual. O conteúdo completo está no site da Agência Mural de Jornalismo das Periferias, com edição de Sarah Fernandes, Laiza Lopes e Paulo Talarico:
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Mulheres com grande potencial de realizações profissionais mas que "não podem ter/desejar tudo" - i.e. formar uma família, sem grandes prejuízos à realização do seu potencial: essa parece ser a visão típica masculina, como representada em um pequeno diálogo no início de uma comédia antiga e despretensiosa que acabei de ver (na verdade a cena, não o filme) (Baby Boom, 1987; Diane Keaton). Por que ainda não parece ser *tão comum* vermos, por exemplo, nem mesmo grandes matemáticas/cientistas de grande produção/destaque apoiadas por maridos/companheiros? (No sentido com que nos acostumamos ver mulheres cuidando dos aspectos mais cotidianos da manutenção das famílias, liberando tempo e esforço cognitivo valiosos para seus maridos.) -- Eu escrevi isso há literalmente 10 anos. Essa é uma sensação comum. Revisito minhas notas periodicamente, quase nunca sinto que saímos do ponto em que estávamos originalmente. Nosso problema nunca foi de tecnologia. Mas sim porque todo tipo de influência que ela tem sobre nossas vidas interiores e sociedade são casuais demais.
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Sempre me preocupei com a exposição na internet e, principalmente, nas redes sociais. Essa preocupação cresceu muito nos últimos tempos, afinal, sou pai de uma jovem de 12 anos de idade. Acabei de finalizar a minha primeira leitura em 2025: Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt. Para mim, o livro foi um verdadeiro tapa na cara. Levanta questões essenciais sobre a impacto da hiperconectividade, a superproteção parental e a fragilidade emocional como fatores centrais na crescente crise de saúde mental entre jovens. Essas reflexões, embora desenvolvidas em um contexto global, encontram paralelos claros na realidade brasileira, onde desigualdade, instabilidade econômica e uso excessivo de tecnologia agravam esses problemas. No Brasil, as redes sociais desempenham um papel significativo na amplificação da ansiedade juvenil. O país lidera rankings de uso de plataformas como Instagram e TikTok, e jovens brasileiros passam horas buscando validação online, o que os expõe a comparações constantes e padrões irreais de sucesso e beleza. Vejo isso acontecer em casa, isso me assusta, e sinto que precisamos todos, como sociedade, repensar o papel que as redes sociais tem tomado para os jovens e para nós mesmos. A parentalidade superprotetora também exerce uma influência importante. Embora a realidade de muitas famílias brasileiras seja marcada por dificuldades econômicas e violência urbana, o medo excessivo de expor os filhos a qualquer tipo de risco resulta em uma limitação de sua autonomia. Essa prática impede que os jovens desenvolvam resiliência, criando adultos inseguros e com baixa tolerância ao fracasso. Tenho certeza de que me enquadro aqui e tenho lutado para dar mais espaço para minha filha se desenvolver, mesmo que não concorde com algumas de suas escolhas. O uso excessivo da tecnologia também precisa ser abordado. É comum ver crianças e adolescentes com acesso irrestrito a smartphones, enquanto pais e educadores carecem de informações claras sobre os impactos desse uso prolongado. Eu tento limitar tempo, aplicativos e conversar a respeito, mas é uma luta inglória. Espero ao menos plantar sementes de pensamento crítico. O livro aponta diversas sugestões de como trazer de volta o brincar a rotina das crianças, buscando não apenas tirá-las da frente das telas mas sim promover sua autonomia, auto-estima e interação presencial. Deveria ser leitura obrigatória para pais, educadores e legisladores que acreditam que a educação pode melhorar nosso futuro. Pois é isso que as nossas crianças são, e não quero que o da minha filha se perca pela tela de um celular.
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A supervalorização da juventude é uma realidade em muitos aspectos da vida, mas no ambiente digital, essa tendência é ainda mais acentuada. Isso afeta especialmente a geração X, que, por não ser nativa digital, enfrenta desafios maiores. E claro, como não poderia ser diferente, esse preconceito é ainda maior quando se trata de mulheres. Nós somos frequentemente desvalorizadas, mesmo com toda a experiência e conhecimento que acumulamos ao longo dos anos. Por isso investir na construção da marca pessoal é fundamental. Com uma marca bem desenvolvida, é possível destacar nossa experiência e comunicar nossa autoridade, assim a gente vai driblando os preconceitos , removendo as pedras do caminho. O importante é não se anular, a maturidade não tem que nos tornar invisível.
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🌐 Redes sociais e saúde mental: um limite necessário? Hoje, me deparei com a notícia de que a Austrália lançou um projeto de lei "histórico" para proibir o acesso às redes sociais para menores de 16 anos. A iniciativa levanta questões fundamentais sobre os impactos dessas plataformas na saúde mental e no desenvolvimento dos jovens. Estudos já demonstraram como o uso excessivo de redes sociais está ligado a problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, especialmente em adolescentes. A exposição constante a padrões irreais e a pressão por validação social cria um ambiente que pode ser prejudicial à formação de uma identidade saudável. Por outro lado, medidas como essa visam proteger os jovens durante uma fase crucial de suas vidas. Estabelecer limites pode permitir que crianças e adolescentes se concentrem mais em experiências reais, relações interpessoais e em desenvolver habilidades que não dependem de uma tela. Embora a proposta seja alvo de debates, acredito que este é um passo importante para repensarmos o papel das redes sociais e nossa responsabilidade como sociedade na preservação do bem-estar das futuras gerações. 📢 E você, o que pensa sobre essa medida? Será que esse é o caminho para um uso mais consciente da tecnologia ou estamos indo longe demais? #SaúdeMental #RedesSociais #TecnologiaResponsável #DesenvolvimentoInfantil
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Minha primeira reportagem para a Companhia das Letras está no blog Letrinhas. Ela traz obras, estudos e movimentos de profissionais, escolas e pais sobre o uso de telas na educação infantojuvenil. As ações chegam à proibição total de celular e redes sociais, no chamado 'Desconecta'. Mas isso é possível num mundo totalmente conectado, que exige habilidades e aprendizado digitais? Conto! #desconecta #literatura #educacao #jornalismo #reportagem
Telas e celulares na escola: prejuízo ou aprendizagem?
companhiadasletras.com.br
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A exposição das crianças e adolescentes às redes sociais e os impactos no desenvolvimento, que decorrem do seu uso por tempo prolongado, já é do conhecimento de todos. Os dados são alarmantes e as consequências preocupam diferentes segmentos da sociedade. Penso que a Escola, como instituição educacional e parte fundamental da sociedade, pode (e deve) colaborar para a conscientização dos estudantes e suas famílias sobre os efeitos do uso indiscriminado das mídias, construindo práticas pedagógicas que promovam a transformação dessa realidade. O fato é que não podemos mais negligenciar tal situação. E, para além do debate, é preciso urgentemente, implementar ações eficazes a favor da saúde mental de toda uma geração de crianças e adolescentes.
"Eu criei minha primeira rede social na sexta série. Com o tempo de tela maior, minha saúde física e mental sofreram." A experiência relatada por Emma Lembke (estudante ativista pela regulação de redes sociais) é algo que tem se tornado cada vez mais comum. Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil, 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a Internet, principalmente redes sociais como o Instagram (66%) e o TikTok (63%). O excesso de telas e a desconexão com a natureza estão contribuindo para formar uma geração mais ansiosa e deprimida. Pela primeira vez na história, os registros de ansiedade entre crianças e jovens superam os de adultos, conforme análise da Folha baseada em dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS, disponíveis de 2013 a 2023. Com um crescimento expressivo nos últimos anos, em 2023, a taxa de pacientes de dez a 14 anos atendidos por transtornos de ansiedade foi de 125,8 a cada 100 mil, enquanto a do grupo de 15 a 19 anos foi de 157 a cada 100 mil. Entre pessoas com mais de 20 anos, a taxa foi de 112,5 a cada 100 mil. A situação dos mais novos passou a ficar mais crítica do que a dos adultos em 2022. Diante desse cenário alarmante, é fundamental que medidas sejam tomadas para mitigar os efeitos negativos das redes sociais na saúde mental das crianças e dos adolescentes. Promover o uso equilibrado da tecnologia, incentivar atividades ao ar livre e fortalecer o apoio psicológico são passos fundamentais para reverter esse quadro.
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A Geração Beta, Passado e Futuro Os primeiros bebês de 2025, deram início ao que os especialistas classificam como o início de uma nova geração, intitulada: “Geração Beta” que será moldada pelas tecnologias emergentes, como a computação quântica, as neuro tecnologias e outras que ainda nem foram inventadas. Como será o processo de ensino e aprendizagem dessa turminha, nos próximos 15 anos (tempo médio das categorizações geracionais)? De que forma pais e educadores vão lidar com os avanços da automação? Segundo o IBGE, em 1991, a idade média das mulheres que se tornavam mães era de 22 anos. No ano 2000, as mulheres davam à luz com a idade média de 25,3 anos. Em 2020, essa média já tinha alcançado a idade de 27,9 anos e a estimativa é que em 2070, quando os indivíduos mais velhos da “Geração Beta” tiverem 45 anos de idade, a idade média em que as mulheres vão se tornar mães, chegará a 31,3 anos. Um paradoxo muito importante que identifico é o fato de que ao mesmo tempo em que a precocidade tecnológica já está estabelecida e será cada vez maior, essas crianças e jovens terão mães, pais e professores mais velhos, quando se compara com as gerações que os antecederam. Isso representa um desafio muito claro para os pais, pois estarão cada vez mais pressionados pela necessidade de se atualizarem, seja em relação a tecnologia, seja em relação aos valores e crenças herdados e desenvolvidos. Essa predisposição ajudará a reduzir os “gaps” culturais causadores de conflitos e de distanciamentos familiares.
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Veja até o final!
As redes sociais, com seu poder de alcance e influência, têm se tornado um espelho distorcido da realidade, especialmente para nossos jovens. Entre as muitas imagens e mensagens que eles encontram, os estereótipos corporais são um dos mais prejudiciais. Como pais, é essencial que entendamos o impacto dessas imagens e o que podemos fazer para proteger e orientar nossos filhos em um mundo digital repleto de expectativas irreais. Na tela de um smartphone, a perfeição é apenas uma questão de edição. Corpos “ideais” e vidas “perfeitas” são mostrados incessantemente, criando um padrão inatingível que afeta profundamente a percepção de nossos filhos sobre si mesmos. Jovens meninas, em particular, são bombardeadas com imagens que sugerem que a aparência é o mais importante, muitas vezes levando a comparações dolorosas e a uma insatisfação com seus próprios corpos. Como podemos ajudar? ✅ Converse Abertamente : Explique que muitas imagens são editadas e não refletem a realidade. ✅Valorize Qualidades Internas: Incentive a autoestima baseada em habilidades e valores, não só na aparência. ✅ Seja um Modelo: Demonstre uma atitude positiva em relação ao seu próprio corpo. ✅ Monitore Conteúdos e eduque nossos filhos para serem confiantes e cientes da realidade. Vamos capacitá-los a navegar pelas redes sociais com uma autoimagem positiva e uma mentalidade que valoriza a singularidade. Guiar nossos filhos para além dos estereótipos é dar a eles a confiança para serem quem são, independentemente das imagens idealizadas que vêem online. Cada pai e mãe pode fazer a diferença ao criar uma geração que reconhece e celebra a diversidade dos corpos e a verdadeira beleza que vem de dentro. #networking #educação #saúdemental #inteligenciaemocional
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Assunto muito pertinente hoje em dia.
As redes sociais, com seu poder de alcance e influência, têm se tornado um espelho distorcido da realidade, especialmente para nossos jovens. Entre as muitas imagens e mensagens que eles encontram, os estereótipos corporais são um dos mais prejudiciais. Como pais, é essencial que entendamos o impacto dessas imagens e o que podemos fazer para proteger e orientar nossos filhos em um mundo digital repleto de expectativas irreais. Na tela de um smartphone, a perfeição é apenas uma questão de edição. Corpos “ideais” e vidas “perfeitas” são mostrados incessantemente, criando um padrão inatingível que afeta profundamente a percepção de nossos filhos sobre si mesmos. Jovens meninas, em particular, são bombardeadas com imagens que sugerem que a aparência é o mais importante, muitas vezes levando a comparações dolorosas e a uma insatisfação com seus próprios corpos. Como podemos ajudar? ✅ Converse Abertamente : Explique que muitas imagens são editadas e não refletem a realidade. ✅Valorize Qualidades Internas: Incentive a autoestima baseada em habilidades e valores, não só na aparência. ✅ Seja um Modelo: Demonstre uma atitude positiva em relação ao seu próprio corpo. ✅ Monitore Conteúdos e eduque nossos filhos para serem confiantes e cientes da realidade. Vamos capacitá-los a navegar pelas redes sociais com uma autoimagem positiva e uma mentalidade que valoriza a singularidade. Guiar nossos filhos para além dos estereótipos é dar a eles a confiança para serem quem são, independentemente das imagens idealizadas que vêem online. Cada pai e mãe pode fazer a diferença ao criar uma geração que reconhece e celebra a diversidade dos corpos e a verdadeira beleza que vem de dentro. #networking #educação #saúdemental #inteligenciaemocional
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