Publicação de Sulivan Rodrigües

Ver perfil de Sulivan Rodrigües, gráfico

♟️Guio Profissionais Seniores, rumo à ascensão de carreira ✒️. 🏆 Mais de 1.000 carreiras desbloqueadas! CEO | Mentoria para Executivos | Executivo de Recursos Humanos | Master Coach | Palestrante | T&D

Precisamos falar sobre a "Pejotização". A contratação na modalidade PJ traz benefícios e liberdade de atuação para o profissional que decide adota-la. Em se tratando da empresa que decide contratar, traz algumas isenções e a não obrigatoriedade do vínculo empregatício, incluindo a escolha mais ampla por profissionais que prestem um serviço adequado e alinhado a certas demandas. Mas sabemos que certa prática vem tomando um viés muito forte de distorção por parte do contratante, onde cada vez mais se exige as obrigações CLT a um contratado como PJ. Tive três experiências atuando como PJ, duas delas na mesma empresa, que soube conduzir de maneira exemplar tal relação, faço questão de marca-la aqui, pois é uma empresa que cuida de carreiras, e afinal de contas, cuidar de carreiras começa com o respeito pelos profissionais que cercam e apoiam esse negócio, fica aqui meus parabéns ao Grupo Aprimorha | Carreira & Talentos. Já na terceira experiência, foi onde vivi na pele o que já tinha conhecimento por relatos de outros profissionais, mas não imaginava como tal imposição de obrigações CLT se desdobravam a um contratado PJ. Ouvi e entrei em debate por diversos aspectos, principalmente a obrigatoriedade imposta de presença e horários amparadas por frases como: "A empresa tem isso como cultura" ou "Não temos uma política de home office", pegando o gancho dessas frases me restam as seguintes afirmações: - Frases válidas à um colaborador CLT - Se não consegue entender a correlação entre PJ e contrato de prestação de serviços, tenha apenas CLT em seu quadro de colaboradores e não trabalhe com prestação de serviços. Fica nítido que posicionamentos como esses estão cada vez mais comuns, pois a empresa já tem uma estratégia moldada para tal condução, onde o fator principal é aproveitar dos "benefícios" dessa modalidade, mas não respeita-los em se tratando do contratado. A cereja do bolo se dá por um assédio velado, onde suas entregas são desprezadas, sua carreira e história sub valorizadas e sua preocupação deixa de ser em entregar um ótimo serviço ao qual foi contratado e lidar com frases como: "Temos que nos preocupar com a imagem que estamos construindo", "Os outros colaboradores vão reparar a sua ausência e a situação ficará insustentável", e por aí vai... frases que lhe tiram do eixo, formas de coação sutis porém pesadas. No texto deixei duas coisas claras: O papel de contratante e contratado = Empresa vs Prestador de serviços (PJ); Colaborador / Funcionário = Vínculo empregatício, compõe o quadro de colaboradores CLT. Deixo um ponto de reflexão aqui: Pelo dicionário, a correta definição de COMPROMETIMENTO é - Ação ou fato de comprometer(-se). Está longe de compactuar com práticas antiéticas, está associado ao cumprimento dos serviços ao qual foi contratado, a qualidade do serviço prestado e acima de tudo à todas as entregas que lhe é exigida por contrato. PJ não é colaborador e/ou funcionário.

Entre para ver ou adicionar um comentário

Conferir tópicos