Publicação de Stocche Forbes Advogados

No dia 20 de novembro, lembramos Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo da história brasileira, símbolo de resistência e luta pela liberdade. A data marca sua morte em 1695, mas também nos convida a refletir sobre as batalhas que permanecem vivas até hoje. Na época de Zumbi, o Quilombo dos Palmares foi um refúgio para aqueles que buscavam a dignidade negada pela escravidão. Era mais que um território, era um símbolo de resistência, um grito por justiça. Hoje, embora a escravidão tenha sido formalmente rompida, a desigualdade racial, o preconceito estrutural e as limitações de acesso a oportunidades ainda ecoam como frutos da nossa gênese colonial violenta. Bell Hooks, em sua obra Ensinando a Transgredir, nos lembra que o ato de compartilhar ideias é um ato de resistência. Nesse contexto, é importante refletir sobre o fato de que somente em 2024 o Dia da Consciência Negra se tornou um feriado nacional. Isso revela como o Brasil demorou a reconhecer a importância de um momento destinado à reflexão sobre o racismo estrutural e a valorização das contribuições históricas e culturais das populações negras. O Feriado Nacional da Consciência Negra não é apenas um marco de resistência e diálogo, mas também uma oportunidade de refletir sobre a construção de uma sociedade em que liberdade, igualdade e respeito sejam vivenciados por todos e reconhecer a força, a cultura e a história do povo negro, tão apagadas da própria história do Brasil, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. Hoje é nosso dever, como sociedade, questionar nossas estruturas, reconhecer nossos privilégios e combater preconceitos, construindo um país em que a Consciência Negra seja não só um feriado, mas um compromisso diário e coletivo. #StoccheForbes #DiadaConsciênciaNegra #LutaAntirracista #RADIX

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Pedro Valladão

Marketing Jurídico | Marketing de Serviços

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