Os administradores têm o dever de lealdade à sociedade empresária e o compromisso de manterem "guardadas" as informações do negócio. No ambiente das companhias abertas isso é ainda mais necessário e monitorado, inclusive pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Tanto é assim, que a CVM, no PAS nº 19957.001830/2021-16, julgado no dia 02 de julho de 2024, condenou um dos principais investidores pessoas físicas do Brasil, o Sr. Silvio Tini, da Bonsucex Holding, e mais dois indivíduos, por terem praticado insider trading (operações de mercado com base em informação privilegiada) em 2017. Os diretores da CVM entenderam que Silvino Tini, à época integrante do Conselho de Administração da ALPARGATAS, teria passado e antecipado informações privilegiadas a terceiros sobre a migração das ações da companhia para o novo mercado (transformação de todas as ações em ON - Ticker 3), os quais adquiriram a ALPA3 23 dias antes da divulgação da informação ao mercado, obtendo, assim, valorização do papel após a divulgação. Assim, o conhecido investidor foi inabilitado para exercer o cargo de administrador ou conselheiro fiscal de companhia aberta durante 60 meses, e os outros dois indivíduos ao pagamento de multa no valor de R$ 200 mil cada. Cabe recurso da decisão. Portanto, o cargo de administrador vai além das atribuições operacionais, devendo este guardar sigilo às informações e lealdade junto à companhia. Fonte: pipelinevalor.globo.com e gov.br/cvm https://lnkd.in/dAU9mVmm
Publicação de Felipe Negreti
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O grupamento de ações do Magazine Luiza (#MGLU3) foi aprovado em assembleia geral ordinária e extraordinária realizada na última quarta-feira (24). Mas qual o impacto desse movimento da varejista para investidores e também para a própria empresa? Nilson M., analista quantitativo da CM Capital e Aline Santos Rosa, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital, me ajudaram a responder a esta e outras questões sobre o tema. Vem conferir 👇 #magazineluiza #mglu3 #acoes #ibovespa #b3
Magazine Luiza (MGLU3) e grupamento: como fica o investidor?
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Negociar este acordo não apenas uniu os acionistas, mas também fez com que o espírito do acordo prevalecesse antes mesmo de sua assinatura. Construído por profissionais e pessoas especiais (q.n.m.n.v.d.) Francisco Antunes Maciel Mussnich (Chico), Hélio Alvarez, Pedro Mares-Guia, Maria do Céu Marques Rosado, Larissa Aguiar Barros Heras Saba, Ricardo Tonin, Pedro Afonso Avvad, Gabriel Sollero Figueira, paulo caribe, Alexandre V., Pedro Moura de Almeida, Erick Macedo, Taney Farias, Eduardo Rebello Para estruturar e mediar o acordo, os controladores contrataram a RPC, uma boutique focada em resolução de situações complexas por Gustavo Tachibana, um ex-executivo do Rothschild & Co. Leia mais em https://lnkd.in/eUBwV7pu Time RPC Par (Gustavo Tachibana, Pedro Bruning do Val, Fernando Bobrow Falbel, Bruno Matos)
Acionistas da Pernambucanas fecham acordo e encerram briga de meio século
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Nesta terça-feira (24), encerra-se o prazo para os acionistas garantirem o direito aos proventos (dividendos e juros sobre capital próprio) de duas grandes empresas da bolsa de valores brasileira (B3 e Renner). Esse prazo é chamado de “data com”, que define o último dia para que um acionista tenha direito ao recebimento dos valores. Os investidores que possuírem ações da B3 (B3SA3) e da Renner (LREN3) até o final da sessão de hoje terão direito aos proventos. A B3 pagará um total de R$ 516 milhões, sendo R$ 326 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 0,06033083 por ação, e R$ 190 milhões em dividendos, no valor de R$ 0,03516214 por ação. A Renner, por sua vez, distribuirá R$ 161,4 milhões em JCP, com o valor bruto de R$ 0,168760 por ação. Importante lembrar que os dividendos são isentos de imposto de renda, mas os JCP sofrem retenção de 15% de IR. Quem mantiver ações até o fechamento do pregão de hoje, garantirá esses proventos, que serão pagos em outubro: dia 07 no caso da B3 e dia 08 no caso da Renner. A partir de amanhã (quarta-feira, 25), as ações de ambas as empresas passarão a ser negociadas “ex” proventos, ou seja, sem direito aos pagamentos. Referências: https://lnkd.in/eaFw5sgi
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A Magazine Luiza realiza, na próxima quarta-feira (24), assembleia ordinária e extraordinária para deliberar sobre o grupamento das ações da companhia. De forma geral, o grupamento de ações, ou inplit, representa a junção de várias ações de uma determinada empresa em um único papel e, desta forma, eleva o valor do ativo. No mês que vem, é a vez da americanas s.a. discutir o mesmo procedimento para os papéis da empresa. No caso da Magalu, o conselho de administração propõe um grupamento na proporção de 10 para um, já para a americanas s.a., o fator de proporção é ainda maior: 100 para um. O procedimento não altera o patrimônio do investidor alocado na empresa e tem, entre os seus objetivos, o propósito de reduzir a volatilidade do papel. Para mais detalhes, acesse a matéria completa em nosso site!
Adeus, centavos? Magalu decide grupamento de ações nesta semana; entenda mudança
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📊 *Notícias da Bolsa– 09/07/2024* *AESB3* - Vinland Capital reduziu participação na AES Brasil de 31.166.749 para 30.085.770 ações ON, correspondendo a 4,99% do total dos papéis. *AGXY3* - Agrogalaxy informou que a participação acionária dos controladores subiu de 54,16% para 66,73% das ações ordinárias, após a homologação do aumento de capital, passando de 92.531.974 para 169.851.562 ações. *AMER3* - A área técnica do Cade aprovou, sem restrições, operações no âmbito da recuperação judicial da Americanas. Se em 15 dias o negócio não for questionado, será definitivamente aprovado. O Cade analisa possíveis problemas concorrenciais no plano de recuperação da varejista. *AMER3* - Cade aprovou, sem restrições, a subscrição e integralização das novas ações ordinárias da Americanas no aumento de capital aprovado em 21/05/2024. O prazo de 15 dias corridos para avocação pelo Tribunal do Cade começa em 9/07/2024 e termina em 23/07/2024. *IGTI11* - Iguatemi celebrou acordo com a Combrashop para participar do investimento na aquisição de ações da BRASC RS Shopping Center detidas pelo Brazil Retail FIP Multiestratégia, que detém 54% do Shopping RioSul. Iguatemi será a administradora do RioSul após a conclusão da aquisição. *MULT3* - Multiplan concluiu a captação de R$ 500 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, da 14ª emissão. Os recursos serão usados para pagamento de despesas gerais, dívidas de curto e longo prazo, investimentos e gestão de fluxo de caixa. *PTBL3* - Portobello aprovou um novo programa de recompra de ações, divulgou a empresa nesta segunda-feira, 8. Poderão ser adquiridas até 1.196.504 ações ordinárias, equivalentes a 0,8% das ações totais emitidas e 2,2% das ações em circulação. O prazo máximo para a recompra é de 18 meses. *RRRP3 | BPAC11* - BTG Pactual reduz participação na 3R Petroleum para 4,43%, após liquidação de cerca de 3 milhões de ações, correspondente a 1,25% do capital social da empresa. Fonte: filipevillegas
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Americanas (AMER3): acionista atinge fatia de 12,5% das ações da varejista https://ift.tt/NY9KIx7 A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, informou que o acionista Inácio de Barros Melo Neto atingiu posição equivalente a 12,52% do total de ações ordinárias da varejista, que encerraram a sexta-feira cotada a R$ 0,69. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos Melo Neto possui 113 milhões de ações ordinárias (ON) da Americanas. O investidor disse que não pretende alterar a estrutura acionária ou de controle da companhia, mas obter lucros em uma futura venda. A Americanas divulgou no início de julho que seus acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira — e afiliados deles passariam a deter 49,2% do capital social da companhia após um aumento de capital. Até meados de fevereiro de 2023, a empresa informava que o trio de bilionários detinha 30,12% das ações da Americanas, equivalente a 271.834.960 de papéis. (com Reuters) The post Americanas (AMER3): acionista atinge fatia de 12,5% das ações da varejista appeared first on InfoMoney. via InfoMoney https://ift.tt/ZqXUAsR July 15, 2024 at 08:45AM
Americanas (AMER3): acionista atinge fatia de 12,5% das ações da varejista https://ift.tt/NY9KIx7 A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, informou que o acionista Inácio de Barros Melo Neto atingiu posição equivalente a 12,52% do total de ações ordinárias da varejista, que encerraram a sexta-feira cotada a R$ 0,69. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especi...
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O Grupo Pão de Açúcar GPA está fazendo uma nova oferta de ações na bolsa de valores (follow-on), que será precificada nesta quarta-feira (13). A expectativa é que a companhia consiga levantar entre R$ 504 milhões e R$ 1,01 bilhão com a emissão de 140 milhões de ações. A quantia se compara ao valor de mercado atual do GPA, de R$ 987 milhões, considerando o fechamento da terça-feira. O mercado tem visto com bons olhos a operação que ajudará a reduzir o endividamento da companhia. Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini, analistas do Goldman Sachs, explicam em relatório que a alavancagem da varejista poderá cair para até 4,2 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) se a companhia arrecadar o valor máximo. Até o ano passado, a relação era de 5 vezes. Caroline Sanchez, da Levante Ideias de Investimentos, acrescenta que alguns outros recursos levantados pela companhia, como a venda de participação na varejista Êxito, podem contribuir para um cenário financeiro ainda melhor. Desde a mudança de CEO, em abril de 2022, a companhia concluiu a venda de 11 lojas próprias para posterior locação (no valor de R$ 300 milhões); alienação de outros ativos imobiliários (R$ 250 milhões); além da venda de participação na Êxito (R$ 800 milhões) e de outros ativos não essenciais. Hugo Fagundes de Lima Queiroz, sócio fundador da L4 Capital, explica que com o pagamento das dívidas a companhia deve ficar com um caixa líquido que dará fôlego para novos investimentos. Para Fabrício Gonçalvez, CEO da BOX ASSET MANAGEMENT, a confiança demonstrada por Ronaldo Labrudi (ex-CEO da empresa) e outros investidores na oferta pode indicar uma boa receptividade ao preço das ações. ◾ Estrutura societária Também deve pesar a favor a diluição da estrutura societária da companhia. Os analistas do Goldman afirmam que a oferta subsequente deve aumentar o número de ações em circulação de 270 milhões para até 550 milhões. Se a oferta for concluída e o acionista controlador, Casino, optar pela não subscrição, a participação do Casino seria diluída dos atuais 41% para 27% (oferta base) ou até 20%. ◾ Riscos x oportunidades O Goldman Sachs tem indicação neutra para ação da companhia com preço-alvo de R$ R$ 4,50 – o papel terminou a terça-feira negociado a R$ 3,44. Os principais riscos são: atrasos na execução de futuras expansões; menor produtividade; inflação persistentemente alta, que poderá pesar sobre o poder de compra das famílias com rendimentos mais baixos; aumento da concorrência de modelos online disruptivos e riscos de governança corporativa. Ao mesmo tempo, foram apontados como pontos positivos: vendas e alavancagem operacional melhores do que o esperado no contexto de elevada inflação alimentar e resultados melhores que o esperado na operação digital da empresa. Confira na reportagem do #InvestNews os detalhes da oferta de ações do Pão de Açúcar. #GPA #PãodeAçúcar #ações #varejo
Entenda a nova oferta de ações do GPA na B3; precificação está prevista para esta quarta-feira | InvestNews
investnews.com.br
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🔴 O Magazine Luiza vai realizar um aumento de capital de R$ 1,25 bilhão que será subscrito pelos acionistas controladores - a família Trajano - e, se necessário, em parte menor, pelo BTG Pactual, segundo fato relevante ao mercado neste fim de tarde de domingo (28). A operação vai ocorrer dentro do limite do capital autorizado previsto no estatuto social da companhia e contempla a emissão para subscrição privada de 641.025.641 ações ordinárias, ao preço fixado de R$ 1,95, o que representa um desconto de 5% sobre o preço médio ponderado por volume negociado na sexta (26). A operação será realizada no montante de até R$ 1 bilhão subscrito pelos acionistas controladores por meio de “determinados contratos e acordos de derivativos com o BTG Pactual”, segundo o documento, em referência principalmente à fundadora e presidente do conselho, Luiza Helena Trajano, e o seu filho, o CEO Frederico Trajano. Saiba mais: #MagazineLuiza #Capital #AumentoDeCapital #Trajano #Negócios #Empresas #BTGPactual
Magazine Luiza anuncia aumento de capital de R$ 1,25 bi com família Trajano e BTG
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O GRANDE CASSINO Gestora que desvendou fraude no IRB (IRBR3) zera posição vendida em Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3); ações disparam. Por volta das 13h42, os papéis BHIA3 disparavam quase 12%. Já MGLU3 subia 10%, entre as maiores altas da B3. As ações das varejistas Casas Bahia (BHIA3) e da Magazine Luiza (MGLU3) despontaram entre as maiores altas do mercado brasileiro nesta segunda-feira (19). Por volta das 13h42 os papéis BHIA3 disparavam quase 12%, a R$ 5,65, entrando em leilão hoje por oscilação máxima permitida. As ações fecharam em alta de 15,61%, a R$ 5,85. Já MGLU3 liderava as altas da B3, atrás apenas da Petz (PETZ3). No caso da varejista, as ações operavam em alta de 9,38%, a R$ 13,76. No fechamento, Magalu encerrou o pregão com alta de 10,57%, a R$ 13,91. O desempenho forte dos papéis ocorre após a divulgação da carta semestral da Squadra Investimentos, no último domingo (18). No relatório, a gestora informou que encerrou a posição “short” (vendida) em alguns ativos de varejo, incluindo Casas Bahia e Magazine Luiza. “Com as quedas verificadas nas ações, no encerramento do semestre, o fundo Long Biased possuía apenas uma alocação short residual de varejo, que foi encerrada desde então", escreveu a gestora, que possui aproximadamente R$ 19 bilhões em ativos. Ao encerrar a posição short em Magalu e Casas Bahia, a Squadra sinaliza que vê pouco espaço para novas quedas das ações, o que contribui para a alta dos papéis na B3.
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𝗔𝗿𝘁𝗶𝗴𝗼 𝗿𝗲𝘀𝘂𝗺𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗜𝗔 - As ações da Rede D’Or (RDOR3) enfrentaram um dia desafiador no mercado, com início de negociações atrasado devido a uma grande venda de ações em bloco pelo Carlyle, que reduziu pela metade sua participação na empresa. A operação, que envolveu 37 milhões de ações e movimentou cerca de R$ 1,1 bilhão, foi marcada por uma queda de 6,03% no valor dos ativos, refletindo um cenário de aversão a risco entre os investidores. O Carlyle, que investiu na Rede D’Or antes de sua abertura de capital, continua a reduzir sua posição desde dezembro de 2020. A venda foi orquestrada pelo Bank of America com um desconto de 5%, apesar da alta demanda que poderia sugerir um preço maior. https://lnkd.in/dTq-Ghy7
Rede D'Or: ação cai 6% em sessão marcada por venda bilionária em bloco pelo Carlyle
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Sócio e CEO no PFA
5 mDecisão importante e que serve como ponto a ser refletido não apenas para administradores e acionistas de empresas listadas em bolsa, mas para todos os administradores e sócios de empresas, independente do porte ou do tipo societário.