Publicação de Ubirajara Neiva

Neste momento onde os jogos olímpicos e a busca desenfreada por medalhas dominam a cena midiática, me vejo com algumas reflexões. Quando jovem, fui praticante de judô. Me dei bem e consegui algumas conquistas. Mas depois de um tempo, decidi parar, porque além das competições me deixarem muito nervoso, optei por desfrutar a vida que todo jovem almeja ter, amigos, viagens, a tal da socialização da juventude. Não me arrependo. Aliás, tenho certeza que fiz a escolha certa, pois o mergulho no esporte de competição me privaria de uma série de coisas que iriam ficar pendentes dentro de mim, e um dia sairiam em forma de viver a juventude tardia. Falo isso, porque neste momento de Olimpíadas, vejo uma glorificação da conquista de medalhas como se fosse a coisa mais importante do mundo. Um atleta de elite tem que passar por sacrifícios que os privam de novos conhecimentos, novas vivências, socialização, e uma série de coisas importantes para o desenvolvimento de cada um. De um lado a glória (para poucos). De outro, um mundo de privações. Claro que ganhar medalhas é bacana, exige dedicação, treina-se a disciplina, inspira as crianças a praticarem esportes, dá prestígio, enfim, uma série de coisas. Mas será mesmo que a glorificação das medalhas é a coisa mais importante? O país ganha, o bolso ganha, a mídia ganha. Mas é essa sociedade que queremos construir? A da vitória a qualquer custo? Da máxima competitividade? Do esforço sobre humano que quebra o corpo e dilacera a alma? Eu gosto dos jogos olímpicos. Tem muitos bons valores envolvidos. Mas gosto mais ainda de exemplos de saber perder, de se esforçar respeitando os limites, de competir pelo prazer de competir e não pela obrigação de ganhar, e por aí vai. E que para o nosso mundo profissional, que a inspiração dos jogos olímpicos venha muito mais desses valores humanos, do equilíbrio, que da construção de imagens idealizadas, cuja comparação não faz bem pra ninguém. Qual sua opinião sobre isso?

Uma pequena pausa nos posts de negócios e a ressaca da olimpiada? O quanto você conhece a vida de atleta? O esporte sempre me acompanhou desde pequeno e parte da minha identidiade foi definida por ele. Quando vejo olimpíadas é muito louco porquedeve ser a época que eu mais choro. entrevista, vitória, derrota... tudo eu choro velho. E eu não sou nem louco de me falar que ja vivi alto desempenho. ganhei bolsas, campeonatos e fui pra seleção sim, mas nem louco de dizer de me comparar a algum olímpico. Ele são a elite. Sacrifícios, uma vida regrada que é ter momentos não vividos que nunca voltarão. A critica não é só você joga mal, é viceral, é pra machucar o ser humano por tras. E a maioria convive com isso dos 10 até os 30!!!! Novamente, dificilmente você irá entender o que é isso, porque para nós eles são super heróis. Mas na real: Você lembra que eles são seres humanos? Porque algumas vezes é um distanciamento e uma idolatria tão grande que eu esqueço. Por isso projetos como o Player Tribune são tão fodas. Nos fazem conhecer o ser humano por tras, medos, sonhos. Como foi na época da adolescencia? e depois das olimpiadas, como fica a cabeça de uma pessoa como a Rafaela do Judô? São projetos como esse, um worklife que me inspiram de vez em quando, e espero que você acompanhem: Alguns que eu recomendo 1. Quando o Pelé escreve uma carta para si mesmo. O que pensou o cara do interior de minas em 1940-50 ? Qual era visão do Edson antes do Pelé? 2. Marta basicamente refundou o futebol feminino de 99 pra cá. É muito louco pensar em como foi o seu caminho até se tornar a rainha. 3. Imagina vc ganhar sua medalha com 13 ANOS e se tornar um fenômeno. Como fica sua cabeça pra próxima olimpida? e pro que não é skate, como fica? Vou deixar tudo nos comentários, recomendo que leiam. De verdade.

As lições que o esporte ensina A cada quatro anos, os Jogos Olímpicos nos brindam com um verdadeiro espetáculo de talento, determinação e superação, que nos inspiram e convidam a fazer algumas reflexões. Certa vez, quando me pediram para citar algo que tenha contribuído de forma significativa na minha formação pessoal e profissional, respondi prontamente: o esporte. Não que eu tenha sido, em qualquer momento, uma atleta profissional. Como muitos, recebi desde cedo estímulos para o exercício de alguma atividade física, resultando na prática amadora de alguns esportes. Mas, para além dos benefícios à saúde física e mental, o esporte me ofereceu ensinamentos valiosos que busco aplicar em diferentes campos da vida. No esporte, a busca por excelência é contínua. Para alcançar nossos objetivos, precisamos de foco, disciplina e persistência. Aprendi que não é feio competir ou ser competitivo, desde que tenhamos respeito aos adversários e, acima de tudo, ética e integridade no exercício do “fair play”. O esporte também foi minha primeira escola de ensinamento sobre a importância do trabalho em equipe e do exercício da liderança. A despeito dos talentos individuais de cada membro, são a confiança mútua, a sinergia e a comunicação os verdadeiros alicerces que sustentam o sucesso de uma equipe vencedora. Líderes eficazes inspiram e motivam seus times através do exemplo. Visionários, sabem reconhecer e valorizar as diferentes habilidades que cada membro tem a oferecer para a equipe e para o resultado das partidas, sendo ainda capazes de tomar decisões rápidas em momentos críticos. O esporte é ainda um campo fértil para o desenvolvimento da resiliência. Ao lidar com vitórias e derrotas, aprendemos a controlar nossos egos e vaidades, construindo habilidades que nos permitem continuar evoluindo mesmo quando as circunstâncias se tornam desfavoráveis, transformando adversidades em oportunidades de crescimento. As Olimpíadas são um momento de celebração do potencial humano através da busca pela excelência, perseverança, respeito mútuo e do senso de pertencimento. Que possamos, assim como os atletas olímpicos, perseguir a transformação da nossa vida cotidiana e dos ambientes de trabalho em palcos de conquistas extraordinárias. Nos esforçando para ser melhores a cada dia, inspirando e sendo inspirados por aqueles ao nosso redor. No registro fotográfico de Jerome Brouillet, Gabriel Medina, surfista brasileiro, levita com a certeza e satisfação da sua conquista. #liderança #inspiração #JogosOlímpicos

Eu adoro olimpíadas. Tem muita gente que não dá a mínima, mais do que eu esperava até. Mas não importa, eu acho muito bacana todas as competições e me emociono realmente toda vez que vejo algum atleta representando o Brasil. Não sou daqueles que cobra os atletas ou o país, não acho que temos que constar entre os primeiros no quadro de medalhas, inclusive a mídia dá muito destaque a esse ranking que pra mim não faz sentido. O legal mesmo são as disputas, a garra, a emoção, as surpresas, o show destes atletas incríveis. Porque o Brasil não ganha mais medalhas? sendo um dos maiores países do mundo em extensão, população e força econômica, o que falta ? Tudo. Não temos o foco e a infraestrutura dos EUA para esportes. Não temos um governo como o Chinês, obcecado em ter a maior quantidade dos melhores do mundo. Não mede esforços pra isso. Quantos australianos ganham a vida com a natação? para que apenas uma dezena desponte a cada geração? Aqui não existe isso. E não é só dinheiro. Se fosse, Arábia Saudita seria campeã incontestável, Emirados Arabes também. Vai lá checar quantas medalhas eles têm. E não é tamanho da população pois a India tem mais habitantes que a soma da Europa com suas medalhas todas. Aqui quando um atleta desponta o que acontece? é levado aos EUA para treinar.. não dá pra competir com isso. E não tem problema nenhum que seja assim. Temos problemas mais importantes a cuidar do que competir por medalhas. Prefiro muito mais milhares de jovens dedicando-se ao esporte, com todas vantagens que isso vai trazer à vida deles, sem virar atleta de ponta, do que um jovem medalhista. Que o esporte seja incentivado sim, para tirar os jovens das ruas e levar uma vida saudável. Aliás não só jovens, mas todos nós. E que todos possam entrar no mercado de trabalho e ganhar suas vidas e pagar suas contas. Brasileiro que ganha medalha é um super-herói. E que venham mais medalhas, poucas mas valiosas, nos próximos jogos.

O que será que os jogos olímpicos tem para nos ensinar sobre a vida? A maioria de todos os atletas não estão recebendo medalhas de OURO nenhuma, embora alguns ainda recebem de prata e de bronze. E a pergunta que fica é, será mesmo que vale a pena todo esse esforço? Será mesmo que vale a pena ficar toda vida se dedicando em prol desse objetivo? Será mesmo que vale a apena abrir de sonhos comuns para estar ali nos jogos olímpicos? Se perguntar isso para um atleta de altíssimo nível provavelmente a maioria vai falar que vale. È lógico que todo atleta quer GANHAR, mas o verdadeiro atleta, embora ele busca sempre sua melhor performance e estar a frente dos outros, ele entende o valor de buscar o melhor resultado para SI MESMO. Ele sabe de suas limitações e quer buscar o MELHOR DE SI MESMO. Então o primeiro grande ponto que a gente pode tirar com os atletas nos jogos olímpicos, busque o MELHOR que você pode extrair da vida. Talvez o seu melhor é só participar dos jogos, para alguns já é uma ALEGRIA ENORME. Ele sabe que provavelmente não vai passar da fase de classificação, mas quer viver a experiência da vila olímpica, viajar para outro pais diferente do seu... Para alguns, isso já é uma grande CONQUISTA, então valorize você também. Você não tem que ser campeão de TUDO na sua vida para ser feliz. Então aprende você também, que mais importante que competir na vida é abraçar as experiências que a vida nos traz. Agora é lógico que muitos atletas vão competir para GANHAR. E muitos deles tem total condição de ganhar e ter uma grande posição no pódio, conquistar uma medalha de ouro, prata ou bronze e por alguma falha, a coisa não dá certo. A expectativa não é alcançada. Então muitos deles tem que tomar uma decisão, eu vou viver mais uma preparação do ciclo olímpico? Porque é muito tempo, são 4 anos abdicando de sua vida em prol de um objetivo que pode nunca vir? É muito desafiador, caro e frustrante para muita gente. Então o que eles tem que fazer? Levantar e continuar quando a expectativa não é alcançada. Quantos atletas não chega nem passar da fase classificatória em uma olimpíadas e consegue o pódio em outra? Outra grande lição, não importa a frustração que você teve, siga adiante se faz sentido para você. Levante, se recupere e continue. A vida é um grande processo, uma grande maratona, não é uma corrida de cem metros. Você não pode desistir. Desistir não é uma opção, a gente ajusta as estratégias, muda a rota, descansa quando necessário, evolui emocionalmente, mas não se pensa em desistir. E a terceira e última grande lição que os atletas dos jogos sempre nos mostra - a confraternização. A confraternização entre aqueles que ganham olhando para aqueles que perderam. Aqueles que perderam muitas vezes vibrando para aqueles que ganharam, mesmo que não seja a maioria dos atletas - e é lindo de se ver. Que essas lições preciosas que os jogos nos trazem te ensina a ser um ser humano melhor e mais evoluído.

Ontem tivemos a cerimônia de encerramento dos jogos olímpicos. Durante os últimos dias foi possível adquirir um pouco mais de conhecimento em algumas modalidades esportivas, torcer pelos nossos atletas e se emocionar com o depoimento deles. Para mim o esporte é sinônimo de superação -de garra - de ter um objetivo definido e ir atrás dele, mesmo sabendo que muitos desafios podem surgir pelo caminho. Os ensinamento são múltiplos e altamente aplicáveis na nossa carreira. Achei o texto abaixo super interessante, vale a leitura :)

Como uma boa amante de esporte estou tentando acompanhar as Olimpíadas, quando não consigo assistir ao vivo, vejo postagens dos canais oficiais e leio os comentários das postagens que por vezes tem detalhes de como foi, placar, etc. Contudo o que está me surpreendendo é a capacidade das pessoas serem extremamente críticas aos atletas brasileiros. E isso me levanta um alerta não só para o esporte e sim nas empresas. Nós profissionais e líderes estamos preocupados em sermos agregadores ou queremos somente tecer críticas diante um uma situação que normalmente só estamos enxergando um pedaço mínimo, sem seu aprofundamento necessário. Recorrentemente vejo profissionais que só conseguem olhar os pontos que faltam e suas lacunas de forma indiscriminada, para esses convido a fazer um exercício onde ao invés de enviar um e-mail agressivo, uma mensagem sem contexto ou mesmo incluir comentários desrespeitos, peça uma conversa e inclua seus pontos para a pessoa dona do processo ou da área, de uma forma a agregar e não a agredir. Tenho quase certeza que se os dois lados forem empáticos, com capacidade de escuta e respeitosos teremos um outro final de história. Que busquemos ser melhores profissionais e isso passa por sermos vigilantes dos nossos comportamentos e atitudes, refletindo o que também não serve mais. Os atletas olímpicos já são vencedores por estarem nas olimpíadas, e as medalhas são a cereja do bolo. O que nós estamos fazendo para sermos os profissionais “olímpicos”? Reclamar e criticar não mudará o jogo. #jogosolímpicos #gestão #comunicação #relacionamento #cnv

Eu não sei vocês, mas eu adoro esse clima de Olimpíadas e torcer pelos atletas. Eu sofro, choro, sinto uma vontade danada de me exercitar e me inspiro muito na jornada dos atletas, que são como nós: vivem os sabores e dissabores da vida, precisam trabalhar duro e superar desafios todos os dias. Os Jogos Olímpicos nos ensinam muito. Mais do que uma competição intensa na qual é evidenciada a excelência esportiva para garantir medalhas, os jogos trazem grandes lições para a vida. Podemos citar a perseverança e o esforço dos atletas, que dedicam anos de suas vidas treinando para um único momento (que pode durar segundos dependendo da situação) e nos inspiram para a conquista dos nossos objetivos. Outro ponto em destaque é o trabalho em equipe, essencial em muitas modalidades olímpicas, que traz a importância da colaboração, da harmonia e da comunicação eficaz. Ressaltamos ainda a resiliência demonstrada por todos os atletas, que, independentemente de saírem vitoriosos ou não, reforçam a importância de saber lidar com falhas e usar essas experiências para continuar adiante e se aprimorar cada vez mais. Nesse contexto vemos a necessidade de um equilíbrio entre a alegria das vitórias e as lições das derrotas, focando no aprendizado e no desenvolvimento contínuos. Afinal, ninguém quer perder, mas precisamos estar preparados para isso. O espírito esportivo dos atletas, refletido na integridade, no respeito entre os competidores e na atitude positiva diante de desafios, também é algo evidente para todos nós, pois contribui para um ambiente mais harmonioso, produtivo e colaborativo. Podemos ver que o sucesso não é apenas sobre ganhar, mas também se refere à jornada, ao esforço e às lições aprendidas ao longo do percurso. É se esforçar para ser a melhor versão em todos os aspectos da vida. #JogosOlímpicos #LiçõesDeVida #TrabalhoEmEquipe #Resiliência #Perseverança #DesenvolvimentoPessoal #DesenvolvimentoProfissional Imagem: Designed by Freepik/ www.freepik.com

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 proporcionam mais do que competições por medalhas. O evento conta com diversos esportistas que servem como exemplo de inspiração e determinação para o mercado corporativo.⁣ ⁣ A jornada rumo ao pódio olímpico costuma ser repleta de desafios que requerem disciplina. Atletas seguem uma rotina intensa de treinamentos, refletindo características essenciais para líderes empresariais que buscam excelência em suas carreiras. A preparação para esse tipo de competição também exemplifica a resiliência e a dedicação necessárias para se destacar em qualquer área profissional.⁣ ⁣ Apesar de cada esporte ter o seu desafio e preparação, há aspectos semelhantes entre as adversidades enfrentadas pelos atletas olímpicos e o ambiente corporativo de alto rendimento, segundo Gijs van Delft, diretor-geral sênior da Michael Page LATAM, empresa de recrutamento internacional.⁣ ⁣ “Tanto os atletas quanto os profissionais enfrentam desafios, cobranças e competições internas e externas diariamente. Para garantir eficiência e um bom desempenho, os esportistas podem servir como excelentes exemplos de resiliência, constância e sustentabilidade na carreira”, afirma.⁣ ⁣ O executivo traçou seis exemplos de atletas e modalidades esportivas que podem inspirar a carreira de um profissional – inclusive no ambiente corporativo.

Eu amo Olimpíadas porque elas revelam o espírito humano em sua forma mais pura e nobre, onde atletas de todo o mundo se unem em busca de um sonho dourado. Tal como no mundo corporativo, a jornada olímpica é marcada pelo foco incansável nos resultados, pela abdicação de prazeres imediatos em prol de objetivos maiores. Aqui, a resiliência se torna nossa melhor aliada, mostrando-nos que, apesar dos esforços contínuos e das horas incontáveis de treino e trabalho, a vitória não é garantida. Nos jogos olímpicos, aprendemos que o fracasso é tão parte do caminho quanto o sucesso. Mesmo diante da incerteza de uma medalha, desistir não é uma opção. Acreditar em nós mesmos, cultivar a autoconfiança, é essencial para superarmos os obstáculos que surgem o tempo todo. A inteligência emocional, o controle das emoções sob pressão, e a humildade para reconhecer que nem sempre os favoritos triunfam, são qualidades que tanto os atletas quanto os profissionais precisam desenvolver. Nas Olimpíadas, a competição é feroz, e a vitória ou a derrota podem ser decididas por milésimos de segundo, uma metáfora precisa para o mundo corporativo, onde pequenos detalhes podem determinar o sucesso ou o fracasso. No entanto, acima de tudo, as Olimpíadas nos ensinam que cada desafio enfrentado é uma lição valiosa. Devemos levar a vida com leveza, bom humor e alegria, entendendo que, independentemente dos resultados, o aprendizado e o crescimento são as verdadeiras recompensas. Assim é a vida: uma jornada de esforço e superação, onde a cada passo, aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. #Olimpíadas #Paris2024 #VaiBrasil